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Túnel do Carpo UNIVERSIADE FEDERAL

DE RORAIMA
Componentes:
Iago Atílio Ferreira Dantas
Marcos Vinícius Martins de Oliveira ANATOMIA
Santiago de Oliveira Módulo 1.6

Sarah Raquel de Oliveira Sanches


Thiago Lopes de Souza Prof. Drª Beatriz
Thyago Felipe de Jesus Muniz Vasconcelos

Wildegardishon Keke Ribeiro


TÚNEL DO CARPO

A base do arco carpal é formada medialmente


pelo pisiforme e pelo hâmulo do hamato, e
lateralmente pelos tubérculos do escafoide e
do trapézio.O retináculo dos flexores é um
Formado anteriormente por um arco profundo
espesso ligamento de tecido conjuntivo que se
composto pelos ossos carpais e pelo retináculo
estende sobre o espaço entre os lados medial e
dos flexores.
lateral da base do arco e converte o arco carpal
no túnel do carpo. O retináculo dos músculos
flexores segura os tendões contra o plano ósseo
no punho e impede que eles se “arqueiem”.
Passam pelo túnel do carpo:
Quatro tendões do músculo flexor profundo
dos dedos;
Quatro tendões do músculo flexor
superficial dos dedos;
Tendão do músculo flexor longo do polegar;
Nervo mediano.

Não passam pelo túnel do carpo:


Artéria ulnar;
Nervo ulnar;
Tendão do músculo palmar longo.

A artéria radial passa dorsalmente em torno


do lado lateral do punho e fica adjacente à
face externa do escafoide. Os tendões dos
músculos extensores entram na mão nas
faces medial, lateral e posterior do punho.
Aplicabilidade Clínica
Síndrome do Túnel do Carpo

• A síndrome do túnel do carpo é causada por compressão do nervo mediano no túnel do carpo.
• Pode ser causada: por pressão aumentada no nervo mediano causado por excesso de uso, edema
dos tendões e bainhas dos tendões (p. ex., artrite reumatoide) e cistos nas articulações carpais.
• A pressão aumentada no túnel do carpo pode causar congestão venosa, com consequentes
edema do nervo e dano anóxico ao endotélio capilar do próprio nervo mediano.
● Os pacientes costumam se queixar de dor e sensação de formigamento na distribuição do nervo
mediano. Fraqueza e perda de massa muscular dos músculos tenares também podem ocorrer.
● O tratamento inicial visa reduzir a inflamação e remover lesões repetitivas que produzem os
sintomas. Se isso não levar à melhora, estudos de condução nervosa são necessários para
confirmar o encarceramento do nervo, o que pode necessitar de descompressão cirúrgica do
retináculo dos flexores.
Tratamento Cirúrgico
Síndrome do Túnel do Carpo

Os planos profundos são


dissecados com a máxima
A ferida é fechada por
preservação dos tendões
A verificação final da meio de sutura com
Incisão retilínea, mediana até a exposição do
cirurgia é sempre pontos simples na pele,
e longitudinal, iniciando- ligamento transverso do
realizada por leve suficientes para permitir
se na prega distal do carpo que, sob
inspeção digital dos rigorosa hemostasia. A
punho e estendendo-se visualização direta, é
limites do ligamento, sutura na pele é sempre
distalmente por quatro a seccionado em toda sua
após cuidados como a realizada com a devida
cinco centímetros em extensão com o nervo
retirada cautelosa do precaução para não
direção ao dedo anelar. sempre protegido sob
talco das luvas. permitir o fechamento de
tentacânula e com o
planos profundos.
auxílio do microscópio
sempre que necessário.
Aponeurose Palmar
A aponeurose palmar é uma condensação triangular da
fáscia profunda que recobre a palma e é ancorada à pele
em regiões distais .
O ápice do triângulo é contínuo com o tendão do
músculo palmar longo, quando presente; quando não, é
ancorado ao retináculo dos flexores. Do ápice, , fibras se
irradiam para extensões nas bases dos dedos que se
projetam para cada um dos dedos e, em menor extensão,
para o polegar.
Fibras transversais interconectam os feixes arranjados
mais longitudinalmente, que continuam para os dedos.
Vasos, nervos e tendões dos flexores longos ficam
profundos na aponeurose palmar. 
Aplicabilidade Clínica
Contratura de Dupuytren

• A contratura de Dupuytren é uma doença da fáscia palmar que resulta em encurtamento,


espessamento e fibrose progressivos da fáscia e da aponeurose palmar. A degeneração fibrosa
das faixas longitudinais da aponeurose palmar na face medial da mão coloca o 4º e o 5º dedo em
flexão parcial nas articulações metacarpofalângicas e interfalângicas proximais.
• A contratura costuma ser bilateral e é observada em alguns homens com mais de 50 anos de
idade. A causa não é conhecida, mas os dados indicam predisposição hereditária.
• Em geral, o tratamento da contratura de Dupuytren requer a excisão cirúrgica de todas as partes
fibróticas da fáscia palmar para liberar os dedos.
Músculo subcutâneo de
formato quadragnular

Músculo Localizado sobre os m.


hipotenares, a artéria ulnar e o
palmar curto ramo superficial do nervo ulnar
Origem na aponeurose palmar
e no retináculo dos músculos
flexores e inserção na derme
da pele da parte medial da mão
Tabaqueira
Anatômica
Margem Lateral: tendões do
músculo abdutor longo e extensor
curto

Margem Medial: tendão do músculo


extensor longo do polegar

Assoalho: ossos escafoide e


trapézio e extremidadades distais
dos tendões dos músculos
extensores radiais do carpo
Aplicabilidade Clínica
Palpação do
osso escafoide
e pulso radial
Começam proximalmente,
anteriormente às articulções
metacarpofalângicas e se
estendem até as falanges
distais
Bainhas Arcos fibrosos de ligamentos
cruciformes
Fibrosas dos Fixados posteriormente as
Dedos margens das falanges e aos
ligamentos palmares
Seguram os tendões contra o
plano ósseo , impedindo o
arquemento do tendões
durante a flexão dos dedos
Complexos formados pelos músculos extensores longos dos dedos e do
polegar sobre as falanges proximais da face dorsal dos dedos:
- Ápice inserido na falange distal
- Região central inserida na falange média ou na falange proximal
(polegar)
- Ângulo da base se dobra em torno da articulação metacarpofalângica

Capuzes dos
Extensores
Aplicabilidade Clínica
Definição, possíveis causas e
tratamento:

Inflamação da sinóvia devido


ao inchaço dos tendões,
causando dor e inchaço na
Síndrome de região
Causas: alterações hormonais
Quervain femininas durante menopausa
ou gravidez
Tratamento pode ser cirúrgico
(disponibilizar espaço entre os
tendões) ou não cirúrgico
(imobilização do punho e
polegar
- MOORE, K.L.. ANATOMIA ORIENTADA PARA A CLÍNICA, 7°
ed.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
- DRAKE, R L..; VOGL, A.W.; MITCHELL, A.W.M. Gray's Anatomia
Clínica para Estudantes. 3ª edição. Elsevier. 2015.
Referências - Casuística e Follow Up de 1.639 casos de Síndrome do Túnel do
Carpo operados por técnica aberta protocolada no serviço.
Comparação dos nossos resultados com os obtidos por outras
técnicas segundo a literatura. Daniel de C. Kirchhoff et. al. Jornal
Brasileiro de Neurocirurgia, 2012.

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