MELK ABBEY

Mosteiro Beneditino de Melk

 Localização

Melk - Aústria
60 km oeste de Vienna, onde rios Melk e Pielach se desembocam
no Danúbio
Localização
 História – Trajetória Milenar
• 996dc. 1o margrave da região, Leopoldo I, ergueu um castelo em Melk para sua
residência, seus sucessores o encheram de relíquias e tesouros. Inicia dinastia
Habsburgs. O castelo dado aos monges Beneditinos de Lambach em 1089, e
desde então, ocupado por eles e adaptado como mosteiro;

• Sec. XV - mosteiro foi o ponto de partida da Reforma de Melk, inspirada por ideais
humanistas e adesão a Regra de São Bento (“pax & reza e trabalha”);

• Sec. XVIII – 1ª metade: reformas iniciaram em 1702 por Jacob Prandtauer e foi
concluído em 1738 por Josef Munggenast; fase barroca, resgate do prestígio do
mosteiro. 2ª metade : José II “despotismo esclarecido” (estado absolutista,
iluminismo, reformismo)

• No século XIX viu as primeiras obras de restauração do edifício e a modernização

nas infraestruturas, por causa das Guerras Napoleônicas. Embora invadido, nao fora
destituida a ordem e o mosteiro torna-se HQ das tropas francesas;
 ARQUITETOS
(Período Barroco –conformaçao atual)

• JAKOB PRANDTAUER
• Iniciou as obras e reformas para a adaptação do mosteiro.
• 1660-1726.
• era filho de um mestre-de-obras.
• Misturando o estilo Barroco do norte da Itália com a arquitetura tradicional alemã.
• Criou um estilo inovador que influenciou muitos artistas.
• Morreu antes da conclusão da obra do mosteiro de Melk.

• JOSEF MUNGGENAST:
• 1680-1741.
• sobrinho de Jakob Prandtauer.
• Finalizou as obras e reformas iniciadas por Jakob no mosteiro de Melk.
 Arquitetura:

A Abadia de Melk -
enorme complexo
arquitetônico que
abrange mosteiro,
escolas, espaços
culturais, igreja e a
biblioteca. Encravada
à beira de uma rocha
sobranceira ao rio
Danúbio na cidade de
Melk. Desfrutando de
panorama
privilegiado,
aumentando com sua
própria imponência a
beleza da paisagem.
O eixo principal de 320m de comprimento
termina na fachada de duas torres da
igreja, emoldurada pelos pavilhões
convergentes que avançavam ainda mais,
unidos por uma galeria fortemente
arqueada.
Interiores luxuosamente
decorados com
afrescos, mármores,
esculturas e talha
dourada.
Salão de Mármore
• Afrescos
Paul Troger (1731)

Sabedoria de Athenas ao centro, força e vitória de Hércules

Representam o lema da dinastia Habsburg:
Da escuridão para Luz, do mal para o Bem
Biblioteca
Biblioteca

• O interior tem magnífica talha em madeira e uma

escadaria em espiral de grande beleza
 Biblioteca
• 12 salas com um acervo de cerca de
• 1.888 manuscritos, 750 incunábulos e milhares de obras editadas desde o
século XVI, totaliza mais de 100 mil volumes, sobreTeologia, Geografia,
Direito, História, Léxica e Astronomia, com uma seção especial para
Bíblias.
Igreja:
 Igreja
• A atração maior. Concebida desde o início como obra de glorificação a
Deus através da beleza.
 Reformas de 1975
a 2001

Hoje
 Conclusões:
• “A monumentalidade e plasticidade do organismo global junta-se mobilidade
festiva” - não pode se dizer que trata-se de uma obra genuinamente
barroca, mas a predominancia desse estilo é marcante) -

• Predomina um traço final rococó, principalmente pelas cúpulas e detalhes de teto,

sobre uma arquitetura renascentista. As iluminações atuais são contrafacção do
barroco e do renascentismo, que buscava jogos de claro-escuro.

• A composição remete o sentido gótico de apiraçao divina, pelo

efeito espctral criado com as luzes no interior dos ambientes,
principalmente se considerado que a igreja foi concebida como uma
obra de glorificação a Deus através da beleza. Porém não se pode
caracterizá-la gótica, pois não apresenta os elementos edificantes
marcantes da igreja gótica.

• Não é a mais rica e exuberante das abadias alemãs. Sua

importância está na conexão dos importantes fatos históricos que
presenciou e sediou. Sobretudo no seu legado de cultura, edução,
relíquias e artefactos.
“Non coronabitur nisi legitime certaver “
"Não há vitória sem um combate legítimo" (Sobre o altar-mor)