Você está na página 1de 1

O Nordeste contado em prosa e verso,

O objetivo da nossa apresentao, foi desenvolver uma atividade pedaggica que permitisse a
vivncia da cultura nordestina, e ainda, a sensibilizao de alunos para a importncia de
aprofundar conhecimentos sobre as razes e a trajetria do relacionamento entre as regies
brasileiras. A preservao da cultura brasileira e suas razes so primordiais para a construo
de nossa identidade pois ns somos a nossa cultura. Somos Barrocos, Aleijadinhos e Sacis.
Somos ndios, Negros e Europeus. Somos Cordel, Maracatu, Samba, Atabaque e Capoeira.
Estamos descritos nos versos de Patativa, nas msicas de Luiz Gonzaga e nas histrias de
Jorge, o nosso Amado. Somos Macunama, temos as nossas Vidas Secas e vivemos no
Grande Serto Veredas. Este o nosso RG, o nosso Curriculum Vitae, que est impresso nas
digitais da alma brasileira. S assim nos reconheceremos e seremos reconhecidos. Com uma
cultura forte e viva enfrentaremos a globalizao sem esquecermos que somos brasileiros!!!

Serto, argem te cant,


Eu sempre tenho cantado
E ainda cantando t,
Pruqu, meu torro amado,
Munto te prezo, te quero
E vejo qui os teus mistro
Ningum sabe decifr.
A tua beleza tanta,
Qui o poeta canta, canta,
E inda fica o qui cant.
Patativa do Assar

H dor que mata a pessoa


Sem d nem piedade.
Porm no h dor que doa
Como a dor de uma saudade.
Patativa do Assar

Ela disse assim (A teus ps)


Ela disse assim
porque
porque
No h desespero em vo
Se ela quer voar
porque tem assas
porque tem asas
No no no
Quando a gente voa
Distante e s
To distante e s
O sol no vem e a luz que cai
Nunca mais voltou
Nunca mais voltou
No no no
cordel do fogo encantado

Você também pode gostar