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No ano de 2021 o casal Ariana Ferraz e Fernando Junior professores deste município e amantes do carimbó decidem
resgatar este projeto que será de muita importância para que nossa cultura não acabe, dessa forma também
trabalhar o lado social para com as crianças vulneráveis a violência e drogas no nosso município.
Fernando Corrêa da costa Junior, professor de educação física, apelido preto. Nasci em Belém, mas fui criado na
cidade de Santarém novo e que a terra do caranguejo e do carimbó, desde adolescente quando ia nas festas de
carimbó da Irmandade de São benedito, o batuque dos curimbós e a cadencia dos ritmos dos demais instrumentos me
chamava para dançar o carimbó, com o passar do tempo quando já pelos meus 18 anos, quando já se pode dançar
carimbó, aqui no meu município não perdia mais nenhuma noite de carimbó na cidade, com o passar do tempo
conheci a ariana dançando carimbó ao ritmo dos quentes da madrugada, namoramos e depois nos casamos, fruto
desta União nasce nosso filho Ruan de Jesus que futuramente como filho de Santarém novo já nasce com o amor pelo
carimbó na veia, aos 5 anos de idade nosso filho e diagnosticado com uma alergia, que limitava nosso filho a varias
brincadeiras e uma delas era jogar futebol no campo gramado, e uma das alergia era o contato com a grama, ele
amava jogar futebol e o médico proibiu, o Ruan ficava se perguntado por que ele não era normal igual as outras
crianças, e todo dia ele chorava ao ver as outras crianças indo jogar bola,.
Então a ariana sua mãe vendo o sofrimento do nosso filho resolve fazer uma promessa pra são benedito, em que se a
alergia do nosso filho fosse curada e que ele pudesse a jogar bola com as outras crianças, nós iriamos fazer uma das
festas da irmandade de São Bendito, nosso filho esta curado e ele pode fazer tudo aquilo que ele gosta igual as outras
crianças, e depois da festa que foi em 2019 no dia 27de Dezembro, dai ate os dias de hoje o amor pelo carimbó a cada
dia aumenta mais.
No ano de 2021, vendo o nosso carimbó em nosso cidade cada vez mais se limitando a poucos grupos e toda essa
cultura não sendo repassada para nossa gente, resolvemos então eu e minha esposa resgatar o grupo de Carimbó
“Trinca ferro Mirim” que já estava parado desde 2007 que foi o ano de sua ultima apresentação público, depois de
perdermos o casal que foi a mestra “Ana” em 2020 e o mestre “Bernardo” em 2021 e eles que foram os fundadores do
grupo em 2005, resolvemos então dar continuidade a este lindo projeto, que hoje atende mais de 20 crianças do nosso
município, que são crianças da periferia, vulneráveis a violência e as drogas, com isso tiramos essas crianças da rua e
apresentamos a elas essa cultura tão linda que é o Nosso Carimbó .