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INAUGURAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES

Sugestões para os representantes da RBE

A situação concreta de cada biblioteca e escola/agrupamento, assim como o


seu grau de conhecimento pelos representantes da RBE, sugerem
intervenções distintas nos actos inaugurais, mais focadas neste ou naquele
aspecto em particular. No entanto, elencámos um conjunto de pontos que
poderão ajudar aquelas intervenções, salvaguardando a maior ou menor
espontaneidade e informalidade das circunstâncias e a desejável abordagem
pessoal de cada representante.

1. A importância da biblioteca escolar, no contexto da sociedade de


informação e conhecimento, para promover a aquisição de
competências ao nível da leitura e das literacias, para a formação de
cidadãos críticos e autónomos e para a melhoria das aprendizagens em
geral.

2. A necessidade de os agrupamentos desenvolverem um trabalho de


colaboração e parceria entre as várias escolas, de forma a possibilitarem
a existência de serviços de biblioteca nas escolas do 1º ciclo sem
condições para a instalação da sua própria biblioteca, e ainda de modo a
rentabilizarem os recursos disponíveis no agrupamento.

3. A importância do trabalho em rede, não só no próprio agrupamento


como no interior de cada escola e, fora da escola, com a RBE,
particularmente através dos coordenadores interconcelhios, com outras
bibliotecas escolares, com as bibliotecas municipais e os SABE, e com
as Direcções Regionais de Educação.

4. O reconhecimento, pelo Ministério da Educação, da importância das


bibliotecas escolares e do seu programa, designadamente com a criação
da figura do professor bibliotecário e as competências que lhe são
atribuídas.

5. A oportunidade e, simultaneamente, a responsabilidade que representa


para as escolas/agrupamentos disporem de um professor bibliotecário a
tempo inteiro, cujas funções só serão plenamente cumpridas em
articulação com os diferentes professores, o conselho pedagógico e a
direcção da escola.

6. A representação do professor bibliotecário no conselho pedagógico, a


fim de poder justamente desenvolver um trabalho articulado e
sistemático de apoio ao currículo e à promoção da leitura e das
literacias, em consonância com o projecto educativo da
escola/agrupamento.

7. A necessidade de criação e/ou manutenção de equipas, (tal como prevê


a Portaria 756/2009), com condições para coadjuvarem o professor
bibliotecário na gestão e dinamização da biblioteca e na sua integração
plena na escola/agrupamento, bem assim como de assistentes
operacionais que assegurem as rotinas inerentes ao funcionamento da
biblioteca, libertando o professor bibliotecário dessas tarefas diárias para
realizarem actividades mais complexas, cuja finalidade é sempre o
sucesso dos alunos.

8. A consciencialização de que o modelo de auto-avaliação das bibliotecas


escolares deve ser encarado fundamentalmente como um referencial
para a organização e gestão das bibliotecas escolares e para a
elaboração do seu plano de acção/actividades, e como um instrumento
de diagnóstico de aspectos críticos e de melhoria de práticas.

9. A articulação com o PNL, quer ao nível de aquisição, tratamento e


circulação de recursos, quer ao nível das actividades de promoção da
leitura a desenvolver no seio de todo o agrupamento.

10. A ideia de que, hoje, a biblioteca não se confina a um espaço físico nem
a recursos físicos, mas se prolonga no espaço e no tempo através de
recursos virtuais, que deverão encontrar-se devidamente seleccionados
e organizados e estar disponíveis 24 sobre 24 horas por dia.

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