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Sã o Paulo, 29 de Abril de 2010.

Resumo crítico do artigo publicado na folha de Sã o Paulo

Por
Raquel Simoso e Giuliana Lelis-2°B

Colisão de partículas reproduz inicio do universo e


abre nova era na física
Foi promovida uma experiência realizada pelo Cern, Centro Europeu de
pesquisa Nuclear ,em um tú nel subterrâ neo entre a Suíça e a França , na qual
cientistas tentaram reproduzir as condiçõ es existentes na origem do universo.
Foi a maior e mais cara experiência já realizada, sendo apoiada por 30
países. O experimento permitirá que os cientistas descubram o que ocorreu um
nanossegundo apó s o BigBang.Procurando entender como a expansã o do
universo ocorre, explicando por que a matéria tem massa, como as forças do
universo se mantém coesas, descobrir a origem da massa e a presença da
matéria negra.
Será realizado através de um acelerador de partículas, o maior já
construído, o LHC. É composto por: centro de controles, quatro detectores (sã o
eles: Alice, Atlas, CMS e LHCB)responsá veis pelos registros das colisõ es, um pré
acelerador e os dois feixes de pró tons acelerados em sentidos opostos.
O Processo inclui: Dois feixes de pró tons circulando em direçã o oposta,
cada um com energia de trilhõ es de eletrovolts, colidem e liberaram uma energia
Record. Essas colisõ es produzem partículas menores, que surgem e desaparecem
em fraçõ es de segundos, essas pequenas partículas sã o fundamentais para
entender como funciona o universo.
As partículas sã o aceleradas a uma velocidade tã o alta que cada pró ton dá
11 mil voltas por segundo no anel.
Essa experiência foi considerada o início de uma nova era.
Os resultados ainda demorarã o meses ou até mesmo anos para serem
concluídos. A construçã o da má quina levou 16 anos, e custou 10 bilhõ es de
dó lares.
Na prá tica as descobertas poderã o ter aplicaçõ es médicas ou industriais.
Por enquanto, os cientistas apenas conseguiram fazer com que as
partículas se chocassem sem precedentes. O LHC só atingirá a potência total em
2013. A primeira tentativa ocorreu em 2008, porém um sério acidente
comprometeu o equipamento. Em 2009 o acelerador voltou a funcionar, mas
com apenas a metade de sua potência.
A preocupaçã o agora é garantir a precisã o dos dados, calibrando os
equipamentos.
Cada colisã o de partículas gera uma explosã o. Sã o cerca de 50 choques
por segundo, e o volume de dados gerados a cada 2 segundos equivale ao de um
arquivo em DVD.
As preocupaçõ es envolvendo o LHC, sã o referentes aos buracos negros
produzidos, dos quais algumas pessoas acreditam que possam causar sérios
problemas para a Terra, ou até mesmo sua destruiçã o. Os cientistas do CERN
admitem que o acelerador seria capaz de produzir buracos negros, mas alegam
que estes teriam escala subatô mica e que entrariam em colapso quase imediato,
e as massas dos pró tons sã o muito pequenas. Outra preocupaçã o inclue o medo
de radiaçã o e o fato de que produzirá as colisõ es de partículas de mais elevada
energia já vistas na Terra. O CERN afirma que o LHC é extremamente seguro, com
isolamentos espessos que inclui 100 metros de terra sob o tú nel. Além disso, nã o
haverá pessoas presentes no subsolo durante as experiências. Quanto à s colisõ es,
afirmam que elas ocorrem o tempo todo na natureza, com altas energias, os raios
colidem com o Sol, com a Lua e com outros planetas, sem existirem sinais de
danos.

Raquel Simoso e Giuliana Lelis-2°B

Vídeos relacionados ao assunto:


http://video.br.msn.com/watch/video/o-gigantesco-colisor-de-hadrons-
lhc/aoj6z85a

http://www.youtube.com/watch?v=aPpWKy3F9Bw&feature=related

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