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PORTUGUS INSTRUMENTAL

TIPOS DE ARGUMENTO
ATIVIDADE
1. Identifique os tipos de argumento utilizados nos trechos a seguir:
a) Ao se desesperar num questionamento em So Paulo, daqueles em que o
automvel no se move nem quando o sinal est verde, o indivduo deve saber
que, por trs de sua irritao crnica e cotidiana, est uma monumental
ignorncia
histrica.
So Paulo s chegou a esse caos porque um seleto grupo de dirigentes decidiu,
no incio do sculo, que no deveramos ter metr. Como cresce dia a dia o
nmero de veculos, a tendncia piorar ainda mais o congestionamento o
que leva tcnicos a preverem como inevitvel a implantao de
perigos. (Adaptado de Folha de S. Paulo. 01/10/2000).
b) A condescendncia com que os brasileiros tm convivido com a corrupo no
propriamente algo que fale bem de nosso carter. Conviver e condescender com
a corrupo no , contudo, pratic-la, como queria um lder empresarial que
assegurava
sermos
todos
corruptos.
Somos
mesmo?
Um rpido olhar sobre nossas prticas cotidianas registra a amplitude e a
profundidade da corrupo, em vrias intensidades. H a pequena corrupo,
cotidiana e muito difundida. , por exemplo, a da secretria da repartio
pblica que engorda seu salrio datilografando trabalhos para fora, utilizando
mquina, papel e tempo que deveriam servir instituio. Os chefes justificam
esses pequenos desvios com a alegao de que os salrios pblicos so baixos.
Assim, estabelece-se um pacto: o chefe no luta por melhores salrios de seus
funcionrios, enquanto estes, por sua vez, no funcionam. O outro exemplo
o do policial que entra na padaria do bairro em que faz ronda e toma de graa
um caf com coxinha. Em troca, garante proteo extra ao estabelecimento
comercial, o que inclui, eventualmente, a liquidao fsica de algum ladro pde-chinelo.(Jaime Pinksky/Luzia Nagib Eluf.. Brasileiro(a) Assim Mesmo, Ed.
Contexto).
c) So expedientes bem eficientes, pois, diante de fatos, no h o que questionar...
No caso do Brasil, homicdios esto assumindo uma dimenso terrivelmente
grave. De acordo com os mais recentes dados divulgados pelo IBGE, sua taxa
mais que dobrou ao longo dos ltimos 20 anos, tendo chegado absurda cifra
anual de 27 por mil habitantes. Entre homens jovens (de 15 a 24 anos), o ndice
sobe a incrveis 95,6 por mil habitantes. (Folha de S. Paulo. 14/04/2004).
2. Elabore dois pargrafos:
a) Argumento por autoridade:

b) Argumento por retorso:

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