Você está na página 1de 9

Pelas bandas de Joaquim Egídio...

Narramos aqui o que vivenciamos na quente manhã de segunda-feira - 08 de março de dois


mil e dez, enquanto etapa de reconhecimento das unidades educacionais de Educação Infantil do
NAED Leste.

Nesta primeira visita de estudo fomos ao CEMEI Alexandre Sartori, localizado no Distrito de
Joaquim Egídio. Chama atenção das profissionais de nossa equipe, que não conheciam o local, a
riqueza do entorno desse distrito de características tão bucólicas.

Trata-se de uma unidade educacional pequena - cinco salas, demais dependências


necessárias ao trabalho educativo, um ateliê e um parque na área externa, tudo muito organizado.
Toca-nos reconhecer como o espaço é pensado em seus pequenos cantos.
Espaços e muita criatividade.....

É incontestável que cada um dos espaços serviu de inspiração para o trabalho de todas em
suas possibilidades de inovações e podem ser levadas e ressignificadas em outras unidades.

Espaços internos e externos

Refeitório, ateliê, salas, corredores, banheiros, área externa, casinha, todas as áreas
evidenciam uma preocupação rigorosa em fazer dos espaços possibilidades educativas para que o
projeto pedagógico seja implementado com arte em diferentes manifestações, com registros
produzidos por adultos e crianças em processo de relações culturais.
O Teto

Destacamos que no trabalho


educativo com os bebes, especialmente,
o teto pode significar um espaço muito
criativo. Toda decoração do teto
compõe um sentido que se imprime ao
ambiente que o torna mais acolhedor e
aconchegante.
Trabalho com arte

Agora é a vez da argila....

Na parede externa do ateliê há uma obra artística encantadora produzida pelas crianças
em argila, a qual mais do que ornamentar o espaço nos comove em reconhecer o cuidado de
preservação com o que se produz nas relações com as crianças.

Outras produções artística das crianças

Bonequinho

Nas paredes ficam as marcas das


experiências vividas e desde bem
pequena, as crianças protagonistas em
seus espaços, edificam uma construção
coletiva nas relações que ali se
estabelecem
Momentos importantes.....

Acolhimento

Foi descrito sucintamente o acolhimento das crianças e famílias que iniciaram o ano no
CEMEI e como todo processo foi realizado de forma tranquila com o cuidado de respeitar as
necessidades das crianças. As famílias acompanharam o cotidiano do trabalho educativo,
compreendendo e participando das atividades.

Registro coletivo

O registro do vivido, do experienciado é parte constitutiva do trabalho e se faz presente por todos
os cantos. Documenta-se no processo e essas marcas vão constituindo os espaços, compondo os
lugares. As relações com as pessoas, com o mundo e com os conhecimentos vão tomando os
espaços demarcando a produção cultural do grupo.
A Caixa

A caixa com materiais de diferentes texturas, sagu, gelatina, pedras, lixa, plumas,
compõem um jogo de sentidos e experimentos com as crianças. A caixa tem encantos,
despertando mil idéias e sentidos diversos aos objetos ali guardados.

Encantou-nos sobremaneira as possibilidades educativas experenciadas na trilha ou


linha.....

A Trilha

O Projeto Pedagógico é experienciado além dos espaços da unidade educacional. Assim, a


trilha de Joaquim como é muito conhecida ou a Linha como é conhecida para a comunidade de
Joaquim Egidio, é um lugar de vivencia comum àquela comunidade educativa. Nós sentimos as
possibilidades no local.
Vimos as placas junto às arvores feitas pelas crianças da EMEF Angela Cury Zákia e pelas crianças
do CEMEI Alexandre Sartori, num esforço comum de conhecer e preservar, em processo
educativos comuns, de acordo com suas possibilidades. Trata-se de um projeto integrado dos dois
níveis de ensino em complementariedade de conhecimentos.

Em nosso grupo de visitação quem não conhecia o “Pau D'Alho” passou a conhecer tal
árvore, com os sentidos mais plenos – observamos, cheiramos, tocamos...

Pudemos enfim perceber um pouco da riqueza de fauna e flora presentes no circuito da


Linha que semanalmente é visitada pelas crianças com intencionalidade educativa.
Final

Quando não entendemos inicialmente alguma coisa, como por exemplo o porquê de uma
criança estar no carrinho e não no chão, ou porquê a mãe amamentava o bebê no refeitório, ou
ainda porque uma criança estava comendo fora do horário, pudemos compreender todos os
aspectos dentro da dinâmica do cotidiano daquele Cemei.

Consideramos a riqueza de visitar, conhecer e analisar um pouco do movimento da


unidade educacional. Foi uma leitura que vivenciamos de forma plena com diferentes olhares e
cujas manifestações coletivas damos visibilidade neste pequeno texto, apoiado nas imagens
produzidas pelas fotos que foram tiradas ao longo da visitação

Até breve pessoal........

Campinas, 26 de Abril de 2010

Orientadoras e Coordenadoras Pedagógicas da Educação Infantil, NAED Leste

Você também pode gostar