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STRESS

Stress é a resposta do organismo a determinados estímulos que representam


circunstâncias súbitas ou ameaçadoras. O corpo, como forma de adaptação,
desencadeia reações que ativam a produção de hormônios, entre eles a adrenalina.
Isso deixa o indivíduo em "estado de alerta" e em condições de reagir. Em instantes,
esses harmônios se espalham por todas as células do corpo, provocando aceleração
da respiração e dos batimentos cardíacos, dentre outros sintomas, denominados
"reação de luta ou fuga".

Esta substância, produzida pelas glândulas supra renais, impulsiona a pessoa. Ela
motiva, energia, dá ânimo e ambição. durante momentos de stress em sua fase inicial
podemos passar horas ou dias sem dormir direito, sem nos alimentarmos
adequadamente e sem pensarmos em outras coisas que não sejam a nossa
preocupação principal. O stress gera esta força toda e sem um pouco de stress a vida
se torna tediosa e desmotivada. Todos precisamos de um pouco da energia gerada
pelo stress para vivermos uma vida mais adequada.

Existe uma correlação entre o stress ao qual a pessoa está submetida e seu nível de
produtividade. De início a correlação é positiva, mas quando o stress se torna
pronunciado demais, ela passa a ser negativa. Deste modo, no início de períodos de
tensão, a produtividade aumenta à medida que o stress se acentua e depois de algum
tempo, se o stress não é reduzido, o organismo começa a se enfraquecer e a
produtividade inicia sua queda. Tanto que doses extremas de stress ocasionam a
queda. Tanto que doses extremas de stress ocasionam a queda total da
produtividade.

Se, o stress passa dos limites de resistência da pessoa, aí a produtividade decai


gradualmente até que o déficit seja significativo. As pessoas mais bem sucedidas
profissionalmente são justamente aquelas que sabem gerenciar o stress a seu favor.
Quem não sabe gerenciá-lo corre o risco de entrar na fase mais negativa do processo
de stress, aquela em que a produtividade se torna prejudicada.

Com estes conhecimentos a pessoa se torna capaz de reconhecer em si mesmo os


sinais de que seu limite está se aproximando, saberá eliminar os estressores
desnecessários e se fortalecer para não sofrer qualquer efeito negativo. Se após
momentos de stress, fazemos exercícios de relaxamento, ou praticamos esporte; se
tivermos uma alimentação rica em nutriente anti-stress e uma atitude
psicologicamente adequada dificilmente se entrará em uma fase perigosa do stress.

Quem administra o tempo reduz o stress causado pelo mau uso do tempo. A idéia de
mau uso ou desperdício do tempo pressupõe a noção de objetivos. Se não tenho
nenhum objetivo, seja profissional, seja pessoal, então provavelmente vou deixar o
tempo fluir, despreocupadamente. Não há como avaliar meu uso do tempo nesse
caso. A única coisa que posso querer fazer é "matar o tempo". Numa situação como
essa, provavelmente não vou ter stress.

O tempo aparece como bem ou mal usado apenas para a pessoa que tem objetivos,
que quer realizar alguma coisa. O bom ou mau uso do tempo depende do que se
pretende alcançar. O mau uso do tempo causa stress porque tempo mal usado é
tempo usado para fazer aquilo que não consideramos importante e prioritário.

Mau uso do tempo não é ficar sem fazer nada, gastar tempo no lazer, dedicar tempo a
Hobbes ou à família, se é isso que julgamos importante e queremos - e todos nós
desejamos isso em determinados momentos. Se, entretanto você realmente quer
estar lendo um livro, ou trabalhando num relatório, e se vê obrigado a fazer um
passeio com as crianças, ou a entreter familiares, você se sente tenso, porque o
tempo não estará sendo utilizado para aquilo que você considera importante e
prioritário naquele momento - e, portanto, não estará sendo bem usado.

Uma pessoa competente e capaz é menos provável que se deixe cair em fase de
stress excessivo do que uma pessoa menos capaz. Pois em geral, elas assumem mais
responsabilidade de forma organizada e tenta sempre enfrentar as dificuldades da
vida sem repassa-las para outros. É sempre bom lembrar que, da mesma forma que o
mau uso do tempo causa stress, o bom uso do tempo normalmente traz satisfação,
sentido de realização e felicidade.

VOCÊ SABE COMO USAR SEU TEMPO ?

Para iniciar a melhor forma de utilização do tempo, a primeira observação é verificar


como ele vem sendo empregado. Muitas pessoas imaginam que sabem como usam
seu tempo, mas quando eles são registrados, numa “tabela de tempo”, o resultado é
não é o que se esperava. É importante saber o tempo que você gasta em cada
trabalho, no entanto, não queremos que você fique apenas fazendo anotações em
agendas.

A melhor maneira de ver o que acontece com seu tempo é fazer uma tabela de
atividades de um dia comum, e somar o tempo gasto em cada uma delas.
Distribuindo as respectivas atividades em porcentagens, você saberá de maneira geral
quanto tempo tem gastado em cada atividade, para posteriormente estudar a melhor
forma de administrar seu tempo nas atividades. Veja um exemplo simples do que
estamos dizendo:

João inicia seu dia às 08 horas e termina às 18 horas, ele quer administrar melhor seu
tempo no trabalho, veja como ele dividiu seu dia atualmente:

Descrição Tempo em horas %


Deslocamento ao trabalho 1 hora (ida e volta) 10%
Chamadas telefônicas 1 hora 10%
Reuniões 2 horas 20%
Almoço 1 hora 10%
Atendimento à fornecedores 2 horas 20%
Buscando Informações 1 hora 10%
Fazendo relatórios 1 hora 10%
Revendo processos 1 hora 10%
Total 10 horas 100%

Provavelmente seu caso não tem nada a ver com o exemplo acima, mas isto não
importa, o importante é mostrar o que tem tomado muito tempo em suas atividades
que poderiam ser melhor administrada. Ao fazer sua tabela, conforme mostraremos
ainda neste módulo, de maneira mais próxima de sua realidade, colocando todas as
atividades que acarreta tomada de tempo de seu dia-a-dia, teremos um diagnóstico
de sua situação.

Algumas situações comuns observadas numa tabela de tempo:

• Falta de tempo para pensar e planejar, acostumando-se com a rotina;


• Falta de decisões sobre assuntos importantes;
• Conversas telefônicas que se estendem demasiadamente, sem necessidade;
• Períodos de interrupções constantes;
• Concentração em assuntos poucos importantes;
• Períodos de “escravidão ao papel”, onde se manuseiam muitos papéis sem
importância;
• Períodos de grandes atividades consertando ou refazendo atividades
anteriores.

Com sua tabela, podem-se observar os momentos que você considera tempo perdido,
analisar como reduzir essas atividades ao mínimo possível, e estabelecer suas metas
em como poderia trabalhar melhor nestes momentos. Por exemplo, em relação ao
exemplo acima, João tem interesse de aprimorar seu inglês, então poderia delegar
algumas chamadas telefônicas, o atendimento a telefones e os contatos com os
fornecedores, diminuindo seu tempo disponível em pelo menos 1 hora e 30 minutos,
que poderia ser utilizado para fazer um curso de inglês pela internet, sem sair de seu
trabalho.

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