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Resumo
Este estudo procura analisar e compreender como a obsessão por um corpo feminino magro vem
afetando as mulheres na atualidade, e caracterizar a mídia como a grande formadora da idéia de que para se
ter beleza a mulher precisar ser bastante magra. Para isso, foi aplicado um questionário a 40 a mulheres com
idade entre 18 a 50 anos, moradoras do Distrito Stela de Dubois no município de Jaguaquara-Ba, este
questionário levanta questões sobre a concepção de beleza, a influência da mídia nesta concepção e os
sacrifícios realizados para se conquistar beleza atravéz de um corpo magro. A metodologia utilizada foi
pesquisa exploratória de abordagem qualitativa e a amostragem foi não-probabilística.
Os resultados da análise do questionário permitiram afirmar que as mulheres já percebem a mídia como grande
influenciadora dá forma como classificam sua beleza e também que uma porcentagem considerável delas
sofreram ou vêem sofrendo para se enquadrar neste padrão estereotipado que a mídia, principalmente a
televisiva, impõe.
A conclusão aponta o efeito da alienação social produzida pelos meios de comunicação e também
afirmar que beleza todas as mulheres tem, desde que se permitam enxergar seu corpo fora da ótica
estereotipada dos meios de comunicação social.
Unitermos: Beleza. Corpo Magro. Mídia. Mulher.
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Introdução
Na última década, um ideal de beleza feminina vem ganhando cada vez mais
força, o ideal da magreza ou do corpo muito magro. Propagado e fortalecido pela
mídia, este concepção de corpo belo vem mexendo com o imaginário de muitas
mulheres, que mediante alienação, tem arriscado cada vez mais sua saúde em
função de atingir um padrão estético fora da realidade genótipo da maioria dos seres
humanos.
Contudo, ser magra não é uma coisa ruim, já que sobrepeso e obesidade está
longe de ser sinônimo de saúde, em função principalmente de entupimentos de veias
e artérias por acúmulo de gordura nas mesmas (Gobatto at all,2003), contudo o
problema reside em ser excessivamente magra, ou os caminhos que se possam
percorrer para emagrecer a qualquer custo,vomitando a comida (bulimia) ou
deixando de comer (anorexia).
Além disso, nesse mundo da beleza magra merece destaque o ‘fabuloso’ e cada
vez mais expansivo mercado das dietas. A cada dia, suje dietas novas e cada vez
mais inusitadas, que propagam receitas mágicas de emagrecimento rápido, quase
que instantâneo, para quem quer dormir gordo e acordar magro. Mas o que acontece
é que a grande parte das pessoas que se submetem a estes métodos ‘instantâneos
de emagrecimento’ além de colocar em risco a saúde, na maioria das vezes ficam
frustrados com os resultados, ou por não conseguir manter estas dietas, ou por não
perder o peso desejado, ou por depois recuperarem todo o peso que
perderam.(Vieira, 2007)
Sobre dietas altamente restritivas (DAR), Maduro et all, alega que:
Mas a questão aqui levantada não é ser magra suficiente para ter saúde, mas é
ser magra o suficiente para se enquadrar em padrões estéticos alheios. A beleza é
um fenômeno mundial que se propaga ao longo dos tempos, mas a beleza feminina
magra é coisa atual, e a mídia tem muito a ver com isso, é ela que exige que suas
atrizes e apresentadoras emagreçam cada vez mais e se equiparem em corpo com
as modelos de passarela, difundindo subliminarmente para as telespectadoras de
plantão que elas só serão bonitas se forem muito magras.
A pesquisa de campo
Os resultados da pesquisa
Diante dos resultados do questionário aplicado a mulheres de 18 a 50 anos de
idade, foi levantado os seguintes dados:
Conclusão
Para se estabelecer o que é bonito ou o que é feio, é necessário ser ter uma
determinada visão de mundo, que é construído socialmente. Esta construção social
de beleza vem desde a antiguidade, mas nunca foi tão fortalecida do que na
atualidade com o advento dos meios de comunicação, principalmente a televisão,
grande divulgadora da ideologia do corpo perfeito.
Neste contexto, muitas mulheres vêem fazendo sacrifícios incalculáveis para obter
um corpo magro, que seria atravéz do discurso da TV, o corpo esbelto ou bonito,
para isso põem em risco sua saúde mental e física, e se submetem a acreditar que
para serem realmente muito bonitas teriam que se enquadra em um padrão fruto da
vontade alheia.
Isto pode ser visualizado com mais clareza atravéz desta pesquisa, cujos dados
encontrados revelaram que na comunidade pesquisa, a maioria das mulheres não se
reconhecem como sendo inteiramente belas, tendo um número considerável delas
que já sofreram por se sentirem gordas e já fizeram algum sacrifício, não
recomendado pela medicina, para emagrecer. O mais interessante revelado pela
pesquisa, é que a maioria das mulheres pesquisadas já tem consciência de que
vêem sua própria beleza a partir de uma ótica alheia.
Sendo assim, é necessário além de abrir os olhos para a alienação que a mídia
possa oferecer, tomar uma postura crítica em relação a isto, criando seu próprio
conceito de verdade e beleza ao invéz de tentar a qualquer custo imitar manequins
de TV. Passando desta forma, a entender que todos os seres humanos são belos
simplesmente por possuírem vida, e beleza nada mais é do que um pensamento
esquematizado sobre algo, portanto para ser bonita não precisar ser magra, mas
precisar deixar de seguir os desejos alheios.
Vocabulário
Referências bibliográficas
Anexo
Questionário de Aplicação
Idade: ________
( ) Sim ( )Não
( ) Sim ( )Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim
( ) Não