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Piloto português lidera a Categoria T2 na Baja Hungria

Adversário mais directo está a 18m55s minutos da formação nacional


Etapa de amanhã compreende 3 sectores de 33, 102 e 7 km, respectivamente

Nuno Matos a 142km de ser o 3º português a


conquistar um título internacional de TT
É de Portalegre e está a cerca de centena e meia de quilómetros de conquistar um título internacional de todo-o-
terreno. Mais concretamente são 142 os quilómetros que o piloto Nuno Matos e o navegador Filipe Serra têm
amanhã de percorrer para comemorar uma nova vitória na Taça FIA de Bajas, ao nível da Categoria T2, desta
feita, na Baja Hungria. Cumpridos os dois primeiros dias da prova magiar, os 18m55s de vantagem em relação ao
mais directo adversário traduzem a superioridade da formação Isuzu D-Max inscrita pelo Cetelem |Fedima |
Team, pelo que só um imenso azar poderá impedir a equipa de somar mais um triunfo, um resultado que permitirá
assegurar a conquista virtual do título.

Na primeira vez em que está a disputar um campeonato internacional, o portalegrense Nuno Matos está a um
pequeno passo de ser o terceiro piloto português a conquistar um título internacional de todo-o-terreno, seguindo
assim o exemplo de Carlos Sousa e Rui Sousa, os únicos que no passado cometeram essa proeza.

Na realidade, só mesmo o azar poderá impedir a dupla Nuno Matos/Filipe Serra de sagrar-se vencedora da Taça FIA
de Bajas, ao nível da Categoria T2. No final do segundo dia de prova da Baja Hungria, a formação do Cetelem /
Fedima / Team lidera com 18m55s minutos de vantagem para os segundos classificados e, para a consagração no
pódio final, apenas faltam disputar três sectores selectivos e um total de 142 quilómetros, a disputar durante a
manhã de amanhã (domingo).

Os portugueses não escondem “alguma ansiedade pela derradeira etapa, porque é o dia em que podemos
conquistar um sonho que era impensável há pouco mais de quatro anos, quando cumpri a minha primeira época
completa no Campeonato Nacional. Hoje disputámos cerca de 250 quilómetros ao cronómetro e as coisas não
podiam ter corrido melhor. A Isuzu D-Max não foi mais vítima do mais pequeno problema, o que é reflexo do
excelente trabalho desenvolvido pelos técnicos da equipa, conquistámos uma vantagem apreciável sobre o mais
directo adversário e só temos pena que os percursos não fossem mais interessantes e selectivos, até por não
favorecerem as características do nosso carro”.

Para a derradeira etapa de amanhã, Nuno Matos está determinado em apostar “num ritmo de compromisso, com o
objectivo de manter a concentração, mas também de nos colocar ao abrigo de qualquer percalço. Se não
acontecerem imprevistos, amanhã podemos comemorar um feito que não era de todo expectável no início do ano,
mas a verdade é que toda a equipa merece o título, em função da forma como trabalhou ao longo da temporada.
Resta-nos aguardar pelo dia de amanhã, na certeza, porém, que primeiro que tudo é preciso chegar ao pódio e
evitar deslumbramentos”.

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