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Registro do empresário
A importante legislação baixada em 1945, 1966 e 1981, foi consolidada pela lei
nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, que dispõe minuciosamente sobre o Registro
Público de Empresas Mercantis, denominação adotada pelo CC/02, e pelo Decreto nº
1.800/96. Existe uma junta comercial em cada unidade federativa, ou seja, uma em
cada Estado e uma no Distrito Federal.
Não se conclua que o registro faz empresário quem efetivamente não atua. Não
é isso. A mera inscrição não constitui, por si só, evidência segura de que o inscrito seja
empresário.
Para resumir esse assunto, temos que não é empresário, para o efeito de
exercício dos direitos inerentes a tal condição, quem não é registrado, mas não é
suficiente que o seja. Nem o empresário irregular nem o empresário fictício. A prática
profissional é imprescritível para converter em realidade a presunção gerada pelo
registro. A qualidade de empresário é igual a exercício profissional da empresa e
registro.
O Código Civil de 2002, nos arts. 1.150 e seguintes, também regula a matéria.
Finalidade do registro
Conteúdo do registro
Efeitos do RPEM
Essa qualidade constante do registro pode ser elidida por qualquer prova em
contrário. Segundo a doutrina dominante, não se cria, com o registro, uma presunção
de direito, e o mais acertado será que considere que a inscrição constitua uma prova
prima ????. Mas, o efeito da inscrição e publicidade decorrente de um ato que se deva
inscrever produz seus efeitos frente a terceiros, porém não há “fé pública” nesse
registro e publicidade. Podem ser elididos em face de melhor prova.
Referências Bibliográficas
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. 9 ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
FAZZIO JUNIOR, Waldo. Manual de Direito Comercial. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. 1º vol. 26 ed. São Paulo: Saraiva, 2005.