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Elementos do grupo:
Cláudia Estanislau nº6
Filipa Lança nº12
Inês Delgado nº14
Inês Fernandes nº16
Introdução...........................................................................................................3
Procedimento experimental............................................................................5
Material:............................................................................................................5
Procedimento:................................................................................................6
Resultados e observações................................................................................7
Discussão..........................................................................................................10
Conclusão..........................................................................................................11
Recursos bibliográficos...................................................................................12
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Introdução
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qual, à medida que o substrato se liga a enzima o centro activo vai alterando
ligeiramente a sua forma da mesma. Este modelo veio substituir o modelo de
chave-fechadura proposto por Emile Fischer.
Apoenzima
/Cofactor
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Procedimento Experimental
Material:
De laboratório:
• 14 Tubos de ensaio;
• 2 Suportes para tubos de ensaio;
• Almofariz;
• Pipetas;
• Pompetes;
• Marcador;
• Vidros de Relógio;
• Gobelés;
• Placa eléctrica;
• Palhinha;
• Fósforos;
• 2 Pinças de madeira para tubos de ensaio;
• Banho-maria;
• Tina com gelo;
• Régua de 15cm;
• Bisturi;
• Espátula;
• Luvas cirúrgicas;
• Pinça metálica/cirúrgica.
Biológico:
• Fígado.
Reagentes:
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Procedimento:
Procedimento 1:
Procedimento 2:
Procedimento 3:
Procedimento4:
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Resultados e observações
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1- Resultados da observação das preparações do
procedimento 2:
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3- Resultados da observação das preparações do
procedimento 3:
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Discussão
No tubo 1 e 2 a única reacção observada foi a libertação do oxigénio.
Esta pode ser verificada, uma vez que quando aproximado a chama do fósforo
houve um avivamento da mesma.
No tubo 3 pode se verificar que o fundo do tubo estava quente, logo
houve um aumento da temperatura. No momento em que se juntou a água
oxigenada ao dióxido de manganês observou-se a formação de uma grande
quantidade de espuma e verificou-se que houve libertação de oxigénio, pelo
teste da chama.
No tubo 4 verificou-se a libertação de uma grande quantidade de
espuma, assim que se adicionou a água oxigenada e um aumento da
temperatura, devido à actuação de enzimas no fígado fresco.
No segundo procedimento, verificou que no tubo catalogado com A1+B1
houve libertação de espuma assim que se adicionou água oxigenada. A
quantidade de espuma libertada foi em menor quantidade comparado ao tubo
A2+B2. Isto pode ser explicado pelo facto de a baixa temperatura a que esteve
sujeito o fígado, inibiu a acção das enzimas.
No tubo A3+B3 observou-se a formação de uma pequena camada de
espuma passado algum tempo. Esta reacção pode-se explicar pelo facto de o
fígado estar parcialmente cozido inibindo a acção das enzimas neste. O
mesmo não se verificou no tubo A4+B4 onde o fígado foi sujeito a altas
temperaturas cozendo-o totalmente, não se observando quaisquer reacções.
Este fenómeno pode ser explicado pelo facto de o cozimento do fígado inibir a
acção das enzimas, podendo mesmo desnaturá-las levando ao cessar da
actividade enzimática.
No procedimento 3 pode-se inferir algo acerca da relação entre os níveis
ácidos e básicos para a actividade enzimática.
No tubo etiquetado com a letra C verificou-se a formação de uma
pequena camada de espuma. Esta reacção levou a concluir que os meios
ácidos não são favoráveis para a actividade enzimática. No tubo D observou-se
a formação de uma grande quantidade de espuma. Com o procedimento 3
pode-se afirmar que tanto um meio acido como um básico condicionam a
actividade de catalase no substrato.
Todos os resultados observados nas preparações que envolviam como
substrato o fígado poderão ter sido alteradas pelo facto de o grupo se ter
enganado na medição da quantidade de água destilada, para se desfazer
totalmente os pedaços de fígado. Este erro pode ter comprometido de uma
maneira ou de outra os resultados teoricamente esperados.
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Conclusão
Conclusão
Com esta actividade laboratorial podemos inferir que dois factores
que condicionam a actividade enzimática são a temperatura e o pH.
Temperatura:
As temperaturas baixas (no caso do fígado congelado), bem como
as temperaturas elevadas (no caso do fígado cozido), influenciam a
actividade de enzimas como a catalase, inibindo-as de actuarem
sobre o amido. Quando as enzimas são sujeitas a temperaturas muito
baixas, a inactivação é reversível (após o tubo 4 ser retirado do
banho-maria verificámos que deu-se reacção). Com relação às
enzimas que são submetidas a temperaturas elevadas conclui-se que
a sua inactivação é irreversível (após se retirar o tubo 3 do banhomaria
notámos que não se processou nenhuma reacção).
pH:
O pH também influencia a actuação das enzimas sobre o substrato.
Conforme verificado, relativamente à actuação da catalase, o pH
muito baixo (solução ácida, neste caso, o ácido clorídrico) e o pH
com valores muito elevados (base, neste caso, o hidróxido de sódio)
inibem a actuação desta enzima.
Julgo que desta actividade se pode concluir que, em meio ácido (com
HCl), as enzimas actuam de forma mais lenta que em meio básico
(com NaOH). Além disso, através de posterior pesquisa, descobri que,
relativamente à temperatura, o frio torna mais lenta a actividade
enzimática (como se verifica, efectivamente, na experiência com o
fígado congelado). No entanto, essa situação é reversível, pelo que,
após 10 minutos em banho-maria à temperatura (aproximadamente)
corporal, a reacção com o fígado congelado deveria ocorrer mais
rapidamente. Como tal não se verificou, julgo que posso concluir que
cometemos algum erro nos procedimentos o ainda que o fígado já não
estaria a uma temperatura tão baixa quanto isso, não estando
verdadeiramente "congelado" (uma vez que a reacção, no tubo 4, terá
ocorrido, ainda que de forma menos intensa que no tubo 2, com
intensidade suficiente para esgotar o Peróxido de Hidrogénio inicial,
convertendo-se este em água e oxigénio). Relativamente a altas
temperaturas, depois de "cozido", as enzimas não podem ser re-
activadas, permanecendo desnaturadas, ainda que colocadas em
banho-maria à temperatura normal.
Aproveito para deixar as fotos tiradas na aula e ainda os links dos sites
encontrados na pesquisa, muito interessantes, de facto.
Através desta actividade, comprovamos tudo aquilo que já foi dito
anteriormente.
No caso do tubo 1 não houve reacção, pois não havia catalisadores, no tubo 2
houve
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uma reacção rápida pois havia um catalisador inorgânico, no tubo 3 a reacção foi
lenta
pois havia um catalisador orgânico, no tubo 4 a reacção foi muito rápida pois ao
esmagarmos o figado houve uma maior superfície de contacto, no tubo 5 não
houve
racção pois ao serem aquecidas foram destruidas as enzimas devido às altas
temperaturas, no tubo 6 houve uma reacção lenta porque se adicionou um novo
substracto e assim vimos que as enzimas se ligam e desligam, no tubo 7 não
houve
reacção pois utilizou-se o peróxido de hidrogénio da outra experiência e não
houve
reacção pois este já se tinha gasto, no tubo 8 não houve reacção pois a catalase
não
actua em meio ácido e finalmente no tubo 9 houve uma catalase em meio básico.
Nesta experiência tivemos oportunidade de observar as enzimas em função da
temperatura, do PH e da superficie de contacto.
Podemos então concluir com base nesta experiência que as enzimas em
temperaturas
elevadas destroem-se, pois à medida que a temperatura aumenta a energia
cinética
molecular aumente também, fazendo com que a temperaturas mais altas um
maior
número de moléculas tenha energia de activação suficiente para participar nas
reacções
químicas e a quebrar a sua estrutura terciária, a temperaturas muito baixas as
enzimas
não actuam, mas não se destroem, voltando a actuar em temperatura óptima.
Quanto ao PH, cada enzima tem um PH óptimo de actuação, que corresponde às
condições normais do local onde as enzimas exercem a sua actividade, dai a
catalase do
figado não ter actuado com o HCl, pois este só actua em meio básico.
Um dos últimos factores que foi possível comprovar nesta experiência foi a
concentração das enzimas, ao esmagarmos o figado há uma mior superfície de
contacto
com o peróxido de hidrogénio facilitando a actuação enzimática.
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Após esta experiência laboratorial pudemos concluir que a catalase é uma
enzima que decompõe o peróxido de hidrogénio em água e oxigénio molecular,
libertados em forma de gás. Este tipo de enzima, encontra-se nos
peroxissomas em animais e plantas e no citoplasma de procariontes.
Nos tubos A3+B3 e A4+ B4, a camada de espessura era mínima porque, as
altas temperaturas comprometem também a actividade enzimática de modo a
que pare totalmente.
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Recursos bibliográficos
Bibliografia
Internet (Imagens e Documentos de pesquisa) e livros :
http://www.ufrgs.br/Alimentus/pao/ingredientes/ing_enzimas.htm
http://oblogdospelachos.blogaliza.org/files/2006/07/temperatura.
Gif
http://www.thetropicaltank.co.uk/Images/phdiag.gif
http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADgado
http://www.cdr.unc.br/cursos/Farmacia/tubo_ensaio.jpg
http://www.scibio.unifi.it/lezioni/figure/acido.jpg
http://www.pca.org.br/imagens/didiu/17lista_pca.jpg
http://tilz.tearfund.org/NR/rdonlyres/29824D15-95FE-4162-
91EADA0AAAF31BD2/
0/A9.gif
http://www.emack.com.br/sao/webquest/sp/2004/terra_doente/_
borders/conclusao.jpg
Biologia 12 - Preparar os testes de avaliação, OSÓRIO, Lígia Silva,
Areal Editores
Biologia 12 - 12.º Ano – MATIAS, Osório; MARTINS, Pedro; Areal
Editores
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