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    Gerson Mendes | Visitas: 1067 | Adicionado em: 1/1/2006

F C7 F

C7
Essa é a onda do momento que chegou pra arrebentar
F Bis
Pego a loira e a morena e começo a requebrar
C7
Um swing diferente misturado com paixão
F Bis
Com batida de pandeiro com forró e vaneirão

Bb F
E não tem macho que me pula nem me tira meu irmão
C7 F
Sou o galã das madrugadas sou um baita de um avião
Bb F
E não tem macho que me pula nem me tira meu irmão
C7 F
Sou o galã das madrugadas sou o rei do vanerão

C7 F
(Joga os braços para cima e requebra para baixo
C7 F Bis
Se liga mulherada nós chegamos no pedaço)
Int.

       

    Vanderlei Rodrigo | Visitas: 1121 | Adicionado em: 1/1/2006

D A7 D A7

D A7 D
(Eta mulher chorona se lamenta e chora feito uma sanfona
G A7 D Bis
Arruma as malas e diz que vai embora, dali a pouco se arrepende e chora)

A7 D
/Chora de amor chora de paixão, chora de saudade chora de emoção
A7 D
Chora quando quer chora quando dar mulher chorona chega de chorar
A7 G D
Tu chorou no meu lenço chorou no meu pala tu chorou de raiva até perder a fala
Am7 D7 G D A7 D
Chorou porque o ciúme lhe fez chorar de novo e de felicidade chorou fazendo amor

A7
Chora, chora, chora, chora mulher chorona,
G D
Chora que nem viola, chora que nem cordeona
Am7 D7 G
Chora, chora, chora, chora mulher chorona
D A7 D A7
Que a gente sempre chora quando se apaixona/
( ) Int. ( ) / /

    
   
    Elton Saldanha | Visitas: 1096 | Adicionado em: 1/1/2006

B F#7 B

(Tá pegando fogo, tá pegando fogo


F#7
Tá pegando fogo lá no meio do salão
Bis
Tá pegando fogo, tá pegando fogo
B
Tá pegando fogo no embalo do vanerão)

E F F#7
/O gaiteiro lascando madeira pela sala inteira, o baile incendiou
B
Na base da deixa que venha, vai botando lenha e o fogo pegou
E F F#7
Sai lasca da tampa da caixa, saltando fumaça nos zóio da gente
B
Sou chegado num beijo roubado e de rosto colado eu fui ficando quente

F#7 B
Incendeia, incendeia, a bailanta tá cheia
F#7 B
Vai ser fogo na veia se ela me beijar
F#7 B
Incendeia, incendeia, teu olhar relampeia
B7 E F#7 B B7
E o gaiteiro de mão cheia faz a festa incendiar

E B
Olha nas meus olhos, me chama, olha nos meus olhos, me ama
F#7 E B B7
Bota lenha na fogueira que eu quero teu calor
E B
Olha nos meus olhos, me chama, olha nos meus olhos, me ama
F#7 E F#7 B
Que eu quero passar a noite inteira mm o teu amor/
( ) Int. / / ( ) Int.

           
    Elton Saldanha / Mauro Ferreira | Visitas: 1179 | Adicionado em: 1/1/2006

Ab Eb7 Ab

Eb7
(Todo mundo veio pro rodeio
Db Ab Bis
Todo mundo veio, todo mundo veio
Eb7 Ab
Eu vim porque sou da lida laço, pealo e gineteio)

Eb7
/Bamo que bamo, que bamo cavalo, bamo sem rumo
Ab Bis
Bamo que bamo, que bamo cavalo, na voz de bamo se fumo/

Db Ab
Eu passo toda a semana emalando meus arreios
Db Ab Eb7
Segunda afio as esporas, na terça eu engraxo o reio

Na quarta afofo um pelego, pra botar num corpo alheio


Ab
Na quinta eu tempero a canha, e na sexta eu vou pro rodeio

Um armadão de oito metro, eu empurro e faço uns floreios


Db Ab E b7
Se vai nas guampa é dez pontos, se vai nos pulso é um boleio

Cavalo não me derruba nem que se parta no meio


Ab
Fica em pé em cada pedaço, e o recavém dos arreios
( ) Int.
Db Ab
Eu hoje tô com vontade de tirar as coscas dum touro
Db Ab Eb7
Minhas esporas com fome querem churrasco com couro

Que lindo ganhar este prêmio e botar três dentes de ouro


Ab
E amanhecer na bailanta dançando e tomando soro

Hoje eu chocalho as barracas da santa paz do senhor


Db Ab Eb7
Segunda eu volto pro rancho com duas maçãs do amor

E tiro a véia prum xixo ó de lenço e tirador


Ab
A bandeira do rio grande vai ser nosso cobertor
( ) Int. ( ) / / Int.
 

c
  


    Cenair Maicá | Visitas: 1399 | Adicionado em: 1/1/2006

G D7 G

D7 G D7 G
Neste compasso da gaita do sapucay Recendendo a querosene com cheiro de
D7 G brilhantina
Se bailava a noite inteira lá na costa do Uruguai Int.
G7 C G D7 G
Luz de candeeiro e o cheiro da polvadeira Neste compasso da gaita do sapucay
D7 G D7 G
Hermanava castelhanos e brasileiros na fronteira O mandico se alegrava lá na costa do Uruguai
Int. G7 C G
D7 G Até a guarda costeira se esqueceu do contrabando
Choram as primas no compasso do bordão D7 G
D7 G E o sapucay chegava a tocar babando
E o guitarreiro canta toda a inspiração G7 C G
G7 C G E a gaita velha da baba do sapucay
E a cordeona num soluço refrexando D7 G
D7 G Chegou apodrecer o fole neste faz que vai não vai
Marca o compasso do posteiro sapateando Int.
Int. D7 G
D7 G São duas pátrias festejando nesta dança
Neste compasso da gaita do sapucay D7 G
D7 G Repartindo a mesma herança, comungando a
Se arrastava alpargatas lá na costa do Uruguai mesma rima
G7 C G G7 C G
Chinas faceiras de um jeito provocador Disse o Sindinho que o Uruguai deixa os nubentes
D7 G
D7 G Une o casal continente, pai Brasil mãe Argentina
Vão sarandeando, é um convite para o amor G7 C G
G7 C G E disse o poeta que o lendário rio corrente
levanta a poeira do sarandeio da china G7 D7 G
Une o casal continente, pai Brasil mãe Argentina
Int.
 

c
    !

    Cenair Maicá | Visitas: 1412 | Adicionado em: 1/1/2006

Am G7 F C E7 Am G7 F G7 C E7

Am G7
(Oba, viva veio a enchente
F
O Uruguai transbordou
C
Vai dar serviço prá gente
Am G7
Vou soltar minha balsa no rio
F
Vou rever maravilhas
C
Que ninguém descobriu)

G7
Amanhã eu vou embora pros rumo de Uruguaiana
C
Vou levando na minha balsa cedro, angico e canjarana
G7
Quando chegar em São Borja, dou um pulo a Santo Tomé
C
Só pra ver as correntinas e vou bailar um chamamé
( ) Int.
G7
Se chegar ao Salto Grande me despeço deste mundo,
C
Rezo a Deus e a São Miguel e solto a balsa lá no fundo
G7
Quem se escapa deste golpe, chega salvo na Argentina
C
Só duvido que se escape do olhar das correntinas
( ) Int.
 


 " #$ 
    Cenair Maicá | Visitas: 1759 | Adicionado em: 1/1/2006

E B7 E

B7 Gm F#m B7
Se meu destino é cantar, eu canto Que não falasse em misérias nem guerras
E F#m G#m E
Meu mundo é mais que chorar, não choro Nem precisasse clamar liberdade
Gm F#m B7
A vida é mais do que um pranto, é um A
sonho (No cantar de quem é livre
E E
Como matizes sonoros Hay melodias de paz
B7
B7 Horizontes de ternura
Hay os que cantam desditas de amor E
E F#m G#m Nesta poesia de andar)
Por conveniência agradando senhores
Gm F#m B7 B7
Mas os que vivem a cantar sem patrão Quisera ter a alegria dos pássaros
E E F#m G#m
Tocam nas cordas do seu coração Na sinfonia do alvorecer
Gm F#m B7
A De cantar para anunciar quando vem chuva
/Quem canta refresca a alma E
E E avisar que já vai anoitecer
Cantar adoça o viver
B7 B7
Assim eu vivo cantando E ao chegar a primavera com as flores,
E E F#m G#m
Pra aliviar meu padecer/ Cantar um hino de paz e beleza
Gm F#m B7
B7 Longe da prisão dos homens, da fome
Quisera um dia cantar com o povo E
E F#m G#m Pra nunca cantar tristeza
Um canto simples de amor e verdade ()//
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    Rogério Villagran / César Oliveira | Visitas: 1552 | Adicionado em: 1/1/2006

G D7 G

D7
Inté parece que o chão vem se abrindo aos poucos quando esses loucos seentropilham na
invernada
C D7 G
E vem roncando marcando a casco este pampa mostrando a estampa topete e cola aparada
C G
Zainos, tordilhos, gateados baios e mouros pingos de estouro que se aporrearam por malos
D7 G
Negando o estribo ao índio que joga a sorte de encontra a morte no lombo desses cavalos

D7 G
É das baguala esta tropilha que eu canto e lhes garanto não hay eguada mais dura
D7 C D7 G
Um querosena da marca de Dom Reinaldo deixa arrepiada a mais taura das criaturas

C G
(Quem tem coragem força na perna e destreza sente firmeza quando um sotreta se atora
D7 G Bis
Porque um veiaco da tropilha da floresta enruga a testa no guasca que calça a espora)
Int.
D7
Esta tropilha é conhecida por veiaca pra maritacas e rebenques não se entrega
C D7 G
De ponta a ponta cruza o meu pago sagrado com o lombo arcado dando coice nas macegas
C G
Eguedo quebra se entona soprando as ventas porque sustenta mil marcas entreveradas
D7 G
Pois o destino do flete que não se amansa deixa lembranças numa tropilha aporreada

D7 G
Pingos de fama Pato Preto e Chacarera Moura, Cruzeira, Reboldosa e Temporal
D7 C D7 G
São entre outros malevas que escondem o rastro em pêlo e basto seja argentino ou oriental

C G
Por isso aonde um cincerro bater mais forte e o vento norte assoviar junto das frestas
D7 G Bis
Andarão soltos na fumaça do entrevero os caborteiros da tropilha da floresta
D7 G
Andarão soltos na fumaça do entrevero os caborteiros da tropilha da floresta
Int.
%
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    Anomar Danúbio Vieira / Marcello Caminha | Visitas: 3734 | Adicionado em: 1/1/2006

G D7 C Bm7 Am7 D7 G D7 Em D7 G D7 B7 Em
Diariamente peão campeiro nas folgas
campeio festa
C Cm G Dm7 G7 C D7 G
Floreio o bico da gansa nesta gateada Tapeio o chapéu na testa pra ver melhor,
lobuna as imagens
C D7 G C C# D7 G
A melhor das minhas alunas na doma Talento fibra e coragem, não se compra
tradicional nem se empresta)
Em7 Am7 D7 G Int.
Por favor não leve a mal este meu jeito ͞Quem é do garrão da pátria, alma, sangue
fronteiro e procedência
C C# D7 C Bm7 Am7 G O amor pela querência traz retratado na
Filho de pai brasileiro hijo de madre estampa
oriental Retovos de casco e guampa no repertório
Int. da lida
C Cm G Pra que o sentido da vida finque raízes na
Não carrego pretensão mas não sou de me pampa͟
achicar Int.
C D7 G C Cm G
Decerto trouxe de Allá o gosto pela No cabo de uma solinge sou mais ligeiro
guitarra que um gato
Em7 Am7 D7 G C D7 G
Quando a saudade se agarra num No aporreado um carrapato largando só no
bordoneio entonado garrote
C C# D7 G Em7 Am7 D7 G
É meu povo enforquilhado num bagual E macho pra me dar bote não se perca por
mandando garra afoito
C C# D7 C Bm7 Am7 G
D7 G Junte mais uns sete ou oito e me
(Sou assim apaisanado, domador e atropelem de lote
guitarreiro Int.
D7 B7 Em C Cm G
Diariamente peão campeiro nas folgas Numa milonga crioula numa chamarra
campeio festa gaúcha
Dm7 G7 C D7 G C D7 G
Tapeio o chapéu na testa pra ver melhor, Pego um grito de a la pucha e me acomodo
as imagens no embalo
C C# D7 C Bm7 Am7 G Em7 Am7 D7 G
Talento fibra e coragem, não se compra Mateio ao canto do galo gosto do assunto
nem se empresta bem claro
C C# D7 G
B C C# D7 G Se de a pé já não disparo quanto mais bem
Sou assim apaisanado, domador e a cavalo
guitarreiro ( ) Int.
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    Rogério Vilagran / Edilberto Bérgamo | Visitas: 1753 | Adicionado em: 1/1/2006

Cm Gm D7 Gm G7 Cm Gm D7 G C/D Cm Gm
Rondei recuerdos em noites de calmarias
D7 Gm Bis
G D7 G Aclimatando invernias na minha pampa
Quando tapeio o meu sombreiro sobre a surenha)
nuca Int.
Bm7 Am7 G D7 G
O coração me cutuca, bate forte igual Trago nos tentos poncho emalado e
cincerro saudade
C D7 G Bm7 Am7
Sinto que o sangue pulsa mais forte nas De um tempo que foi verdade e a cada
veias aurora rebrota
Bb D7 G D7 C D7 G
Parece que me arrodeia o assombro de A vida passa e a mala suerte se adoça
Martin Fierro Bb D7 G D7
Depois que a espora faz mossa no contra
G Bm7 forte da bota
Me criei solto, correndo pelos banhados
Am D7 G D/F# G Bm7
Gritando forte com o gado, nos dias de lida Nasci num rancho, quinchado de Santa Fé
bruta C D7 G D/F#
Em Bm7 Sou de junco e aguapé, caraguatá e
No batoví, extraviei sonhos e mágoas japecanga
C D7 G Em Bm7
Que se olvidaram com as águas, das cheias Sou do Rio Grande, meu pago retrata a
do reculuta estampa
C D7 G
Em De touro que afia a guampa nos cacurutos
(Cortei caminhos em culatras e fiadores da sanga
Am D7 ( ) Int. ( ) Int.
Erguendo penas e amores, num grito largo
de venha
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    César Oliveira e Rogério Melo | Visitas: 1477 | Adicionado em: 19/5/2007

G D7 G D7 G
Me acomodei nos arreios e tenteei "dum"
estribo ao outro
D7 G D7
Tomei um trago de canha e virei o cano da bota Quebrei meu chapéu na testa e gritei que
D7 largasse o potro
Dei "uns" grito no potreiro e voltei os boca de
grota Saltou "cuspindo nos pulso" quando lhe abracei
com os ferro
Arrastei as minhas "pobrezas," bem pra o meio G D7 G
da mangueira E o mouro-pampa enganchado chamou meu
G D7 G nome num berro.
E a matungada na volta fazia uma povadeira.
D7 G
D7 G Quase que trocou de ponta "tai" o "joão pedro"
Embuçalei o mais quebra que já no primeiro que diga,
arranque D7
D7 E quando se levantava chegava a mostra a
Fez que se assustou da cola e se abraçou com o barriga
palanque,
E eu guasqueando cruzado achava lindo o
Prendi-lhe o chergão na cara e aticei a retoço
cachorrada G
G E sarandeava as "rodaja" sobre a tábua do
Levantou uma ventania e as bruxas davam pescoço.
risada.
D7 G
D7 G /Sentado nos meus "recaus" me paro cheio de
(Quando eu amanheço loco até o diabo se manha
apavora D7 G
D7 G Pois quando eu largo a cabeça só minha
Encilho até "lobisomem" e risco o "malo" de sombra me acompanha
espora D7 G Bis
D7 G Bis Sou fronteiro e não refugo o maula por
Pois bicho que faça rastro comigo conhece as desgraçado
normas G7 C D7 G
G7 C D7 G A china me alcança as garras e o sol me faz um
Apanha se esconde o toso e atende ao grito de costado/
forma) Int.
Int.
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    Anomar Danúbio Vieira / Marcello Caminha | Visitas: 2046 | Adicionado em: 1/1/2006

D A7 D F#m Bm
Chamando a tropa, no reponte das auroras
A7 G D
A bagualada segue atrás da égua madrinha
Lá donde o campo enfrena o dia, abrindo o A7 D Bis
peito Na velha estrada da linha, serpenteando tempo
A7 afora
No velho jeito de tirar zebú da grota
Em Em/D A/C# A7 D
Se até espora pra um torrão de fundamento Lá na fronteira, os tajãs por contingêngia
A7 D A7 D
Passando um tento, embaixo do taco da bota Contrabandeiam querência, ora pra um lado
ora pra outro
A7 D
Lá donde o touro mais veiaco tem costeio Se ganha a vida a casco e braço nos varzedos
F#m Bm A7 D
Um par de arreio é ferramenta de valor Se aprende cedo a ensiná a lida pra um potro
A7 G D
A vaca xucra esconde a cria na macega F#7 Bm
A7 D Bis Lá na fronteira, na amplidão das invernadas
E cavalhada não nega, que por lá hay domador E7 A7
Se termina a campereada, quando o sol apaga
D as brasas
/Lá donde as penas se transformam em G D
melodias Então se volta, a trotezito, assoviando
A7 A7 D Bis
Na campeira sinfonia de coscorra e nazarenas Pra matear junto da china num jardim defronte
Em Em/D A/C# as casa/
Almas antigas rondam galpões nas estâncias / / Int. F#7 Bm E7 A7 G D A7 D G D A7 D / /
A7 D G D
Pois são grandes as distâncias e as saudades Então se volta, a trotezito, assoviando
tão pequenas) A7 D Bis
Pra matear junto da china num jardim defronte
as casa/
Lá donde ainda ecoa forte um venha, venha Int. A G F#m Em D
%
$ 
  %   

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    Rogério Villagran / César Oliveira | Visitas: 1562 | Adicionado em: 1/1/2006

D A7 Em7 A7 D A7 Em7 A7 G A7 D

Ebº Em7
A chuva calma acolhera uma semana inté a charqueada ainda falta um eito de chão
F#m7 G A7 D A7
Sinto saudade dos carinhos da paysana china adorada pra quem dei meu coração
D A7 D A7 D D7
O gado arisco marcha firme ao despacito Maneco Rosa abre o peito e chama a tropa
G F#7 Bm7 E7 A7
Negro buenacho conhece as manhas de um grito que sarandeia quando a goela se alvorota
G G#º D A7 D
Negro buenacho conhece as manhas de um grito que sarandeia quando a goela se alvorota

Em7
E o meu gateado mui delgado pede boca e o meu sombreiro sobre o poncho se faz quincha
A7 D A7 D
Quando a garoa que era mansa fica louca e a cavalhada ponteando a tropa relincha
Em7
Tem um parceiro que não sai do meu costado e quando atiço vai na ponta e vem de volta
A7 D A7 D
Um cusco baio por amigo batizado um companheiro que do estribo não se solta
Int. D A7 D G G#º D A7 D
Ebº Em7
Dom Amarante entonado sobre as garras desdobra o mundo nesse machaço confronto
F#m7 G A7 D A7
Escora o tombo das mágoas campeando farras e um cinco salsos leva o resto nos encontros
D A7 D A7 D D7
Tropeando anseios se templo friente al destino pois é por quebra que um fronteiro se retrata
G F#7 Bm7 E7 A7
Ouvindo o berro da tropa de pêlo fino enforquilhado pechando boi na culatra
G G#º D A7 D
Ouvindo o berro da tropa de pêlo fino enforquilhado pechando boi na culatra

Em7
E eu por taura tenho inté a alma estropiada mas não há nada que faça eu trocar de rumo
A7 D A7 D
A mala suerte me castigou nas volteadas mas algum dia Deus me ajuda e eu me aprumo
Em7
Levanto a china na anca do meu gateado de pau-a-pique e santa fé ergo um ranchinho
A7 D A7 D
Largo meu pingo lá pro fundão do banhado e passo o resto da vida a tropear carinhos Bis
Int.
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$ 
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    Rogério Villagran | Visitas: 1719 | Adicionado em: 9/7/2006

Am9 E7 Am E7 Am

E7 Am
Vem se escorando no freio se enforcando na peiteira
E7 Am
E quase que se debruça no grito de upa e se foi
G7 C
Meu gateado frente aberta brazino das quatro patas
G7 C E7 Am
Devereda se desata e se acolhera com o boi

E7 Am
Num mouro marca de "h" o "junico" me faz costado
E7 Am
E o osco canela fina se para cheio de assombro,
G7 C
Meu gateado vem por cima e o mouro não frouxa o tento
G7 C E7 Am
E o osco espragueja o vento quando lhe cuspo no lombo

F Dm Am
(Grito a grito, peito a peito, "repontemo" até o rodeio
F Dm Am
Este matreiro teimoso que refugou na picada
G7 C
De à cavalo não refugo embora o tempo desabe
E7 Am
E o mais matreiro já sabe que me gusta paleteada)
Int.
E7 Am
Paleteada é lida bruta nascida nas "escaramuças"
E7 Am
Quando se apartavam tropas em "machaços" atropelos
G7 C
A encontro e bico de bota tirava o boi do refugo
G7 C E7 Am
Que reboleava o sabugo na direção do sinuelo
( ) ( ) Int.
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  %     &
c 

    César Oliveira | Visitas: 1550 | Adicionado em: 6/4/2006

C G7 C

Faz dias que essa saudade me cutuca e me encomoda


G7
Pior que prego na bota quando empeça a castigar

Que troço mais sem sentido é um amor mal resolvido


F C
Só um retrato envelhecido ficou pra me consolar

Já mandei muito recado e até aviso pela radio


C7 F
E um bilhete emocionado na Kombi que faz a linha
C
E a cretina não responde nem pra me mandar bem longe
G7 C
Parece ate que se esconde covarde mal e mesquinha

C7 F G7 C
(Ai ai ai ai saudade, ai prego na bota
C7 F
Onde é que já se viu um taura cento por cento
D7 G7
Se entregar pra um sentimento chorando por quem não volta
F C G7 C
Ai ai ai ai saudade, é prego na bota)
Int.

É que um romance aporreado aniquila e prejudica


G7
E ademais ninguém explica a angústia de um pobre peão

Que sofre de alma estropiada por uma china malvada


F C
Que se foi sem dizer nada levando meu coração

Pelo menos da um sinal nem que seja de fumaça


C7 F
Que aquilo não tem mais graça e tu não ta arrependida
C
Me poupa desse desgaste devolve todo meus traste
G7 C
E o coração que roubaste que eu corro risco de vida
( ) Int.
%
$ 
  %    
 

    César Oliveira | Visitas: 1551 | Adicionado em: 1/1/2006

G D7 G Int.
D7
A oito soco gemia e roncava
D7 G
Vi que a escaramuça era um bate coxa Se chamarreava na rancheira potra
G (C) D7(G)
Da indiada frouxa num tranco de vaca Saltava fogo e um clarão se abria
(C) D7(G) (D7) G D7 G Bis
Entrei de espora e chapéu requintado Quando eu tinia uma espora na outra
(D7) G D7 G Bis
E o mango colgado no cabo da faca C C# D7
Mas de repente tropiquei de fato
C C# D7 G
Cai na dança com a Tita beiçuda Assim relato o fato assucedido
G (C) D7(G)
Índia graúda duns trezentos quilos Foi sem querer mais ninguém acredita
(C) D7(G) (D7) G Bis
E a Doralicia que pedia apojo Me firmei na Tita e rasguei o vestido
(D7) G Bis
Se tapou de nojo quando viu aquilo A7 D
Num golpe seco dei-lhe um rasgão farto
A7 D A7 D
Quase me prancho na volta da sala Bem sobre os quarto numa volta feia
A7 D C (D7)
Pisei no pala e me enredei na faixa E ali por causa daquele acidente
C (D7) (C) (D7) G Bis
Senti que a Tita naquele embaraço Já tinha gente querendo peleia
(C) (D7) G Bis
Arrancou um pedaço do cós da bombacha D7 G D7 G
Mas na rancheira tudo se acomoda
D7 G D7 G C
(Mas na rancheira quando eu desembesto Pelado é moda e o resto é bobagem
C G Bis
Eu deixo o resto que se leve à breca Varamos a noite roçando as viria
G Bis D7 G
Naquele embalo trocamos de ponta E até parecia caso do Bocage
D7 G Int.
E quando me dei conta tava só de cueca)
%
$ 
  %    (


 

  
    André Oliveira / Rogério Melo | Visitas: 1568 | Adicionado em: 1/1/2006

Am E7 Am E7 Am F C E7 Am E7 E a parelha do arreio calejou-se das bastera


E7 Am
Lombo molhado pra pisar foi bem ligeiro
Am F F E7 Am E7
A manga calma de transforma em Inda a força do potreiro tá debaixo da
aguaceiro aguaceira
Am
O chuvisqueiro desentoca um campomar F
E7 Am Uma estiada negaceia por matreira
Que se tolda em cima d͛um baio-oveiro Am
F E7 Am E7 Com cisma de caborteira vem escondendo
Com seu sombreiro que tombeia ao a cara
desaguar E7 Am
Do meu galpão sorvo as horas tramando
F tentos
Fechou seis dias que eu lido no alagado F E7 Am
Am Desquinando pensamentos, remendando
E o banhado já virou um tremendal alguma garra
E7 Am
Onde é várzea se tornou tudo encharcado G7 C
F E7 Am Então me olvido empreitando esta faína
Campo dobrado ventente de lamaçal E7 Am
Pois a força divina, jamais falha e nunca
G7 C erra
Até a baeta do meu poncho está molhada F Am
E7 Am Talvez chuva seja o adubo já gasto
Garra ensopada de varar passo e sanga F E7 Am E7
F Am Que veio firmar o pasto e largar uma graxa
O galpão virou um varal de arreios na terra
F E7 Am Am E7 Am E7
Oreando aperos enxaguados pela manga Talvez chuva seja o adubo já gasto
Int. Am E7 F G Am E7
F Am
O gado berra nostalgiando o tempo feio Que veio firmar o pasto e largar uma graxa
Am na terra
%
$ 
  %   
    

    César Oliveira | Visitas: 3416 | Adicionado em: 1/6/2006

A Bm7 E7 A E7 A
Eu chego até achar graça, com pena do
coração
Bm7
Quando um gaiteiro estramela três ilheiras F#m7 Bm7
E7 A Chora cordeona choraminga neste embalo
Neste tranco de fronteira tá sujeito de E7 A
bailar Quando meto meu cavalo nunca deixo pra
Bm7 depois
Gosto da marca de largar se rebulhando F#m7 Bm7
E7 A Já que a morena se agradou do meu café
China que sai assim olhando com ganas de E7 A
"veiacá" Depois que eu atolo um pé, mordo o beiço
e atolo os dois)
F#m7 Bm7 Int.
Eu sou do tempo que o "home" que era Bm7
bem "home" A noite velha já se perde num "garreio"
E7 A E7 A
Peleava com "lobisome" e atracava nas Sigo firme no floreio, só desdobrando a
mulher percanta
F#m7 Bm7 Bm7
Que o resto a gente empurra sempre pra Mais entonado que o garnizé lá "das casa"
um costado E7 A
E7 A Já baleado de uma asa de tanto "samba
Que eu sou "nego" desconfiado se não sei com fanta"
que bicho é
F#m7 Bm7
A F#m7 Bm7 Se tu me quer me diz logo de vereda
(Chora cordeona choraminga no compasso E7 A
E7 A Boca de seda dos olhinhos cor de amora
Que no meu braço eu levo uma flor do F#m7 Bm7
rincão Daí então já saímos bem campante
F#m7 Bm7 E7 A
Num vai-e-vem de misturar o feijão com a Que o rancho mais distante fica perto
massa nesta hora
( ) Int.
%


  &  
    Mauro Moraes | Visitas: 1666 | Adicionado em: 1/1/2006

Dm Gm C7 F Bb Gm A7 Dm

Dm D7 Gm
Por conhecer a lida que a vida me deu
C7 F
Meu galopear de moço escaramuça de dor
Bb Gm
Quando te vejo vindo meu fruto da mata
A7 Dm
Arrastando alpargata carente de amor

Dm D7 Gm
Parece que o silêncio das rondas noturnas
C7 F
Amontam o potro arisco da imaginação
Bb Gm
Quando te espero cedo meu rumo isolado
Em7 A7 D
Lavando o amargo apesar da ilusão

Em7 A7 D
(Esporiei reminiscências com pesadas nazarenas
Bm Em A7 D(Dm) Bis
Na esperança que a saudade amansassem as minhas penas)
Int.
D7 Gm
Mais dias menos dias domando pelegos
C7 F
Vou arranjar sossegos que a espera me deu
Bb Gm
Embriagando mágoas nas águas da sanga
A7 Dm
Onde sovei as pampas meus sonhos nos teus

D7 Gm
Nas ressolanas tardes de anseios trocados
C7 F
A terra prometida arando restevas
Bb Gm
Guardando pra semana o mel da lichiguana
Em7 A7 D
E a manhã castelhana que habita as estrelas
( ) Int.
D7 Gm
E assim no más me perco alumbrado de achegos
C7 F
Em meio a circunstância dos mesmos juncais
Bb Gm
Que te acolheram nua meu resto de lua
Em7 A7 D
No poente charrua emponchado de paz
( ) Int.
%


 )
    João Batista Machado / Júlio Machado da Silva Filho | Visitas: 2061 | Adicionado em: 1/1/2006

D A7 Bm A7 D

A7 D
Das roupas velhas do pai queria que a mãe fizesse
A7 D
Uma mala de garupa e uma bombacha e me desse
A7 D
Queria boinas e alpargatas e um cachorro companheiro
A7 D
Pra me ajudar a botar as vacas no meu petiço sogueiro

A7 G D
Hei de ter uma tabuada e o meu livro "Queres Ler"
A7 G D
Vou aprender a fazer contas e algum bilhete escrever
A7 G D
Pra que a filha do seu Bento saiba que ela é meu bem querer
A7 D
E se não for por escrito eu não me animo a dizer Bis

G D7 G
Quero gaita de oito baixos pra ver o ronco que sai
D7 G
Botas feitio do Alegrete e esporas do Ibirocai
D7 G
Lenço vermelho e guaiaca compradas lá no Uruguai
D7 G
Pra que digam quando eu passe sai igualzito ao pai Bis
Int. G Am7 D7 G Em7 Am7 D7 G
D7 C G
E se Deus não achar muito tanta coisa que eu pedi
D7 C G
Não deixe que eu me separe deste rancho onde nasci
D7 C G
Nem me desperte tão cedo do meu sonho de guri
D7 C G
E de lambuja permita que eu nunca saia daqui 3x
Int. D C Bm Am G
%


 &  
)


    Gilberto Carvalho / Airton Pimentel | Visitas: 1360 | Adicionado em: 1/1/2006

C G7 C

G7 C
Mata o silêncio dos mates, a cordeona voz trocada
G7 C
E a mão campeira do negro, passeando aveludada
G7 C
Nos botões chora segredos, que ele juntou pela estrada

G7
(Quando o negro abre essa gaita
C
Abre o livro da sua vida
G7
Marcado de poeira e pampa
C Bis
Em cada nota sentida)
Int.
G7 C
Quando o pai que foi gaiteiro, desta vida se ausentou
G7 C
O negro piá solitário, tal como pedra rolou
G7 C G7 C
E se fez homem proseando, com a gaita que o pai deixou

G7 C
E a gaita se fez baú para causos e canções
G7 C
Do negro que passa a vida, mastigando solidões
G7 C
E vai semeando recuerdos, por estradas e galpões
()
*  c    c

  
 

    Marcio Fava / Mauro Lanfredi / Alexandre A. Correa | Visitas: 1136 |
Adicionado em: 1/1/2006

D A7 D A7 D B7 E B7 E C7 G A7 D C7 G A7 Dm

Gm7
/Temo chegando neste tranco bem fandangueiro
C7 Dm
Hoje aqui sobra gaiteiro quando baile ta animado
Gm7 Dm
Dê-lhe cordeona chaqualhando a noite inteira
A7 D
Num balanço de vanera de bailar de pé trocado/

Bm7 A7
{Quando escuto uma vanera fandangueira
G A7
Danço a primeira e tomo conta do salão
D(Bm7) A7
Gaiteiro bueno puxe o fole a noite inteira
D Bis
Sou da fronteira e me criei pelo galpão}

Bm7 E7
(Vamo gaiteiro faz um floreio pra mim
G A7
Que antes do fim eu já conquisto esta morena
Bm7 E7 Bis
Vamo gaiteiro toque um floreio pra mim
G A7
Por um cambicho hoje tudo vale a pena/
Int. / /
Bm7 A7
Convido a prenda com respeito e com carinho
G A7
Sou meio loco e danço tudo o que vier
D(Bm7) A7
E o que seria dos fandangos sem cordeona
D Bis
E o que seria de nós homens sem muié
( ) Int. { } ( ) Int.
*  c    c #+ 
"


    Rodrigo Silveira / Ronildo A. Pontes / Ronaldo Caldas | Visitas: 1133 |
Adicionado em: 1/1/2006

Dm C G7 C G7 C G7 C

Eu vim aqui, mas é pra saracotear


F C
Nem o diabo me segura quando eu sai pra dançar

Quem me conhece pode me chamar de lôco


F G7
Não economizo os troco,quando saio pra festear

Dm
Se vou bailar lá pro lado da fronteira
F G7
Livramento ou Rivera meu negócio é farrear
D7 F
Sou bem assim desde o dia em que nasci
G7 C
Num fandango em Itaqui eu quero me desmanchar

F Bb C
(Um violão e um pandeiro,um cantador galponeiro e uma gaita de botão
G7 (Bb) C Bis
Minha alegria se expande dançando pelo Rio Grande grudado num vanerão)
Int. Dm Bb C G7 C

Eu saio cedo no lombo do meu gateado


F C
Num trote despreocupado me anseia o coração

Se vou bailar no rodeio em Vacaria


F G7
Me atraco com as gurias debaixo do tal lonão

Dm
E no verão me apincho pro litoral
F G7
Num fandango bem bagual lá por Santa Catarina
D7 F
Bem gauchão não esqueço o chimarrão
G7 C
Faz parte da tradição eu matear com as meninas
( ) Int. ( ) Int.
*  c    "
,-

 

    João Pantaleão G. Leite / Chiquito | Visitas: 1205 | Adicionado em: 1/1/2006

Bb F7 Bb

F7 Eb
Quanta saudade que tenho da minha infância do meu avó que pra mim foi uma legenda
F7 Bb
O meu sorriso se espalhava na estância quando este velho me mandava ir na venda
Gm Eb C7 F7
Piá moleque do garrão encascurrado monta o petiço vai na venda pro teu vô
Bb F7 Bb
Segue o rio vai costeando o aramado porque a enchente o pontilhão já carregou

C7 F
(Upa, upa meu petiço da saudade
C7 F
Lembrar a infância que ternura que me dá
Eb Bb
Ir lá na venda fazer compra pro vovó
F7 Bb
Foi a relíquia dos meus tempos de piá)
Int.
F7 Eb
Piá medonho não afrouxa o mocotó hoje a carga lá da venda vem pesada
F7 Bb
O teu petiço vai e vem num tranco só é bom de pata não empaca na estrada
Gm Eb C7 F7
Traga uma lata de bolacha da fronteira erva-mate rapadura e fumo em rolo
Bb F7 Bb
Traga sal grosso e sabão para coceira e urna xerenga pra picar o meu crioulo
( ) Int.
F7 Eb
Não te esqueça do meu vinho e da sardinha do mascavo e arroz pra carreteiro
F7 Bb
Traga fermento e uma quarta de farinha como é gostoso o abençoado pão caseiro
Gm Eb C7 F7
Traga pavio e querosene meu guri o lampião velho tá num último suspiro
Bb F7 Bb
Traga espoleta pra minha velha taquari faz muito tempo que a danada não dá tiro
( ) Int.
F7 Eb
Traga anzol e barbante pra caniço e quatro dedos da purinha de alambique
F7 Bb
Traga tamancos apropriados pra serviço que os da tua vó há muito tempo foi a pique
Gm Eb C7 F
leve contigo um fio do meu bigode que o bodequeiro anote tudo bem direito
Bb F7 Bb
Depois da safra a gente paga como pode caso não der este velhito dá um jeito
( ) Int. ( ) ( ) Int.
*  c    " )

 
  
    Ivacir Soares / Chiquito / Márcio Fava | Visitas: 1133 | Adicionado em: 1/1/2006

G D7 G

D7
Antigamente num fandango bem campeiro
C D7 G
Eu batia meu pandeiro acompanhado a oito soco
D7
E a gauchada entreverada na vanera
C D7 G Bis
Levantando a polvadeira num retoço meio louco

Em
(Na madrugada se a fome me batia
C G
Eu gritava pra guria traz comida pro cantor
C G Bis
De bucho forrado seguindo a festança
D7 G
Eu comandava a dança até o sol fazer calor)
Int.
D7
Mas hoje em dia tá fácil pra gurizada
C D7 G
Hoje som é importado tudo ficou uma legal
D7
Mas tenho saudade do fandango bem campeiro
C D7 G Bis
Só de gaita e pandeiro num estilo natural
( ) Int.
D7
Mas que tempinho bom de festança b em campeira
C D7 G
Onde se ouvia vanera só de gaita e de pandeiro
D7
Quero voltar ao tempo de antigamente
C D7 G Bis
Encontrar a minha gente num surungo bem campeiro
( ) Int. C G7 C ( ) Int.
*  c    "
 )
  
    Adão Braz da Silva / Ronildo A. Pontes / Ronaldo Caldas | Visitas: 1190 |
Adicionado em: 1/1/2006

E A E B7 A E B7 E

A E
Vivo domando cavalos e potrancas redomonas
A E B7
Marcando zebú a pealo e orelhando uma cordeona
A B7
Nesses ofícios sagrados de gaiteiro e de peão
A E B7 E
Eu canto o meu estado com garra e devoção

B7 A E
(De segunda à sexta-feira sou domador e campeiro
B7 A E
E nos finais de semana sou cantador e gaiteiro
C#m A B7
A mão que segura o mango pra aconselhar aporreados
A E B7 E
É a mesma que nos fandangos passeia sobre teclados

B7 A E
A mesma voz de campeiro que grita bamo cavalo
C#m A
É a mesma que nas bailantas faz eco nesta garganta
B7 E
Metendo inveja nos galos)
Int.
A E
Sou desses que dá risada se vê a morte na frente
A E B7
Pois nessa lida pesada, só tem lugar pra valente
A B7
Quando um beiçudo se assanha na saída da porteira
A E B7 E
O meu mango acompanha no tranco de uma vaneira
( ) Int.
A E
Só enfrento bagual feio que sente a mosca no lombo
A E B7
É só rachando no meio pra o maula me dar um tombo
A B7
A mão que segura a crina num jeitão rude de taita
A E B7 E
É a mesma que tem a sina de campear os baixos da gaita
( ) Int.
*  c    
.  
/ , , 
    Não Informado | Visitas: 1184 | Adicionado em: 1/6/2006

D A7 D A7 D

Amiga por favor, não chora


A7
Eu te levo embora ouça o que eu vou dizer

A pessoa por quem está chorando


G D
Por quem está ligando querendo te ver

Dizem quando acontece


A7
O coração padece tentando entender
(A7) (D)
Amiga está chegando à hora
(A7) D Bis
Da gente ir embora chega de sofrer

Amiga também fui enganado


A7
Fui abandonado igual a você

E ela marcava e não vinha


G D
E eu ficava sozinho nos bares a beber

Porque será que um grande amor


A7
Logo transforma em dor e a gente fica sozinho
(A7) (D)
Amiga está chegando à hora
(A7) D Bis
De gente ir embora tentar outros carinhos

A7
(Faz de conta que eu sou ele
G D
Que eu faço de conta que você é ela
A7 Bis
Me ama pensando nele
D
Que eu também vou te amar pensando nela)
A7
Me ama pensando nele
D
Que eu também vou te amar pensando nela
Int.
*  c        
    Salvador Lamberty / Ronildo Pontes / Ronaldo Caldas / Márcio Fava | Visitas:
1150 | Adicionado em: 1/1/2006

E D E C#m A B7 A E B7 E

A E B7
É preciso ter paciência nos costumes da querência sempre tem um ritual
A B7 E
Um maneador mal atado pode dar mal resultado na doma de um bagual
A E B7
Tem que ser firme e traiçoeiro sempre o golpe primeiro dá confiança ao domador
A B7 E D E
Animal mal começado mais parece um touro alçado perde o respeito e o valor

D A
(Cavalgo pelo Rio Grande, minha sina é andejar
B7 E
Quebrando queixo de potro nesta ciência de domar
D A
Moro em cima dos cavalos, baios ,tordilhos e mouros
B7 E B7 E
Não há maior patrimônio que um pingo freio de ouro)
Int.
A E B7
É preciso ter paciência nos costumes da querência sempre tem um ritual
A B7 E
Um maneador mal atado pode dar mal resultado na doma de um bagual
A E B7
Pingo bom depois de manso conhece pelo balanço das rédeas do domador
A B7 E D E
Pula, senta e rodopia numa destreza bravia do cavalo e o campeador
( ) Int. ( ) Int.
*  c    

 # 

    Márcio Fava / Ronildo A. Pontes / Mauro Lanfredi | Visitas: 1087 |
Adicionado em: 1/1/2006

E B7 E

Se eu tô querendo esfolar a micharia


B7
Seja de noite ou de dia, não importa o lugar

Pelos rodeios, barracas e acampamentos


A E
Faça chuva ou faça vento, a minha gaita vou tocar

/O meu Rio Grande, com meu toque está contente


E7 A
Conquistando tanta gente, gente de todo lugar
E
A gaita véia se embodoca num floreio
B7 E Bis F7(9)
Quase parto ela no meio, mas não paro se esfolar/

D A7
(E vamo lá, pode vim deixa que venha
D
Meu negócio e mandar lenha até o dia clarear
A7
Num trancão véio desses de levantar poeira
G A7 D
No balanço da vanera, todo mundo sai d ançar
Int.

Com esse toque no estilo galponeiro


B7
já formei muito entreveiro e o Rio Grande me adotou

Sou um gaiteiro que preserva a verdade


A E
Essa tal de falsidade, no meu peito não brotou
/ / ( ) Int.
*  c     0    
    Márcio Fava / Mauro Lanfredi / Alexandre A. Corrêa | Visitas: 1095 |
Adicionado em: 1/1/2006

E B7 A B7 E E7 A Am E B7 E

A B7
Quando escuto uma cordeona eu me bandeio pra lá
E
Vou dançar com a morena só não quero me casar
G#7 A B7
Quero festa, sou da farra no entrevero ninguém me agarra
E
Quando eu saio pra namorar

A/B B7 E
(Este é meu jeito de ser é desse jeito que sou
B7 A E
Sou assim e não pretendo mais mudar
B7 C#m E Bis
Este é meu jeito de ser é desse jeito que sou
A B7 E
São essas coisas que aprendi a gostar)
Int.
A B7
Sei dançar um chamamé me defendo na vaneira
E
Se a prenda for dançadeira faço gosto pelo par
G#7 A B7
Na milonga sou pachola uso um laço a bate -cola
E
Quando eu saio a camperear
( ) Int. ( ) Int.
*  c    & c
   )
 
    João Alberto Pretto / Márcio Fava / Chiquito / Mauro Lanfredi | Visitas:
1070 | Adicionado em: 1/1/2006

Gm D7 Eb D7 Gm G7 Cm F Bb Eb D7 Gm

Bb
Só quem domou potro xucro nas invernadas da vida
Cm D7
Carrega na ânsia do braço escritos de cisma e lida
Cm Eb D7
Redomões que corcovearam no açougue das minhas esporas
G C Bm Am G
Sangraram pelas coxilhas pra ter saudade das hora

C G D7
(Sou campeiro e domador não preciso que me mandem
Am Am(7M) Am7 D7 G C Bm Am G
Sou herança do meu povo sou o braço do Rio Grande
C G D7
Sou campeiro e domador não preciso que me mandem
Am7 D7 Gm
Sou herança do meu povo sou o braço do Rio Grande)
Int.
Bb
Não teve cavalo xucro que não se ajoelhou pra mim
Cm D7
Ainda tem pasto morto das gineteadas sem fim
Cm Eb D7
Nem sei quantos potros foram nem vi que o tempo passou
G C Bm Am G
Há domas de primavera que na retina arranchô
( ) Int. ( ) Int.
*  c    &  
 

' 

    Elizeu Vargas Capim / Luiz Fernando Villar | Visitas: 1102 | Adicionado
em: 1/1/2006

D A7 G D A7 D

(É no compasso da sanfona que eu danço


A7
É no balanço da vanera que me encanta

É no sorriso da morena mais faceira


D
Que eu vou pra sala e danço toda a noite inteira

No sapateio da moçada animada


A7
Na madrugada dou-lhe um grito pro gaiteiro

Que não se afrouxe e toque mais uma vanera


G A7 D
E segue em frente o bailezito da fronteira)

G
Vamos moçada passa a mão na meninada
D7 G
Não deixe elas com vontade vamos pra sala dançar
G7 C
E se o gaiteiro tem balanço de vaneira
D7 G Bis
Eu quebro o pau a noite inteira e danço até o dia clarear
Int. ( )
G
/Vamos moçada não ligue pra cara feia
D7 G
Não é noite de peleia vamos pra sala dançar
G7 C
E se o gaiteiro tem balanço de vaneira
D7 G Bis
Eu quebro o pau a noite inteira e danço até o dia clarear/
Int. / / Int.
*  c    & 
   
    Márcio Fava / Mauro Lanfredi / Ronildo A. Pontes | Visitas: 1130 |
Adicionado em: 1/1/2006

G D7 G D7 G D7 C D7 G

D7 C
Eu me preparo do meu jeito uso as pilchas de respeito pois gaúcho tem valor
D7 G
Uso um lenço colorado, meu cavalo é bem domado estou pronto pra o amor
G7 C
Lá no povo tem surungo vivo sol to pelo mundo já nasci pra ser assim
D7 C D7 G
Sou cambona velha chiando sou cerne do angico queimando eu sou gaúcho até o fim

D7 G
(Se tem surungo eu vou, se tem fandango estou
D7 C G
Quantas prendas apaixonadas já deixei
D7 G Bis
Se tem surungo eu vou, se tem fandango estou
D7 C G
Não sou monarca mas no fandango me sinto um rei)
Int.
*  c      &  

    Pinóchio | Visitas: 1123 | Adicionado em: 1/1/2006

E B7 E

B7
Vou selar o meu cavalo e calçar um par de esporas
E
Peão que é peão não chora quebra tudo por paixão
B7 Bis
Meu cavalo marcador sabe que pra tudo tem hora
E
Hoje a morena vai embora na garupa do alazão

E7 A
Ninguém se mete na vida de um peão
B7 E
Que tem no peito um coração apaixonado noite e dia

B7
Saudade fere fundo sem piedade ela judia
E
Distante do meu amor eu não posso ter alegria
B7 Bis
Vou montar em meu cavalo vou sumir na escuridão
E
Vou buscar minha morena meu amor minha paixão
Int.
*  c    
c

  



    Anomar Danúbio Vieira / Juliano Gomes | Visitas: 1548 | Adicionado em:
1/1/2006

E B7 E B7 E

B7 E
De vereda me acomodo se de um baile, sinto o cheiro
B7 E
Sacudo o pó da mangueira lá no açude do potreiro
A G#m7 F#m7 E
Encharco de amor gaúcho a estampa de peão campeiro
A G#m7 F#m7 B7 E
Porque sei, na minha terra, dá pra confiar nos gaiteiros

B7 E
Pra bailar de cola atada campeio a volta do mouro
B7 E
Um par de estrelas prateadas saio beliscando o couro
B7 E
Levo na alma a esperança de hoje enfrená um namoro
A (B7) E
E um três oitão das confiança pra causo algum desaforo Bis

B7 A E
(Vou tirar a china mais linda pra bailar de cola atada
B7 A E
E se não souber dançar ensino e não cobro nada
B7 E Bis
Depois que meto o cavalo seja lá o que Deus quiser
C#m E B7 E
Pois sou do tempo em que os home ainda gostavam de mulher)
Int.
B7 E
A cordeona dá um gemido e a polvadeira levanta
B7 E
Eu já de pala encardido arrasto o pé na bailanta
A G#m7 F#m7 E
Vou cochichando no ouvido meu segredos pra percanta
A G#m7 F#m7 B7 E
E bem campante convido pra tomar um samba com fanta

B7 E
Se debrucemo na copa e ali troquemo uns carinhos
B7 E
Com juras de amor eterno ninguém quer morrer sozinho
B7 E
Não me tenteia morena que tu és flor cheia de espinho
A (B7) E
E eu tô louco de vontade de te arrastar pro meu ninho Bis
( ) Int.
*  c    /
 
 ! c


    Márcio Fava / Ronildo A. Pontes / Paulo Barcelos | Visitas: 1108 |
Adicionado em: 1/1/2006

A E7 D E7 A

E7 A E7 A
Quando aparto da tropilha, um bagual pro meus arreios
E7 A
Com dois mês já boto o freio com a boca já bem curada
B7 E7
Um par de esporas prateadas que faz coscas nas virilhas
D A E7 A
Confiança na montaria nas horas de pataquada

D A
/O lombo é pra montaria sempre liso e bem cuidado
E7 A
Depois uma vez pisado perde toda a garantia
B7 E7
Tem que ser doce de boca pras horas de precisão
D A E7 A
Orgulho de um domador ao entregar para o patrão/ Bis

G D A
(Deixe que berre e corcoveie o quanto quiser Bis
E7 A Bis
Só se os potros nasçam sem lombo pra mim ter que andar a pé)
Int.
E7 A E7 A
Cavalo da minha doma, não refuga boca de brete
E7 A
Salta sempre cuidando a rés e nunca corre na frente
B7 E7
Não nasceu canela fina que lhe tirasse a largada
D A E7 A
Oito metros, quatro rodilha, quero dez ponto na armada
/ / ( ) Int. ( ) Int.
*  c    
  

    Elizeu Vargas Capim | Visitas: 1235 | Adicionado em: 1/1/2006

F C7 F

Abra a gaita amigo gaiteiro


C7
Que o povo faceiro veio pra dançar

O som da gaita vai encher a sala


F
Grito e sapateio vão se misturar

Venho de longe mas tenho certeza


F7 Bb
Que não tem gaiteiro que vai me cansar
(Bb) F
Danço de tudo danço que vier
C7 F Bis
Mas é numa vanera que eu vou namorar

Bb F7
(Roda morena a noite inteira
Bb Bis
Roda morena no balanço da vaneira)
Int.

Sou peão da lida arisco e desconfiado


C7
Tô acostumado a botar o pé na estrada

A noite chega e a estrela brilha


F
Iluminando os campos, matas e cerrado

O pensamento firme na morena


F7 Bb
De cabelos longos dançando faceira
(Bb) F
Danço de tudo danço que vier
C7 F Bis
Mas o que eu gosto mesmo é de dançar vanera
( ) Int. ( ) Int.
*  c      # 
    Ronildo A. Pontes Canhoto | Visitas: 1197 | Adicionado em: 1/1/2006

A E7 D A E7 A E7 D A D E7 A

D
(Quero te namorar
G7 A
Não quero mais sofrer
E7 Bis
Já chega de chorar
D A
Tentando te esquecer)

C#m7 Bm7 A
Eu procurava alguém assim para me amar
D A E7
Sorriso lindo, foi tão bom te encontrar
D Bis
Nunca pensei que brotaria um sentimento
A E7 A A7(9)
Pensava apenas ser um sonho de momento
( ) Int. ( )
C#m7 Bm7 A
Sempre dou jeito de arranjar uma paixão
D A E7
Te quero tanto não sai do meu coração
D Bis
Se a gente ama como posso aceitar
A E7 A A7(9)
Viver sozinho com você quero ficar
( ) Int. ( )
"
 
# 
 
 
    Mário Eléu Silva | Visitas: 1569 | Adicionado em: 1/1/2006

Ab

Eb7
Orelhano, de marca e sinal
Ab
Fulano de tal, de charlas campeiras
Eb7
Mesclando fronteiras, retrata na estampa
Ab
Rigores do pampa e serenas maneiras

Eb7
Orelhano, brasileiro, argentino
Ab
Castelhano, campesino, gaúchos de nascimento
Ab7 Db Ab
São tranças de um mesmo tento, sustentando a um ideal
Eb7 Ab
Sem sentir a marca quente, nem o peso do buçal

C7 Fm
(Orelhano, ao paisano de tua estampa
C7 Fm
Não se pede passaporte, nestes caminhos do pampa
Db Ab
Orelhano, ao paisano de tua estampa
Eb7 Ab
Não se pede passaporte, nestes caminhos do pampa)
Int.Ab Eb7 Db Ab Cm Bbm Eb7 Ab

Eb7
Orelhano, se hojes vives embretado
Ab
Procurando um descampado nesta gaúcha nação
Ab7 Db Ab
E aquele traço de união que nos prende lado a lado
Eb7 Ab
Como um laço enrodilhado, à espera da ocasião

Eb7
Orelhano, vem lutar no meu costado
Ab
Num pampa sem aramado, soprado pelo minuano
Eb7
Repontar a liberdade, que acenava tão faceira
Ab
Nas cores de uma bandeira, levantada no passado
( )( ) Db Eb7 Ab
, 


,  
    Elton Saldanha | Visitas: 1588 | Adicionado em: 1/1/2006

G Em7 C Am7 D7

G Em7
(Eu sou do sul, é só olhar pra ver que eu sou do sul
C G/B Am7 D7 Bis
A minha terra tem um céu azul, é só olhar e ver)

B7 C
Nascido entre a poesia e o arado
Am7 D7
A gente lida com o gado e cuida da plantação
B7 C
A minha gente que veio da guerra
Am7 D7 G D7
Cuida desta terra como quem cuida do coração
( ) Int.
B7 C
Você que não conhece o meu estado
Am7 D7
Tá convidado a ser feliz neste lugar
B7 C
A serra te dá o vinho o litoral te dá o carinho
Am7 D7 G D7
O Guaíba te dá um pôr de sol lá na capital
( ) Int.
B7 C
Na fronteira é los hermanos é prenda cavalo e canha
Am7 D7
Viver lá na campanha é bom demais
B7 C
Que um santo missioneiro te acompanhe companheiro
Am7 D7 G D7
Se puder vem lavar a alma no rio Uruguai
( ) Int.
, 


)
1 
2 

    Juliano Trindade / Elton Saldanha | Visitas: 1212 | Adicionado em:
1/1/2006

E B7 E

E B7 Bm7 E7 A
/Meu cavalo tá encilhado bem na frente do galpão
G#7 C#m A E B7 E B7
São dez léguas de saudade pra eu voltar pro meu rincão
E B7 Bm7 E7 A
Meu cavalo tá encilhado este pingo é de valor
G#7 C#m A E B7 E
São dez léguas da cidade onde mora meu amor/

C#m G#m A B7 E
No caminho do arvoredo onde a lua faz morada
C#m G#m A B7 Bm7 E7
eu conheço o passaredo e a brisa da madrugada
A B7 E B7 E
Se eu deixar o meu cavalo volta sozinho pela estrada

B7 Cº C#m
(Bate casco meu cavalo, bate casco no rincão
B7 E Bis
Que um gaúcho apaixonado vai batendo coração)
Int./ /
C#m G#m A B7 E
A saudade se parece na volta do jaguané
C#m G#m A B7 Bm7 E7
Quem tem um amor distante sabe bem como é que é
A B7 E B7 E
Se eu não tivesse cavalo, hoje eu voltava de a pé
()
, 


 
  

    Anomar Danúbio / Elton Saldanha | Visitas: 1367 | Adicionado em:
1/1/2006

A E7 A D B7 E7 A
Era, êra, êra boi era boi era boiada Bis
A7 D E7
Este meu verso campeiro é pra abraçar os
Chapéu grande desabado e um poncho carnal tropeiros
vermelho A
B7 E7 Que ainda vivem na estrada)
Um corredor desparelho e um redemunho de Int.
guampa
Bm7 E7 São três semanas de tropa, de Santana ao
Zebu cruzado com o pampa, vaca de cria e Itaqui
faiada B7 E7
A De ponteiro véio Ari, negro guapo e
Tropa estendida na estrada e o véio pago na changueador
estampa Bm7 E7
Vem culatreando o seu flor, capataz desses
torenas
Vou no fiador meu patrício tauriando com esta A
coplita Que faz dueto das chilenas, com os flecos do
B7 E7 tirador
Que se desata solita, rondando solo e chincal
Bm7 E7
Parece um baile bagual no tilintar das chilenas E o Benício lava a alma, num trago largo de
A vinho
Lembra daquela morena me esperando no B7 E7
portal E um toso de passarinho, ficou bonito no ruano
Bm7 E7
A7 D A Sobre o basto castelhano leva a ânsia
(Bamo reuni o pessoal que hoje a noite é de galponeira
ronda A
E7 A Bis De tropear a vida inteira os seus próprios
Cantar pro gado bagual antes que a lua se desenganos
esconda ()
A
Era, êra, êra boi era boi era boiada
    c


   

    Antônio Augusto Fagundes / Luiz Telles | Visitas: 1358 | Adicionado em:
1/1/2006

A Bm7 E7 A F#m7 Bm7 E7 A

A Bm7
Quando chega o domingo eu encilho o meu pingo que troteando sai
E7 A
Rumo as velhas barrancas de histórias tantas do rio Uruguai
F#m7 Bm7
Eu sou fronteiriço de rédea e caniço o perigo me atrai
E7 A
Sou de Uruguaiana de mãe castelhana igual a meu pai

Bm7
Se a terra não é minha se a vida é mesquinha o que se há de fazer
E7 A
Mas o sonho nasceu e o rio se fez meu e nele vou descer
F#m7 Bm7
Pra encontrar quem me espera morena sincera que é meu bem querer
E7 Am
Meu momento é ai no chão onde eu nasci e onde eu vou morrer

A7 Dm
(Tenho o verde dos campos nos teus olhos
G7 C E7
E um feitiço maleva que é puro veneno do caminhar
Am E7 Bis
Uma noite serena adormece morena em teus cabelos
Am
E o seu corpo bronzeado é um laço atirado a me pealar)
Int.
Bm7
Tristeza e alegria são meu dia-a-dia já me acostumei
E7 A
Sou de campo e de rio tenha sol, faça frio lá domingo estarei
F#m7 Bm7
Barranca e fronteira canha brasileira assim me criei
E7 Am
Com carinho nos braços galopo meus passos e me torno um rei
( ) Int.
Bm7
Hoje meu dia-a-dia só tem alegrias tristezas deixei
E7 A
Encontrei na verdade a outra metade que tanto busquei
F#m7 Bm7
Barranca e fronteira canha brasileira feliz estarei
E7 Am
Com carinho nos braços da prenda os abraços e me sinto um rei
( ) Int.
 3
  
  
    Paixão Côrtes | Visitas: 1167 | Adicionado em: 1/1/2006

C D7 G Em Am D7 G

G D7 G
(1 2 3 4 5 6 e 7
G D7 G
1 2 3 4 5 6 e 7)

C D G Em
Os pares vão marcando e logo desvirando
Am D G G7
E a prenda do meu lado faz voltinhas pela mão
C D G Em
O chotes carreirinho é um chotes boni tinho
Am D G D7 G
E todos vão cantando a marcação
()
C D G Em
A gaita vai gemendo meu coração querendo
Am D G G7
Maricota mais faceira das chinocas do rinção
C D G Em
O chotes carreirinho é um chotes arrastadinho
Am D G D7 G
E todos vão cantando a marcação
()
C D7 G Em
Os pares vão marcando e logo desvirando
Am D7 G G7
E a prenda do meu lado faz voltinhas pela mão
C D7 G Em
O chotes carreirinho é um chotes bonitinho
Am D7 G D7 G
E todos vão cantando a marcação
()
 3


    Paixão Côrtes | Visitas: 1188 | Adicionado em: 1/1/2006

E B7 E B7 E

B7
Venha seu mestre chula
E
Ai seu chuliador
B7
E dê uma paradinha
E
Para o tocador

B7
Venha seu mestre chula
E
Ai que chulia bem
B7
E dê uma paradinha
E
Para mim também
Int.
 3
)

c /  
    Tito Madi | Visitas: 1116 | Adicionado em: 1/1/2006

Dm7
Rio Grande do Sul
G7 C Em Ebm Dm
Vou-me embora sem amor
G7 C Em Ebm Dm
Vou-me embora do Rio Grande
G7 Em7(b5) A7
Vou tão só com a minha dor

F Bb7(9)
Vou levar a lembrança comigo
C E7 Am
De um amor que de olhares nasceu
D7
De um amor que depressa floriu
G7 C
Mas tão cedo morreu

Dm7
Rio Grande do sul
G7 C Em Ebm Dm
Eu um dia voltarei
G7 C Em Ebm Dm
Prá rever o meu Guaíba
G7 Em7(b5) A7
Prá rever meu bem-querer

F Bb7(9)
E depois se ela ainda quiser
C E7 Am
Só nós dois a sonhar e a sorrir
Dm
Rio Grande do Sul
G7 C
Vou chorar ao partir

Bb Eb
Vou-me embora, vou-me embora prenda minha
C
Gauchinha bem-querer
 3
4 
 )
 
    Simão Goldmann | Visitas: 1311 | Adicionado em: 1/1/2006

C Dm7 Em7 F Dm7 G7 C

C
Rio Grande do Sul
Dm7
O gaúcho quer cantar

A querência o céu azul


G7 C
Os verdes pampas e o mar

C7 F
E as mulheres que são belas
G7 C
As calmas noites dos rincões
Dm7
No céu bordado de estrelas
G7 C
Manto de heróis e tradições

Am7 Em7
Rio Grande do Sul
Dm7 G7 C
Dos prados que não tem fim
Dm7 G7 C Bis
Por maior que tu sejas Rio Grande
D7 G7 C
Caberás sempre dentro de mim
Int.( )
 3


 
    Paixão Côrtes | Visitas: 1142 | Adicionado em: 1/1/2006

D A7 D

Maçanico, maçanico
Bis
Maçanico do banhado
A7
Quem não dança o maçanico
D Bis
Não arruma namorado
Int.

Maçanico, maçanico
Bis
Mas que bicho impertinente
A7
Maçanico vai te embora
D Bis
Na tua casa chego gente
Int.

Maçanico, maçanico
Bis
Se põe na sala a dançar
A7
Maçanico pula e corre
D Bis
Bate as asas pra voar
 3
&   
   
    Barbosa Lessa | Visitas: 1173 | Adicionado em: 1/1/2006

A E7 A

E7
/Negrinho do pastoreio acendo essa vela pra ti
A
E peço que me devolvas a querência que eu perdi/
A7 D
Negrinho do pastoreio traz a mim o meu rincão
Dm A E7 A
Que a velinha está queimando, nela está meu coração

E7 A
Quero rever o meu pago colorado de pitangas
E7 A
Quero ver a gauchinha brincando na água da sanga
A7 D Dm A
Quero trotear nas coxilhas respirando a liberdade
E7 A
Que eu perdi naquele dia que me embretei na cidade
Int. / /
A7 D
Negrinho do pastoreio traz a mim o meu rincão
Dm A E A
A velinha está queimando aquecendo a tradiç ão
 3
4    
    Paulo Ruschel | Visitas: 1193 | Adicionado em: 1/1/2006

A E7

E7
(Os homens de preto trazendo a boiada

Vêm rindo e cantando, dando gargalhada

E o bicho, coitado, não pensa nem nada

Só vai pela estrada direito à charqueada

Deus, Deus, Deus, Deus, Deus, você fez)


Int. A Am ( )

E7
O gado, coitado, nasceu foi marcado

Aí vem condenado nas estrada berrando

A querência deixando aos homens marvado


D
Empurrando, gritando: Toca boi! Toca boi!
Int. A Am ( )
E7
O gado, coitado, nasceu foi marcado

Aí vai condenado direito à charqueada

Mas manda poeira no rumo de Deus

Berrando pra ele dizendo pra Deus

Deus, Deus, Deus, Deus, Deus, você fez


Int. A Am ( )
E7
E os homens de preto empurrando a boiada

Vão rindo e cantando dando gargalhada

Deus, Deus, Deus, Deus, Deus, você fez!


 3


(%  
    Dimas Costa | Visitas: 1254 | Adicionado em: 1/1/2006

G Gm D B7 Em A7 D A7 D

D D7 G
(Parabéns, parabéns
A7 D
Saúde e felicidade)

D7 G Gm D
Que tu colhas sempre todo dia
B7 Em A7 D D7
Paz e alegria na lavoura da amizade
G Gm D
Que tu colhas sempre todo dia
B7 Em A7 D
Paz e alegria na lavoura da amizade
Int.

"Que Deus velho te conceda com a sua benevolência


muitas e muitas campereadas no potreiro da existência"

"Reunidos no mesmo afeto te abraçamos neste dia


e para que siga a festança repetimos com alegria"
 3
 
 

    Paixão Côrtes | Visitas: 1183 | Adicionado em: 1/1/2006

C G7 C

G7
Vou-me embora, vou-me embora prenda minha
C
Tenho muito que fazer
G7
Tenho de parar rodeio prenda minha
C Bis
No campo do bem querer

G7
Noite escura, noite escura prenda minha
C
Toda noite me atentou
G7
Quando foi de madrugada prenda minha
C Bis
Foi-se embora e me deixou

G7
Troncos secos deram frutos prenda minha
C
Coração reverdeceu
G7
Riu-se a própria natureza prenda minha
C Bis
No dia em que o amor nasceu
)
    5 5 5 
    Elton Saldanha / João Sampaio / Silvestre Araújo | Visitas: 1128 |
Adicionado em: 1/1/2006

D A7 D A7 D

A7
Por causa da minha china deixei do jogo e bebida
D
Tudo que eu tinha de ruim descomunguei da minha vida
A7
Até uma paixão de anos que eu tinha no chinaredo
D
Eu larguei por causa dela e nunca mais fui pro putedo

A7
Tenho paciência com ela lhe dou carinho e atenção
D
Sou um mestre da vassoura e campeão no fogão
D7 G
Faço massinha batida e cafezinho na hora
D A7 D
Quando ela grita comigo eu respondo sim senhora

A7
(Só me cuida me dá um beijo que hoje vamo trocá óleo
D Bis
Que eu te dou uma beiçada dessas de revirá o zóio
A7 D
A.A.M.M. da fé associação dos maridos mandados pelas muié Bis
A7 D
Pode me mandá me manda que eu vou eu só obedeço a você meu amor) Bis
Int.
A7
Por causa desta muié vivo no mundo da lua
D
Faço serviço de casa ela festando na rua
A7
Eu hoje estou perfumado pareço um buque de flor
D
Ela vem de madrugada e vai querer fazer amor

A7
Até pra trocar o óleo tenho passado de tudo
D
Ela grita eu fico quieto chego me fazê de mudo
D7 G
Pisa na minha cabeça sim senhora Deus lhe ouça
D A7 D
Que achou da comidinha calma paixão já vou lavá a louça
( ) Int. ( )
)
    c


   
    Airton Cabral / Vaine Darde | Visitas: 1116 | Adicionado em: 1/1/2006

E B7 E

E B7
(A indiada bate coxa na bailanta do fundão
E
Se acolhera com as morochas na penumbra do lampião oi)

B7
Num tal de espicha e encolhe a gaitita se desmancha
A E
Pelo trote deste fole até a noite pede cancha
B7
A guampa cheia de canha, vai de um lado pro outro lado
A E B7 E
E o chinaredo se assanha neste surungo largado
Int. ( )
B7
Numa prosa ao pé da orelha, o xirú roça o bigode
A E
Na bochecha bem vermelha, da changa que se sacode
B7
E prossegue o mano a mano a lo largo no galpão
A E B7 E
Num tal de vamo-que-vamo na bailanta do fundão
Int. ( )
B7
Não existe china feia, nem gaudério remanchão
A E
Quando a gaita corcoveia, todo mundo dá de mão
B7
Quando o sol ardendo em brasas no fundão dá os costados
A E B7 E
Os casais se vão pra casa este cio dos namorados
Int.
)
    c
 . 
    Airton Cabral / Vaine Darde | Visitas: 1139 | Adicionado em: 1/1/2006

F C7 F

Bb B C7
Mas oiga-lê bailezito, de índio de queixo duro
F
De descascar pirulito e ver estrela no escuro
Bb B C7
De descascar pirulito e ver estrela no escuro
F
Mas oiga-lê bailezito, de índio de queixo duro

F7 Bb G7 C7
Surunguito de fronteira, cinchado barbaridade
Bb F C7 F
De dar "cosca" nas cadeira, pra estas chinas da cidade

C7 F C7 F
(Bailezito galponeiro, tapado de pega -pega
F7 Bb C7 F
Assim que acaba o candieiro, oiga-lê todos correm pras macegas)
Int.
Bb B C7
É o covil do chinaredo que não tem muitas delongas
F
E pra não viver sozinho se acolhera nas milongas
Bb B C7
E pra não viver sozinho se acolhera nas milongas
F
É o covil do chinaredo que não tem muitas delongas

F7 Bb G7 C7
Onde o quera doma a china com promessa de casório
Bb F C7 F
E o quebra-quebra termina em casamento ou velório
( ) Int.
)
     
&  (  % 
    Elton Saldanha / Ivonir Machado / Leandro Barcellos | Visitas: 1132 |
Adicionado em: 1/1/2006

G C D7 C G C D7 G

A minha véia tá virada numa leoa


D7
Me chamou de tipo a toa e não gosta mais de mim

Na minha roupa a véia já meteu fogo


G
E foi se queixar pro meu sogro e o véio quer o meu fim

A minha vida de boêmio eu nunca deixo


D7
Me atraco num remelexo levanto a poeira do chão

Mas nesta noite eu vou te fazer uma proposta


G
Que eu tenho o que tu gosta te esperando no colchão

D7
(Cuida esse véio muié, cuida esse véio muié e não me amola
G
Cuida esse véio muié, cuida esse véio muié que ele te adora
G7 C
Cuida esse véio muié, cuida esse véio muié e não dá o fora
G D7 G
Cuida bem deste veinho que é no ombro dele que tu chora

C D7 G
Chora no ombro do véio chora minha coisinha boa
C D7 G Bis
Chora no ombro do véio que o véio te perdoa)
Int.
C G D7
Tu vai morrer de saudade tu vai gemer nesta dor
C G
Tu vai chamar o malandro que teu deu aulas de amor
G7 C
Tu vai lembrar do veinho que te cobria de flor
G D7 G
Te dando vinho no beiços chorando e fazendo amor
( ) Int. A Ab G ( ) Int. A Ab G
)
     

 

    Airton Cabral | Visitas: 1076 | Adicionado em: 1/1/2006

D A7 D A7 D7 G A7 D

A7 D
(Festa campeira é tudo que se quiser
A7 G D
Rodeio e tradição festa campeira é emoção
A7 D
Festa campeira é cerveja e mulher
A7 G D A7 D
Churrasco e chimarrão festa campeira é emoção)

A7 D
Tiro de laço chimarreada e cantoria
A7 D
Mas que linda poesia declamou essa guria
A7 D
E as invernadas que vão dando show de dança
D7 G A7 D
Tem trova gineteada para alegria da festança
( ) Int.
A7 D
Tem remelexo que enfeitiça o coração
A7 D
E eu louco de vontade no meio da multidão
A7 D
Doce veneno que incendeia o galpão
D7 G A7 D
Gaiteiro toque, toque, toque, toque um vaneirão
( ) Int.
A7 D
E o Rio Grande se enfeita o não inteiro
A7 D
Dê-le namoro e dança é ferveção no povoeiro
A7 D
Venha pra festa vacaria hospitaleira
D7 G A7 D
É tempo de alegria na maior festa campeira
( ) Int. ( ) ( )
)
    )
   c



    João Sampaio / Silvestre Araújo / Elton Saldanha | Visitas: 1061 | Adicionado em: 1/1/2006

C F C G7 C F C G7 F C G7 C

F C G7
Minhas chilenas de prata se arrastam no pedregulho
C
Um facão marca três listra pra desatar os embrulhos
F C G7
Uma mala de garupa onde eu carrego os bagulhos
C
E uma gaita de oito soco pra se fazer uns barulhos

C7 F
Um borrachão de cachaça para afinar a garganta
G7 F C
E uma colméia de rima que é um tesouro pra quem canta
C7 F
Um coração sem tramela pra agasalhar as percantas
G7 C
Lá no meio das barracas já tá formada a bailanta

F C G7
(Dê-lhe gaita nas barracas que hoje aqui ninguém me ataca
C
Dê-lhe gaita dê-lhe gaita bamo num trancão de vaca
F G7 Bis
Dê-lhe gaita dê-lhe gaita que hoje aqui ninguém me ataca
F C G7 C
Que eu amanheço cantando em tudo quanto é barraca)
Int.
F C G7
A barraca tá lotada tá cheia de capivara
C
Uma carga de cachaça pra envenenar os jaguaras
F C G7
Uma louca dá um bote se atira que nem coatiara
C
Se agarra nos meus cabelos me baforeia na cara

C7 F
Nesta vida de gaiteiro só vivendo de aprofia
G7 F C
Me apelidaram de fiado lá na estância da harmonia
C7 F
Eu vou mudar minha sorte antes de clarear do dia
G7 C
Que arrumem outro gaiteiro que eu vou me atracar nas tias
( ) Int. ( ) F C G7 C
)
    )
  c
  
    Airton Cabral / Vaine Darde / Mário N. dos Santos | Visitas: 1073 |
Adicionado em: 1/1/2006

E A E F#m B7 E

E F#m
Tanto faz por onde for no interior ou exterior pouco importa tanto faz
B7 A B7 E E7
Em Paris o Quaraí Curitiba ou Madri sempre faço o meu cartaz
A G#m C#7 F#m B7 E E7
Pego onda jogo bola sei bater uma viola danço chula e capoeira
A G#m C#7 F#m B7 E E7
De bombacha ou calça lee ando sempre por aí pondo fogo na fogueira
A G#m C#7 F#m B7 E
De bombacha ou calça lee ando sempre por aí pondo fogo na fog ueira

C#m
(Sou garoto brasileiro de cordeona e de pandeiro
F#m B7
De motoca ou de a cavalo pois urbano ou campeiro Bis
E
Fandangueiro ou batuqueiro vivo sempre nesse embalo)
Int.
E F#m
Sou esse amante febril que a mulher flor do Brasil bate palma e pede bis
B7 A B7 E E7
Onde houver areia e sol batucada e futebol pode crer eu sou feliz
A G#m C#7 F#m B7 E E7
E por onde quer que eu ande Bagdá ou Campo Grade Alegrete ou Guarujá
A G#m C#7 F#m B7 E E7
Verde amarelo e azul quando volto para o sul deixo saudade por lá
A G#m C#7 F#m B7 E
Verde amarelo e azul quando volto para o sul deixo saudade por lá

Rio Grande do Sul


( ) Int. ( )
)
     c
 & 
%

    Jorginho Tchamamecero / Ivonir Machado / Roney Martins | Visitas:
1073 | Adicionado em: 1/1/2006

E B7 E

B7
(Ai nega véia me bate que eu me apaixono
E
Ai nega véia me bate que eu me apaixono
E7 A Bis
Ai nega véia quando cutuco por baixo
B7 E
No meu estilo de macho tu sabe que eu sou teu dono)
Int.
B7
/Eu tô bem louco por essa mulher
E
A danada me incomoda e me bota fazer o quer
E7 A
Vai me tratando com amor e com carinho
B7 E
Me dando beijo na boca e me chamando de benzinho

B7
Eu tô gostando de levar tuas porradas
E
Quase toda madrugada quando eu vou te cutucar
E7 A
Eu tô cansado de ficar todo arranhado
B7 E
Com o corpo esfolado de tando me judiar/
( ) Int. / / ( ) Int.
B7 E
Eu te cutuco por baixo e tu requebra por cima
B7 E
Eu te cutuco por baixo e tu remexe por cima
B7 E
Eu te cutuco por baixo e tu requebra por cima
Int. ( ) Int.
)
      
 

    Telmo de Lima Freitas | Visitas: 1144 | Adicionado em: 1/1/2006

E B7 E

B7 E
(Mas olha o tranco da morena rosa rebocada de rouge e batom
B7 E Bb7(#11)
Olha o tranco da morena rosa rebocada de rouge e batom
A B7 E
Machucando a vaneira a sua maneira bombeando pro chão
A B7 E
Machucando a vaneira a sua maneira bombeando pro chão)

B7 E
Na penumbra do rancho costeiro polvoadeira a meia costela
B7 E
Na penumbra do rancho costeiro polvoadeira a meia costela
A B7 E
O gaiteiro entonado floreava o teclado e olhava pra ela
A B7 E
O gaiteiro entonado floreava o teclado e olhava pra ela
( ) Int.
B7 E
A doçura da morena rosa da vontade da gente provar
B7 E
A doçura da morena rosa da vontade da gente provar
A B7 E
Apesar de gaveona escuta a cordeona e começa a se espiar
A B7 E
Apesar de gaveona escuta a cordeona e começa a se espiar
( ) Int.
B7 E
O semblante da morena rosa lua cheia de felicidade
B7 E
O semblante da morena rosa lua cheia de felicidade
A B7 E
Quanto mais sarandeia o corpo incendeia de tanta vontade
A B7 E
Quanto mais sarandeia o corpo incendeia de tanta vontade
( ) Int. F C7 F
)
    &  

%

    Elton Saldanha / Luiz Cláudio | Visitas: 1225 | Adicionado em: 1/1/2006

G D7 G

Am7 D7 G
Trabalho a semana inteira numa changa que arrumei
E7 Am7 D7 G
Pra depois gastar na farra tudo o que eu arrecadei
G7 C D7 G
Mas não importa quando gasto sou feliz
E7 Am7 D7 G
E na semana que vem faço de novo o que não fiz

Am7 D7
(Sou meio louco bagaceiro e bebo um pouco
G
Ninguém vai me segurar
E7 Am7 D7 Bis
Não quero trago de graça se bobear eu quebro a tasca
G
E faço o chinedo chorar

G#º Am7 D7 G
Não chora minha china véia não chora
E7 Am7 D7 G
Me desculpe se eu te esfolei com as minhas esporas
G#º Am7 D7 G Bis
Não chora minha china véia não chora
Dm7 G7 C D7 G
Encosta a tua cabeça no meu ombro e esse bagual velho te consola)
Int.
Am7 D7 G
Fui criado meio xucro e não sei fazer carinho
E7 Am7 D7 G
Se acordar de pé trocado eu boto fogo no ninho
G7 C D7 G
Eu já fiz chover três dias só pra apagar o teu rastro
E7 Am7 D7 G
E se a china for embora eu faço voltar a laço
()()
)
      
  

    Teddy Vieira / Luizinho | Visitas: 1086 | Adicionado em: 1/1/2006

G7 C G7 C
F G7
Apeei do meu cavalo num ranchinho a
G7 beira chão
Toda vez que viajava pela estrada de ouro C
fino Vi uma mulher chorando quis saber qual a
C razão
De longe eu avistava a figura de um G7
menino Boiadeiro veio tarde veja a cruz no
G7 estradão
Que corria abria a porteira depois vinha me C
pedindo Quem matou o meu filhinho foi um boi
C sem coração
Toca o berrante seu moço que pra eu ficar Int.
ouvindo G7
Lá pras bandas de Ouro Fino levando o
F G7 gado selvagem
Quando a boiada passava e a poeira ia C
baixando Quando passo na porteira até vejo a sua
C imagem
Eu jogava uma moeda e ele saia pulando G7
G7 O seu rangido tão triste mais parece uma
Obrigado boiadeiro que Deus vai lhe mensagem
acompanhando C
C Daquele rosto pequeno desejando boa
Pra aquele sertão afora meu berrante ia viagem
tocando
Int. F G7
G7 /A cruzinha do estradão do pensamento
No caminho desta vida muito espinho eu não sai
encontrei C
C Até fiz um juramento que não esqueço
Mais nenhum calou mais fundo do que jamais
este que eu passei G7
G7 Nem que o meu gado estoure que eu
Na minha viagem de volta qualquer coisa precise ir atrás
eu cismei C
C Neste pedaço de chão berrante eu não
Vendo a porteira fechada menino não toco mais/
avistei / / Int.
)
    (

   
    Raimundo José / Leonir | Visitas: 1149 | Adicionado em: 1/1/2006

Em Am D7 G C Am B7 Em

Am D7 G
Patrão velho, muito obrigado, por este céu azul
Em F B7 Em
Por esta terra tão linda, pelo Rio Grande do Sul
Am D7 G
Por ter me feito gaúcho, que veio deste lugar
Em F B7 Em
E a lua cheia surgindo, fazendo guascas sonhar

Am D7 G
Muito obrigado, pelas andanças do pago
Em F B7 Em
Pela chinoca faceira e o gosto do mate amargo
Int.
Am D7 G
Patrão velho, muito obrigado pelos fandangos de galpão
Em F B7 Em
Pelos domingos de rodeio, nos campos do meu rincão
Am D7 G
Pela geada caindo tornando em branco o capim
Em F B7 Em
Por esta chama rebelde que queima dentro de mim

Am D7 G
Muito obrigado por estas almas andarilhas
Em F B7 Em
Que como o vento minuano vagueiam pelas coxilhas
Int.
)
    

  
 

    Gildo de Freitas / Carlos M. Pereira | Visitas: 1135 | Adicionado em:
1/1/2006

Em B7 Em B7 Em Am Em
Quero camperiar bastante num lombo de
bons cavalos
Am Em B7 Em
Quero ir na minha terra quero matar a Carpir bastante de enxada para as mãos
saudade criarem calos
B7 Em D7 G
Quero ver o que eu não vejo aqui dentro Arrastar pipa de água na chincha do meu
da cidade petiço
D7 G B7 Em
Quero demorar bastante ficar lá o mês Para lembrar minha infância e o meu
inteiro primeiro serviço
B7 Em D7 G
Quero fazer toda lida que eu fazia de Quero arranjar um gaiteiro e fazer um baile
primeiro animado
D7 G B7 Em
Quero domar potro xucro que a muito Pra provar que eu sou herdeiro da herança
tempo eu não domo do passado Bis
B7 Em Int.
Tomar um mate a meu gosto que há muito Am Em
tempo eu não tomo Bis Lavrar a terra sem trator pegar no rabo do
Int. arado
"Comer as frutas silvestres da mata da B7 Em
estância Pra o bem da musculatura cortar lenha de
Plantadas por mão do mestre que comi na machado
minha infância D7 G
Eu quero fazer de tudo se der certo o que E levar um retratista pra bater fotografia
desejo B7 Em
Eu quero encerrar as vacas tirar leite fazer E provar pros meus amigos de tudo que eu
queijo lá fazia
Fazer um laço de doze se esparramar no D7 G
espaço Vou fazer acreditar quem nunca me
E serrar nas guampas do bicho pra mostrar acreditou
que braço é braço" B7 Em
Int. E outros ficarão sabendo que eu era e
quem eu sou Bis
Int.
)
         
    Amaro Peres | Visitas: 1072 | Adicionado em: 1/1/2006

E B7 E B7 E
Senti o cheiro do baile, deu uma coceira no
pé Bis

Eu sai de tardezinha, em direção ao Logo que cheguei no rancho, encontrei a


povoeiro namorada
B7 E B7 E
Bem pilchado, bem cheiroso campeando Saímos pedindo cancha numa vaneira
um baile campeiro Bis largada Bis

A noite vinha caindo, já estava serenando A E7 A E7 A


B7 E Gaiteiro abriu o fole num jeitão fui
Me guiei na luz da lua, e a trote me fui conhecendo
chegando Bis B7 E B7 E
Era o toque dos Garotos que a gaita vinha
A E7 A E7 A trazendo
O pingo deu um relincho, como quem tá ( ) Int.
me dizendo
B7 E B7 E O namoro foi bem lindo, foi até o baile
Era um toque de cordeona que o vento acabar
vinha trazendo B7 E
Me despedi da chinoca com promessa de
B7 E voltar Bis
(Vamos meu baio, seguir o vento
B7 E Já estava amanhecendo, madrugada era
Que eu trago a saudade da gaita atada nos serena
tentos B7 E
B7 E Levei embora no lenço o perfume da
Vamos meu baio, seguir o vento morena Bis
B7 E
Que eu trago a saudade da moça no meu A E7 A E7 A
pensamento) O pingo deu um relincho como quem tá me
Int. dizendo
B7 E B7 E
No alto do capão raso, avistei um Santa-fé Era o cheiro do meu rancho que o vento
vinha trazendo
( ) Int.
)
      &
 
    Airton Cabral / Marcos Costa | Visitas: 1069 | Adicionado em: 1/1/2006

D A7 D

A7
(Ai, o surungo pra ser bom tem que dançar,
D
Tem que dançar
A7
Mas o namoro pra ser bom tem que beijar,
D
Tem que beijar)

A7 D
Fim de semana tem surungo aqui no pago
A7 D
Moça bonita, cordeona, violão e trago
A7 D
E a gaita ronca, os pares dançam no salão
D7 G A7 D
Com pano sovando pano no retosso da paixão
( ) Int.
A7 D
Morena linda cinturinha de violão
A7 D
Fica comigo pra alegrar este peão
A7 D
Quando eu te olho eu nem sinto os pés no chão
D7 G A7 D
Vamos alegrar a vida no tranco do coração
( ) Int.
A7 D
Olho no olho dá namoro de verdade
A7 D
Pegar na mão é prova de sinceridade
A7 D
Beijo na boca incendeia a vontade
D7 G A7 D
Nesta noite é só carinho e na semana é só saudade
( ) Int.
)
    
 

 6 
    Salvador Lamberty / Adão Lanes | Visitas: 1125 | Adicionado em:
1/1/2006

G D7 G D7 G

D7 G D7 C G
Abro essa gaita pra tocar uma vaneira dessas vaneiras que se tocam nas missões
D7 G D7 G
Que tem a mescla daquela terra vermelha sangue que corre nas veias das tradições
D7 C G D7 C G
Essa cadência dos fandangos missioneiros ficou guardada no eco de um sapucai
D7 G D7 G
Pois diz a lenda que o gemido deste fole se fez remanso nas enchentes do Uruguai

G7 C
(São os acordes do pulsar desta querência
G
E a convivência vai pealando os corações
D7 Bis
Quando um gaúcho leva o pampa num abraço
G
Neste compasso da vaneira das missões)
Int.
D7 G D7 C G
A voz da gaita que namora as reduções escaramuça nas andanças dos tropeiros
D7 G D7 G
Num repicar dos sinos de São Miguel e os acordes primitivos ervateiros
D7 C G D7 C G
É bem por isso que este canto refloresce e a luz de lua abençoa os namorados
D7 G D7 G
Nesta vaneira que embala e nos anima e que aproxima os corares apaixonados
( ) Int.
D7 C G D7 C G
Esta vaneira das missões tem ressonâncias das pregações de Antônio Sete e São João
D7 G D7 G
Numa cultura missioneira preservada com sentimentos que brotam do coração
D7 C G D7 C G
Levo os rangidos dos engenhos da palmeira águas que correm no rio Ijuí
D7 G D7 G
Nesta vaneira a noite se ilumina pelas clareiras da luz de Tuparandi
( ) Int.
)
    7 7 
    Não Informado | Visitas: 1184 | Adicionado em: 1/6/2006

F C7 F

C7
(Você nunca me amou e só me quer pra aquela hora
F Bis
Me pega o vuco-vuco vuco-vuco e vai embora
()
Bb
No vuco vuco você chega sem demora
C7
Passa a perna e vai embora e some sem eu perceber
F
Me deixando sem prazer me deixando sem prazer
( ) Int. ( )
Bb
No vuco vuco só faz o que lhe convém
C7
Me deixando na saudade lembrando do vai e vem
F
Você nunca amou ninguém você nunca amou ninguém
( ) Int. ( ) Int.
)
1 
  

# 
 
    Pedro Bica | Visitas: 1117 | Adicionado em: 1/1/2006

D A7 D Bm7 A7 D Int.
A7
Me associei a cotrifolga, lá me sinto muito
A7 bem
Eu vou contar pra você como é que sou de D
verdade Dias a dias parado é tudo que em convém
D (G) (D) (A7) A7(D)
Desde antes de nascer calminho Sombra boa e água fresca nunca fez mal a
barbaridade ninguém Bis
(G) (D) (A7) A7(D) A7
Mais molóide que uma lesma, vergonha Ser vadio não é defeito, por isso eu vivo
pra sociedade Bis vadiando
A7 D
Pra nascer foi coisa triste, lembrando dá Quando apita nove e meia ainda estou
um arrepio descansando
D (G) (D) (A7) A7(D)
Pobre da velha sofrendo, coisa igual nunca Me dá até uma dor nas pernas quando vejo
se viu um trabalhando Bis
(G) (D) (A7) A7(D) Int.
Quatorze meses na barriga, não nascia de A7
vadio Bis Tu também é vagabundo não te meta, não
Int. te atiça
A7 D
Fui crescendo a despacito, pegando o jeito Não me venha dando aula me ensinado
de piá rezar missa
D (G) (D) (A7) A7(D) Bis
Resmungão e dorminhoco dava nojo até de Eu durmo até de olho aberto, não fecho só
olhar de preguiça
(G) (D) (A7) A7(D) A7
Dormia sempre sentado de preguiça de Devagar também vai longe foi Deus quem
deitar Bis me fez assim
A7 D
Me levaram a um pai de santo pensando Mimosinho das gurias, bonitinho que é um
que era feitiço jasmim
D (G) (D) (A7) A7(D) Bis
Mandaram pra que eu rezasse pra sair Fico grudado nas changas, vocês trabalham
daquele enguiço pra mim
(G) (D) (A7) A7(D) Int.
Pedi ao santo que matassem quem
inventou tal serviço Bis
)   
" '  ) 
    Gildo de Freitas | Visitas: 1370 | Adicionado em: 1/1/2006

C G7 C F G7
Na campanha é que há razões de falar mais
alterado
G7
Uma vez num outro estado me pediram a Isto são coisas da vida prá quem se criou na
informação lida
C C
Porque é que no Rio Grande todo gaúcho é Sempre gritando com gado
gritão
F G7 G7
Respondendo ao pé da letra já lhe dei a Dou definição do grito porque me criei
explicação tropeando
C
São tradições do estado pra quem foi Hoje de vida mudada vivo no disco
acostumado gravando
C F G7
A gritar com a criação As vezes tenho a impressão que escuto o
gado berrando
G7
Eu me criei na campanha saltando de Por isto é que eu facilito e sem querer
madrugada prendo-lhe um grito
C C
Obedecendo o patrão e pondo a tropa na E canto a letra gritando
estrada Int.
F G7 G7
Quem quiser ver coisa feia é uma tropa A resposta da pergunta sempre eu achei
estourada mais bonita
C
É aí que eu acredito que a gente não dando E lá pras bandas do norte aonde eu não fiz
uns gritos visita
C F G7
Se perde toda a boiada Responderei pelo disco sei que este povo
Int. acredita
G7
Assim mesmo não são todos no falar E nesta minha canção fica dada a
agritalhado explicação
C C
O gaúcho da cidade tem um falar De porque que o gaúcho grita
moderado
)   
,    /  )  
    Gildo de Freitas | Visitas: 1389 | Adicionado em: 1/1/2006

E B7 E

B7
Me chamam de grosso eu não tiro a razão eu reconheço a minha grossura
E
Porém sei tratar a qualquer cidadão até representa que eu tenho cultura
E7 A
Eu aprendi na escola do mundo não fui falquejado em bancos colegiais
E B7 E
Eu não tive tempo de ser vagabundo porque quem trabalha vergonha não faz
Int.
B7
Eu trabalhava ajudava meus pais sempre levei a vida de peão
E
Porque no tempo que eu era rapaz qualquer serviço era diversão
E7 A
Lidava no campo cantando com os bichos porque pra cantar eu trouxe vocação
E B7 E
Por isso até hoje eu tenho por capricho de conservar a nossa tradição
Int.
B7
Eu aprendi a dançar aos domingos sentindo o cheiro do pó do galpão
E
Pedia licença apeava do pingo e dizia adeus assim de mão em mão
E7 A
E quem conhece meu sistema antigo reclamem por carta se eu estou mentindo
E B7 E
São documentos que eu trago comigo por que o respeito eu acho muito lindo
Int.
B7
Minha sociedade é meu CTG porque lá existe a dignidade
E
E não se confunde eu explico por que os trajes da moças não são a vontade
E7 A
E se por acaso um perverso sujeito querer fazer uso e abuso de agora
E B7 E
Já entra o machismo impondo respeito e arranco o perverso em seguida pra fora
Int.
B7
Ó mocidade associem com a gente vá no CTG e leve um documento
E
Vão ver de perto que dança decente e que sociedade de bons casamentos
E7 A
Vá ver a pureza vá ver alegria vá ver o respeito dessa sociedade
E B7 E
Vá ver o encanto das belas gurias que possam gerar uma felicidade
Int.
)   
43
 

 
    Gildo de Freitas | Visitas: 1348 | Adicionado em: 1/1/2006

Am Em B7 Em Int.
B7 Em
Aí eu fui recordando o que já me aconteceu
B7 Em B7 Em
Eu destinei um passeio domingo muito cedinho Há muitos anos atrás que a polícia me prendeu
B7 Em B7 Em
Peguei o meu violão e fui pra o mato sozinho O juiz me condenou depois de mim se
B7 Em esqueceu
Descobri um figueira com os galhos cheios de E7 Am Em B7 Em
ninho E eu pelo rádio escutava quando os colegas
E7 Am Em B7 cantavam aquilo me comoveu
Em B7 Em
E passei a manhã inteira embaixo desta figueira Então eu fui perguntado quanto quer pelo
apreciando os passarinhos bichinho?
B7 Em B7 Em
Como eu tava achando lindo o viver dos Respondeu ele: Eu não vendo eu cacei pro meu
passarinhos filhinho
B7 Em B7 Em
Se via perfeitamente vir com a fruta no Porém saiu uma voz da boca do gurizinho
biquinho E7 Am Em B7
B7 Em Em
Se via quando ele dava no bico do filhotinho E a gaiola custou dez quem me der vinte mil
E7 Am Em B7 réis pode levar o passarinho
Em Int.
E eu ali estava entertido, com o viver tão B7 Em
divertido da vida desses bichinhos Comprei com gaiola e tudo para evitar
Int. discussão
B7 Em B7 Em
Depois veio um negro velho e também trazia E fui abrindo a portinha e abrindo meu coração
um negrinho B7 Em
B7 Em E o bichinho foi saindo e eu peguei meu violão
E este tinha uma gaiola e dentro dela um E7 Am Em B7
bichinho Em
B7 Em E num versinho fui dizendo o que tu estava
Perguntei que bicho é este? Diz ele este é um sofrendo eu já sofri na prisão
canarinho B7 Em
E7 Am Em B7 Quem vai caçar de gaiola pra ver os bichos na
Em grade
Com este bicho que está aqui nas floresta por aí B7 Em
eu caço qualquer passarinho Deveria ser punido pela mesma autoridade
B7 Em B7 Em
Cantava que redobrava aquele pobre bichinho Porque o coração dos bichos também consagra
B7 Em a amizade
Parece até que dizia é triste eu viver sozinho E7 Am Em B7
B7 Em Em
Só porque fui procurar comida pros filhotinhos A lei tu faça o que puder mas os bichos também
E7 Am Em B7 quer ter a mesma liberdade
Em Int.
Fui tirar deste alçapão hoje estou nesta prisão e
nunca mais fui no meu ninho
)   
4   
 
    Gildo de Freitas | Visitas: 1323 | Adicionado em: 1/1/2006

C G7 C

G7 C
Eu fui no cavalo preto de acordo com a noite escura
G7 C
Um pingo solto de pata que era uma formosura
G7 C
Se acaso eu e meu mano fizesse alguma loucura
F G7
Que botasse a vida em jogo os pingos soltavam fogo
C
Do rompão das ferraduras
Int.
G7 C
Meu irmão dançou com a loira e eu dancei coma morena
G7 C
Sai no ouvido dela chorando que dava pena
G7 C
Meu irmão também com a outra repetia a mesma cena
F G7
Nos os quatro agarradinho parecia dois barquinhos
C
Quando as águas são serenas
Int.
G7 C
E eu disse pra minha mãe a senhora tem visita
G7 C
De hoje em diante mamãe estas duas senhoritas
G7 C
Lhe obedecem como sogra a Terezinha e a Rita
F G7
Desculpe a nossa bobagem é que homem feio e sem coragem
C
Não possui mulher bonita
Int.
)  
 c ( 
    Elton Saldanha | Visitas: 1067 | Adicionado em: 1/1/2006

D A7 D

A7 D
(Lá vem bebum, bebum chegou meu bloco
A7 D Bis
Chamando hugo e erguendo o copo)

A7 D
/Este é o vanerão dos bebum, bebum Bis
Am7 D7 G A7 D
Sempre que a gente toca aparece mais um/ Bis

A7 D
Nós temo tchuco temo traguiado
A7 D
Nós temo zonzo e embriagado
A7 D
Bolicheiro me despacha porque hoje estou vit flau
Am7 D7 G A7 D
E vê se não me provoca por que eu fico meu mau
( ) Int. ( ) / /
A7 D
Que baita fogo mete cachaça
A7 D
Dói a cabeça mais logo passa
A7 D
Um abraço ao bolicheiro ao pessoal do botequim
Am7 D7 G A7 D
Manda mais um garrafão depois pendura pra mim
()()
)  
 "     
    Noel Guarany | Visitas: 1246 | Adicionado em: 1/1/2006

A E7 A

E7 A
Hoje é domingo e encilhei meu estradeiro
E7 A
Já botei água-de-cheiro, não me falta quase nada
E7 A
Saio ao tranquito no meu trajinho sem luxo
E7 A A7
Pois assim faz um gaúcho que vai ver sua namorada

D A
Trabalhei o mês inteiro, encilhei muito aporreado
E7 A A7
Consertei todo o alambrado, lá na invernada do fundo
D A
Sentia fundo a sinfonia dos bichos
E7 A Bis
Para aumentar o cambicho, com a flor mais linda do mundo
Int.
E7 A
Queria tanto dar um presente pra prenda
E7 A
Ponta de gado, fazenda, e um montão de coisas mais
E7 A
Dizer palavras, que sei e penso em segredo
E7 A A7
E que só em pensar tenho medo por isso não sou capaz

D A
Eu até tive pensando em construir um ranchinho
E7 A A7
Nem que seja pequeninho, já vivi muito em galpão
D A
Se ela quisesse, que coisa linda seria
E7 A Bis
A Deus agradeceria, o meu destino de peão
Int.
)  
 ,
  
    Antonio Augusto Ferreira / Ewerton Ferreira | Visitas: 1264 | Adicionado
em: 1/1/2006

Am E7 Am

E7
Um matiz caboclo pinta o céu de vinho
Am
Pra morar sozinho todo o pago é pouco
Dm G7 C
Todo o céu se agita o horizonte é louco
E7 F E7 Am
Num matiz caboclo de perder de vista

Dm G7 C E7
(Amada, amada
F E7 Am Bis
Por viver sozinho não me apego a nada)
Int.
E7
O minuano rincha nas estradas rubras
Am
Repontando as nuvens pelo céu arriba
Dm G7 C
O sol poente arde em sobrelomb o à crista
E7 F E7 Am
Quando deus artista vem pintar a tarde
( ) Int.
E7
Um matiz de chumbo predomina agora
Am
Vem chegando a hora de encontrar meu rumo
Dm G7 C
Ao seu olhar lobuno mais além do poente
E7 F E7 Am
Onde vive ausente meu sonhar reiúno
( ) Int.
)  
 

 
" 
 
    Honeide Bertussi / Adelar Bertussi | Visitas: 1316 | Adicionado em:
1/1/2006

F# C#7 F#

C#7 F#
Eu vou dançar, fandango de galpão
C#7 F# Bis
Coisa melhor que tem pra alegrar o coração

C#7 D#m
O fandango só fica animado quando sai a Doralice
C#7 F# Bis
Vai todo mundo pra sala parado ninguém resiste

Gº G#m
Vou convidar uma morena faceira
G#m/F# C#7 F#
Dessas dançadeiras que a gente nota
Gº G#m Bis
Para dançar comigo a noite inteira
G#m/F# C#7 F#
Pra tirar a poeira da sola da bota

Ab Eb7 Ab
Esse é o fandango bom vai até de madrugada
Eb7 Ab
Só pra fazer a chinoca ficar bem apaixonada
Eb7 Ab G Gb
E nós saímos cantando levantando o pó da estrada
Int.
)  
 & 

 

    Elizeu Vargas Capim | Visitas: 1220 | Adicionado em: 1/1/2006

B F#7 B F#7 B E B7 E B7 E

B7 E
É na vaneira que eu vou pra sala e sapateio na madrugada
B7 E
Sou da fronteira nasci campeiro por onde dança sou fandangueiro

B7 E
(Esta vaneira tem o jeitão desta terra
B7 E Bis
Tem a ginga da morena nas manhãs de primavera)
Int.
B7 E
Eu sou o canto da seriema nos dias quentes do meu estado
B7 E
Eu sou a noite de lua cheia eu sou o estouro xucro do gado
( ) Int.
B7 E
Eu sou o berro do boi brasino eu sou o tronco lá da mangueira
B7 E
Eu sou o canto do galo índio eu sou gaúcho a vida inteira
( ) Int.
)  
    
    Salvador Lamberty / Dorval D. Dias / Wilson Paim | Visitas: 1214 |
Adicionado em: 1/1/2006

G7M F#m7 D Em A7 D C G A7 D D Bis


Nosso reencontro me traz a certeza
A7 D
Que a tua beleza tive não perdi)
Nestes meus olhos de olhar tristonho Int. G D A Bm G F Bb C D
Em7 D
Existe um sonho de te namorar Quando fico a esmo num olhar profundo
G A7 Em7
Só peço não demores tanto Eu procuro um mundo pra poder te dar
D G A7
Porque eles podem se cansar São meus olhos a encurtar distâncias
D
Am B7 Que carregam ânsias de poder te amar
Cansados vão ficar mais tristes
Em Am B7
Mas ainda existe um brilho em teu olhar Quero que procure em outro lugares
G D Em
Que se mirares profundamente Por onde passares um pouco de mim
A7 D Bis G D
Vai de repente te reencontrar O coração garante não vais encontrar
A7 D Bis
A7 F#7 A certeza no olhar de te amar assim
(Menina bonita que se fez distâncias ()
Bm G G D
Soubesses a importância de ter aqui Nosso reencontro me traz a certeza
A7 CDGDGD
Que a tua beleza tive não perdi
V$ 

 & $ )
  #
(  , 

    Gaúcho da Fronteira / Velho Milongueiro | Visitas: 1111 | Adicionado em: 1/1/2006

C G7 C

G7
Eu tô chegando devagar e bonitinho
C
Vim parando no caminho pra chegar de madrugada
G7
Sou conhecido como domador de china
C
De fazer uma faxina nos beiços da mulherada

G7
Se alguma changa que não quer beijo na boca
C
Eu faço ela ficar louca só na base do retoço
G7
Eu sou manhoso no cabo da beijaria
C
Quem é que não arrepia com um beijinho no pescoço

G7
(Eu vou beijar a grandona e a pequena
C
A loirinha e a morena, a marronzinha e a preta
G7 Bis
Vou me atracar a beijar a reviria
C
Pode avisar as gurias que eu tô lambendo espuleta)
Int.
G7
Eu tô chegando devagar e bonitinho
C
Vim parando no caminho pra chegar de madrugada
G7
Mas a vontade e a sorte me desafiam
C
E eu vou beijar as gurias do pezinho até a língua

G7
No fim baile eu sigo minha jornada
C
Pensando na mulherada com carinho e muito amor
G7
Elas também depois que eu me retirar
C
Com certeza vão falar que o Ivonir é um beijador
( ) Int. ( ) Int.
0
  
   

    Rogério Ávila / Márcio Rosado / Partic. Luiz Marenco | Visitas: 1605 |
Adicionado em: 1/1/2006

A E B7 E A
Que tiros de laço se acha por farra
G#m7
E F#m7 B7 Sobre-lombo, cucharra, ou do jeito que
E há quem diga que a lida do campo não é queira
mais a mesma, C#7
G#m7 C#7 F#m7 Manhãs fogoneiras de pingo encilhado
Que os tiros de laço somente restaram pra F#m7 B7 E
história do pampa Com o cacho quebrado no velho ritual)
B7 A E Int. B7 A E A E B7 E
E não são mais a estampa da vida rural
F#m7 B7
F#m7 B7 Que os homens terrunhos de vozes serenas
Que os homens terrunhos de vozes serenas ainda são os torenas
não são mais torenas G#m7 C#7 F#m7
G#m7 C#7 F#m7 No sul do país e se vivem no campo e
No trono dos bastos que à base de cascos charlam com calma
não se faz mais nada B7 A E
B7 A E Bm7 E7 É por terem na alma este mundo feliz
E que a terra plantada não vale um real
F#m7 B7
A Mas há quem diga que a lida no campo não
(Por certo não sabe que lá na fronteira é mais a mesma
G#m7 G#m7 C#7 F#m7
A fibra campeira é o retrato do pago Que os homens terrunhos de vozes serenas
C#7 não são mais torenas
Que o gosto do amargo é o mesmo de B7 A E Bm7 E7
outrora E que a terra plantada não vale um real
F#m7 B7 Bm7 E7 ()
E que a pua da espora ainda amansa B7 E B7 E
baguais No velho ritual, no velho ritual
0  

#   / 




    Vaine Darde / João Chagas Leite | Visitas: 1650 | Adicionado em:
1/1/2006

E B7 A G#m F#m A E

B7
(Não te preocupa bagual que campeiro não se engana
A E B7 E
Quem segue o rastro do sol sempre chega a Uruguaiana) Bis
Int.
B7
Não te preocupa bagual que campeiro não se engana
A E B7 E
Quem segue o rastro do sol sempre chega a Uruguaiana
E7 A
O caminho pouco importa alegrete ou Itaqui
E B7 E
Pois que quando a gente volta tanto faz por onde ir

F#m G G#7 C#m


Segue-se o rumo e se vai pra onde sol apaga as brasas
B7 A G#m F#m E
Pois quem bebe do Uruguai não vive longe de casa

B7 E
/Barranqueiro e campeiro este meu canto
B7 A E
Vai no vento feito chasque campo afora
B7 C#m Bis
Pra essa terra onde eu nasci e amo tanto
B7 A E
Mas que volto qualquer dia, a qualquer hora/

B7
Por onde quer que se ande na velha sina haragana
A E B7 E
Pois não conhece o rio grande quem não foi a Uruguaiana
E7 A
Quando o verde das pastagens se dourar os arrozais
E B7 E
Tu saberás na paisagem por quem cantam os cardeais

F#m G G#7 C#m


Segue o rumo companheiro onde está meu coração
B7 A G#m F#m E
Que acharás algum parceiro pra cantar essa canção
/ / Int. / / C E
0    
&  
.6  c 
c
(

    João de Almeida Neto | Visitas: 1357 | Adicionado em: 1/1/2006

A E7 A

E7 A
Me chamam de boca braba não sabem me analisar
E7 A
De gênio eu sou uma cachaça mas de alma um guaraná
E7 A
Só não me péla com a unha quem pretende me pelar
E7 A
E depois que eu fico brabo não adianta me adular
Int.
E7 A
Me chamam de boca braba mas eu nem brabo não fico
E7 A
Não desfaço quem é pobre nem adulo quem é rico
E7 A
Quando eu gosto, eu elogio quando não gosto, eu critico
E7 A
E onde tem galo cantando eu vou lá e quebro -lhe o bico
Int.
E7 A
Me chamam de boca braba esta gente tá enganada
E7 A
Eu tenho é boca de homem e tenho opinião formada
E7 A
Sei qual é a boca que explora sei qual é a boca explorada
E7 A
E é melhor ser boca braba que não ter boca pra nada Bis
Int.
0    
&   8 ) 
  
$
 
    Mauro Ferreira / Luiz Carlos Borges | Visitas: 1397 | Adicionado em:
1/1/2006

E B7 E

B7 E
(Florêncio afiou a faca para sangrar seu cavalo
B7 E
Florêncio afiou a faca para sangrar seu cavalo
B7 E
Florêncio afiou a faca para sangrar seu cavalo)

B7 C#m
Florêncio guerra das guerras do tempo em que seu cavalo
B7 E Bis
Pisava estrelas nas serras pra chegar antes dos galos
B7 E
Florêncio afiou a faca pensando no seu cavalo
B7 E
Florêncio afiou a faca pensando no seu cavalo

Parceiros pelas lonjuras na calma das campereadas


A B7 A B7
Um barco em tardes serenas um tigre numa porteira
A B7 F#m B7 E
Pechando boi pelas primaveras sem mango sem nazarenas
()

O patrão disse a Florêncio que desse um fim no matungo


Bm E7 A
Quem já não serve pra nada não merece andar no mundo
Am Em
A frase afundou no peito e o velho não disse nada
C7 B7 A G#m F#m E
E foi afiar uma faca como quem pega uma estrada

B7 E
Acharam Florêncio morto por cima do seu cavalo
B7 E
Alguém que andava no campo viu o centauro sangrado
B7 C#m
Caídos no mesmo barro voltando pra mesma terra
B7 E Bis
Que deve tanto ao cavalo e tanto a Florêncio guerra
Int.
0    
&  )  #$ 
    José Fernando Gonzalez | Visitas: 1408 | Adicionado em: 1/1/2006

Em B7 Em Há cheiro de terra no próprio ideal


G#7 C#m
De amor à querência liberta nos pampas
B7 A B7 Em
Quando os campos deste sul eram mais Gerada na estampas do próprio ancestral)
verdes Int.
Em B7
Índios pampeanos que habitavam o lugar A nova raça cresceu e traçou limites
D7 G Em
Foram mesclando com a raça do homem Que bem demarcam a extensão dos ideais
branco D7 G
Am C B7 E o mesmo povo hoje repete o grito
Recém chegado de querências além mar Am C B7
Alicerçado nas raízes culturais
Em B7
E o novo ser que se formou miscigenado Em B7
Em A liberdade não tem tempo nem fronteiras
Virou semente, germinou e se fez povo Em
D7 G O homem livre não verga e não perde o
E um grito novo ecoou no continente entono
Am C B7 E D7 G
Lembrando a todos que esta terra tinha Vai repetindo a todos num velho grito
dono Am C B7 E
Passam os tempos mas a terra ainda tem
B7 dono
(Enquanto o gaúcho for visto no pampa
A E B7
Enquanto essa raça teimar em viver Do grito do índio, aos gritos atuais
G#7 C#m A E
O grito dos livres ecoará nesses montes Há cheiro de terra nos próprios ideais
F#7 B7 G#7 C#m
Buscando horizontes libertos na paz De um povo sofrido, ereto em vontade
E B7 F#7 B7
No grito do índio, o grito inicial De escrever liberdade nos seus memoriais
A E ()
0    
&  

$
 
 
    João de Almeida Neto | Visitas: 1162 | Adicionado em: 1/1/2006

A E7 A

Sou um cantor regionalista


E7
E como tal um ativista da cultura brasileira

Faço misturas bonitas


A
De idéias cosmopolitas com sotaque da fronteira

Canto forte, canto alto


E7
Porque o povo que eu exalto é guapo como se diz

Cantando sou um soldado


A
Defendendo o meu estado como quem guarda um país

(Tem trabalho e tem poesia


E7
Tem ternura e rebeldia tem carinho e tem amor
D A
Tem honra e honestidade
E7 A B is
E tem o som da liberdade na palavra de um cantor)
Int.

Minha voz pode ser triste


E7
Mas é minha lança enriste meu argumento final

O meu dom é a liberdade


A
Me afino com a identidade da cultura nacional

Sou assim um operário


E7
Construindo meu cenário unindo meus arsenais

E o meu canto é sempre novo


A
Se eu canto as dores do povo que a cada dia dói mais
()
0    
&  
    9 
    Luiz Bastos / Mauro Ferreira | Visitas: 1369 | Adicionado em: 1/1/2006

Gm D7 Dm7(b5) G7 Cm7 F7 Bb Eb Cm D7 Gm D7 Gm

Gm
(Rasguei a certidão de casamento
D7
Finquei o braço na mulher
Dm7(b5) G7 Cm F7 Bb
foi um gritedo vesti uma fatiota elegante
Eb D7 Gm D7 Gm
Despachei duas amantes e me mandei pro chinaredo)

Não há lugar melhor que o meretrício


D7 Dm7(b5) G7
No vício é que eu encontro meu papel
Cm7 F7 Bb
Me enfrasco e canto um tango pras gurias
Eb Cm D7 Gm D7 Gm
Que eu sou filho de uma tia da empregada do Gardel

F7 Bb
Desde guri eu nunca fui um bom sujeito
D7 Dm7(b5) G7
Pois a falta de respeito sempre foi minha vocação
Cm7 F7 Bb
Me lendo a mão uma cigana disse tudo
Eb Cm D7 Dm7(b5) G7 (Gm D7 Gm) Bis
Ou capam esse cuiúdo ou emprenha toda nação
Int. ( )
G7 Cm
Dizem que bom eu só vou ser depois de morto
D7 Dm7(b5) G7
Porque pau que nasce torto não dá mais prá endireitar
Cm F7 Bb
Eu sou teimoso e por não concordar com isso
Eb Cm D7 Gm D7 Gm
Me mandei pro meretrício e fico até desentortar

F7 Bb
Amanhã minha mulher que é uma cruzeira
D7 Dm7(b5) G7
Vai reunir a família inteira prá tentar me redimir
Cm F7 Bb
Mas eu garanto que enquanto tiver dinheiro
Eb Cm D7 Dm7(b5) G7 (Gm D7 Gm)
Nem que chamem os bombeiros não me tiram mais daqui
0    
&   . 

    João de Almeida Neto | Visitas: 1602 | Adicionado em: 1/1/2006

A E7 A

E7
Cada vez que um campeiro abre o peito
A
Num galpão interior que ele traz
E7
Quem não quer o Rio Grande cantando
A
Com razões sem sentidos desfaz

E7
Mas no meio de tantos estranhos
A
Momentistas e circunstanciais
E7
Surge o forte refrão das campanhas
A
Entoado por vozes rurais

E7
(Dê-lhe boca essas bocas cantoras
A
Redentora da voz dos galpões
B7 E7 Bis
Dê-lhe pata e desata esse brado
A
Dos sagrados rituais dos fogões)
Int.
E7
/E entre tantos que negam e fogem
A
Aos atávicos tons musicais
E7
Estão eles de bota e bombacha
A
Sustentando os padrões culturais

E7
Que não falte coragem a esses homens
A
Contra o tempo agüentando o repuxo
E7
E que as estranhas tendências imponham
A
O autêntico canto gaúcho/
( ) Int. / / ( ) Int.
0  #. 8
c 


    João Luiz Corrêa | Visitas: 1089 | Adicionado em: 1/1/2006

D A7 D

Bbº A7 D
(É um balanço que vai é um balanço que vem
A7 D
Já me largo pra sala e vou dançar também
A7 D Bis
E da serra à fronteira esse tranco é sem luxo
A7 D
É o balanço dos pampas o bugio é gaúcho)
()
A7 D
É fim de semana, me largo pro povo
A7 D
Se achar um surungo vou dançar de novo
E7 A7
Quem dança o bugio alegra o coração
G F#m Em D
Vai pra lá e vem pra cá, levbanta poeira do chão
( ) Int. ( )
A7 D
/Ronca o fole da gaita a noite é uma criança
A7 D
E o fandango amanhece no embalo da dança
E7 A7
Num bugio bem marcado prossegue a alegria
G F#m Em D
E gaiteiro só para quando vier o dia/
( ) Int. ( ) / / ( ) Int.
0  #. 8


 %!
)
 

    Compadre Generoso | Visitas: 1107 | Adicionado em: 1/1/2006

E B7 E

B7 E
(Tempo bom é o de solteiro
B7 E
A gente vai a qualquer lugar
B7 E Bis
Hoje eu falo vou mulher
B7 E
A mulher fala não vá)

F#7
O rapaz quando é solteiro fica liso que nem santo
B
Só fala coisa bonita e tem medo de quebranto
A E7 A
Mas depois que ele casa fica mudo perde o encanto
B7 E B7 E
Quando vem o primeiro filho não veste mais terno branco
Int. ( )
F#7
A moça quando é solteira se lambuza de pintura
B
Sapato de salto alto balança bem a cintura
A E7 A
Mas depois que ela casa reclama da vida dura
B7 E B7 E
Fica com corpo redondo igual bolinho na gordura
Int. ( )
F#7
Casamento é uma gaiola coisa ruim de se engolir
B
Quem tá fora quer entrar quem tá dentro quer sai r
A E7 A
Quando arrepende é tarde não tem por onde fugir
B7 E B7 E
A lei de Deus é sagrada e a gente tem que cumprir
Int.
0  #. 8
"      
    João Luiz Corrêa | Visitas: 1219 | Adicionado em: 1/1/2006

D A7 D

Quando um matungo veiaco arrasta o toso comigo


A7
Ali no mais eu me obrigo campear a sorte na espora
G A7 D
Cavalo é sempre um perigo na gineteada ou na doma
A7 D D7
Deixo que a espora lhe coma que assim minha sorte melhora

G
(Depois que eu saltar no lombo
A7 D
Só quando que eu quero eu apeio
A7 Bis
Minha fama anda a cavalo
D
E vai de rodeio em rodeio)
Int.

Peguei gosto pela vida de andar no mundo a cavalo


A7
E hoje os que eu embuçalo também é por precisão
G A7 D
Pelas estâncias domando ou nos rodeios de xucros
A7 D D7
A montaria é meu lucro e os potros minha devoção
( ) Int.

As botas garrão de potro e um sombrerito tapeado


A7
Um tirador retalhado de coices e manotaços
G A7 D
Vão desenhando na estampa as cicatrizes da lida
A7 D
E o meu seguro de vida é um par de esporas de aço
( ) Int.
0  #. 8


   

    João Luiz Corrêa | Visitas: 1274 | Adicionado em: 1/1/2006

E B7 E

B7
/Vamos moçada lá pro meu rincão
E
Pra um fandango em soledade na capela do pontão
(E7) B7(A)
Fim de semana esse campeiro se apaixona
(B7) E Bis
Ouvindo toque de cordeona já me alegra o coração/

A E
(Tem mulher véia e a moça nova bem faceira
B7 E
Com as novas eu danço no meio com as véias eu vou pelas beiras
A E
Vim lá de fora tapado de judiaria
B7 E Bis
Pra dançar com essas gurias no balanço da vaneira)
Int.
B7
Como é bonito um fandango lá pra fora
E
Se ouve o tinir da espora da gauchada chegando
(E7) B7(A)
E a mulherada são bonita e são mimosa
(B7) E Bis
Já ficam todas dengosas loucas pra sair dançando
( ) Int.
B7
Por isso eu gosto dos fandangos de campanha
E
Tem gaita mulher e canha churrasqueada e cantoria
(E7) B7(A)
Danço com as velhas com as mais novas a noite inteira
(B7) E Bis
No balanço vaneira vou até clarear o dia
( ) Int. / / ( ) Int.
0  #. 8
& 
 

 

    Salvador Lamberty / João Luiz Corrêa | Visitas: 1169 | Adicionado em:
1/1/2006

G D7 G D7
Pois a morena me tapava de carinho
G
D7 Pra dançar agarradinho, até tirava o sapato
Fui num fandango lá no rancho da Candoca D7
G Já me encontrava perdido naquele enlevo
Tinha um lote de chinoca, tipo um bando G
de chupim Pisando leve nos trevos, com jeito de touro
D7 osco
E já se vieram, como no arroz da lavoura G7 C
G Cruzava a noite nos braços dessa chirua
Umas pretas outras louras caindo em riba D7 G Bis
de mim Vivendo o mundo da lua, sem perceber o
D7 enrosco
Não sou modelo, nem um raio de esquisito ( ) Int.
G D7
Mas é ruim de ser bonito neste tempo de O Cantalício já chegou querendo briga
escassez G
G7 C Puxou dum marca Formiga e deu quatro ou
Diz o Damásio que nos bailes do rincão cinco estouro
D7 G Bis D7
Quem não foge do batom é upa e vira Eu quero ver se neste baile aqui tem
freguês homem
G
D7 G Que apareça o lobisomem para enfrentar
(Vamos moçada neste embalo do gaiteiro este touro
D7 G D7
Que a lua é clara podem dançar no O meu revólver já anda com o cano em
entrevero brasa
G7 C Bis G
Todos já sabem, nos fandangos da Candoca A mulher fugiu de casa e veio pra este
D7 G bochincho
Depois que a china se enrosca não volta G7 C
embora solteiro Olhei pra china, era a tal mulher roceira
Int. D7 G Bis
D7 Me larguei numa capoeira mais veloz do
E a velharada só espiava na janela que um capincho
G ( ) Int.
Eu grudado na mais bela, à moda de
carrapato
0  #. 8

/ "
$
 
    Tio Nanato / João Luiz Corrêa | Visitas: 1256 | Adicionado em: 1/1/2006

C G7 C

G7
Chica Manica fia do véio Bandico
C
Morena retaca dessas de peito no bico
G7
Mandou dizer que quer bater um papo comigo
C C7
E eu que conheço o artigo me deu um crique no caco
F G7
Tomei um banho e resquentei bem a melena
C Bis
E vou mostrar pra esta morena quem tem força no taco

G7
(Me vou de bico ai viro a mico e a macaco
C Bis
E vou mostrar pra Chica véia qual é o pau que dá cavaco)
Int.
G7
Agarrei ela e saímos saracoteando
C
E a marvada me apertando roncando que nem tatua
G7
E eu agarrando mordendo e ringindo os dentes
C C7
Fiquei sem modo de gente nos braços dessa xirua
F G7
Ficou nervosa e ferveu a chocolateira
C Bis
Me deu uma tremedeira e chamei a Chica na pua
( ) Int.
G7
No fim das conta nós os dois amarrotados
C
E o tarequinho domado amanheceu bem delgadinho
G7
Perdi o rabicho e me arrebentou a barrigueira
C C7
E o bichinho bagaceira acordou de madrugadinha
F G7
Coisa daninha como a Chica se boleia
C Bis
Me mordendo nas oreia eu nas dela e ela nas minha
( ) Int.
0  #. 8
 
 
( 
    João Luiz Corrêa | Visitas: 1237 | Adicionado em: 1/1/2006

F C7 F

C7
Eu quando lembro dos fandangos do meu pago
Bb C7 F
Bem animado já me bate uma saudade
F7 Bb Bis
Loira e morena dos cabelos cacheados
C7 F
E o gaiteiro apaixonado tocava barbaridade

F7 Bb F
(Tô com saudade de uma baile campeiro
C7 F
Tô com saudade da prenda faceira
Bb F
Que passa dançando e o meu coração
C7 F
Quero bailar contigo moça fandangueira

Bb F
Tô com saudade de uma baile campeiro
C7 F
Tô com saudade da prenda faceira
Bb F
Que passa dançando e o meu coração
C7 F
Quero bailar contigo mais esta vaneira)
Int.
C7
Antigamente aqueles bailes lá pra fora
Bb C7 F
Tinia espora e a sala ficava estreita
F F7 Bb Bis
E lá no meio já se achavam no entrevero
C7 F
Num balanço bem campeiro é que o namoro se endireita
( )D7 G D7 G
G D7
Daquele jeito eu aprendi tocar fandango
C D7 G
O velho pai me ensinou como fazer
G7 C Bis
Pra alegrar o povo chacoalhando a gaita véia
D7 G
E a gauchada nos bailes de CTG
( ) Int.
0  #. 8

 #


    João Luiz Corrêa / João Sampaio / Silvestre Araújo | Visitas: 1106 |
Adicionado em: 1/1/2006

F C7 F F
E a chica véia aporreada é um piolho no
meu cogote
C7 C7
Num entrevero desses de torcer o Que coisa séria como essa chiquinha é
espinhaço quente
F F
No salão do Tio Horácio encontrei de novo Até parece dor de dente latejando num
a Chica pinote
C7 C7(Bb)
Quase me bica e num jeitão bem Bamo dançando e ela pela madrugada
debochado (C7) F Bis
F Que nem cobra mal matada enrosca em
Saímos os dois embolado igual galinha mim me dando bote
nanica ( ) Int.
C7(Bb) C7
Varo salão dançando meio mamau Sou cantador e levo a vida flauteada
(C7) F Bis F
Me viro num pica-pau tirando lasca da Não me falta quase nada tendo a Chica,
Chica gaita e trago
C7
C7 Aonde vou eu levo ela bem pintada
(Chiquinha véia F
F Setenta quilos de balda tesouro desse índio
Quando estala os zoinho vago
C7 Bis C7(Bb)
Se vai chacoiando as anca Só se apartemo quando as vidas se
F acabarem
Quase que mata o veinho) (C7) F Bis
Int. Ou quando se terminarem as bailantas do
C7 meu pago
Arranco felpa dessa paixão desgraçada ( ) Int.
0  #. 8
! c

  $

    João Sampaio / Quide Grande / Walter Morais | Visitas: 1620 | Adicionado em: 1/1/2006

E B7 E

B7
A tropa vinha estendida pastando no corredor
E
Eu empurrava culatra e também fazia fiador
B7
Num bagual gordo e delgado arisco e corcoveador
E
Que se assustava da estaca e da sombra do maneador
Int.
B7
É brabo a vida de um taura que só trabalha de peão
E
Nisso uma lebre dispara debaixo de um macegão
B7
Meu pingo só deu um coice escondendo a cara nas mãos
E
Saiu sacudindo o toso e cravou o focinho no chão

A E7 A
(Tentei levantar no freio mas era tarde demais
B7 E B7 E E7
Eu vi uma poeira fina formando nuvens pra trás
A E7 A
Berrando se foi a cerca e cruzou pro lado de lá
B7 E B7 E
Parecia uma tormenta cruzando em massambará)
Int.
B7
Se enganchava nas esporas sobre a volta do pescoço
E
Cortando couro em pêlo e tirando lascas de osso
B7
Naquele inferno danado bombiei pra meu cebolão
E
Regulava quatro e pico numa tarde de verão
( ) Int.
B7
/Senti a força do vento me amarrando dos arreios
E
E aquele bicho parecia que ia se rasgar no meio
B7
Deixei manso e de confiança montaria de patrão
E
Pois honro o nome que carrego me orgulho de ser peão/
( ) Int. / / ( ) Int.
0  #. 8
 
 


    Marlom Borba / João Luiz Corrêa | Visitas: 1149 | Adicionado em: 1/1/2006

G D7 G

D7 G C G D7
Um fogo de chão pra aquecer a saudade dos tempos de outrora que não voltam mais
G
Um mate a capricho pra sorver solito e a seiva do amargo lembranças me traz
D7 G C G D7
Do canto do galo pra acordar bem cedo ao redor do braseiro um café de chaleira
B7 Em C D7 G
São velhos costumes da gente do campo vou guardar comigo pela vida inteira

D7 G C D7 G
(Que saudade aqui na cidade a vida é danada
D7 G C D7 G Bis
Vou me embora porque lá pra fora é minha morada)
Int.
D7 G C G D7
Um mouro petiço que eu tinha lá fora juntava na espora pra uma pacholeada
G
De manhã cedinho saltava da cama pra tirar o leite da mocha bragada
D7 G C G D7
Nos fins de semana que tinha surungo eu ia pro povo arrumar um cambicho
B7 Em C D7 G
De volta pras casas na segunda-feira já estava prontito pra qualquer serviço
( ) Int.
D7 G C G D7
Ainda me lembro da simplicidade e do aconchego da velha morada
G
Tão lindo recanto da mãe natureza com tanta beleza não falta mais nada
D7 G C G D7
Já não vejo a hora de poder voltar para o seio da terra que me viu crescer
B7 Em C D7 G
A velha morada rodeada de campo foi lá que nasci lá quero morrer
( ) Int.
0 %  

" (
     
    Mauro Moraes | Visitas: 1474 | Adicionado em: 1/1/2006

G D7 G

D7
Me vou a cavalo de mala e cuia e se Deus quiser
C
Costeando a cerca com a alma presa num chamamé
G F E7
Me vou a trote no serigote desse gateado
Am7 D7 G
Que embora curto gruda o clinudo no meu costado

D7
Saio garreado de peito inflado abrindo picada
C
Sujo de terra o mundo nas rédeas chapéu fincado
G F E7
A volta vem e os calaveras se secam
Am7 D7 G
Tendo por perto os pagos ajenos do outro lado

Am7 D7 G
(Devagarzito se afirma o tranco
E7 Am7 D7 Dm7 G7
Boleando a perna abrindo a g oela num Sapucaí
C Cm G
Devagarzito se afirma o tranco
E7 Am7 D7 G
Boleando a perna abrindo a goela num Sapucaí)
Int.
0 %  

)
1 
    José Cláudio Machado | Visitas: 1308 | Adicionado em: 1/1/2006

Am F E7 Am F E7 Am

F G7 C
Nos quatro cantos da terra gaúcha existe um centauro do pago
E7(Dm) Am F(E7) E7(Am)
Rude, guapo e despachado na maneia dos afagos Bis
Bb E7 Am
Saidor e mui ginete sovador de corda e potros
Bb E7 Am
Peleou com garras e lanças mas fez pátria nos encontros Bis

G7 C G7 C
No lombo do seu cavalo se espalhou por este chão
E7(Dm) Am F(E7) E7(Am)
E cruzou sangue com sangue fez raça neste rincão Bis
Int.
Bb E7 Am
E o centauro será visto por mais que você ande
Bb E7 Am
Cruzando lanças e raças na defesa do Rio Grande Bis

G7 C G7 C
(Gastou espadas e potros peleou de adaga e garrucha
E7(Dm) Am F(E7) E7(Am)
O que seria deste pago sem essa raça gaúcha) Bis
Int. ( )
0 %  

  
(
2  
  
    Mauro Moraes | Visitas: 4443 | Adicionado em: 1/1/2006

C Em F G7 Am Em
E a bóia que se come retrucando o tempo
F
C F Aparta no rodeio a solidão local
Coisa esquisita a gadaria toda F#º G7
F#º C Pealando mal e mal o que a razão quiser
Penando a dor do mango com o focinho
n'água C Em7
F Amada me deu saudade
O campo alagado nos obriga à reza F
G7 C Me fala que a égua tá prenha que o porco
No ofício de quem leva pra enlutar as tá gordo Bis
mágoas F#º G7
Que o baio anda solto que toda cuscada lá
F em casa comeu)
Olhar triste do gado atravessando o rio Int.
F#º C C F
A baba dos cansados afogando a volta Coisa mais sem sorte esta peste medonha
F F#º C
A manha de quem berra no capão do mato Curando os mais bichados deu febre no
G7 C G/B gado
E o brabo de quem cerca repontando a F
tropa Não fosse a chuvarada se metendo a besta
G7 C
Am Em Traria mil cabeças com a bênção do pago
(Agarra amigo o laço enquanto o boi tá
vivo F
F Dei falta da santinha limpando os pesuelos
A enchente anda danada molestando o F#º C
pasto E do terço de tento nas prece sinuelas
F#º G7 F
A passo que descampa a pampa dos mil Logo em seguidinha é semana santa
réis G7 C
Vou cego pra barranca e só depois vou vê-
la
( ) Int.
0 %  

 $  
 
    João Fontoura / Gujo Teixeira / Marcelo Caminha | Visitas: 1415 |
Adicionado em: 1/1/2006

E F#m7 B7 E Bm7 E7 A E B7 E A E B7 E

B7
Um relincho de potro, um berro de touro e um cantar de galo
E
O rangir de um arreio, o acôo de um cusco e o tombo de um pealo
Bm7 E7 A
Um aboio de tropa, um murmúrio de sanga um tinir de argola
E B7 E Bis
O minuano nas quincha, um rangir de cancela e um arrastar de espora

C#7
/Uma tropa estendida, uma pega de potro
F#m
Um prosear no galpão
B7
Um ronco de mate, e um rufar de patas
E
Que hace tambores no couro do chão

D E7
Um pontear de guitarra, um floreio de gaita
A
Um cantar de fronteira
E B7
Um gateado de tiro, um chapéu bem tapeado
E Bis
Um adeus na porteira/

B7 G#m
(Esse é o pago que trago é o rio grande antigo
A B7 E E7
Pois meu verso garante essas coisas que digo
A B7 G#m7 C#m7 Bis
São motivos de campo que carrego comigo
F#m7 B7 E
São motivos de campo que carrego comigo)
Int. / / ( ) Int.
0 %  

  )

    Claudio Garcia / José Cláudio Machado | Visitas: 1363 | Adicionado em:
1/1/2006

Em C D7 G Em Am G B7 Em

C
Num lamento chegou o minuano
D7 G
Anunciando o último inverno
Em Am
O orvalho chorou nas campinas
G B7 Em(E) Bis
E o céu enlutou as estrelas

F#m7
Pedro Guará sentia mais forte
B7 E
Cheiro da terra o vento do sul
G#7 C#m
Entrava no rancho o calor do braseiro
F#7 B7
Mateava na espera do tempo chegar
Int.
C
Pedro Guará viveu aragano
D7 G
Camperiando manhãs distantes
Em Am
E passando plantava alegria
G B7 Em(E) Bis
O riso ficava quando partia

F#m7
Pedro Guará partiu sem rastro
B7 E
Fruto maduro na volta pra terra
G#7 C#m
Rasgando um riso seu último gesto
F#7 B7
Sumiu da serra não vai mais cantar
Int.
0 %  &  

9 
    José Mendes | Visitas: 1127 | Adicionado em: 1/1/2006
F C7 F
C7 F
Aparício era um índio largado morador lá da costa da serra
C7 F
Malandrão muito namorador nos fandangos lá da sua terra
C7 F
Quando ia dançar vaneirão só dançava bem agarradinho
C7 F
Era só na base do apertão e a mulher reclamava baixinho

C7 F
(Não aperta Aparício, não aperta não aperta Aparício, não aperta
C7 F
Não aperta Aparício, não aperta que esta história vai ser descoberta)
C7 F
Se o velho meu pai está espiando dá peleia e dá morte na certa
( ) Int.
C7 F
Certas horas o tal de Aparício foi dançar uma vaneira marcada
C7 F
Convidou uma morena gorducha que por ele estava apaixonada
C7 F
E o salão tava muito apertado era só naquele pega e puxa
C7 F
Aparício dançava e pulava e apertava a morena gorducha

C7 F
Não aperta Aparício, não aperta não aperta Aparício, não aperta
C7 F
Não aperta Aparício, não aperta dava gosto de ver esta cena
C7 F
A morena empurrava o Aparício e o Aparício puxava a morena
( ) Int.
C7 F
De repente o velhão da gorducha era um tal de Maneca Porpício
C7 F
Sapateava e gritava na sala hoje é eu que aperto o Aparício
C7 F
E traçou-lhe o tatu no candieiro e o baile ficou no escuro
C7 F
Só se ouvia cochichos das velhas e mulher que gritava em apuro

C7 F
Aperta Aparício, aperta aperta Aparício, aperta
C7 F
Aperta Aparício, aperta só se ouvia gritar ala pucha
C7 F
O Porpício apertava o Aparício e o Aparício apertava a gorducha
( ) Int.
# 
 %:  
  
    Leonardo | Visitas: 1372 | Adicionado em: 1/1/2006

C F C F C G7 C G7(#5)

C F C
Eu quero andar nas coxilhas sentindo as flexilhas das ervas do chão
Am F D7 G7
Ter os pés roseteados de campo ficar mais trigueiro que o sol de verão
C F E7 Am
Fazer versos cantando as belezas desta natureza sem par
F C G7 C G7(#5)
E mostrar para quem quiser ver um lugar pra viver sem chorar Bis

C
(É o meu Rio Grande do Sul
F C
Céu, sol, sul, terra e cor
F C Bis
Onde tudo que se planta cresce
G7 C G7(#5)
E o que mais floresce é o amor)

C F C
Eu quero me banhar nas fontes e olhar o horizonte com Deus
Am F D7 G7
E sentir que as cantigas nativas continuam vivas para os filhos meus
C F E7 Am
Ver os campos florindo e crianças sorrindo felizes a cantar
F C G7 C G7(#5)
E mostrar para quem quiser ver um lugar pra viver sem chorar Bis
( ) Int. ( )
# 
 "  
   
    Leonardo | Visitas: 1208 | Adicionado em: 1/1/2006

C C7 F G7 C

G7
(Me dê um chimarrão de erva boa
C
Que o doce desse amargo me faz bem
C7 F Bis
O amargo representa uma saudade
C G7 C G7 C
E o doce o coração que ela não tem)

G7
Cevei meu mate no romper da aurora
C
Chamei a china pra matear comigo
C7 F
Nem desconfiava que ela fora embora
C G7 C G7 C
E esta saudade hoje é meu castigo
()
G7
No fim da tarde nada me consola
C
Tomo um amargo disfarçando a dor
C7 F
Largo o porongo e pego na viola
C G7 C G7 C
Canto saudade pro meu grande amor
( ) Int.
# 
   
& 
    Leonardo | Visitas: 1196 | Adicionado em: 1/1/2006

A E7 A G D E7 A E7 A G D E7 A

E7
Bugio que grita no mato quer chumbo diz o ditado
A
Ouvi um qüera largado gritando em uma canção
F A
Que as regras pra um ser humano são as mesmas dos animais
E7 A
Que trata que nem baguais maneando patas e mãos

E7 A
/De certo e um destes qüeras criado pelas barrancas
E7 A
Manunciador de potrancas sem freio no linguajar
A7 D A
Não aprendeu que um gaúcho não faz da prenda um capacho
E7 A
E que os deveres de um macho é proteger e amar/

E7
(Morocha não, respeito sim
A
Mulher é tudo, vida e amor
A7 D Bis
Quem não gostar, que fique assim
A E7 A
Grosso, machista e barranqueador)
Int.
E7
Em vez de usar um pelego use o arreio ternura
A
Enlace pela cintura jogue fora o maneador
F A
Só mesmo um bicho do mato criado pelas macegas
E7 A
Pode tratar como égua quem nos dá vida e amor
/ / ( ) Int.
# 
 $

c (


    Leonardo | Visitas: 1154 | Adicionado em: 1/1/2006

C G7 C

G7 C
Os cristãos batiam cascos os mouros se defendiam
G7 C
Espadas, lanças cruzadas traçavam rumos na história
G7 C
Os orientais ostentavam calças largas que faziam
G7 C
Mais leves às cavalgadas na derrota ou na vitória

G7 C
Era a bombacha chegando para gaúdeos do campeiro
G7 C
Que cavalgou nos potreiros laçando, fazendo aparte
C7 F
Prá bailanta, hora de arte jogo de osso, carteado
C G7 C
Era a veste domingueira feita de brim ou riscado

G7 C
(Viva a bombacha, tchê viva a bombacha
G7 C
Não interessa se faz frio ou sol que racha)
Int.
G7 C
Foi depois da grande guerra me falou um castelhano
G7 C
Que a bombacha foi usada pelos gaúchos pampeanos
G7 C
Historiadores da terra garantem que o nobre pano
G7 C
É uma herança legada por beduínos araganos

G7 C
A verdade é que a bombacha é de muitos continentes
G7 C
Mas foi com nossos valentes que ganhou notoriedade
C7 F
Uniu o campo à cidade e a juventude do pampa
C G7 C
Lhes dando uma nova estampa raízes de liberdade
( ) Int.
#   
 " 


    Sérgio Napp / Mário Barbará Dornelles | Visitas: 1968 | Adicionado em:
1/1/2006

A E/G# F#m F#m/E


Eles se encontram no cais do porto pelas calçadas
D A/C# Bm Bm/A
Fazem biscates pelos mercados pelas esquinas
E C#7 F#m F#m/E
Carregam lixo vendem revistas juntam baganas
B7 E7 A D/E
E são pingentes nas avenidas da capital

A E/G# F#m F#m/E


Eles se escondem pelos botecos entre cortiços
D A/C# Bm Bm/A
E pra esquecerem contam bravatas velhas histórias
E C#7 F#m F#m/E
E então são tragos muitos estragos por toda a noite
B7 E7 A
Olhos abertos o longe é perto o que vale é o sonho

G C#7 A F#m
(Sopram ventos desgarrados carregados de saudade
G C#7
Viram copos viram mundos
(C#7) F#m D (E7)
/Mas o que foi nunca mais será/) 3x

A E/G# F#m F#m/E


Cevavam mate sorriso franco palheiro aceso
D A/C# Bm Bm/A
Viravam brasas contavam causos polindo esporas
E C#7 F#m F#m/E
Geada fria café bem quente muito alvoroço
B7 E7 A D/E
Arreios firmes e nos pescoços lenços vermelhos

E7 C#7 F#m
Jogo do osso cana de espera e o pão de forno
Bm C#7 F#m
O milho assado a carne gorda a cancha reta
D D#º A F#7
Faziam planos e nem sabiam que eram felizes
B7 E7 A
Olhos abertos o longe é perto o que vale é o sonho
()
#   
 
(   
    Francisco Alves | Visitas: 1609 | Adicionado em: 1/1/2006
Dm A7 Dm

Sabe moço que no meio do alvoroço


A7
Tive um lenço no pescoço que foi bandeira pra mim

E andei mil peleias em lutas brutas e feias


Dm Gm F A7 Dm
Desde o começo até o fim

Sabe moço depois das revoluções


A7
Vi esbanjarem brasões prá caudilhos coronéis
Gm
Vi cintilarem anéis assinatura em papéis
A7 Dm A7
Honrarias para heróis

D
É duro moço olhar agora prá história
A7
E ver páginas de glórias e retratos de imortais
G Em
Sabe moço fui guerreiro como tantos
A7
Que andaram nos quatro cantos
D D7
Sempre seguindo um clarim

G
E o que restou, ah sim
D
No peito em vez de medalhas
A7
Cicatrizes de batalhas
Dm A7
Foi o que sobrou prá mim
Int.
G
Ah sim
D
No peito em vez de medalhas
A7
Cicatrizes de batalhas
D GD
Foi o que sobrou prá mim
Int.
#.
 c   
  $
  
    Luiz Carlos Borges / José Fernando Gonzalez | Visitas: 1272 | Adicionado
em: 1/1/2006

A E7 A

E7 A
Meu pai um dia me fazia moço e me levando para camperear
A/C# Cº E7 Ab A
Assoviava qualquer coisa doce como se fosse de luz de luar
E7 A
Aquela copla que não era um hino e era simples e era só sua
A/C# Cº E7 A
Ia amansando nossa vida adulta ia amansando duas almas puras

(A copla terna que meu pai trazia


E7
Não transcendia para alguém mais eu
Bm7
Era a essência do lugar da arte
E7 A
Ensimesmado no seu próprio ser

Não se achegava ao de redor do fogo


C#7 F#m
Nem vinha junto pro galpão da estância
G A7 D
Era parceira apenas campo afora
A E7 A
Só sem querer me acalentava a infância)
Int.
E7 A
Hoje a lo largo na cidade grande quando vagueio a procurar por mim
A/C# Cº E7 Ab A
Me dou de conta assoviando a esmo e me interrompo sem chegar ao fim
E7 A
A minha copla de assoviar solito tropeando ruas numa relembrança
A/C# Cº E7 A
É aquela mesma que meu pai trazia que estranhamente me deixou de herança
( ) Int. ( )
#.
 c  c
    

    Luiz Carlos Borges / Mauro Ferreira | Visitas: 1499 | Adicionado em:
1/1/2006

D A7 D B7
O gaiteiro era buerana não deixou o baile
morrer
A7 B7 E
É num baile de fronteira que a gente pode Parou um valseado de seco e sapecou um
aprender chamamé
D F# B7
Esse balanço safado de se dançar chamamé Ficou só um casal dançando gritando oiga-
E A7 le-tê
Tem que ter manha no corpo pra sapatear E F F#
tem que ter Que por quatro ou cinco tiros não vamos
D Eb E se aborrecer
Tranco de sapo baleado e jeitão de
jaguaretê F# C#7
Dançar na ponta da adaga não é tomar
E B7 tererê
Tudo começou em corrientes num baile F#
veja você Tem que cordear pros dois lados fazendo o
E poncho esconder
Também se orelhava um truco que é um G# C#7
modo de se entreter Daí surgiu esse tranco que foi até o
F# B7 amanhecer
Um ás que sobrou na mesa bastou pra F#
coisa ferver Quanto mais corria bala melhor ficava pra
E ver
A cachaça brasileira alguma culpa há de ter
Gº G#m7
Fº F#m7 Se foi tiro ou cimbronaço, pago pra ver
Se foi tiro ou cimbronaço, pago pra ver C#7 F#
B7 E Deixa que venha no braço pra se entender
Deixa que venha no braço pra se entender F#7 B
E7 A Se o facão marca o compasso deixa correr
Se o facão marca o compasso deixa correr C#7 F#
B7 E Enquanto sobrar um pedaço vamo metê
Enquanto sobrar um pedaço vamo metê F#7 B C#7 F#
Int.
#.
 c  
 

' 

    Antônio Carlos Machado / Luiz Carlos Borges | Visitas: 1518 | Adicionado
em: 1/1/2006
C G7 C

C E7
(Maria, florão de negra
Am
Pacácio o negro na flor
C G7
Se negacearam por meses
C
Para uma noite de amor)

E7 Am G7 C
Na tafona abandonada que apodreceu arrodeando
G7 C
Pacácio serviu a cama e esperou chimarreando
C7 F Ebº C
Do pelego fez colchão do lombilho, travesseiro
G7 C
Da badana fez lençol fez estufa do braseiro

G7
A tarde morreu com chuva
E7 Am
Mais garoa que aguaceiro
F F#º C
Maria surgiu na sombra
G7 C
Cheia de um medo faceiro

E7
[A negra de amor queimava
Am
Tal qual o negro na espera
C G7
Incendiaram de amor
C
A atafona, antes tapera]

E7 Am G7 C
A noite cuspiu um raio que correu pelo aramado
G7 C
Queimando trama e palanque na hora desse noivado
C7 F Ebº C
E o braço forte do negro entre rude e delicado
G7 C
Protegeu negra Maria do susto desse mandado
()
#.
    

8 
    Xirú Antunes / Rogério Ávila / Márcio Rosado | Visitas: 1629 | Adicionado
em: 3/11/2006

G Bº E7 Am Cm Bm E7 Am D7 G

G G7
(Assim se vai ͞p'a três cruces͟ sair batendo cincerro
C D7 G
A alma solta adelante e o trote de cruzar cerros)

Em Bm Em Bm
Cruzei por sauce florido água no peito da eguada
C Bm Am D7 G
Noite de orvalho na quincha e lua mostrando a estrada
Em Bm Em Bm
Em cima a d͛alva encendida me invitando a silba
C Bm Am D7 G
Tem o brilho dos teus olhos quando acende a me chamar
()
Em Bm Em Bm
Me vou buscando teu rumo a mi modo de gauchar
C Bm Am D7 G
El camino es mas florido quando vou para te encontrar
Em Bm Em Bm
Camino de cerros largos cancion de noche e lunar
C Bm Am D7 G
Aroma de flor do campo figueirilha e araçá

G G7
Assim se vai p'a três cruzes camino largo de pampa
C D7 G Bis
A alma solta adelante e o pago todo na estampa
#.
  c
  ;

    Gujo Teixeira / Luiz Marenco | Visitas: 4068 | Adicionado em: 1/1/2006

G D7 Am D7 G Am D7 G G
Guentaram as chuvas de agosto que Deus
mandou)
G Int.
Meu poncho emponcha lonjuras batendo
água Meu zaino garrou da noite o céu escuro
Am7 D7 Am7 D7
E as águas que eu trago nele eram pra mim E tudo o que a noite escuta é seu clarim

Asas de noite em meus ombros sobrando De patas batendo n'água depois da várzea
casa C D7 G
C D7 G Freio e rosetas de esporas no mesmo trim
Longe "das casa" ombreada a barro e
capim
Falta distância de pago e sobra cavalo
Am7 D7
Faz tempo que eu não emalo meu poncho Na mesma ronda de campo que o céu
inteiro deságua
Am7 D7
Nem abro as asas da noite pra um sol de Que tem um rumo de rancho pras quatro
abril patas
C D7 G
Faz muitos dias que eu venho bancando o Bota seu mundo na estrada batendo água
tino
C D7 G
Das quatro patas do zaino pechando o frio (Porque se a estrada me cobra, pago seu
preço
D7
(Troca um compasso de orelhas a cada E desabrigo o caminho pra o meu sustento
pisada Am7 C D7 Bis
D7 Mesmo que o mundo desabe num tempo
No mesmo tranco da várzea que se feio
encharcou G
Am7 C D7 Bis Sei o que as asas do poncho trazem por
Topa nas abas sombreras, que em outros dentro)
ventos Int.
#.
  "
c 

 

    Luiz Marenco | Visitas: 1571 | Adicionado em: 1/1/2006

G Cm6 G Cm6

G Bm7
Quando a palavra precisa, da boca pra ganhar asas
E7 Am7 D7
Tem sempre um beijo guardado, pra esconder o que ela traz
C Bm7
Tem sempre um lindo sorriso, que sabe estancar a dor
E7 Am7 D7 G Cm6 G
Porque a saudade faz parte da alma de um sonhador

G Bm7
Cuidamos uma palavra, pras horas que se precisa
E7 Am7 D7
Quando a voz tem sua vontade e por si se realiza
C Bm7
E pode por mal falada ter sua garra afiada
E7 Am7 D7 G Dm7 G7
Deixando a vida marcada se o corte não cicatriza

C Bm7
(Tem vezes que a gente chora, por coisas que nos habitam
C Bm7
Que ficam dentro da alma, olhando a vida de longe
Am7 Bm7
Tem vezes que o sal dos olhos, deixa a tristeza correr
Am7 C D7 G
Mas as lagrimas são minhas, e de quem as merecer)
Int.G Bm7 E7 Am D7 G
G Bm7
Quando a palavra incomoda, talvez por ficar tão presa
E7 Am7 D7
E se acostuma ao silêncio, que volta e meia impera
C Bm7
Os olhos voltam pra si, o sorriso desencanta
E7 Am7 D7 G Cm6
Pela voz que a alma trouxe e morreu junto a garganta

G Bm7
Talvez por serem de tantos e tantas vezes falada
E7 Am7 D7
A palavra traz a sina de às vezes não dizer nada
C Bm7
Mas quando menos se espera, fala a sua vontade
E7 Am7 D7 G Dm7 G7
Deixando dentro da boca, um gosto ruim de saudade
()
#.
  " c 
, c 

    José Atanásio Borges Pinto / Cenair Maicá / Chaloy Jara | Visitas: 1359 |
Adicionado em: 1/1/2006

A E7 A (D) B7 (A) E7
E um canto livre há de elevar-se nas
coxilhas
E7 A E7 A (E7) B7 (A) E7 Bi s
(Andam falando por aí, de boca em boca Mostrando a raça deste povo do Rio
B7 E7 Grande
Que a nossa fibra e nossa garra esmoreceu
B7 E7 E7 A E7 A
Que andam pisando em nosso pala Deixem que eles falem por aí, de boca em
D A E7 A boca
Quem consente é certamente porque a B7 E7
fibra já perdeu) Bis Pois a nossa fibra e nossa garra não morreu
B7 E7
E7 A E ninguém pisa em nosso pala
Nosso cobre da guaiaca anda minguado D A E7 A
E7 A Quem consente é certamente, porque a
Pelas coxilhas nuvem negra campereia fibra já perdeu
(D) B7 (A) E7 Int.
A pátria grande olha pra além do horizonte E7 A
(E7) B7 (A) E7 Bis O sangue guapo dos heróis e dos valentes
E aqui nos pagos a incerteza nos maneia E7 A
( ) Int. que ainda corre adormecida em nossas
E7 A veias
A nossa garra vem dos tempos das (D) B7 (A) E7
patreadas há de aquecer-se em novas rondas e
E7 A vigilhas
A nossa fibra é a semente do passado (E7) B7 (A) E7 Bis
(D) B7 (A) E7 nos dando força pra arrebentar as maneias
E o destemor é porque nunca aqui nos
pagos E7 A E7 A
(E7) B7 (A) E7 Bis Deixem que eles falem por aí, de boca em
Por estrangeiros nosso pala foi pisado boca
( ) Int. B7 E7
E7 A Pois a nossa fibra e nossa garra não morreu
Meus irmãos, abram gaitas e gargantas B7 E7
E7 A E ninguém pisa em nosso pala
Numa canção que leve a fé por onde ande D A E7 A
Quem consente é certamente porque a
fibra já perdeu Bis
Int.
#.
  "     

    Guilherme Colares / Zulmar Benitez | Visitas: 1261 | Adicionado em:
1/1/2006
D A7 D

Bm F#7
Alenta a imagem da tropa serpenteia estrada afora
B7 E7
Sucessão que hora após hora fundindo terra e peçunha
G D
Rigores de mesma alcunha pro tropeiro linda estampa
A7 D
Conduzindo couro e guampas numa procissão terrunha

Bm F#7
Trago embebidos na imagem os verões e as soalheiras
B7 E7
Mastigando a polvadeira da gadaria açoreada
G D
Trago no couro estampada a marca das invernias
A7 D
Poncho molhado faz dias até a alma gelada

(O mouro da m'ias confiança tranqueia mascando o freio


G
Carregando os meus anseios nos rumos dos meus desponte
Em Bis
Companheiro de horizontes bem mais que um simples vassalo
G A7 D
Porque tropeiro e cavalo são como a estrela e a noite)
Int.
Bm F#7
A gadaria contesta berro após berro a tristeza
B7 E7
Ruminando as incertezas de cambiar rumo e querência
G D
Longínquas reminiscências de tantas tropas de outrora
A7 D
Que rumbiaram mundo afora ensimesmada de ausências

Bm F#7
Já gastei basto e carona mangueando boiada quena
B7 E7
Plantei luzes nas canhadas dos rincões por onde andei
G D
Muitas tropas entreguei nessa sina de tropeiro
A7 D
Voltei sempre repisando os caminhos que trilhei
()
#.
  "  
 !  


    José João Sampaio da Silva / Luiz Marenco | Visitas: 1334 | Adicionado
em: 1/1/2006

B F#7 B

F#7
Das Três Bocas ao Itu quantas léguas que terá?
B
Talvez a mesma distância do Itaó a Maçambará
F#7
Me espera ali na cancela que a noite vai ser de lua
B
E eu vou chegar ao tranquito esporeando a saudade tua

B7 E B
Ao repechar o baixo fundo no costado da coxilha
F#7 B
Vou me apear e colher pra ti uma flor de maçanilha
B7 E B
Venho guloso de afeto peão de tropa e capataz
F#7 B
De volta ao rancho que ergui há quarenta anos atrás
Int.
"Me chamo leocádio marques sou tropeiro e domador
E criei limo no poncho igual pedra de corredor"
F#7
Se às vezes chego num bolicho não é por maula e baseado
B
Mas pra comprar algo pra ti e tomar um vinho açucarado
F#7
Levo embaixo dos pelegos Erondina, minha companheira
B
Um quartito de capincho charqueado à moda tropeira

B7 E B
Vou desencilhar no oitão com o coração em atropelo
F#7 B
E a mala de garupa cheia de saudade e caramelo
B7 E B
Antes de te abraçar, Erundina com a mais crioula emoção
F#7 B
Vou sorver teu beijo doce na bomba de chimarrão

B7 E B
Me chamo Leocádio Marques sou tropeiro e domador
F#7 B
E criei limo no poncho igual pedra de corredor Bis
Int.
#.
  ,    
 
    Gujo Teixeira / Valério Teixeira / Luiz Marenco | Visitas: 1691 |
Adicionado em: 1/1/2006

Cm D7 G7 Cm D7 G7 Cm C7 Fm Cm G7 Cm G7 Ab7 G7
Partiram pra longe, feito tantos do campo, feito
cantos dos meus
G7 Ab7 G7 Ab7 G7 Cm
Manhazita de maio e notícias do céu desabam Que por conta de Deus e a procura de mais
nas casa encilharam cavalos
Ab7 G7 Cm G7 Ab7 G7
Um angico nas brasas, consome sem pressa seu E rumaram pra sempre, deixando o galpão,
cerno de lei saudade e um mate
G7 Ab7 G7 Ab7 G7 Cm
O meu cusco ovelheiro fareja o suor da xerca Pra depois n'outro embate, pelear por sonho e
estendida talvez encontrá-lo
Ab7 G7 Cm
Que descansa da lida e do lombo do baio, meu Gm7(b5) C7 Fm Cm
trono de rei Hoje abro a janela e pergunto pro tempo: por
onde andarão?
Gm7(b5) C7 Fm Cm Ab D7 G7
Outro ronco de mate quebrava o murmúrio das Os que aqui no galpão, cevaram amargos por
chuvas nas telhas conta da lida
Ab D7 G7 C7 Fm Cm
E o baeta vermelha, aberto em suas asas Que estenderam seus ponchos, baetas
pingava no chão vermelhas de almas lavadas
C7 Fm Cm Ab G7 C G7 C
Imitando um sol posto, largava de pouco luz a Onde em léguas de estradas, na calma das
da janela tropas prosearam a vida
Ab G7 C G7 C
E empurrando a cancela um ventito minuano G7
assobiava no oitão Só o silêncio das pedras e água da chuva que
encharca a mangueira
G7 C
Pelo olhar da janela a vista perdia-se pelo E uma dor costumeira, saudosa do tempo, me
campo vasto fazem costado
C C7 Fm Cm
Verdejando o pasto, coxilha e canhada até a Vejo o angico nas cinzas e o cusco ovelheiro,
beira do rio deitado num canto
C7 Fm Cm Ab D7(G7) G7(Cm)
Um mangueirão grande, guardando um silêncio Bis
dormido de pedras E encho os olhos de campo de água e saudade,
Ab G7 C lembrando o passado
E uma estrada de léguas são parte da estória de Cm9
alguém que partiu Manhãzita de maio, manhãzita de maio
Int. D7 G7 C G7 C C7 Fm Cm G7 Cm
#.
    '
  < 
    Jayme Caetano Braun / Luiz Marenco | Visitas: 1636 | Adicionado em:
1/1/2006
G D7 G D7 G C D7 G D7 G

D7
Frente ao caminho me calo, e o pensamento sofreno
G
O mundo é muito pequeno, prás patas do meu cavalo
Em A7 D7
Nesta jornada terrena, aprende muito quem anda
C D7 G
Sempre que a alma se agranda a estrada fica pequena Bis
Int.
D7
A carpeta da distância é a escola do jogador
G
Se invide mais de um amor, mas só se perde uma infância
Em A7 D7
O jogo da redoblona, é a lei maior do combate
C D7 G
Nunca se agradece o mate, se tem água na cambona Bis
Int.
D7
O amor ao chão não tem preço, se aprende deste piazinho
G
O brabo é achar o caminho, pra retornar ao começo
Em A7 D7
Onde há vaca existe touro, este é o primeiro decreto
C D7 G
E até o mais analfabeto sabe brincar de namoro Bis
Int.
D7
Por escondido que seja, o rancho que tem bailanta
G
Guitarra, gaita e percanta, meu flete sempre fareja
Em A7 D7
Eu penso, penso e repenso, ninguém nasceu pra ser mau
C D7 G Gº
Quem usa freio de pau, é por gostar do silêncio Bis
Int.
D7
Deve haver algum feitiço, depois que o tempo nos laça
G
O mundo não tinha graça se a vida fosse só isso
Em A7 D7
Frente ao caminho me calo, e o pensamento sofreno
C D7 G
O mundo é muito pequeno, prás patas do meu cavalo Bis
Int.
#.
  
 8

    Jayme Caetano Braun / Luiz Marenco | Visitas: 1482 | Adicionado em:
1/1/2006

Am9 Dm G7 C Am E7 Am A7 Dm G7 C Am A7 Dm G7
E7 Am6 O tempo desaba, o mundo se adoça
C F
Na água que empoça, mais mansa ou mais
Dm E7 Am braba
Prás bandas do poente, ergueu-se uma Bb7 E7
barra A seca se acaba, e tudo remoça
Dm E7 Am Am
Calou-se a cigarra, assim de repente A seca se acaba, e tudo remoça)
F Am Int. Dm G7 C F E7 Am Am9
E um som diferente, ponteou de guitarra Dm E7 Am
Bis Nas almas sedentas, não é diferente
Dm E7 Am
Dm G7 C As barras do poente, que se erguem
Lá longe bem longe, faísca e troveja violentas
Am E7 Am A7 F Am
Silêncio de igreja, com ecos de bronze Depois das tormentas, acalmam a gente
Dm(E7) Am Bis
Nas preces do monge, no amém do assim
seja Bis Dm G7 C
Se as safras perdidas, tivessem gargantas
A7 Dm G7 Am E7 Am A7
(Tropeando a lonjura, o tempo que berra Podiam ser santas, da searas da vida
C F Dm(E7) Am
Farejo mais serra que o vento procura São tão parecidas, as almas e as plantas
Bb7 E7 Bis
E a chuva madura tras cheiro de terra ()
Am Bb7 E7
E a chuva madura tras cheiro de terra A seca se acaba, e tudo remoça
Am Dm Am E7 Am9
A seca se acaba, e tudo remoça
#.
     
 (
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    Gujo Teixeira / Luiz Marenco | Visitas: 1594 | Adicionado em: 1/1/2006

Dm A7 Dm A7 Gm F A7 Dm A7 Dm
Água nos lombos suados, mais águas pras
cambonas
A7 Dm A7 Gm F A7 Dm
Silhueta de um fim de tarde, prenunciando a E o galpão se para quieto pra escutar um
mesma sombra campeiro
A7 Gm F A7 Dm A7 Dm
Do tarumã bem copado contra o lado do galpão Depois do dia de lida, de invernada e rodeio
A7 Dm A7 Gm F A7 Dm
Que larga fumaça branca no mais alto se Sobra tempo pra um floreio e um assobio
desenha milongueiro
A7 Gm F A7 Dm
De certo é cambona e lenha na porfia do fogão Gm
Um mate recém cevado, silencia o galpão
Gm grande
A gateada apura passo no acôo da cuscada C7 F
C7 F Reverenciando quietudes nas sombras que
Que faz festa com o retorno dos campeiros na aquerenciei
mangueira Bb A7
Bb A7 E quem refaz o seu dia de bem com a vida no
Silêncio se vai aos poucos pelas esporas nas campo
pedras Gm A7 Gm F A7 D
Gm A7 Gm F A7 D Um pelego sobre um banco é mais que um
E os tinidos da barbela nos escarceios da oveira trono de rei

Aos poucos, ouvem-se coplas num assobio Ficou um resto de pasto agarradito no freio
compassado A7
A7 Esporas mangos e laços e um silêncio
Que entram galpão à dentro, depois voltam esperando
mais sonoras G D
G D Alguém de alma lavada á debruçar-se no violão
Se vão tirando a carona, o xergão e entram A7 Dm
mais calmas E tocar um milongão pra assobiar
A7 Dm desencilhando
Parecem que campo e alma se mesclam bem A7 Dm
nessa hora E tocar um milongão pra assobiar
Int. desencilhando
Int.
#.
   

    Gujo Teixeira / Joca Martins / Fabiano Bacchieri | Visitas: 1533 | Adicionado em:
1/1/2006

C7M Dm7 F/G C Em7(b5) A7(b9) Dm Dm/C G/B G7 F7M Fm(7M) C7M
C7M Am7 D7 G7 F D7 G7 Fm C G7(#5)

C7M
Onde andará a silhueta desses antigos campeiros
Dm7
Que desenhavam saudades na fumaça dos palheiros
Em Ebm Dm G7 C7M G7(#5)
E madrugavam setembros na voz clara dos braseiros

C7M
Onde andará a mañanita dos mates de gosto bueno
Dm7
Da encilha dos gateados contraponteando o sereno
Em Ebm Dm G7 C7M Dm7 G7 C7M
E a humildade dos ranchos guardando sonhos morenos

G7 C7M Dm7
Onde andará o verso claro ponteado numa canção
G7 E7 Am7
Que se espalhava em floreios pelas tardes do galpão
Fm Bb Eb7M G7 C7M G7 C7M
E matizavam campeiros ao som da gaita e violão
Int.
C8M
Onde andará a tarde longa das ressolanas campeiras
Dm7
Onde a alma desses tantos cruzava além da porteira
Em Ebm Dm G7 C7M G7(#5)
Pra o mundo das invernadas por não saber das fronteiras

C7M
Por onde andará o semblante de um avô maragato
Dm7
Que eternizou seu silêncio na moldura de um retrato
Em Ebm Dm G7 C7M Dm7 G7 C7M
E dos seus causos antigos desses campeiros de fato

G7 C7M Dm7
Quem sabe andam perdidas na saudade dos avós
G7 E7 Am7
Ou presas dentro do peito querendo saltar na voz
Fm Bb Eb7M G7 C7M
Mas bem certo elas se acham guardadas dentro de nós

Fm F#º G7 C7M F#º Bº C7M


Onde andará, onde andará dentro de nós
#.
  
    
    Gujo Teixeira / Luiz Marenco | Visitas: 1765 | Adicionado em: 1/1/2006

E B7 A E B7 E B7 E E
As marcas de ausência, que ele me deixou
Int. B7 A E F#m7 B7 E
E7 E7
Tem coisas que tem seu valor, avaliado em Carrego nas costas meu mundo, e junto umas
quilates coisas
A A
Em cifras e fins, em cifras e fins Que me fazem bem, que me fazem bem
B7 B7
E outras não tem o apreço Fazendo da minha janela
E E
Nem pagam o preço, que valem, pra mim Imenso horizonte, como me convêm

E7 E7
Tenho uma velha saudade, que levo comigo Das vozes dos outros, eu levo a palavra, dos
A sonhos dos outros
Por ser companheira, por ser companheira A
B7 Eu tiro a razão, eu tiro a razão
E que aos olhos dos outros B7
E E7 Dos olhos dos outros eu vejo os meus erros
Parecem desgostos, por ser tão caseira E E7
Das tantas saudades eu guardo a paixão
A
Não deixo as coisas que eu gosto A
B7 E Sempre que eu quero, revejo os meus dias
Perdidas aos olhos, de quem procurar B7 E
B7 E as coisas que posso, eu mudo ou arrumo
Mas olho no mundo na volta B7 Bis
E E7 Mas deixo bem quietas, as tuas lembranças
Achando outra coisa, que possa gostar E
Vidinha que é minha, só pra o meu consumo
A
Tenho amigos que o tempo B7 E
B7 E Vidinha que é minha, só pra o meu consumo
Por ser indelével, jamais separou B7 E
B7 Vidinha que é minha, só pra o meu consumo
E ao mesmo tempo revejo
#.
  
"
/  
    Gujo Teixeira / Luiz Marenco | Visitas: 1330 | Adicionado em: 1/1/2006

Am E7 Am Int. Am B7 C B7 E7 Am E7 Am

Lembrança de um tempo que adoça a alma


F E7 F E7
O tempo insiste, me cobra seu preço E amarga a saudade, teimando em marcar
F E7 F E7 Dm
Das coisas que ontem a vida me deu O hoje tem jeito de adeus e passado
Dm F E7
Não sabe que a vida se mostra a seu modo Que cruza depressa, sem desencilhar
F E7
Do jeito mais simples, que a alma aprendeu A7 Dm
Componho meus dias, por esta existência
A7 Dm G7 C
Me bastam silêncios, me apego a distâncias Antiga e tão minha, que ao tempo remoçam
G7 C F E7
Cavalo de tiro e estrelas de esporas Meus olhos de estrada campeiam o amanhã
F E7 A E7 A
Um claro horizonte com rumo de estrada Tentando ser ontem, embora não possam
A E7 A
E vistas que alargam meus olhos de agora
(Meu pingo é de hoje, pra sempre me leva
C#m7
Meu tempo é de hoje, pra sempre me leva Na calma dos bastos, no tranco que tem
C#m7 Bm7 Bis
No tranco do baio de cada manhã Encilho meus baios, com jeito e tenência
Bm7 E7 A E7 A(Am)
Pois domo meus potros com mãos de paciência E cuido a querência, pra os dias que vêm)
E7 Am Int. Dm E7 Am9
E amanso a querência, prevendo o amanhã
#.
  
/ $
V$

    Rogério Ávila / Leonel Gomes / Fabiano Harden | Visitas: 1152 | Adicionado em:
1/1/2006

E7M F#m7 B7 E C#7 F#m B7 E

"Pra quem avista Ivituatã, numa manhã clara de sol


A alma pampa aflora o campo, e tem pra si um momento santo
Quem sabe ver-te, Ivituatã"

E
Se me estanciei, para viver contigo
F#m
E fiz abrigo em teu rancherio
B7
É porque o vento, que te deu batismo
E
Por certo um dia, trazer-me o frio

/Nas tuas tardes, vou matear silente


Bm7 E7 A
Pelas sombras largas do teu arvoredo
E
E quando a lua, repontar saudades
C#7(B7) F#m(E) F#m B7 E
Vou contar-te a linda, desses meus segredos/ Bis

C#7 F#m B7 E
(Pra quem avista Ivituatã, numa manhã clara de sol
C#7 F#m B7
A alma pampa aflora o campo, e tem pra si um momento santo
E
Quem sabe ver-te, Ivituatã)

Querência que vejo pra madrugadas


F#m
Deixar trançado o tento do meu rastro
B7
O pôr do sol, destapar coxilhas
E
Quero ser forquilha, embodocar meus pastos
//
C#7 F#m B7 E
Quem sabe ver-te, Ivituatã)
#.
  /
     



F#m C#7 D7 C#7 F#m F#7 Bm E7 A D Bm D Bm C#7 F#m

Bm
A calma do tarumã, ganhou sombra mais copada
E A
Pela várzea espichada com o sol da tarde caindo
D Bm C#7
Um pañuelo maragato se abriu no horizonte
F#m
Trazendo um novo reponte, pra um fim de tarde bem lindo
Bm E
Daí um verso de campo se chegou na campereada
A D
No lombo de uma gateada frente aberta de respeito
Bm C#7
Desencilhou na ramada, já cansado das lonjuras
F#m
Mas estampando a figura, campeira, bem do seu jeito

Bm E
Cevou um mate pura-folha, jujado de maçanilha
A D
E um ventito da coxilha trouxe coplas entre as asas
Bm C#7
Prá querência galponeira, onde o verso é mais caseiro
F#m
Templado a luz de candeeiro e um "quarto gordo nas brasa"
Int.
Bm
A mansidão da campanha traz saudades feito açoite
E A
Com os olhos negros de noite que ela mesmo aquerenciou
D Bm C#7
E o verso que tinha sonhos prá rondar na madrugada
F#m
Deixou a cancela encostada e a tropa se desgarrou

Bm E
E o verso sonhou ser casa com sombra de tarumã
A D
Ser um galo prás manhãs, ou um gateado pra enciha
Bm C#7
Sonhou com os olhos da prenda vestidos de primavera
F#m
Adormecidos na espera do sol pontear na coxilha

Bm E
Ficaram arreios suados e um silêncio de esporas
A D
Um cerne com cor de aurora queimando em fogo de chão
Bm C#7
Uma cuia e uma bomba recostada na cambona
F#m
E uma saudade redomona, pelos cantos do galpão - Int.
#.
    

 
 
    Gujo Teixeira / Luiz Marenco | Visitas: 1707 | Adicionado em: 1/1/2006

G G7 C G/B Am D7 G

G7 C G/B Am
Meu galpão, de alma tranqüila, ressuscita, todo dia
D7 Bm E7 Am
Cada vez, que o sol destapa, sua silhueta sombria
C Cm D7 G
E desenha, cinamomos, na minha querência vazia

G7 C G/B Am
Senhor, das manhãs de maio, ceva, este mate pra mim
D7 Bm E7 Am
Que eu venho, a tempos de lua, minguando sonhos assim
C Cm D7 G G7
Os que eu posso, sonho aos poucos os que eu não posso, dou fim

C Bm7
(Silencio quando posso, quando quero sou estrada
E7 Am
Diviso as coisas do tempo bem antes da madrugada
C Cm D7 G
Numa prece, que nem lembro, refaço minhas orações
D7 G
Pai nosso que estais no céu, precisai vir aos galpões) Bis
Int.
G7 C G/B Am
No descaso, dos galpões, solito, quando me vejo
D7 Bm E7 Am
É que se achega, a saudade, com seus olhos de desejo
C Cm D7 G
Pondo estrelas madrugueiras, neste céu de picumã
D7 G
Parecendo, que se adentra, pra contemplar minha manhã

G7 C G/B Am
Meus sonhos, tomei pra vida, pra minha rédea, ao meu gosto
D7 Bm E7 Am
Pras dores, da minha alma, se ela cruzar este agosto
C Cm D7 G
Por favor, senhor dos mates, não deixe a manhã tão triste
D7 G G7
Mateia junto comigo, que eu sei que tu ainda existe
( ) Int.
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    Mano Lima | Visitas: 1182 | Adicionado em: 1/1/2006
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    Mano Lima | Visitas: 1164 | Adicionado em: 1/1/2006
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    Mano Lima | Visitas: 1101 | Adicionado em: 1/1/2006
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    Elton Saldanha | Visitas: 1338 | Adicionado em: 1/1/2006
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    Maurinho Monteiro / Daniela Monteiro | Visitas: 1084 | Adicionado em:
1/1/2006
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    Elton Saldanha | Visitas: 1130 | Adicionado em: 1/1/2006
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    Antônio Marques | Visitas: 1163 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Elton Saldanha / Rui Biriva | Visitas: 1252 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Gaspar Machado / Airton Pimentel | Visitas: 1212 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Noel Guarany | Visitas: 1180 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

  

 
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    Antônio Augusto Fagundes / Bagre Fagundes | Visitas: 1688 | Adicionado em:
1/1/2006
| Imprimir |

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    Mauro Ferreira / Luiz Bastos | Visitas: 1342 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Noel Guarany | Visitas: 1320 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Noel Guarany | Visitas: 1294 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Noel Guarany | Visitas: 1739 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |



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    Noel Guarany | Visitas: 1406 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Elton Saldanha | Visitas: 1187 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Elton Saldanha | Visitas: 1193 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Walter Amaral | Visitas: 1123 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Vaine Darde / Albino Manique | Visitas: 1115 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |
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    Arabi Rodrigues / Luis Carlos Landredi | Visitas: 1117 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Mário Amaral / Marinês Siqueira | Visitas: 1287 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

  

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    Apparicio Silva Rillo / José Gonzaga Lewis Bicca | Visitas: 1233 | Adicionado em:
1/1/2006
| Imprimir |

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    Nilo Bairros de Brum / Sérgio Rosa | Visitas: 1286 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Bruno Neher | Visitas: 1181 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    João Argenir dos Santos | Visitas: 1171 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Vaine Darde / Gildinho / Luiz Carlos Lanfredi | Visitas: 1143 | Adicionado em:
1/1/2006
| Imprimir |

  


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    Pedro Neves | Visitas: 1114 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    João Pantaleão G. Leite / Ivan Vargas / Luiz Carlos Lanfredi | Visitas: 1355 |
Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Leonir Vargas / João Argenir dos Santos | Visitas: 1200 | Adicionado em:
1/1/2006
| Imprimir |

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    João Ribeiro / Álvaro Feliciani / Nilton Fronteira | Visitas: 1177 | Adicionado em:
1/1/2006
| Imprimir |

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    Elton Saldanha / Quide Grande / João Sampaio | Visitas: 1212 | Adicionado em:
1/1/2006
| Imprimir |

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    Leonardo | Visitas: 1175 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Tio Nanato | Visitas: 1256 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

  

 
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    Percival Pedroso / Wilson Paim | Visitas: 1162 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    João Pantaleão G. Leite / Pedro Neves | Visitas: 1344 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Chico Brasil / João Argenir dos Santos | Visitas: 1221 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Neneco / João Argenir dos Santos | Visitas: 1502 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Antoninho Duarte / Hilário Hetamoso | Visitas: 1197 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Rodrigo Munari | Visitas: 1071 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Iedo Silva | Visitas: 1157 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Gaspar Machado / Walter Morais | Visitas: 1196 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Délvio Oviedo / Luigi Oviedo | Visitas: 1171 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Pedro Ortaça | Visitas: 1322 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Luiz Bastos / Jorge Rodrigues | Visitas: 1704 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

  

 
           
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    Edson Dutra | Visitas: 1134 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Edson Dutra | Visitas: 1201 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Bruno / Felipe | Visitas: 1129 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |
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    José João Sampaio da Silva / Quide Grande / Walter Morais | Visitas: 1600 |
Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Ribamar | Visitas: 1088 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Gildo Campos / Berenice Azambuja | Visitas: 1287 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Lupicínio Rodrigues / Piratini | Visitas: 1119 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Walter Morais | Visitas: 1173 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    José Victor / João Gonçalves | Visitas: 1072 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Rodrigo Munari | Visitas: 1144 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Paixão Cortes | Visitas: 1086 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Adelar Bertussi / Honeide Bertussi | Visitas: 1172 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    José Claudio Machado | Visitas: 1587 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Juarez Chagas / José Hilário Hetamozzo / João Máximo | Visitas: 1216 |
Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

  

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    Flory Weger / Jauro Ghelen / Glauber Vieira | Visitas: 1254 | Adicionado em:
1/1/2006
| Imprimir |

  

 
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    Teixeirinha | Visitas: 1566 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Pedro Raymundo | Visitas: 1268 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Calmon Lewis | Visitas: 1115 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Elmo de Freitas | Visitas: 1305 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Tonico / Priminho / Maninho | Visitas: 1134 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

  

 
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    Joel Marques | Visitas: 1183 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Nenito Sarturi / Nelcy Vargas / Cláudio Patias | Visitas: 1393 | Adicionado em:
1/1/2006
| Imprimir |

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    Apparicio Silva Rillo / Pedro Ortaça | Visitas: 1416 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    José Sampaio / Elton Saldanha | Visitas: 1263 | Adicionado em: 1/1/2006
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    Luciano Rosa | Visitas: 1119 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    João Batista dos Santos "Crioulo Batista" | Visitas: 1055 | Adicionado em:
1/1/2006
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    Luciano Rosa / Ivan Avilan | Visitas: 1119 | Adicionado em: 1/1/2006
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    Luiz Cláudio / Sandro Coelho | Visitas: 1048 | Adicionado em: 1/1/2006
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    Luciano Rosa | Visitas: 1142 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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    Régis Marques | Visitas: 1279 | Adicionado em: 1/1/2006
| Imprimir |

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