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POR
Luciene Bastos
Setembro
2010
2
C.G.Jung
Desde sua ruptura com Freud, Jung começa a elaborar suas teorias
sobre a estrutura da psique, as quais denomina psicologia analítica. Jung
substitui a palavra “imagem” pelo termo latino imago, por acreditar que o futuro
da percepção humana não é o decalque do objeto exterior projetado em
alguma parte do cérebro, mas a apropriação por parte do sujeito da imagem da
realidade objetiva vivida subjetivamente, tanto em sua dimensão consciente
como na inconsciência.
Quando Jung faz afirmações sobre Deus, elas são ambíguas. Enquanto
em seu ultimo período a experiência de Deus, mas da “imagem de Deus na
alma humana”, ou, o que é a mesma coisa, do “arquétipo de Deus”, suscitando
muitas discussões entre os pesquisadores de sua obra. Ao designar Deus
como arquétipo, o situa nas dimensões mais intimas e inconscientes da
personalidade; só cabe entrar em comunhão com Ele pela experiência e não
pelo conhecimento racional, mas, ao mesmo tempo defende, o objeto de seu
estudo cientifico não está em afirmar a existência de Deus em si mesmo, mas
enquanto presente e operante no homem.