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Eloy Nicotera Junior

Estudando as equações do 3° grau


Trabalho apresentado ao Curso de Matemática do
Centro Universitário FIEO-UNIFIEO, como requisito
parcial da avaliação da disciplina Metodologia de
Ensino da Matemática II, da turma 5º MA.
Orientadora: Prof.Es. Pola H. Paparelli.
Colaboradora: Prof. Dr. Maria Elisa E. L. Galvão.

Osasco
2º semestre / 2009
SUMÁRIO

Introdução........................................................................................................... 03
Desenvolvendo a fórmula do 3° grau................. ................................................ 07
Consequências da fórmula do 3° grau................ ............................................... 09
Curiosidade Geométrica..................................................................................... 12
Bibliografia.......................................................................................................... 15

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Introdução

Desde a antiguidade as pessoas trabalham com problemas que envolvem


quantidades desconhecidas, hoje chamadas de incógnitas. No papiro de Rhind, uma
lista que traz a resolução de 85 problemas de aritmética e geometria de 1650 A.C., os
egípcios nos apresentam o seguinte problema: “Uma quantidade somada a seus 2/3,
mais a sua metade e mais a sua sétima parte perfaz 33. Qual é esta quantidade?”. Os
babilônios também já apresentavam problemas que envolviam as equações do 2° grau.
Os métodos de resolução que utilizavam não seguiam uma fórmula geral. Cada
problema era resolvido de maneira isolada e sua solução seguia como uma receita do
tipo faça isto, faça aquilo eis o resultado.
Os gregos também trabalhavam com equações e muitas soluções eram
apresentadas geometricamente.
Apesar de não possuírem nossa notação atual, que facilita muito a manipulação
da incógnita, os povos antigos conseguiram desenvolver as fórmulas gerais para
resolução das equações de 1° e 2° graus.
A fórmula de Bhaskara (1114-1185), encontrada inicialmente pelo hindu Sridhara
(991-?), buscou uma maneira de reduzir uma equação do 2° grau a uma do 1° grau.

Dada a equação        0, com a∫0.


Utilizando para isso o completamento de quadrados. Como apresentamos abaixo:

Podemos utilizar as operações aritméticas para transformar a equação de modo

Temos então     
que não se altere as raízes.





Para completar o quadrado no primeiro termo adicionamos aos dois lados .


Então    





Extraindo a raiz dos dois lados e isolando o x chegamos a:
  √ 4

2

3
O objeto de nosso estudo, as equações do 3° grau, d emoraram mais tempo até
começar a serem trabalhadas.

geral para resolver as equações do tipo      . Em sua época eram comuns os


Por volta de 1510 o professor de Bolonha Scipione Del Ferro encontrou a fórmula

duelos científicos onde participantes propunham problemas ao adversário e sairia


vencedor aquele que conseguisse resolver o maior número deles. Como os professores
das universidades trabalhavam por contrato e eram incentivados a participar desses
duelos Del Ferro resolveu por não publicar sua descoberta e guardar seu trunfo.
Mas Del Ferro revelou sua descoberta a Annibale Della Nave, mais tarde seu
genro, e também a Antonio Maria Fiore, sendo que para este não deu a demonstração.
Na mesma época o italiano Nicolo Fontana, nascido na Bréscia em 1501, já
possuía alguma notoriedade no meio acadêmico derrotando alguns participantes dos
duelos. Nicolo Fontana teve uma origem humilde e marcada por infortúnios. Em 1512 a
Bréscia foi tomada pelas tropas francesas. Nicolo, assim como parte da população
refugiou-se na igreja, mas esta foi invadida pela cavalaria chacinando os que
encontravam pela frente. Viu seu pai ser assassinado e após receber diversos golpes
de sabre também foi dado como morto. Sua mãe desprovida de recursos lembrou dos
cachorros que lambem suas feridas e desta maneira conseguiu salvar seu filho. Este
incidente rendeu à Nicolo uma cicatriz profunda na boca que prejudicava sua fala e
acabou rendendo-lhe a alcunha de Tartaglia (gago).
Desde cedo Tartaglia demonstrava muito interesse pelos estudos. Sua mãe,
devido à falta de recursos, só conseguiu deixá-lo na escola por 15 dias. Tartaglia
passou, então, a estudar sozinho os livros que conseguia obter e quando não
conseguia roubar papel e tinta dirigia-se ao cemitério com um pedaço de carvão e
utilizava as lápides dos túmulos. Seguindo assim até 1535 quando conseguiu seu
sustento tornando-se professor de ciências.
Fiore, em uma infeliz idéia, desafiou Tartaglia para uma disputa. Apresentando
uma lista com 30 problemas que terminavam em equações do 3° grau. Tartaglia
desconfiado que seu adversário dispusesse de uma maneira para resolver estas

conseguiu deduzir uma fórmula geral para as equações do tipo      . Em alguns


equações, pôs-se a trabalhar para encontrar esta solução. E 8 dias antes do desafio

4
tipo      . Desta forma Tartaglia derrotou Fiore e ainda recusou o prêmio da
livros também encontramos relatos que teria obtido uma fórmula para as equações do

disputa.

grau. Sendo algumas delas      ,        0,      . Apesar de hoje


Vale ressaltar que Tartaglia encontrou diversas fórmulas para equações do 3°

considerarmos todas elas como solução da mesma equação, na época não se aceitava
o uso dos números negativos.
A forma que os problemas eram enunciados também era diferente, pois eram
formulados retoricamente. O nosso x era expressado como coisa, o x2 como censo, x3
como cubo, x4 como censo censo e assim por diante. Então Tartaglia teria descoberto a
solução para uma equação da seguinte forma: “cubo e coisa igual a número”.
A disputa entre Fiore e Tartaglia chamou a atenção de um singular cientista da
época, Girolamo Cardano (1501-1576).
Cardano era médico por profissão, mas envolveu-se nos mais diversos ramos da
ciência, álgebra, astrologia, astronomia, estudo das probabilidades e teoria dos jogos.
Pessoa controversa, dando oportunidade para diversos comentários sobre sua
perversidade, que num acesso de fúria teria arrancado as orelhas do filho. Foi preso por
publicar o horóscopo de Jesus Cristo e para não contrariar as previsões que fizera deu
cabo de sua vida no dia previsto.
Lembramos que a pseudociência da Astrologia na era de Cardano era vista com
bons olhos pelos reis que mantinham astrólogos em sua corte e também professores
universitários que a utilizavam para fazer predições e complementarem sua renda.
Os jogos de azar no século XVI eram uma forma de passatempo muito comum e
como se jogava a dinheiro Cardano usava suas habilidades desde cedo para pagar
seus estudos. Conforme sua autobiografia, declarava-se como jogador inveterado.
Publicando mais tarde um pequeno manual do jogador, Liber de ludo aleae (O livro dos
jogos de azar) onde ensinava como trapacear, porém na parte técnica discutia assuntos
como a eqüiprobabilidade de um jogador p ganhar a quantia s ou também a
probabilidade que tal evento r aconteça.
Cardano quis a todo custo obter a fórmula de Tartaglia. Inicialmente pediu-a
diretamente e tendo a negativa como resposta ofendeu-o como mesquinho, egoísta e

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não interessado no progresso da humanidade . Após algum tempo, passando-se por
um nobre de Milão chamou Tartaglia para uma reunião; ao revelar-se implorou pela
fórmula jurando segredo. Tartaglia enviou-lhe a fórmula através de um poema que
Cardano não conseguiu decifrar. Após mais conversas Tartaglia acabou revelando tudo.

Tartaglia e mostraram como reduzir a equação completa           0 para


Cardano e seu aluno Ludovico Ferrari (1522-1557) demonstraram a regra de

adequá-la à forma de Tartaglia. Porém, devido ao juramento não podia publicá-la. Mas
com o consentimento de Della Nave examinou os manuscrito deixados por Ferro e
encontrou sua dedução e acabou publicando-a em 1545 em seu tratado de álgebra Ars
Magna (A arte maior), que também continha a descoberta de Ferrari em reduzir o grau
das equações do 4° grau.
Em 1546 Tartaglia também publica sua fórmula no livro Quesiti et Invention
Diverse, que consistia em 9 volumes onde eram apresentadas as respostas para
questões propostas a ele por príncipes, monges, doutores, embaixadores, professores
etc, que continham problemas do 3° grau. Havia tamb ém uma pequena autobiografia
onde aproveitou para atacar Cardano acusando-o pela quebra do juramento.
Cardano não se deixou afetar, mas o mesmo não se pode dizer de Ferrari que
contra atacou publicando panfletos contra Tartaglia e a favor de seu mestre. Dando um
inicio a uma disputa de 12 panfletos, publicados como Cartelli di Sfida Mathematica, e
segundo alguns estudiosos culminou com um debate entre eles em Milão onde não
ficou muito claro o resultado. Sabe-se, porém, que Tartaglia perdeu seu emprego como
professor em Brescia falecendo 9 anos mais tarde.

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Desenvolvendo a fórmula do 3° grau

Seguimos aqui comentando a resolução da fórmula do 3° grau segundo

Tendo a equação completa           0, lembrando que se o


publicado por Cardano no Ars Magna.

coeficiente do termo cúbico não for unitário podemos dividir a equação sem alterar suas
raízes.
É proposto então a mudança de variável x=y+k, ou de maneira mais simples, x

              0


pode ser escrito como a soma de dois números. Então:

     3   3   2              0


Assim:

Como a e k são dependentes escrevemos k em função de a de maneira que o


termo quadrático desapareça.

  3  0 !  
3

 2 
Substituindo obtemos:

   " #  "  #  0
3 27 3

       0
Temos assim a equação reduzida na forma

 %&
Como y também pode ser escrito como soma de dois números.

   %  &
   %  &   3%&%  &

  3%& %  &  % &   0


Ou ainda,

  3%& % &   0

7
Logo temos que 3AB  p e % &   


Elevando a primeira equação à terceira potência teremos:

% &  
+ 27 ,
%  &  
 

Mas este sistema nos pede dois números tendo sua soma e produto e isso


podemos resolver com uma equação do 2° grau.

-   - 0
27
Usando a fórmula de Bhaskara temos:

   
-  . 
2 4 27

Sendo % uma das raízes da equação em z e &  a outra. Portanto temos também

 %&
as raízes da equação em y:

    0    
/  / . 
0

  . 
2 4 27 2 4 27

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Consequências da fórmula do 3° grau

Como dissemos anteriormente Ferrari (1522-1560), no livro de seu mestre,


publicou a fórmula geral para as equações do 4° gra u. A forma de seu desenvolvimento

tentar transformar a equação restante,         1  0, em uma igualdade


seguiu-se como fórmula de Cardano-Tartaglia eliminando o termo do terceiro grau e ao

contendo dois quadrados perfeitos cai-se numa equação do 3° grau.


Devido à extensão do assunto, preferimos nos ater as equações de Ferro-
Tartaglia-Cardano, mas não podíamos deixar de falar da geniosidade de Ferrari.
Também de origem humilde, começou a trabalhar como servo de Cardano aos 15 anos.
Este ao perceber a inteligência promoveu- a seu secretário. Ferrari, devido a seu
temperamento, teve diversos atritos com Cardano, mas sem perder a amizade e
colaboração.
Ao resolver as equações do 2° grau utilizando a fó rmula de Bhaskara, quando
encontrávamos um D negativo, tínhamos por certo a inexistência da solução da
equação.

exemplo   15 4  0, obtemos:


De posse da fórmula de Tartaglia ao estudar algumas equações, como por

  42  √ 121  42 √ 121 *
0 0

Mas agora não podemos negar a existência de solução da equação (que são
  4, 2  √3 6 2 √3).Vejamos o porquê.
Dada a equação           0 podemos reescrevê-la como:
  
  1       0
  

 

E para valores de x indo a ∞ temos


8 8 80
indo a zero. Logo predomina

o valor do termo cúbico. Como para um valor de x muito baixo temos um número
negativo e para valor muito alto positivo a curva, por ser contínua, deve passar pelo
zero em algum ponto. Logo a equação do 3° grau admi te ao menos uma raiz real.

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equação do 3° grau, podemos ainda escrevê-la como      .  a  0.
Esta conclusão trouxe outro problema, pois se sempre existe uma raiz a para a

Mas pela equação (*) não podemos mais usar o argumento de 4 b não ter

solução. Logo  
:√;<

também deve apresentar mais 2 raízes.

Com isto temos que a equação do 3° deve apresentar não 1, mas 3 raízes.
E assim como a diagonal do quadrado de lado unitário demonstrou a
insuficiência dos números racionais, a equação de Tartaglia exigia algo a mais que os
números reais.
A partir daqui tentaremos discorrer de maneira rápida sobre o surgimento dos
números complexos.
Cardano trabalhou em seu Ars Magna com a raiz do número negativo ao estudar
o problema de dividir 10 em duas partes de maneira que seu produto seja 40. Utilizando
um sistema de grau 2 chegou às respostas 5  √ 15 e 5 = √ 15, complementando que
sua descoberta era tão sutil quanto inútil.
Porém foi o italiano Rafael Bombelli (1526?-1573?), que estudando as equações
do 3° grau e chegar em (*) diz que estes devem ser números da forma a  √ b
e a √ b. Desenvolvendo uma regra para a soma destes números e regras para
trabalhar com a √ 1, que apresentamos abaixo:
@√ 1A@√ 1A  1

@ √ 1A@√ 1A  1

@ √ 1A@ √ 1A  1
1@√ 1A  √ 1

1@ √ 1A  =√ 1
Bombelli desenvolveu também uma notação específica onde 3i seria R[0 m. 9] (R
de raiz e m de menos).

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Alguns matemáticos posteriores a Bombelli trabalharam também com os
números complexo, mas foi Euler (1707-1783) quem avançou o estudo algébrico destes
números. Utilizando a notação B para representar √ 1 (o nome imaginário foi dado por
Leibniz) e escrevendo o número complexo -  a  bi como:
a b
z  4a  b E  iF
√a  b √a  b

e
G I
4G HI 4G HI
Percebendo que são sempre números entre -1 e 1e a soma

de seus quadrados sempre igual a 1 associou-os ao seno e cosseno de um ângulo q,


chamado de argumento. Chamando √a  b  de r temos:
z  rcosq  isenq
Tornando mais fácil as regras para a multiplicação e potenciação destes
números.
Mais tarde Jean-Robert Argand (1786-1822), Caspar Wessel (1745-1818) e Carl
Friedrich Gauss (1777-1855) descobriram, separados, que esses números admitiam
uma representação geométrica no plano dos vetores que veio a ficar conhecido como
plano de Argand-Gauss.
Voltando as soluções da equação do 3° grau, vimos q ue possuem 3 raízes sendo
elas reais ou complexas.
O fato que causou tantas mudanças no campo dos números foi o determinante

  
da equação de Tartaglia.


4 27
Voltemos a analisá-la.

escrita como      0 e assim:


Como as equações do 3° grau apresentam 3 raízes com plexas, ela pode ser

                  0

desapareça, logo precisamos que       0 , então     .


Para aplicar a fórmula de resolução precisamos que o termo quadrado

             0


Substituindo:

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Aplicando a fórmula de Cardano obtemos:
        
∆ E F E F
2 3

4O 12P   3   26   3  12P 4O


Que efetuando as operações e simplificações teremos:

∆
108

  2     2


Que pode ser reduzido a:

∆
108

Mas se a e b, e consequentemente c, são reais o ∆ nunca é positivo. Logo ao


contrário da fórmula de Bhaskara que temos as 2 raízes reais apenas quando ∆S 0,
para a fórmula de Cardano temos as 3 raízes reais apenas quando ∆T 0. Na falta de
um estudo mais profundo para demonstração apenas mencionamos para uso posterior:
que quando temos D<0 temos 3 raízes reais distintas, para D=0 temos 3 raízes reais
sendo 2 iguais e para D>0 1 raiz real e 2 raízes complexas conjugadas.
A uma discussão interessante do estudo do sinal deste determinante utilizando-
se das derivadas da função na Revista Universitária n.05 da SBM.

Curiosidade Geométrica

O matemático persa Omar Khayyam, que viveu entre os séculos XI e XII,


resolveu algumas equações cúbicas geometricamente ao comparar volumes de
paralelepípedos. Ele utilizava secções cônicas obtendo como raízes da equação suas
intersecções. Provavelmente deve ter tentado obter fórmulas algébricas para resolver
estas equações.
Mas vamos nos ater apenas na transformação da equação cúbica em uma


parábola e uma hipérbole.

          0 !       


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Tomemos a equação passando o termo independente para o outro lado. Em

4
seguida dividimos toda igualdade por x, obtendo:

    4  4  0 !    4 


D   , o que está correto



Ao aplicar a fórmula de Cardano chegamos ao

quanto ao número de raízes reais distintas (-2, 1 e 2).

4
Analisemos agora a equação abaixo:

  3   4  0 !   3 

Ao aplicar a fórmula temos:

2   2 3  30  3


   
  4 0
∆ U 27 3 V U 3 V ! ∆ U 27 3 V U 3 V
2 3 2 3

2  4  3 
∆ E F E F  0
2 3

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Este determinante
e dando 0 nos diz que temos 3 raízes reais, sendo uma delas
com multiplicidade 2, que são -1, 2 e 2.

Vejamos agora a última equação:

O determinante desta equação nos aproximadamente 0,927. Ou seja, D>0.


Temos aqui uma raiz real (1) e as duas complexas conjugadas ( ).

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Ao analisarmos as raízes da equação do 3° grau e o s gráficos acima verificamos
que as intersecções da parábola e da hipérbole nos mostra a quantidade de raízes reais
que a equação possui. Mais que isso ela nos dá essas raízes. Infelizmente se
tentarmos achar essas intersecções algebricamente voltaremos a equação cúbica
anterior.

Bibliografia
DOMINGOS, Hygino H; Iezzi, Gelson. Fundamentos da Matemática Elementar – vol.6.
7ªed. São Paulo: Ática, 2007.
DOMINGOS, Hygino H; Hazzan, Samuel. Fundamentos da Matemática Elementar –
vol.5. 7ªed. São Paulo: Ática, 2007.
EVES, Howard. Introdução à História da Matemática. 4ª reimpressão. Campinas:
Unicamp, 2008.
GALVÃO, Maria Elisa E. L.. A Álgebra Simbólica em Cardano, Tartaglia, Bombelli e
Viète. São Paulo.
GARBI, Gilberto G. O Romance das Equações Algébricas. 2ªed. São Paulo: Livraria da
Física, 2007.
LAGES, Elon. Meu Professor de Matemática e outras histórias. Rio de Janeiro: SBM,
1987.
Método de Tartaglia para obter raízes de equação do 3° grau . Disponível em:
<http://www.topadp.com/downloads/Metodo_de_Tartaglia_para_obter_raizes_de_equac
eq_do_3o.pdf>. Acesso em: 17 de Novembro de 2009.
REZENDE, Francisco Satuf. Equações do Terceiro e Quarto Graus. Disponível em:
< http://www.mat.ufmg.br/~satuf/eq.pdf>. Acesso em: 17 de Novembro de 2009.
SODRÉ, Ulisses. Ensino Médio: Raízes da Equação do 3° grau . Disponível em:
<http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/medio/polinom/raizes3g.htm>. Acesso em:
17 de Novembro de 2009.

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