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notícias do dia Grande Florianópolis sexta-feira, 1 de outubro de 2010 17

Economia
em crescimento 1. Em crescimento 2.
Apesar das influências negativas externas, A projeção de ampliação do Produto Interno
o (Banco Central) manteve a perspectiva de Bruto (PIB), com base em dados do terceiro
crescimento da economia em 2010, de acordo trimestre, ficou em 7,3%, mesmo número já
com o Relatório de Inflação divulgado ontem. indicado no relatório do trimestre anterior.

Energia. De acordo com dados da Celesc, classes residencial e comercial puxaram o aumento

Consumo sobe 5,4% no Estado


Danilo Duarte GigaWatts consumidos nos primei-

divulgação/nd
danilo@noticiasdodia.com.br ros seis meses deste ano represen-
tam 6,62% a mais do que os 2,62
Florianópolis - O consumo GigaWatts gastos no ano passado
de energia elétrica em Santa Ca- no Estado.
tarina está em ritmo ascendente, Para o setor industrial, o índice
o que reflete o bom momento eco- também ficou acima da média. Na
nômico vivido no Estado. De acor- comparação com o ano anterior, o
do com a Divisão de Mercado da primeiro semestre de 2010 regis-
Celesc Distribuição, houve um au- trou 3,78% de aumento no consu-
mento médio de 5,4% nos primei- mo, enquanto a média é de 3% nos
ros seis meses do ano em relação últimos cinco anos.
ao mesmo período do ano passa- Na avaliação de Ventura, o au-
do. O destaque fica por conta das mento na classe comercial se deve à
classes residencial e comercial, abertura de novos centros de com-
que consumiram até 8,14% a mais pras, de todos os portes, e shoppin-
neste ano. O incremento nesta gs centers. “O surgimento destes
classe representa quase o dobro da novos empreendimentos é reflexo
média registrada nos últimos cin- de uma economia mais estável e
co anos pela empresa. Entre 2005 e impacta no aumento do consumo
2010, a taxa de crescimento médio de energia”, afirma.
anual ficou em 5,68%. O valor é o Em alta. Com 3,78% de aumento de 2009 para 2010, indústria elevou taxa média de consumo dos anos anteriores
segundo maior no comparativo de Área rural.
dois anos. Entre 2008 e 2009, a taxa
de consumo já havia registrado au- A única exceção no aumento do Poder público registra elevação de 7,72%
mento de 6,17%. consumo de energia elétrica no Es-
Para Ivan da Ventura, da Divisão tado ficou por conta da classe rural, No comparativo entre 2009 e 2010,
SAIBA MAIS Taxa de crescimento (%)
de Mercado da empresa, a amplia- com queda de 18,22%. No entanto, o poder público registrou 7,22% a
ção maior na classe residencial tem isto não chega a ser preocupan- mais de gastos em energia elétrica em
uma explicação sim- te, segundo Ventura. Classes 2005 a 2010 2010 / 2009 prédios públicos, saltando de 319,83
ples. “Com a redução “Como há mais urbani- Residencial 5,68 8,14 MegaWatts para 342,92 MegaWatts.
do IPI no final do ano
passado até o primeiro 6,62% zação das cidades, em
especial as de pequeno
semestre de 2010, mais Foi quanto subiu porte, o consumo des-
Industrial
Comercial
3,00
6,89
3,78
6,62
No caso da iluminação pública,
o aumento na taxa de consumo de
energia elétrica cresceu 17,78 Mega-
pessoas compraram o consumo no tas famílias é contabili- Rural -3,27 -18,22 Watts, o que representa 3,99% a mais
produtos de linha bran- 1o semestre. zado na classe residen- Demais 2,82 4,32 entre o ano passado e 2010, segundo a
ca, o que influenciou o
consumo”, analisa.
A segunda classe
8,14%
Foi quanto
cial”, analisa. Segundo
ele, esta é mais uma
justificativa para uma
Poder público
Iluminação pública
5,03
1,63
7,22
3,99
Celesc Distribuição.
No total, o consumo de energia
elétrica em Santa Catarina saltou dos
em volume de consu- aumentou o taxa de crescimento Total 4,5 5,4 15,04 GigaWatts, em 2005, para os
mo é a comercial em consumo nas anual tão expressiva na atuais 18,76 GigaWatts nos primeiros
Santa Catarina. Os 2,79 residências. classe residencial. fonte| Celesc Distribuição seis meses de cada ano.

Inflação. Inadimplência

Preços voltam a ter A inadimplência das empre-


sas brasileiras caiu 7,2% entre janei-

alta em Florianópolis
ro e agosto deste ano, na compara-
ção com o mesmo período de 2009.
O indicador foi apresentado ontem,
pela Serasa Experian e representou
Florianópolis – Depois de dar alimentares (2,07%) foram os princi- a maior redução desde 2004.
uma trégua ao bolso do consumidor, pais responsáveis pelo resultado.
com uma deflação de 0,48% em agos- A menor oferta, em função da
to, o custo de vida em Florianópolis entressafra, provocou aumentos nos
voltou a subir em setembro, segundo preços de alimentos como as carnes
pesquisa realizada pelo Itag (Instituto bovina e de frango. Os hortifrutigran-
Técnico de Administração e Gerên- jeiros, que vinham apresentando bai-
cia), divulgada ontem pela Acif (As- xas durante vários meses seguidos,
sociação Comercial e Industrial de voltaram a subir de preço. Nos produ-
Florianópolis). Com a alta de 0,86%, tos não alimentares, o aumento foi re-
a inflação acumula uma variação de sultado, principalmente, do realinha-
4,45% no ano, e de 5,12% nos últimos mento dos preços dos combustíveis
12 meses. Os aumentos nos grupos que, sem os descontos, geraram um
alimentação (0,84%) e produtos não reajuste médio de 7,17%.

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