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2, 1-12).
persas e os medos.
Baltasar 20 anos.
nobreza;
• Incenso (oferecido por Gaspar): representa a divindade
de Jesus;
nascimento de Cristo.
Livros Canónicos.
sacerdote.
e sem violências.
Estes três presentes também faziam lembrar o entendimento
OS REIS MAGOS
OS REIS MAGOS
São chegados os três Reis,
Chegaram a seu destino;
Vêm entregar umas leis,
A nosso “Deus” Menino!
-
Um Rei vem no camelo,
Leva ao menino, o ouro;
De tirar tudo e o cabelo,
Assim fez o seu tesouro!?
-
Um Rei vem num burro,
Com autarcas embirra;
A agentes dá cada urro,
É o rei que leva a mirra!
-
Outro Rei vem no cavalo,
Traz ao pescoço o lenço;
A militares dá um abalo,
Perfuma - os com incenso!
-
O frio é de cortar à faca,
Ele nas mãos faz o furo;
O primeiro quer a vaca,
Com suor a pagar juro!?
-
O segundo corre e pula,
Vai atrás de autoridade;
E aos coices como mula,
Quer impor a liberdade!?
-
O terceiro se foi militar,
Mostra muito pó à tropa;
E só os sabe é mandar,
Para fora, p’ra Europa!?
-
E a Estrela do Oriente,
Os guia até ao Menino;
Para despachar a gente,
Com as leis dum asinino!
-
Diz-se que Rei Herodes,
Será sempre o primeiro;
E foge ó povo, se podes,
Vai para o Estrangeiro!
-
Vai fazer de companhia,
Aos três reis afamados;
Porque nesta economia,
Somos sempre esfolados!
-
E riu o “Deus” Menino,
Ao sentir tanto, o calor;
E deste País pequenino,
Quis fazer o País maior!?
-
Com esta imensa magia,
Que trouxeram os Reis;
O menino e Sua Maria,
Revogaram todas as leis!
-
Portugal és um encanto,
Diz o menino, sorrindo;
Ainda hei – de ser Santo,
Ai, deste Belém saindo!
E a fogueira ao apagar-se
Também quer ir descansar
Já estão todos a dormir
E o Pai Natal
vai chegar
vai chegar.
A tradição
aroma do bolo.
para pôr termo à discussão, propôs fazer um bolo com uma fava
ou Gaspar.
que quem receber a fatia com a fava, tem de oferecer o Bolo Rei
no ano seguinte.
Início
História do Bolo Rei
Dezembro e 6 de Janeiro.
Início
fava.
No Porto, foi posto à venda pela primeira vez em 1890, por
vendiam.
Embora, o gosto por este bolo no nosso país faça com que ele
uma fava simbólica, que nem sempre era uma verdadeira fava,
podendo ser um pequeno objecto de porcelana.
O bolo-rei
O bolo-rei tomava-se muito a sério. Não havia discussão: ele era o rei dos bolos.
Como tal, quando lhe caiu uma passa da coroa, ordenou ao bolo - inglês:
O que queria dizer, na língua dele, que pedia desculpa, mas não tinha entendido.
Então, o bolo-rei virou-se para um bolo de natas e deu a mesma ordem. Queria, outra
vez, a passa a ornamentar-lhe a coroa.
O bolo de natas tinha uma fala atrapalhada, por causa do excesso de natas.
O bolo-rei, muito irritado, ordenou o mesmo ao bolo de amêndoa, que lhe respondeu:
O bolo-rei, cada vez mais exasperado, deu a mesma ordem a um pudim de gelatina, mas
o pudim de gelatina era muito frágil, muito nervoso e só tremeu, tremeu, incapaz de
dizer ou fazer o que quer que fosse.
— São uns rebeldes estes meus súbditos — concluiu, numa grande exaltação, o bolo-
rei. — Condeno-os a que sejam todos cortados às fatias.
António Torrado
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