Você está na página 1de 17

Leis de Kirchhoff em c.c.

Grupo 6

1090522-Ana Mendes

1090541-Artur Machado

1090643-Paulo Pereira

4 de Outubro de 2010
Resumo

Nesta actividade experimental pretendemos provar as Leis de nós e das malhas criadas por
Kirchhoff. Inicialmente efectuam-se os cálculos dos valores teóricos e de seguida os dos
valores práticos, no final comparam -se estes valores de modo a verificar se a diferença
entres eles se pode considerar menosprezável ou não, para a veracidade das Leis de Kirchhoff.
Introdução teórica

De modo a facilitar uma melhor compreensão do trabalho experimental sobre as Leis


de Kirchhoff em corrente continua, necessitamos de enunciar uma série de conceitos básicos:

Intensidade da corrente (I): razão entre a quantidade de carga ΔQ que atravessa certa
secção recta de um condutor por intervalo de tempo Δt.

I= ΔQ / Δt

Queda de tensão: Diminuição de energia por unidade de carga

Lei de Ohm (Ω) : indica que a diferença de potencial (V) entre dois pontos de um
condutor é proporcional à intensidade da corrente eléctrica.

R=V/I

Leis de Kirchhoff

 Lei dos nós: Aplica-se a lei da conservação da carga eléctrica à corrente


eléctrica no circuito, ou seja, a soma algébrica das correntes que entram em
qualquer nó do circuito é igual a zero.
Ientrada = 0
Para comprovar essa lei é necessário, segundo o problema em questão:
Cálculo da resistência equivalente:
Requivalente= R1 + R1*R2/(R1+R2)

Cálculo da intensidade total


I = E/Requivalente

Cálculo das tensões parciais


VR1=R1*I
VR2=VR3= (R2*R3/R2+R3)*I

Cálculo da intensidade total


I 1= V1/R1
I2=V2/R2
I3=V3/R3

 Lei das malhas: Aplicação do princípio de conservação de energia ao potencial


eléctrico existente em vários pontos do circuito. Nesta lei a soma algébrica das
tensões numa malha é igual a zero.

V = 0
Para comprovar essa lei é necessário, segundo o problema em questão e cálculos já feitos
anteriormente para comprovação da lei dos nós:

Cálculo das tensões parciais


V = Vab + Vbc  V = R1*I + R2*I
Procedimentos experimentais:
Para realizar a experiência foram necessárias três resistências, fios condutores, uma
fonte de energia e um multímetro.

No decorrer da experiencia foram registados os valores da tensão e da intensidade da


corrente eléctrica, do circuito eléctrico apresentado no esquema abaixo, com resistências em
séries e em paralelo:

No início da experiência verificamos os valores obtidos pela intensidade da corrente


eléctrica, medido em mA pelo multímetro para uma tensão da fonte de energia de 9V,
cumprindo os seguintes passos:

1. Analisar o valor obtido da intensidade até a resistência R1;


2. Registar o valor obtido a partir resistência R1 até a resistência R2;
3. O mesmo processo anteriormente descrito, mas agora o ponto final é
registado na resistência R3;
4. Verificar os valores obtidos a partir da resistência R2 até ao final do circuito
eléctrico;
5. Repete-se o mesmo processo anterior mas com o ponto inicial na resistência
R3;

Para medir o valor da tensão no multímetro, os passos anteriores são aplicados do


mesmo modo e também da mesma forma para alterações da tensão da fonte de energia com
valores 3V, 12V, 6V e 9V medidos nesta sequência.
Dados experimentais:

Valor das resistências

Valor Teórico Valor Prática Valor VISIR


R1 1000 Ω 0,978 x 103 Ω 979,7 Ω
R2 470 Ω 0,472 x 103 Ω 476,3 Ω
R3 100 Ω 97 x 103 Ω 98160 Ω

Intensidade da corrente eléctrica para cada uma das resistências (obtido através da
montagem do circuito na aula)

Com Tensão 3V 6V 9V 12V


I1 2,34 × 10-3 A 4,60× 10-3 A 7,20 × 10-3 A 9,56 × 10-3 A
I2 2,34× 10-3 A 4,71 × 10-3 A 7,03 × 10-3 A 9,53 × 10-3 A
I3 0,11 × 10-3 A 0,00× 10-3 A 0,33 × 10-3 A 0,04 × 10-3 A

Tensão em cada uma das resistências (obtido através da montagem do circuito na


aula)

Intensidade da corrente eléctrica para cada uma das resistências (VISIR)

Com tensão 3V 6V 9V 12 V
I1 4,115 × 10-3 A 6,182 × 10-3 A 8,251 × 10-3 A
I2 4,100 × 10-3 A 0,3255× 10-3 A 0,3884 × 10-3 A
I3 21,35 × 10-3 A 6,152 × 10-3 A

Com Tensão 3V 6V 9V 12V


V1 2,35 V 4,67 V 7,06 V 9,48 V
V2 1,11 V 2,24 V 3,36 V 4,55 V
V3 1,11 V 2,32 V 3,35 V 4,55 V

Tensão em cada uma das resistências(VISIR)

Com 3V 6V 9V 12V
Tensão
VR1 2,028V 4,058 V 8,105 V 9,00 V
VR2 1,92V 1,93 V 4,02V 4,03 V
VR3 1,98 V 1,98 V 4,01 V 4,03 V
Análise dos Dados experimentais:

Cálculos para comprovação da lei dos nós


 Cálculo para valores teóricos:
a. Aplicando uma tensão de 9 V

Cálculo da Resistência equivalente

Req= R1+(R2*R3/R1+R2)

Req=1000+(470*100000/470+100000) Req= 1467,8 Ω

Cálculo da Intensidade total

I = E/Req  I = 9/1467,8  I= 0,00613 A

Cálculo das Tensões Parciais

VR1 = R1.I VR1= 1000x0,00613  VR1 = 6,13 V

VR2 = VR3  VR2= Req * I  VR2 = ((470x100000)/(470+100000))*0,00613VR2= 2,88 V

Cálculo das Correntes parciais

IR1 = 0,00613 A

IR2 = VR2/R2  IR2= 2,88/470  IR2= 0,00612 A

IR3 = VR3/R3  IR3= 2,88/100000  IR2= 2,88*10-5 A

Comprovando: IR1 =IR2+IR3 0,00613 = 0,00612 + 2,88*10-5  0,00613 ~= 1,88*10^-5

b. Aplicando uma tensão de 12 V

Cálculo da Resistência equivalente

Valor já calculado na alínea anterior: Req= 1467,8 Ω

Cálculo da Intensidade total

I = E/Req  I = 12/1467,8  I= 0,0082 A

Cálculo das Tensões Parciais

VR1 = R1.I VR1= 1000x0,0082  VR1 = 8,18 V

VR2 = VR3  VR2= Req * I  VR2 = ((470x100000)/(470+100000))*0,0082VR2= 23,84 V

Cálculo das Correntes parciais

IR1 = 0,0084 A
IR2 = VR2/R2  IR2= 3,84/470  IR2= 0,00817 A

IR3 = VR3/R3  IR3= 3,84/100000  IR2= 3,84*10-5 A

Comprovando: IR1 =IR2+IR3 0,0082 = 0,00817 + 3,84*10-5  0,0082 = 0,0082

c. Aplicando uma tensão de 3 V

Cálculo da Resistência equivalente

Valor já calculado na alínea anterior: Req= 1467,8 Ω

Cálculo da Intensidade total

I = E/Req  I = 3/1467,8  I= 0,0020 A

Cálculo das Tensões Parciais

VR1 = R1.I VR1= 1000x0,0020  VR1 = 2 V

VR2 = VR3  VR2= Req x I VR2 = ((470x100000)/(470+100000))*0,0020VR2= 0,94 V

Cálculo das Correntes parciais

IR1 = 0,0020 A

IR2 = VR2/R2  IR2= 0,94/470  IR2= 0,002 A

IR3 = VR3/R3  IR3= 0,94/100000  IR2= 9,4*10-6 A

Comprovando: IR1 =IR2+IR3 0,0020 = 0,002 + 9,4*10-6  0,0020= 0,0020

d. Aplicando uma tensão de 6 V

Cálculo da Resistência equivalente

Valor já calculado na alínea anterior: Req= 1467,8 Ω

Cálculo da Intensidade total

I = E/Req  I = 6/1467,8  I= 0,0041 A

Cálculo das Tensões Parciais

VR1 = R1.I VR1= 1000x0,0041  VR1 = 4,1 V

VR2 = VR3  VR2= Req x I  VR2 = ((470x100000)/(470+100000))*0,0041VR2= 1,92 V

Cálculo das Correntes parciais

IR1 = 0,0041 A

IR2 = VR2/R2  IR2= 0,94/470  IR2= 0,0041 A

IR3 = VR3/R3  IR3= 0,94/100000  IR2= 1,92*10-5 A


Comprovando: IR1 =IR2+IR3 0,0041 = 0,0041 + 1,92*10-5  0,0041 = 0,0041

 Cálculo para valores práticos obtidos através da montagem do circuito na aula:


a. Aplicando uma tensão de 3 V

Cálculo da Resistência equivalente

Req= R1+(R2*R3/R1+R2)

Req=978+(472*97000/472+97000) Req= 1447,7 Ω

Cálculo da Intensidade total

I = E/Req  I = 3/1447,7  I= 0,0021 A

Cálculo das Tensões Parciais

VR1 = R1.I VR1= 978x0,0021  VR1 = 2,05 V

VR2 = VR3  VR2= Req x I  VR2 = ((472x97000)/(472+97000))*0,0021VR2= 0,99 V

Cálculo das Correntes parciais

IR1 = 0,0021 A

IR2 = VR2/R2  IR2= 0,99/472  IR2= 0,0021 A

IR3 = VR3/R3  IR3= 0,99/97000  IR2= 1,02*10-5 A

Comprovando para os valores obtidos pelos cálculos : IR1 =IR2+IR3 0,0021 = 0,0041 +
1,02*10-5  0,0021 ~=0,0041

Comprovando para os valores obtidos na experiencia : IR1 =IR2+IR3 2,34*10-3 = 2,34*10-3 +


0,11*10-3  2,34*10-3 ~=0,0024

b. Aplicando uma tensão de 6 V

Cálculo da Resistência equivalente

Valor já calculado na alínea anterior: Req= 1447,7 Ω

Cálculo da Intensidade total

I = E/Req  I = 6/1447,7  I= 0,0041 A

Cálculo das Tensões Parciais

VR1 = R1.I VR1= 978x0,0041  VR1 = 4,01 V

VR2 = VR3  VR2= Req x I  VR2 = ((472x97000)/(472+97000))*0,0041VR2= 1,93 V

Cálculo das Correntes parciais


IR1 = 0,0041 A

IR2 = VR2/R2  IR2= 1,93/472  IR2= 0,0041 A

IR3 = VR3/R3  IR3= 1,93/97000  IR2= 1,99*10-5 A

Comprovando para os valores obtidos pelos cálculos :: IR1 =IR2+IR3 0,0041 = 0,0041 +
1,99*10-5  0,0021 ~=0,0041

Comprovando para os valores obtidos na experiencia : IR1 =IR2+IR3 4,60*10-3 = 4,71*10-3 +


0,00  4,60*10-3 ~=4,71*10-3

c. Aplicando uma tensão de 12 V

Cálculo da Resistência equivalente

Valor já calculado na alínea anterior: Req= 1447,7 Ω

Cálculo da Intensidade total

I = E/Req  I = 12/1447,7  I= 0,0083 A

Cálculo das Tensões Parciais

VR1 = R1.I VR1= 978x0,0083  VR1 = 8,12 V

VR2 = VR3  VR2= Req x I  VR2 = ((472x97000)/(472+97000))*0,0083VR2= 3,90 V

Cálculo das Correntes parciais

IR1 = 0,0083 A

IR2 = VR2/R2  IR2= 3,90/472  IR2= 0,0083 A

IR3 = VR3/R3  IR3= 3,90/97000  IR2= 4,02*10-5 A

Comprovando para os valores obtidos pelos cálculos : IR1 =IR2+IR3 0,0083 = 0,0083 +
4,02*10-5  0,0083 =0,0083

Comprovando para os valores obtidos na experiencia : IR1 =IR2+IR3 9,56*10-3 = 9,53*10-3 +


0,04*10-3  9,53*10-3 ~=0,0096

d. Aplicando uma tensão de 9 V

Cálculo da Resistência equivalente

Valor já calculado na alínea anterior: Req= 1447,7 Ω

Cálculo da Intensidade total

I = E/Req  I = 9/1447,7  I= 0,0062 A

Cálculo das Tensões Parciais


VR1 = R1.I VR1= 978x0,0062  VR1 = 6,08 V

VR2 = VR3  VR2= Req x I  VR2 = ((472x97000)/(472+97000))*0,0062VR2= 2,91 V

Cálculo das Correntes parciais

IR1 = 0,0062 A

IR2 = VR2/R2  IR2= 2,91/472  IR2= 0,0062 A

IR3 = VR3/R3  IR3= 2,91/97000  IR2= 3*10-5 A

Comprovando para os valores obtidos pelos cálculos: IR1 =IR2+IR3 0,0062 = 0,0062 + 3*10-
5
 0,0062 =0,0062

Comprovando para os valores obtidos na experiencia : IR1 =IR2+IR3 7,20*10-3 = 7,03*10-3 +


0,33*10-3  7,20*10-3 ~=0,0073

 Cálculo para valores práticos obtidos, através do VISIR:


- Cálculo da Resistência equivalente

Req=R1+(R2*R3/R1+R2)

Cálculos para valores Teóricos: Cálculos para valores Práticos obtidos:


Req=1000+(470*100000/470+100000) Req=979,7+(476,3*98160/476,3+98160)
=1467,8Ω =1453,7Ω

- Cálculo da Intensidade total

I=E/Req

Para uma Para uma tensão Para uma tensão de Para uma tensão de 6V
tensão de 9V de 12V 3V
I=9/1453,7 I=12/1453,7 I=3/1453,7 I=6/1453,7
=0,00619 A =0,00825 A =0,00206 A =0,00412 A

-Tensões Parciais

Para uma Para uma tensão Para uma tensão de 3V Para uma tensão de 6V
tensão de 9V de 12V
1. VR1= 1. VR1= 1. VR1=2,028V 1. VR1=4,058V
9,00 V 8,105 V 2. VR2=1,92 V 2. VR2= 1,93 V
2. VR2= 2. VR2= 3. VR3=1,98 V 3. VR3=1,98 V
4,02 V 4,03V
3. VR3= 3. VR3=
4,01 V 4,03V
- Correntes Parciais

Para uma tensão de 9V Para uma tensão de 12V


1. IR1=6,182*10^-3 A 1. IR1=8,251*10^-3 A
2. IR2=0,3255*10^-3 A 2. IR2=0,3884 *10^-3 A
3. IR3=6,152 * 10^-3 A 3. IR3=6,214 * 10^-3 A

Para uma tensão de 3V Para uma tensão de 6V


1. IR1=2,062*10^-3 A 1. IR1=4,15*10^-3 A
2. IR2=2,042*10^-3 A 2. IR2=4,100 *10^-3 A
3. IR3=0,9152 * 10^-3 A 3. IR3=21,35 * 10^-3 A

- Comprovando: IR1= IR2+IR3

Para uma tensão de 9V Para uma tensão de 12V


IR1=IR2+IR3 IR1=IR2+IR3
<=> 6,182*10^-3=2,042*10^- <=>8,251*10^-3= 0,3884 *10^-3+6,214*10^-3
3+ 6,152*10^-3 <=> 8,251*10^-3=6,6024* 10^-3
<=> 6,182 *10^-3=8,194 *10^-
3

Para uma tensão de 3V Para uma tensão de 6V


IR1=IR2+IR3 IR1=IR2+IR3
<=> 2,062*10^-3=2,042*10^- <=>4,15*10^-3=4,100 *10^-3+21,35*10^-3
3+ 0,9152 * 10^-3 <=>4,15*10^-3=25,45*10^-3
<=>2,062*10^-3=2,9572*10^-
3

Cálculos para comprovação da lei das malhas


A. Cálculo para valores teóricos:
Uma vez que a Intensidade total foi calculada na lei dos nós podemos dizer que:

I=0,00613 A

a. Aplicando uma tensão de 9 V

V = Vab + Vbc  V = R1*I + R2*I=1000*0,00613+470*0,00613=9,01 V


Comprovando: Como V tem o valor de 9,01, aproxima-se do valor de tensão 9V
aplicada ao circuito.

b. Aplicando uma tensão de 12 V

I= 0,0082 A

V = Vab + Vbc  V = R1*I + R2*I=1000*0,0082+470*0,0082=12,05 V

Comprovando: Como V tem o valor de 12,05 V, aproxima-se do valor de tensão 12V


aplicada ao circuito.

c. Aplicando uma tensão de 6 V

I=0,0041 A

V = Vab + Vbc  V = R1*I + R2*I=1000*0,0041+470*0,0041=6,027 V

Comprovando: Como V tem o valor de 6,027V, aproxima-se do valor de tensão 6V


aplicada ao circuito.

d. Aplicando uma tensão de 3 V

I=0,0020 A

V = Vab + Vbc  V = R1*I + R2*I=1000*0,0020+470*0,0020=2,94 V

Comprovando: Como V tem o valor de 2,94V, aproxima-se do valor de tensão 3V


aplicada ao circuito.

B. Cálculo para valores práticos, obtidos através da montagem do circuito na aula:

Uma vez que a Intensidade total foi calculada na lei dos nós podemos dizer que:

I=0,0062 A

a. Aplicando uma tensão de 9 V

V = Vab + Vbc  V = R1*I + R2*I=978*0,0062+472*0,0062=8,99 V

Comprovando: Como V tem o valor de 8,99V, aproxima-se do valor de tensão 9V


aplicada ao circuito.

b. Aplicando uma tensão de 3 V

I= 0,0021 A

V = Vab + Vbc  V = R1*I + R2*I=978*0,0021+472*0,0021= 3,04V

Comprovando: Como V tem o valor de 3,04, aproxima-se do valor de tensão 3V


aplicada ao circuito.
c. Aplicando uma tensão de 12 V

I=0,0083 A

V = Vab + Vbc  V = R1*I + R2*I=978*0,0083+472*0,0083= 12,04 V

Comprovando: Como V tem o valor de 12,04V, aproxima-se do valor de tensão 12V


aplicada ao circuito.

d. Aplicando uma tensão de 6 V

I=0,0041 A

V = Vab + Vbc  V = R1*I + R2*I=978*0,0041+472*0,0041= 5,94 V

Comprovando: Como V tem o valor de 5,94V, aproxima-se do valor de tensão 6V


aplicada ao circuito.

 Cálculo para valores práticos obtidos, através do VISIR:


Uma vez que a Intensidade total foi calculada na lei dos nós podemos dizer que:

Para uma Para uma Para uma tensão Para uma tensão de
tensão de tensão de 12V de 3V 6V
9V
I=0,00619 I=0,00825 A I=0,00206 A I=0,00412 A
A

- Aplicando a cada tensão:

V=Vab+Vbc<=>V=R1*I+R2*I

Para uma tensão de 9V Para uma tensão de 12V


V=Vab+Vb = 979,7* V=Vab+Vbc=979,7* 0,00825+ 476,3
0,00619+476,3*0,00619= *0,00825=
= 9,01264 V = 12,012 V

Para uma tensão de 3V Para uma tensão de 6V


V=Vab+Vbc= V=Vab+Vbc= 979,7* 0,00412+ 476,3*0,00412=
979,7*0,00206+ 476,3 = 5,99872 V
*0,00206=
= 2,99936 V

Cada valor de V apresentado nas tabelas acima aproximam-se dos valores das suas
respectivas tensões.
Organização dos valores calculados anteriormente

Valores Teóricos

Aplicada uma tensão de 9v Aplicada uma tensão de 3v


Intensidade da Tensão das resistências Intensidade da Tensão das resistências
corrente corrente

IR1 0,00613 A VR1 6,13 V IR1 0,0020 A VR1 2V

IR2 0,00612 A VR2 2,88 V IR2 0,002 A VR2 0,94 V

IR3 2,88*10-5 VR3 2,88 V IR3 9,4*10-6 A VR3 0,94 V


A

Aplicada uma tensão de 6v


Aplicada uma tensão de 12v
Intensidade da Tensão das resistências
Intensidade da Tensão das resistências corrente
corrente
IR1 0,0041 A VR1 4,1 V
IR1 0,0084 A VR1 8,18 V
IR2 0,0041 A VR2 1,92 V
IR2 0,00817 A VR2 23,84 V
IR3 1,92*10-5 VR3 1,92 V
-5
IR3 3,84*10 VR3 23,84 V A
A

Valores práticos(obtido através do circuito montado na aula)

Aplicada uma tensão de 9v Aplicada uma tensão de 12v


Intensidade da Tensão das resistências Intensidade da Tensão das resistências
corrente corrente

IR1 0,0062 A VR1 6,08 V IR1 0,0083 A VR1 8,12 V

IR2 0,0062 A VR2 2,91 V IR2 0,0083 A VR2 3,90 V

IR3 3*10-5 A VR3 2,91 V IR3 4,02*10-5 VR3 3,90 V


A
Aplicada uma tensão de 6v
Aplicada uma tensão de 3v Intensidade da Tensão das resistências
corrente
Intensidade da Tensão das resistências
corrente 0,0041 A 4,01 V
IR1 VR1

IR1 0,0021 A VR1 2,05 V


IR2 0,0041 A VR2 1,93 V

IR2 0,0021 A VR2 0,99 V


IR3 1,99*10-5 VR3 1,93 V
A
IR3 1,02*10-5 VR3 0,99 V
A

Valores práticos (VISIR)

Aplicada uma tensão de 9v Aplicada uma tensão de 12v

Intensidade Tensão das Intensidade da Tensão das resistências


da corrente resistências corrente
IR1 6,182 × VR1 8,105 V IR1 8,251 × 10-3 VR1 9,00 V
10-3 A A
IR2 0,3255 VR2 4,02 V IR2 0,3884 × 10- VR2 4,03 V
× 10-3 A 3
A
4,01 V
IR3 6,152 × VR3 IR3 6,214 × 10-3 VR3 4,03V
10-3 A A

Aplicada uma tensão de 3v Aplicada uma tensão de 6v


Intensidade Tensão das Intensidade da Tensão das resistências
da corrente resistências corrente
IR1 2,062 × VR1 2,028 V IR1 4,15 × 10-3 VR1 4,058 V
10-3 A A
IR2 2,042 × VR2 1,92V IR2 4,100 × 10-3 VR2 1,93 V
10-3 A A
IR3 0,9152 VR3 1,98 V IR3 21,35 × 10-3 VR3 1,98 V
× 10-3 A A
Calculando os erros relativos:

Erro relativo = |Vexperimental - Vmedido| / Vmedido

tensão Valores teóricos/valores práticos (circuito montado na aula)

I1 4,76% VR1 2,44%


3V I2 4,76% VR2 5,05%
I3 7,84% VR3 5,05%
I1 0,00% VR1 2,24%
6V I2 0,00% VR2 0,52%
I3 3,65% VR3 0,52%
I1 1,13% VR1 0,82%
9v I2 1,29% VR2 1,03%
I3 4,00% VR3 1,03%
I1 1,20% VR1 0,74%
12V I2 1,57% VR2 51,28%
I3 4,48% VR3 51,28%

tensão Valores teóricos/valores práticos (VISIR)

I1 3% VR1 1,38%
3V I2 2,05% VR2 51,04%
I3 0,09% VR3 52,52%
I1 1,20% VR1 1,03%
6V I2 0,00% VR2 0,518%
I3 99,9% VR3 3,03%
I1 0,84% VR1 24,36%
9v I2 0,0018% VR2 28,35%
I3 0,0029% VR3 28,17%
I1 0,018% VR1 9,11%
12V I2 0,020% VR2 491,56%
I3 0.00009% VR3 491,56%
Conclusão

Através dos resultados calculados, tanto na montagem do circuito feita na aula, como
na montagem feita do VISIR, ambas as leis foram comprovadas. Sendo mais específicos e
comparando os valores teóricos obtidos com os restantes, é possível detectar que quase todas
as medições e posteriores calculados efectuados diferenciam-se um pouco dos valores
teóricos. Esses erros provavelmente serão de vários tipos: sistemáticos, por exemplo, o bom
estado do multímetro ou ainda a variação constante do mesmo valor medido; erros de
truncatura e de arredondamento que são bastante perceptíveis neste relatório e que
contribuem para a discrepância, ainda que pequena, de alguns valores. Por fim, e como se
pode observar nas tabelas dos erros, principalmente aqueles que englobam o VISIR, podem ter
ocorrido ou por alguma falha no sistema/programa ou, e a opção mais provável será por algum
erro nosso na medição do mesmo.

De resto, a experiencia foi concluída com sucesso, sem algum contratempo maior que
tenha sido relevante na modificação da mesma.

Você também pode gostar