Você está na página 1de 4

*Custos

O custo total (CT) do acidente do trabalho pode ser em duas parcelas: o custo
direto (CD) e o custo indireto (CI), ou seja:
C.T. = C.D.+ C.I.

O CUSTO DIRETO não tem relação com o acidente em si. É o custo do seguro de
acidentes do trabalho que o empregador deve pagar ao Instituto Nacional de
Seguridade Social - INSS, conforme determina do no artigo 26 do decreto 2.173,
de 05 de março de 1997. Essa contribuição é calculada a partir do enquadramento
da empresa em três níveis de risco de acidente do trabalho (riscos leve, médios e
graves) e da folha de pagamento de contribuição da empresa, da seguinte forma:
I – 1 % (um por cento) para a empresa em cuja atividade preponderante o
risco de acidente do trabalho seja considerado leve;
II – 2 % (dois por cento) para a empresa em cuja atividade preponderante
esse risco de acidente do trabalho seja considerado médio;
III – 3 % (três por cento) para a empresa em cuja atividade preponderante
esse risco de acidente do trabalho seja considerado grave.
*Custos
Os CUSTO INDIRETO não representam uma retirada de caixa imediata para
a empresa, mas prejudicam a produção e inclusive a diminuam, são
inerentes a própria atividade da empresa, como:
a) salário pago ao acidentado no dia do acidente.
b) salários pagos aos colegas do acidentado, que deixam de produzir para
socorrer, remover a vítima, avisar seus superiores etc.
c) despesas da substituição de peça e material danificado ou manutenção e
reparos de máquinas e equipamentos envolvidos no acidente, quando for o
caso;
d) prejuízos decorrentes de danos causados ao produto em processo;
e) gastos para a contratação de um substituto, quando necessário.
f) pagamento do salário do acidentado nos primeiros quinze dias de
afastamento;
g) pagamento de horas extras aos empregados para cobrir prejuízo causado à
produção pela paralisação decorrente do acidente;
h) gastos extras de energia elétrica e demais facilidades das instalações em
decorrência das horas extras trabalhadas;
*Freqüência e Gravidade
COEFICIENTE DE FREQÜÊNCIA (C. F.)
A expressão do coeficiente de freqüência é: C. F. = X/Y * 106
onde: X = número de a.c.p.t. , e
Y = número de H.H.T. (horas homem trabalhadas)
e representa a freqüência com que os acidentes em uma empresa ou
setor da empresa.

COEFICIENTE DE GRAVIDADE (C.G.)


A expressão do coeficiente de gravidade é: C.G. = (A+B)/Y *106
onde: A = número de dias perdidos,
B= número de dias debitados e
Y= número de H.H.T. (horas-homem-trabalhadas)
e representa a perda de tempo resultante dos acidentes em número de
dias, ocorridos em um milhão de horas-homens trabalhadas.
* Freqüência e Gravidade
                                                     NATUREZA AVALIAÇÃO PERCENTUAL DIAS DEBITADOS

 Morte  100 6.000


Incapacidade total e permanente  100 6.000
Perda da visão de ambos os olhos 100 6.000
Perda da visão de um olho 30 1.800
Perda do braço acima do cotovelo 75 4.500
Perda do braço abaixo do cotovelo 60 3.600
Perda da mão 50 3.000
Perda do 1º quirodáctilo (Polegar) 10 600
Perda de qualquer outro quirodáctilo (dedo) 5 300
Perda da perna acima do joelho 75 4.500
Perda da perna, no joelho ou abaixo dele 50 3.000
Perda do pé 40 2.400
Perda do 1º pododáctilo (dedo grande) de ambos os pés.  10 600
Perda de qualquer outro podátilo (dedo do pé) 0 0
Perda da audição de um ouvido 10 600
Perda da audição de ambos os ouvidos 50 3.000

Você também pode gostar