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Avaliação

Para Gadotti avaliação é um tema que qualifica a educação, como também os serviços prestados pela
instituição.Ele cita alguns temas a respeito da avaliação , sendo a avaliação da aprendizagem,e a avaliação
institucional. 
Podemos fazê-lo através de um diálogo construtivo ou, ao contrário, transformar a avaliação num
momento autoritário e repressivo. Esta ou aquela opção dependerá da nossa concepção educacional e dos
objetivos que desejamos atingir. 

A avaliação da aprendizagem não pode ser separada de uma necessária avaliação institucional, mesmo
que elas sejam de natureza diferente: enquanto esta diz respeito à instituição, aquela se refere mais
especificamente ao rendimento escolar do aluno. São distintas, mas inseparáveis. O rendimento do aluno
depende muito das condições institucionais e do projeto político-pedagógico da escola. Em ambos os
casos a avaliação, numa perspectiva dialógica (ROMÃO, 1998), destina-se à emancipação das pessoas e
não à sua punição, à inclusão e não à exclusão ou, como diz Cipriano C. Luckesi (1998:180) “à melhoria
do ciclo de vida”. Por isso, o ato de avaliar é, por si, 
“um ato amoroso” (Idem, ibidem). Nos últimos anos a avaliação institucional vem ganhando importância
também no ensino básico. Em alguns casos ela foi erigida pelos Sistemas Educacionais como prioridade e
tornou-se parte de uma política de Estado explícita (BITAR, 1998), para a melhoria da supervisão e apoio
técnico às escolas, para a melhor alocação de recursos, bem como para verificar o impacto
deinovações introduzidas, como, por exemplo, a formação continuada do magistério e a implantação de
ciclos. 

Movimento Popular

A manifestação popular é uma das formas mais bonitas de fazer política e prestigiar a
democracia, aliás, muitos dos grandes líderes mundiais surgiram em razão da sua capacidade
de organizar e sustentar movimentos populares com sucesso.

Os movimentos populares podem se manifestar de várias formas, mediante a realização de


reuniões periódicas; promoção de concentrações de partidários de determinada filosofia
política; edição de manifestos públicos de repúdio ou aprovação de atos, fatos, personalidades
ou autoridades e, entre tantas outras, pela associação formal de pessoas com o objetivo de
somar recursos, forças e experiências para viabilizar um determinado projeto.

Os partidos políticos deveriam ser, a rigor, o abrigo natural de setores da sociedade que
comungassem com os mesmos ideais e, por conseqüência, o campo de batalha para a
proposta ou defesa de suas posições, óbvio, deveriam atingir o seu ápice nas tribunas dos
parlamentos.

A presença do povo nas ruas, nos auditórios e nas mesas de negociação, de forma pacífica e
civilizada, é uma conquista definitiva, sem retorno, e que deve ser motivo de orgulho de cada
cidadão, ainda que suas convicções sejam contrárias aos objetivos expressados nestas
manifestações.

É que este é o sinal mais eloquente de democracia, de civilidade e de cidadania, além de se


constituir no embrião de consciência que, a final, garante a força da soberania e da liberdade
moral de uma nação.

Mas, para que as movimentos populares não se percam na sua essência e se transformem em
demonstração de força e atos de selvageria política, devem ser exercitados dentro do mais
profundo respeito às normas legais vigentes e sem levar qualquer agressão, risco ou
desconforto, para os demais cidadãos alheios às manifestações e objetivos do grupo.
O raciocínio de que os cidadãos fora do movimento não devem ser importunados, se fosse
necessário explicitá-lo, consiste, óbvio, no mais simples dos direitos individuais: o de não ser
envolvido ou vitimado por ideais aos quais não lhe interesse aderir ou que simplesmente lhe
sejam indiferentes. Afinal, este é um dos pressupostos mais legítimos da liberdade humana e
que não pode ser ignorado por ninguém.Outro instituto jurídico, dos mais legítimos que
somente recentemente o Brasil adotou e legalizou completamente, é o direito de greve. Nada
poderá ser mais justo e oportuno que a força de trabalho deliberar pela ostentação de sua
força política e econômica e paralisar as atividades de produção como forma de ser ouvida e
respeitada pela força do capital.É lógico que os frutos destes movimentos populares,
essencialmente políticos, podem levar algum tempo para consolidar-se e produzir efeitos
práticos, por isto, alguns líderes fracassados resolvem juntar-se a grupos de baderneiros e
fazer provocações e atos públicos, quase sempre criminosos, como forma de chamar a atenção
da mídia e capitalizar benefícios rápidos.O mais grave é que esta forma de manifestar já se
espalha e até os trabalhadores, que eventualmente não se disponham a participar de greve
que entendem ilegítima, imprópria ou indevida, são agredidos pelos profissionais da baderna
contratados exclusivamente para fazer "acontecer a greve".Se fossemos admitir o uso da
violência ou do desrespeito aos direitos dos demais cidadãos nos encontraríamos diante de
uma clara guerra civil, posto que só nas guerras as normas gerais de direito são suspensas.
Ora, para eclosão do confronto armado e violento, bastaria que os cidadãos contrários à
filosofia dos manifestantes respondessem às agressões com as mesmas armas e com a mesma
ignorância e selvageria.Estes pseudos manifestantes, mas autênticos marginais, não raro
danificam patrimônios públicos, invadem propriedades privadas, saqueiam estabelecimentos,
agridem pessoas que se negam a participar dos seus atos de vandalismo e querem impor os
suas vontades pela força.Estas atitudes, no campo da psicologia e da psiquiatria, nada mais
representam que a erupção do sentimento de incapacidade de construir, que estimula os
covardes, e os moralmente doentes, a provocar a destruição e a agressão às normas gerais de
conduta social, como uma válvula de escape para ocultar sua invalidez política.Portanto, não
se pode alçar à categoria de Movimentos Populares as invasões à propriedade privada, os
saques aos supermercados ou a destruição de monumentos e símbolos nacionais, atitudes
que, claro, são atos tipificados no Código Penal e cujos responsáveis deveriam receber o
tratamento dispensado às quadrilhas de bandidos, porquanto militam contra a solidez da
democracia, em franca apologia à anarquia, além de estimular e patrocinar uma forma de
crime organizado.

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