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SEPRONe 201042021 Ergonomia
SEPRONe 201042021 Ergonomia
Como forma de constatar e confrontar os dados obtidos com a entrevista foi realizado uma
auditoria na linha de produção com o auxílio do check list do Couto para avaliação do fator
biomecânico para distúrbios musculoesqueléticos de membros superiores relacionados ao
trabalho. Os resultados são apresentados a seguir.
Pode-se observar que a linha caneleira apresenta no geral um fator de moderada importância
inerente ao fator biomecânico, enquanto a linha de meias possui um fator de risco, essa
classificação foi realizada conforme descrita por Couto (Figura 5). Através da coleta de dados
da auditoria percebeu-se que esses funcionários estão expostos a dois riscos biomecânicos, a
alta repetitividade na realização das atividades e a postura estática dos trabalhadores. Em
relação à NR-9, exposição ao risco por fatores ambientais, pode-se afirmar que na unidade
fabril visitada não existem problemas com vibração nem com substâncias químicas, devido
aos tipos de processos existentes. A iluminação do local pode ser considerada adequada, pois
não há trabalhos especiais que necessitem de uma quantidade de lux diferenciada. Um ponto
em que se deixa a desejar é a reflexão da luz em alguns móveis presentes na linha de
produção. Outro importante item a ser citado é o nível de ruído encontrado na unidade,
estando abaixo do limite tolerável de 80 decibéis. Além disso, há o limitante de propagação
V SEPRONe – Maceió, AL, Brasil - 2010
de ruído em cada funcionário com a utilização de EPI de proteção auricular. A unidade fabril
não consegue se adaptar as condições climáticas do local, havendo desconforto proporcionado
pelo ambiente com temperatura acima dos 25°. A figura 6 apresenta os dados inerentes ao
risco por fatores ambientais.