UNIDADE 6 O Modelo de Auto-Avaliaçã o das Bibliotecas Escolares: metodologias de

operacionalizaçã o (Conclusã o)

Tarefa 2 – Tendo por base a amostra de Relatórios de avaliação externa que elegeu, faça uma

análise e comentário crítico à presença de referências a respeito das BE, nesses Relatórios.

A primeira tarefa consistiu em elaborar um quadro que permitisse cruzar o

tipo de informação resultante da auto-avaliação da BE nos seus diferentes
domínios e respectivos indicadores, com os Campos de análise e Tópicos
descritores estabelecidos pela IGE.
Com a segunda tarefa, pretendia-se uma análise crítica à presença de
referências às bibliotecas escolares em alguns relatórios de avaliação
externa das escolas. Decidi seleccionar três escolas, avaliadas no mesmo
ano lectivo, 2009.
Procurei comparar escolas que tivessem diferentes resultados na avaliação
externa, no sentido de verificar qual a influência que a biblioteca escolar
poderia ter nesses resultados e na distinção classificativa entre as escolas.
Também procurei que as escolas pertencessem a áreas geográficas
diferentes.
A primeira: Agrupamento de Escolas do Concelho de Vimioso, por ser a
escola onde lecciono; a segunda: Agrupamento de Escolas do Atlântico
(Viana do Castelo), por se situar numa área geográfica diferente da
primeira, e a terceira: Agrupamento de Escolas Vale da Amoreira (Moita),
por se encontrar na região Sul do país e ter obtido boas classificações em
todos os domínios.

Agrupamento Agrupamento de Agrupamento de

de Escolas do Escolas do Escolas Vale da
Concelho de Atlântico Amoreira
Vimioso (Viana do Castelo) (Moita)
Domínios (IGE)
1.Resultados Suficiente Bom Bom
2.Prestação do Serviço Bom Bom Bom
Educativo
3. Organização e Gestão Bom Bom Muito Bom
Escolar
4.Liderança Bom Bom Muito Bom
5. Capacidade de Auto- Suficiente Suficiente Bom
Regulação e Melhoria no
Agrupamento

Das análises efectuadas constatei que os relatórios de avaliação externa,

realizados pela Inspecção Geral da Educação, pouca relevância dão às BEs.
O relatório do Agrupamento de Escolas de Vale da Amoreira, faz referência
à biblioteca fazendo ressaltar os bons equipamentos e espaço acessível. Nos

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operacionalizaçã o (Conclusã o)

outros casos as referências, limitam-se, no caso do Agrupamento de Escolas

do Concelho de Vimioso a referir a dinamização da Biblioteca Escolar no
tópico 2.4 Abrangência do currículo e valorização dos saberes e da
aprendizagem; no caso do Agrupamento de Escolas do Atlântico, faz
referência à revista “Ondas” editada pela BE. Todos os relatórios
mencionam o PNL. Contudo, a importância da BE, tal como a desejamos nós,
professores bibliotecários, e o seu impacto nas aprendizagens e sucesso dos
alunos não se regista nos relatórios que analisei.
Se a IGE, incluísse nos seus documentos referências explícitas à BE e à sua
missão, seria um bom ponto de partida para que os órgãos de direcção e a
escola em geral reconhecessem a BE como estrutura de relevância e de
apoio à aprendizagem dos alunos, ao desenvolvimento do currículo e à
formação de leitores.
É imperioso que a inclusão da BE e dos resultados da sua auto-avaliação no
processo de avaliação interna e externa das escolas se faça, para que o
reconhecimento da importância que esta tem em toda a escola e no percurso
dos seus alunos seja evidente para toda a comunidade escolar.

29 de Novembro
Luz Damasceno

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