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PEB – Matemática e Ciências da Natureza

4º Ano
Concepções adoptadas pelos indivíduos
que, apesar de não serem erradas, não
coincidem com aquelas que são aceites pela
comunidade científica.
Contudo, fazem sentido e são úteis, na
medida em que são adequadas à
realização/resolução das tarefas do cidadão
comum.
PIAGET

AUSUBEL

BACHELARD

KELLY
Pela análise que faz das representações do
mundo que se dão espontaneamente na
criança no decurso do seu desenvolvimento
intelectual: ideias, crenças, explicações
causais e expectativas, relativamente a
fenómenos naturais que a criança constrói
para dar sentido às suas representações
pessoais.
A sua afirmação de que o mais importante
factor isolado que influencia a
aprendizagem é aquilo que o "aprendiz" já
sabe é reveladora da atitude tomada por
este autor no movimento das concepções
alternativas.
Centra a sua concepção de ciência no problema do erro:
 Não considera o erro como um simples acidente de
percurso sem qualquer importância.
 O erro é "um elemento motor do conhecimento" e, quanto
mais complexo for o erro, mais rica será a experiência.
 Distingue no entanto erros que resultam de distracções do
espírito fatigado, afirmações gratuitas sem qualquer
esforço de pensamento e os erros comuns e normais.
 Sublinha que "o erro não está isolado, que conjuntos de
erros coordenados formam uma estrutura“.
 O conhecimento constrói-se pela rejeição sucessiva de
erros que o sujeito que aprende, necessariamente comete.
"O Homem, visto numa perspectiva secular tem de
ser considerado como um cientista principiante".
" Cada homem individualmente considerado, formula
à sua maneira "construtos" através dos quais olha o
mundo. “
Os construtos correspondem a modelos ou padrões
para explicar/prever fenómenos e integram-se em
sistemas gerais.
Os sistemas de construtos são por natureza
individuais mas comunicáveis.
Formam-se quando o sujeito tenta
compreender o mundo que o rodeia e
baseiam-se no uso de regras de conclusão
causal aplicadas aos dados recolhidos
através dos sentidos.
 origem sensorial
Formam-se por transmissão social. A
educação e a socialização têm como
objectivos prioritários a assimilação por
parte dos indivíduos das crenças partilhadas
pelos grupos existentes no contexto cultural
e social em que o indivíduo se integra.
 origem social
Formam-se quando um sujeito é
confrontado com a necessidade de
construir conhecimento numa área na qual
não possui ideias e activa, por semelhança,
uma concepção que (não sendo de facto
semelhante) lhe parece útil para dar
significado a esse novo conhecimento.
 origem analógica
Na sala de aula
O objectivo da actividade é a promoção de
uma pedagogia da mudança conceptual,
epistomologicamente fundamentada,
respeitando, mas pondo em questão as
concepções alternativas dos alunos.
Tema: Diversidade dos seres vivos e as suas
interacções com o meio.
Unidade: Diversidade nas plantas
Objectivo: Compreender como a água
influencia o desenvolvimento das plantas.
10 caixas de plástico transparentes iguais duas a duas;
7 caixas de cartão;
7 gobelés iguais;
7 esguichos;
2 copos de plástico iguais;
6 copos de iogurte de vidro;
4 bocados iguais de algodão;
6 caixas de terra (25g; 75g; 125g);
6 caixas de areia (25g; 75g; 125g);
7 caixas de sementes diferentes (cor e tamanho);
Etiquetas.
 Santos, M. E. V. M. (1991). Mudança Conceptual na Sala de

Aula – Um desafio pedagógico. Livros Horizonte. Lisboa. ISBN


972-24-0794-5
 http://www.dct.uminho.pt/biogeo/recursos/met/file1.pdf

 http://www.esac.pt/bolonha/p_de_bol/b_p/69.ppt

 http://www.jcpaiva.net/getfile.php?

cwd=ensino/cadeiras/cad57/20042005/slydes&f=d4441
 http://www.novaecs.net/aplivro/docs/apcap5.ppt
Alexandra Rocha
Fátima Torres
Olinda Mourão
Existem antes de qualquer intervenção da
escola (explicações próprias que cada aluno
tem acerca de um determinado assunto).
Opõem-se às concepções do professor e
teorias científicas reconhecidas.
Reflecte a ideia de que as explicações da
realidade que o aluno fornece, emanam
dele próprio com um certo carácter de
imaturidade.
Encara as concepções das crianças como
falhas de um esquema conceptual
explicativo, que é o aceite pela comunidade
científica.
Esta designação é, por vezes, cómoda para
quem ensina e constata a realidade de que,
embora se tenha ensinado "bem", o aluno
não dá uma explicação "certa".
Realça "o carácter espontâneo e imaturo"
das concepções.
Explicações de factos e fenómenos comuns;
Outras opiniões e suposições diversas;
Definição de termos;
Explicações de contradições aparentes;
Interpretação de frases;
Tomada de posição, justificada, face a
pequena história ou diálogo imaginado.
Elaboração de desenhos/esquemas;
Completar/legendar esquemas e desenhos;
Preenchimento de vinhetas vazias de uma
sequência.
Redes conceptuais livres;
Mapas hierárquicos de conceitos.
Pedir aos alunos que: expliquem os
resultados de experiências e/ou os
prevejam, justificando as previsões.
Pedir aos alunos que discutam situações
em que certas realidades e evidências são
imaginariamente negadas.
Pedir aos alunos que: inventem,
justificando, certas metáforas e analogias a
propósito de certas estruturas ou
fenómenos; escolham justificando, uma de
várias analogias ou metáforas fornecidas a
propósito de certas estruturas ou
fenómenos.
Organizar dramatizações e teatralizações
fazendo com que cada aluno represente
uma estrutura ou um determinado papel.

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