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Nery Capucho
A 6ª e 7ª aula desta unidade, darão corpo ao definido na matriz da UD. A primeira, exercitará os conteúdos
posição básica ofensiva e defensiva, finta, pé eixo, paragem a um e dois tempos, drible de progressão /
protecção, lançamento parado / lançamento na passada, passe picado / peito , recepção e, ressalto, marcação e
desmarcação. e introduzirá o princípio ofensivo relativo aos corredores (laterais e central) sendo que a segunda
iniciará sobre a avaliação formativa formal.
É certo que o Professor, como refere Oliveira, é um “sujeito de aprendizagem”, e no decorrer desta unidade
tenho aprendido a aprender. A estrutura de aula que tenho desenvolvido nesta unidade manter-se-á, tentando
desta forma criar nos alunos autonomia e capacidade de se adaptarem a novas rotinas, nomeadamente
organizativas. Estou consciente que é um pouco complexa, mas assumo o risco e o desafio de propor
novamente esta organização. Espero no entanto que não comprometa o processo ensino/aprendizagem. Os
resultados motivacionais e de empenhamento dos alunos deverão estar novamente presentes.
Retirei as determinantes técnicas do plano, após reunião e reflexão com o Professor Cláudio Sousa, remetendo
para as palavras chave, essas determinantes. No entanto, aquando da introdução de um novo conteúdo,
permanecerão juntas do objectivos específico.
O aquecimento, também como tem sucedido nas outras sessões, servirá para exercitar alguns conteúdos já
introduzidos. Reforçarei o drible protecção/progressão, ressalto, paragem a um e dois pés, posição básica
ofensiva e defensiva e pé eixo. Darei primazia, à relação do aluno com bola, num contexto provido de interacção
e movimento. Solicitarei na execução, a utilização de ambas as mãos.
O segundo exercício para além de exercitar os gestos técnicos como um todo com “transfer” para o jogo,
introduz a noção dos corredores (laterais e central), criando uma dinâmica que considero interessante.
Indubitavelmente, preparará os alunos para as próximas funções de avaliadores. Neste momento, os alunos
estarão também a observar os colegas, fornecendo-lhes F.B.’s, ou “palavras chave”. Após terminarem o
exercício, ser-lhes-á fornecido uma descrição individual e colectiva, por parte dos colegas observadores. Cada
aluno, terá uma ficha de registo da sua avaliação formativa, a qual será entregue ao aluno avaliador.
O exercício, 3, 4 e 5, os alunos terão duas funções. Uma de executante e outra de observador/avaliador, dando
forma ao estilo de ensino recíproco. São exercícios que contêm acções técnicas e tácticas, já introduzidos em
aulas anteriores. Assim, alternadamente, executaram o exercício (3 x) e os colegas observam durante essas
execuções. Sendo que no final desse ciclo, cada aluno observado ouvirá os FB’s do aluno observador.
A tarefa número 3, optei por distanciar mais os pinos em relação à aula número 5 (tarefa 2) desta unidade,
permitindo a realização do drible com a mão direita e com a mão esquerda.
Utilizarei o quadro, novamente, para registar através do questionamento as principais determinantes técnicas,
bem como questões organizativas, a regra de aula e a ficha de registo.
Continuarei a fornecer os monitores de FC, (continuando a acompanhar o Ivo e a Ana Pina), sendo que a partir
desta aula, os alunos que utilizarem este equipamento, passaram a registar a FC, em vários momentos da aula,
em ficha construída para o efeito.
Os grupos, manterão a mesma estrutura podendo ser reorganizados em função dos resultados da Avaliação
Formativa.
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Plano de Aula
Professor: João Teixeira Ano/Turma: 8º D Aula nº: 32 e 33 Aula da U.D.: 6 e 7 (Basq)
Período: 1º Nº Alunos: 20 U.D.: Basquetebol
Espaço: Pavilhão Data: 30-11-2010 Hora: 10h50-12h20 Duração:90´
Função Didáctica: Introdução / Exercitação / Avaliação Avaliação: Avaliação Formativa formal
Objectivos da aula: Introduzir e Exercitar os conteúdos de Basquetebol abordados.
Introdução: Noção de corredores (central e laterais)
Exercitação: posição básica ofensiva e defensiva, finta, pé eixo, paragem a um e
Conteúdos: dois tempos, drible de progressão / protecção, lançamento parado /
lançamento na passada, passe picado / peito , recepção e posição
básica defensiva., ressalto, marcação e desmarcação.
Recursos Materiais: 20 bolas de basquetebol, 12 coletes, 5 monitores de frequência
cardíaca,
Tarefa / Situação de Organização Objectivos /Critérios de
TEMPO
Aprendizagem Metodológica Êxito
Determinantes técnicas
Palavras
Chave
Total
Parcial
Parte Inicial
• Entrada dos alunos no pavilhão
10 para se equiparem;
5’
50 • Entrega dos Cardiofrequencimetros
• Balanço da aula anterior, • Alunos em semi-círculo. Objectivos
apresentação dos objectivos da • Escutar atentamente os
presente aula; objectivos da aula; Regra de Ouro
• Questionar o professor em
10
2’ • Apresentação da Regra de Ouro caso de dúvida;
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““Observa os teus colegas
indicando-lhes as palavras
chave”
Tarefa 1: Objectivo específico:
- Os alunos individualmente, realizam O aluno, em situação de Bola ao teu
os exercícios propostos e exercício critério, activa alcance
exemplificados pelo professor de funcionalmente o organismo
Olhar em frente
forma a cumprirem o definido no (geral e articular); através da
objectivo específico, realização de drible de
10
6´ progressão, drible de protecção,
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ressalto, manipulação de bola
em deslocamento, pé eixo,
passe de peito e passe picado,
posição básica ofensiva,
paragem a um e a dois tempos,
conforme indicação do professor.
Parte Fundamental
O professor apresenta a tarefa 2 • Alunos em semi-círculo. Os alunos ouvem atentamente
descrevendo os objectivos desejados. o professor, questionando-o em
Demonstra recorrendo a um grupo de caso de dúvida. Responde
3 alunos. Efectua a distribuição dos quando solicitado. Dirigem-se
11
4´ alunos pelas respectivas tabelas O com os colegas para o local
03
professor reforça as principais designado
determinantes técnicas, utilizando o
questionamento e registando no
quadro. Reforça a Regra de Ouro
2
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3
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4
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Enquadra-te
com o cesto
11 adversário
12’
56 Campo 1: coletes brancos x Lança
verdes x azuis oportunamente
Parte Final
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Grupos
Coletes Coletes Coletes Coletes Azuis Coletes Sem coletes
Brancos Verdes Amarelos Vermelhos
Rúben Oleksandr Artur Mota João Rodrigues Sandra Santos Ana Pina
Santos
Carlos Rosa Tiago Heleno João Monteiro Alexandra Nádia Mariana
Silva Mourouço Santos
Ricardo Alexandre Ivo Gomes Rita Duarte Tânia Pinto Ângela Ferraz
Campos Sousa
Anastasiya Anna Kasprova
Reflexão:
Esta aula, teve dois momentos diferenciados. Um referente à introdução exercitação de conteúdos de
basquetebol (os definidos) e outro para o inicio da avaliação formativa desta UD.
Os objectivos propostos foram atingidos, no entanto face ao planificado, e por os alunos terem
iniciado a aula 7 minutos após o tempo previsto, optei por não realizar a tarefa final (jogo 3x3).
Apresentei justificação das opções seleccionadas para a aula, sendo que o plano apresentou
correcção cientifico-pedagógica e didáctica. Face ao explanado no última reflexão, só apresentou as
determinantes dos conteúdos introduzidos (noção de corredores central e laterais), sendo as restante
remetidas para a coluna das “palavras chave”.
É em com base na dimensão Instrução, que inicio a reflexão desta aula de forma mais detalhada.
Assim, e efectuando a análise da instrução inicial, foi célere indicando os objectivos para a aula,
aproveitei neste momento também para apresentar a regra de aula, já conhecida dos alunos aquando
da UD de ginástica. Recorri ao quadro para afixar a regra de ouro, e para escrever o sumário. Na
parte fundamental, na tarefa 2, tive que direccionar muito a minha intervenção para questões
relacionadas com a organização do exercício (relacionado com a ocupação dos corredores). Os
alunos não estavam familiarizados com a necessidade de ocuparem estes corredores quanto têm
posse de bola. Associado a isto, reforcei a desmarcação por trás do aluno com posse de bola
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indicando a mão alvo para receber a bola. Na explicação utilizei bons modelos, tendo colocado os
alunos a observar num ângulo favorável à visualização do exercício como um todo. Com o
desenvolvimento do exercício, os Feedback’s pedagógicos direccionaram-se para o foco da
aprendizagem, tendo proferido especialmente descritivos e prescritivos, e auditivos (quanto à forma).
Posteriormente, circulando de tabela em tabela fechando alguns ciclos de FB, controlando
activamente as acções dos alunos circulando por fora. A tarefa 3 e 4 estiveram facilitadas, no que diz
respeito à dimensão instrução, pois, já tinham sido desenvolvidas (organização) em aulas anteriores.
No entanto na actividade 3, e de forma a explicitar a ficha de registo de avaliação (tendo para o efeito
utilizado o quadro), esta instrução foi longa tendo utilizado mais 6 minutos que o previsto. Os alunos
forneceram FB’s (palavras chave) aos colegas, aquando da avaliação formativa. Para que isso
sucede-se com mais frequência, relembrei os alunos da sua função avalaitiva. Na parte final da aula,
fiz um balanço da aula e solicitei aos alunos que apresentassem o “resultado” da sua Avaliação
Formativa, explicitando onde manifestam mais dificuldades. Antes de terminar a aula efectuei a
extensão de conteúdos para a próxima sessão.
Face à dimensão gestão e como já referido anteriormente, os alunos chegaram atrasados, desta
forma iniciei a aula depois da hora prevista. Os alunos colocaram os coletes no inicio da aula,
associados às diferentes equipas, “levantaram” os monitores de FC junto do gabinete de EF, tendo no
final da aula registado na ficha de Frequência Cardíaca a sua FC (os que utilizaram os MFC). É rotina
interiorizada, o local para efectuar as demonstrações. Apraz também referir, que os alunos iniciaram
livremente o seu aquecimento, face a um modelo que tem sido desenvolvido nas aulas anteriores.
Um dos elementos a melhorar na próxima sessão, e para o qual me preocuparei em exercitar é o que
diz respeito ao tempo de instrução, tentando minimizar o mesmo, sem no entanto prejudicar a
qualidade da instrução. Esta “rotina” de avaliar e referir as “palavras chave” aos colegas, será utilizada
em próximas UD.
Continuo a utilizar acções de promoção de um clima favorável à aprendizagem, no que diz respeito a
relação dos discentes entre si bem como das exigências propostas nas tarefas, valorizando a
cooperação entre os diferentes intervenientes.
Em relação à dimensão disciplina, o 8º D continua e como se tem verificado sempre, a não apresentar
problemas de disciplina, sendo que esta situação, em muito tem facilitado e coadjuvado as outras
dimensões de intervenção pedagógica.
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Reflexão Orientador: