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Tratamento de Aguas
Tratamento de Aguas
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
CURSO TÉCNICO DE PETRÓLEO
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2. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Em 1987 foi publicado o “Relatório Brundland” ou o “Nosso Futuro Comum”
que apresentou a proposta do “Desenvolvimento Sustentável”, sendo então definido
como o “desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem
comprometer a capacidade das futuras gerações satisfazerem as suas próprias
necessidades”(BRÜSEKE, 1995, p.33).
Em 1992 foi realizada a Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente e
Desenvolvimento no Rio de Janeiro conhecida como a ECO-92 que tratou da crise
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3.4 Remoção do odor e controle de doenças: deve ser feita cloração, utilização
de reagentes químicos e instalações biológicas.
Eficiência da unidade:
O tratamento preliminar é a remoção de sólidos grosseiros, remoção de
gordura, remoção de areia.
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biológicos
Efluentes Processos Lagoas de
domésticos biológicos estabilização
aeróbias ou
facultativas.
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5.1.1 Cloração ou irradiação com luz UV: Em alguns casos, a água produzida
pelo tratamento secundário é desinfetada antes de ser bombeada para um curso de
água local. Pesquisas recentes efetuadas no Japão têm mostrado que a cloração do
efluente antes de sua emissão produz alguns compostos mutagênicos,
presumivelmente por interação das substâncias que contém cloro com a matéria
orgânica que permanece na água.
Procedimentos que aplicam o tratamento terciário (avançado ou químico) de
águas residuais. Na fase terciária, são removidos produtos químicos específicos das
águas parcialmente purificadas, antes de sua desinfeção final. Dependendo do local,
o tratamento terciário pode incluir alguns ou todos os seguintes processos:
• Redução da DBO por remoção da maior parte do material coloidal
remanescente, usando sais de alumínio, em um processo no qual se forma
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5.1.2.1 Interferentes
A oxidação da maioria dos compostos orgânicos é de 95 a 100 % do valor
teórico. Piridina e compostos relacionados de resistente oxidação e compostos
orgânicos voláteis reagirão na proporção de seu contato com o oxidante. Compostos
alifáticos de cadeia reta são oxidados mais efetivamente na presença de um
catalisador sulfato de prata.
O interferente mais comum é o íon Cl¯ . Cloreto reage com o íon Ag+² para
precipitar cloreto de prata, e desta maneira inibe a atividade catalítica da prata.
Brometo, iodeto e qualquer outro reagente que inativar o íon Ag+² pode interferir
similarmente. Tais interferências tendem restringir a ação de oxidação do íon Cr2O7
por si mesmo. Entretanto, são os rigorosos procedimentos de digestão para análise
de demanda química de oxigênio que cloreto, brometo ou iodeto podem reagir com
dicromato para produzir a forma elementar do halogênio e o íon Cr+³. As
dificuldades causadas pela presença de cloreto podem ser superadas grandemente,
embora não completamente, pela complexação com sulfato de mercúrio antes do
procedimento refluxante. Apesar de que 1 g de sulfato de mercúrio ser especificado
para 50 mL de amostra, uma quantidade mais baixa pode ser usada quando a
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concentração de cloreto é conhecida para menos do que 2000 mg/L. Não usar o
teste para amostras contendo mais do que 2000 mg/L de Cl/L.
A interferência de haleto pode ser removida pela precipitação com íon Ag+² e
filtração antes de digestão. Esta aproximação pode introduzir erros substanciais para
a oclusão e arraste de substâncias de demanda química de oxigênio para amostras
heterogêneas.
A prata, o cromo hexavalente e sais de mercúrio usados nas determinações
de demanda química de oxigênio e criam resíduos nocivos. O maior problema está
no uso do mercúrio. Se a contribuição de cloreto para a demanda de oxigênio é
desprezível, o sulfato de prata pode ser omitido. Quantidades menores de amostras
reduzem o resíduo.
5.1.2.2 Reativos utilizados:
Dicromato de potássio (K2Cr2O7): é o agente oxidante que vai reduzir a
matéria orgânica.
Reagente de ácido sulfúrico/sulfato de prata: A reação ocorre em meio ácido.
Sulfato de prata (Ag2SO4) e sulfato de mercúrio (Hg) são os catalizadores da reação.
Ácido sulfâmico (H3NO3S): Requerido somente se a interferência de nitritos
está para ser eliminada.
Padrão de hidrogenoftalato de potássio: é utilizado como padrão
(determinação da curva).
5.1.2.3 Porque são utilizados estes reativos:
Dicromato age como o oxidante, reagindo com os redutores na presença de
íons Ag+ e como catalizador em meio fortemente acidificado com ácido sulfúrico.
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6. Osmose reversa: A água tem sua passagem forçada sob pressão através de
uma membrana que os íons não podem atravessar. Uma membrana semipermeável
composta de um material orgânico polimérico, como acetato de celulose ou
triacetato de celulose, sobre a qual aplica-se alta pressão é colocada no caminho da
água contaminada. A camada superficial da membrana tem cerca de 2 µm de
espessura e é relativamente pouco porosa, quando comparada com o restante da
estrutura. Dado que através dos poros pode passar apenas água, o líquido que
atravessa a membrana é água pura. Por outro lado, a solução contaminada torna-se
com o tempo cada vez mais concentrada em sal, sendo finalmente descartada. Esta
técnica é usada em Israel e em outras regiões para produzir água potável a partir de
água salgada, e é uma técnica útil em hospitais e unidades de tratamento renais
para produzir água livre de íons. Em águas poluídas, é especialmente indicada para
remover íons de metais alcalinos e alcalinos terrosos, assim como sais de metais
pesados.
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8. Troca iônica: Alguns sólidos poliméricos contêm sítios que podem reter íons
de maneira relativamente fraca, o que torna possível que um tipo de íon, quando em
contato com este sólido, possa ser trocado por um outro da mesma carga. As
resinas de troca iônica podem ser formuladas para possuir tantos sítios catiônicos
como aniônicos que funcionam da maneira já descrita anteriormente. Os sítios de
troca de uma resina catiônica encontram-se inicialmente ocupados por íons H+, e os
sítios de troca das resinas de troca aniônica estão ocupados por íons OH -. Quando a
água poluída por íons M+ e X- substituídos por M+ e, a seguir, os íons OH- da
segunda resina são substituídos por X-. Assim, a água que deixa a coluna de resina
contém íons H+ e naturalmente, esses dois íons combinam-se imediatamente para
formar mais moléculas de água. Portanto, a troca iônica pode ser usada para
remover sais, inclusive os metais pesados presentes nas águas residuais.
Em alguns casos, a água produzida no tratamento terciário é de uma
qualidade suficientemente boa para ser usada como água potável. Alternativamente,
a água do rio no qual foram despejados os efluentes das plantas de tratamento de
esgoto é utilizada como água a ser potabilizada. A reutilização da água após sua
purificação é particularmente comum na Europa, onde a densidade populacional
consumidora é elevada os suprimentos de água corrente são menos disponíveis do
que na América do Norte e América do Sul.
Uma alternativa ao processamento de esgoto através de uma planta de
tratamento convencional é o tratamento biológico em um pântano artificial
(construído por alagamento de terra) que contém plantas como juncos, bambus e
amentos. A descontaminação da água é processada por bactérias e outros
microorganismos que vivem entre as raízes e os rizomas das plantas. Essas
absorvem os metais através de seus sistemas de raízes e concentram os
contaminantes no interior de suas células. Normalmente, nas instalações
construídas para processar o esgoto, o tratamento primário destinado a filtrar e
retirar sólidos e outros poluentes de uma lagoa é efetuado antes que as águas
residuais sejam bombeadas até o pântano, no qual ocorre o equivalente aos
tratamentos secundário e terciário. As plantas, no seu desenvolvimento, usam os
poluentes, e aumentam o pH, o que serve para destruir certos microorganismos
prejudiciais.
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18. 3 Biodiscos
O processo de biodiscos consiste de uma série de discos ligeiramente
espaçados, montados num eixo horizontal. Os discos giram vagarosamente, e
mantém, em cada instante, cerca de metade da área superficial imersa no esgoto, e
o restante exposto ao ar.
Os discos têm usualmente menos de 3,6 metros de diâmetro, sendo
geralmente construídos de plásticos leves. Quando o sistema é colocado em
operação, os microorganismos do esgoto começam a aderir às superfícies rotativas,
ali crescem até que toda a superfície do disco esteja coberta por uma fina camada
biológica, com poucos milímetros de espessura. À medida que os discos giram, a
parte exposta ao ar traz um película de esgotos, permitindo a absorção de oxigênio
através do gotejamento e percolação junto às superfícies de cada disco.
Quando a camada biológica atinge uma espessura excessiva, ela se desgarra
dos discos. Esses organismos que se degradam são mantidos em suspensão no
meio líquido devido à leve turbulência provocada pelo movimento dos discos, o que
aumenta a eficiência do sistema.
Os sistemas de biodiscos são empregados principalmente para o tratamento
dos esgotos de pequenas comunidades. Devido à limitação no diâmetro dos discos,
será necessário um grande número de discos, o que torna difícil sua aplicação para
o tratamento de grandes vazões.
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bactérias. Esses pequenos grânulos, por sua vez, tendem a servir de meio suporte
para outras bactérias. A granulação auxilia no aumento da eficiência do sistema,
mas não é fundamental para o funcionamento do reator. A concentração de
biomassa no reator é bastante elevada o que exige pequeno volume para os
reatores anaeróbios, em comparação com todos os outros sistemas de tratamento.
Reator anaeróbio de manta de lodo é uma unidade de fluxo ascendente, que
possibilita o transporte das águas residuárias através de uma região que apresenta
elevada concentração de microrganismos anaeróbios.
O Reator deve ter seu afluente criteriosamente distribuído junto ao fundo, de
maneira que ocorra o contato adequado entre os microrganismos e o substrato. O
reator oferece condições para que grande quantidade de lodo biológico fique retida
no interior do mesmo em decorrência das características hidráulicas do escoamento
e também da natureza desse material que apresenta boas características de
sedimentação, sendo esta a conseqüência dos fatores físicos e bioquímicos que
estimulam a floculação e a granulação.
Na parte superior do reator existe um dispositivo destinado à sedimentação
de sólidos e à separação das fases sólidas - líquidas - gasosas. Esse dispositivo é
de fundamental importância, pois é responsável pelo retorno do lodo e
conseqüentemente, pela garantia do alto tempo de detenção celular do processo.
Diferentemente dos filtros anaeróbios, não há necessidade de decantação
primária, o que simplifica mais ainda o fluxograma da estação de tratamento.
Os riscos da geração e/ou liberação de maus odores pode ser bastante
minimizado com um projeto bem elaborado e operação adequada do reator.
O texto abaixo exemplifica o funcionamento de uma estação de tratamento de
esgoto (tratamentos preliminares, primários e secundários).
A princípio, uma Estação de Tratamento de Esgoto - ETE, deve estar situada
nas proximidades de um corpo receptor, que pode ser um lago, uma represa, ou um
curso d'água qualquer. Em geral, o corpo receptor é um rio.
O esgoto que chega na estação é chamado "esgoto bruto" e escoa por um
tubo de grandes dimensões chamado "interceptor". A seqüência de tubulações
desde a saída do esgoto das residências até a entrada na ETE é:
• Tubulação primária: Recebe as águas residuárias residenciais;
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maior de seu volume e daí são encaminhados para aterros sanitários ou como
esterco para agricultura.
Nos digestores, durante o processo de oxidação da matéria orgânica ocorre
uma liberação de gás que geralmente é reaproveitado como combustível, muitas
vezes para abastecer equipamentos da própria estação de tratamento como, por
exemplo, os secadores térmicos.
Em estações onde o tratamento primário é considerado suficiente o processo
termina nesta etapa. No caso da necessidade do tratamento secundário, o esgoto é
levado do decantador primário para tanques de aeração onde ocorre o tratamento
por "lodos ativados" que nada mais é do que a recirculação do lodo acumulado no
decantador secundário.
No decantador secundário há novamente a sedimentação e, a seguir, a água
já tratada é despejada no corpo receptor, que, em geral, é um rio ou lago. O
escoamento até o corpo receptor é feito por uma tubulação denominada emissário.
Esta água pode também ser tratada numa pequena estação de tratamento de
água construída nas dependências da própria ETE, e ser reaproveitada para
lavagem das dependências físicas da estação e seu abastecimento geral.
20.1 CLORAÇÃO
Apesar de somente em 1880 ter sido demonstrado, que determinadas
bactérias eram a causa de doenças específicas, desde 1832 dispõe-se de
informações sobre a utilização de soluções de cloro na desinfecção de hospitais e
também ampla utilização durante a grande epidemia de cólera, ocorrida na Europa
em 1831. Na Inglaterra, em 1879, Wilian Soper usou óxido de cloro para o
tratamento de fezes de pacientes portadores de febre tifóide, antes da disposição no
esgoto.
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20.4 OZONIZAÇÃO
O interesse no uso do ozônio para tratamento de efluentes deve-se ao seu
alto potencial de oxidação (somente excedido pelo flúor e radicais hidroxila), aliado a
outras características interessantes para esta aplicação, como o fato de sua pressão
parcial ser bastante inferior à do gás oxigênio, sendo facilmente absorvido pela água
numa interface de bolhas (50 vezes mais rápido que o gás oxigênio).
Seu uso em instalações de tratamento de efluentes visa principalmente a
oxidação de compostos orgânicos não biodegradáveis. Como efeito da utilização do
ozônio no tratamento de efluentes, são destruídos compostos por desassociações
oxidante (quebra de cadeias); reduz metais às suas formas insolúveis
(normalização); solidifica (mineraliza) compostos orgânicos dissolvidos, causando a
sua precipitação; eleva o potencial redox da água, causando microfloculação dos
patogênicos e pirogênicos destruídos, que podem ser removidos por filtração.
Uma das dificuldades de utilizar ozônio é o fato dele ser altamente reativo e
instável. Estas características impossibilitam seu transporte e armazenamento, ou
seja, exige que seja produzido no local de sua aplicação. Sua utilização é bastante
difundida em países como França, Itália e Espanha e mais recentemente vem
ganhando forte aceitação nos Estados Unidos.
As altas concentrações e quantidade de ozônio produzido requerem
monitoramento cuidadoso e constante, bem como a eliminação do O3 residual no ar
por catálise, irradiação UV ou passagem por carvão ativado.
As principais vantagens em relação a outros métodos residem no menor
consumo operacional, na não formação de resíduos sólidos e na sua adaptação em
sistemas integrados.
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SANEAMENTO AMBIENTAL
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• Óleos e Graxas
• Fenóis
• Mercaptanas
• Sulfetos
• Cianetos
• Chumbo
• Mercúrio
• Cromo
• Zinco
• Amônia
• Fosfatos
• Nitrito e Nitrato
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De forma geral, pode-se dizer que todas as correntes originadas dentro dos
limites de uma indústria devem sofrer tratamento. Entretanto, o tratamento depende
não só do volume da corrente, mas também de sua qualidade.
Após separar as correntes em conjuntos semelhantes, deve-se estudá-las de
forma a identificar os produtos nelas contidos e estabelecer os tipos de tratamento a
serem empregados.
Existe para determinadas correntes, a necessidade de tratamentos especiais
dados a cada uma no próprio lugar onde ela aparece.
Estes tratamentos são chamados de tratamentos “in loco” ou “in situ” e são
empregados para águas contendo produtos demasiadamente tóxicos ou em
concentrações elevadas.
Os sistemas de coleta são direcionados para a Estação de Tratamento de
Efluentes Hídricos – ETEH. Nesta estação, estão incluídas as fases de tratamento
primário, secundário e terciário.
É bom observar que nem todas as indústrias necessitam dos mesmos
tratamentos.
Assim, as ETEH diferem nos seus componentes, não só pelos fatos alinhados
acima (vazão e qualidade), mas também pela profundidade a que se terá que levar o
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tratamento. Outro ponto que cabe salientar é o fato de que, na maioria das vezes, a
legislação local acaba por determinar a profundidade do tratamento, já que este será
função dos níveis de poluentes possíveis de serem lançados nos corpos receptores.
Os tratamentos primários têm como finalidade retirar os compostos em
suspensão, tais como sólidos, óleos e graxas.
Os tratamentos secundários removem, principalmente, compostos
dissolvidos. Existem diversas formas de tratamento secundário, os métodos
biológicos aeróbicos são os mais econômicos atualmente.
Os processos terciários, também chamados de polimento, são especialmente
dedicados a remover poluentes específicos.
Os despejos industriais de refinarias possuem compostos instáveis, isto é,
que, ao serem expostos ao ambiente, participam de reações químicas e transforma-
se em produtos estáveis. Como exemplo, podem ser citados os compostos
orgânicos, que ao serem oxidados, formam, ao final do processo, CO2 e H2O.
No tratamento biológico, a oxidação é feita por microrganismos que
consomem os poluentes como nutrientes obtendo de sua metabolização a energia
necessária para sobreviver e reproduzir.
Alguns produtos são de difícil metabolização, como o óleo. A maioria dos
microrganismos não faz sua assimilação, conseguindo, algumas vezes, uma
transformação parcial, que converte o óleo para compostos orgânicos oxigenados e
possibilita, assim, sua total degradação por outros organismos.
Um outro ponto de importância refere-se à qualidade nutritiva dos efluentes hídricos.
Para o desenvolvimento de qualquer organismo vivo, são necessários três
nutrientes básicos – nitrogênio, fósforo e potássio – ao lado de nutrientes
secundários e micro-nutrientes. Nos efluentes hídricos de uma refinaria, já existe,
normalmente, o nitrogênio e até o potássio, então é necessária apenas a adição de
fósforo.
Tratamentos Localizados
Os tratamentos “in loco”, aplicáveis a uma refinaria de petróleo, serão descritos a
seguir.
Unidade de Tratamento de Soda Gasta
Este tratamento possui duas etapas: oxidação e neutralização.
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A etapa de oxidação tem por finalidade oxidar NaSH (sulfeto ácido de sódio) e
Na2S (sulfeto de sódio). Esta oxidação é feita através da adição de ar.
A torre de oxidação é composta de quatro seções, cada qual provida de
distribuidores, destinados a promover a mistura de solução de soda gasta com ar. O
gás residual é incinerado e a soda tratada é enviada para a etapa de neutralização.
Nesta etapa, a soda gasta é misturada com um ácido forte. O ácido normalmente
usado é o ácido sulfúrico (H2SO4). O pH é ajustado para valores próximos de 7,0.
Após a neutralização, a corrente é encaminhada para a ETEH.
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Tratamentos Primários
Sua finalidade é remover, por meios puramente mecânicos, todas as
substâncias que possam dificultar os tratamentos secundários e terciários. As
substâncias mais importantes aqui removidas são os óleos, graxas e os sólidos. A
primeira etapa neste tratamento é a remoção de sólidos grosseiros, através de
gradeamento. Depois do gradeamento, a água é enviada ao separador de água e
óleo. Os separadores de água e óleo removem o óleo livre e os sólidos em
suspensão. Não removem o óleo emulsionado. Essa remoção evita mais
emulsionamento, uma vez que a água deverá sofrer agitação durante seu
processamento nos tratamentos secundários.
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Flotadores
O princípio de funcionamento do flotador reside na formação de bolhas de ar
em torno das partículas de óleo, o que as torna muito mais leves, pois o ar, por ser
muito mais leve do que óleo ocupa um volume apreciável e favorece a flutuação da
gota de óleo. Desta forma, é possível sua fácil separação. Os flotadores são do tipo
ar dissolvido ou do tipo ar disperso. O flotador a ar disperso difere do de ar
dissolvido apenas na maneira de se injetar ar, já que este é injetado através de
borbulhadores de fundo que permitem bolhas de ar bastante pequenas. No flotador
de ar dissolvido, há um dispositivo que injeta ar comprimido na água pressurizada
entre 2 a 4 kg/cm2. Na massa de água, como a pressão é elevada, a solubilidade do
ar aumenta. Em seguida, a mistura água e ar são bruscamente expandidos numa
válvula redutora de pressão, onde ocorre, então, o fenômeno inverso, ou seja, ao
abaixar a pressão, reduz também a solubilidade do ar na água. Logo, o excesso de
ar é liberado em forma de pequenas bolhas. As bolhas são muito pequenas e
envolvem as menores gotículas de óleo, melhorando sua flutuabilidade. O óleo sobe
à superfície, onde é separado da água pelo coletor de óleo. Com os sólidos
presentes na água, acontece fenômeno idêntico ao descrito para o óleo, porém a
separação dos sólidos é mais deficiente porque estes têm tendência forte de descer
para o fundo. Antes da corrente a ser tratada entrar no flotador, é feita a adição de
coagulantes, como sulfato de alumínio, sulfato ferroso ou orgânicos.
A coagulação (floculação de água) possibilita o aumento das gotas de óleo por
aglutinação. Tal procedimento melhora muito a eficiência do processo. O óleo e os
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sólidos flotados são encaminhados para uma centrífuga para redução de volume e
dispostos, então, em Landfarming.
Tratamentos Biológicos
O sistema baseia-se em dois princípios biológicos fundamentais: respiração e
fotossíntese. O primeiro constitui o processo pelo qual os organismos liberam, dos
alimentos ingeridos ou acumulados, as energias necessárias às suas atividades
vitais. A fotossíntese é o processo pelo qual, determinados organismos conseguem
sintetizar matéria orgânica, portanto acumular energia potencial, utilizando a luz
solar (ou artificial) como fonte de energia.
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Lodos Ativados
Basicamente, uma unidade de lodos ativados utiliza em sua fase de oxidação
biológica, os mesmos componentes de uma lagoa de aeração forçada, com a
diferença fundamental de que o tanque de aeração opera com uma concentração
maior de microorganismos. Além disto, os microorganismos aí presentes são mais
especializados que aqueles encontrados nas lagoas forçadas, como resultado do
reciclo desses microorganismos do efluente para a fase de aeração. Devido a esta
diferença o processo de lodos ativados necessita de um número muito maior de
equipamentos do que nos processos com lagoa. Como a concentração de sólidos
(microorganismos) no processo já é elevada, a aeração deve normalmente ser
precedida de uma clarificação ou até mesmo de filtração para remover os sólidos
inertes. O processo de lodos ativados é modernamente o mais eficiente para
despejos industriais, sendo, entretanto de custo inicial e de operação elevados e
bastante complexos.
Assim como no processo de lagoas forçadas, o processo de lodos ativados
utiliza como equipamentos de aeração, aeradores de superfície, borbulhadores de
fundo ou borbulhadores e agitadores. O efluente hídrico, antes de ser introduzido no
tanque de aeração, é misturado com o lodo recirculado do processo e separado do
decantador secundário. Tanto as Lagoas aeradas, quanto às unidades de Lodos
Ativados são sistemas de biomassa em suspensão.
Unidade de Biodiscos
A unidade de biodiscos é composta, basicamente, de cilindros rotativos
imersos 40% nas piscinas, por onde passa o efluente a ser tratado. É um sistema de
biomassa fixa. A biomassa se desenvolve se fixando nos discos do cilindro
formando-se um biofilme. O acionamento é feito por ar, que também é utilizado pelas
bactérias para degradação da matéria orgânica e/ou da amônia.
No caso de remoção de matéria orgânica, para qualquer sistema de tratamento é
necessária a adição de fosfato. No caso da nitrificação em Unidade de Biodiscos, é
necessária também a adição de bicarbonato de sódio para manutenção da
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Resíduos Sólidos
Introdução
A disposição final de resíduos sólidos tem se constituído num dos mais
difíceis problemas de preservação ambiental.
Até meados da década de setenta, a geração e o descarte dos resíduos
sólidos mereciam pouca ou nenhuma referência na legislação ambiental de quase
todos os países. Não é de surpreender, portanto, a existência generalizada de
situações de disposições irregulares desses resíduos em todo o mundo.
No Brasil, o primeiro regulamento legal sobre o assunto foi à portaria do
Ministério do Interior – Minter 053 de 01/03/79. A geração de resíduos industriais,
apesar das aparências contrárias, não é um fato alheio ao universo cultural da
sociedade em que ela se dá. A mentalidade que aceita conviver com a geração
desenfreada de resíduos, é a mesma que tolera a ineficiência e o desperdício. Por
este motivo, o sucesso de qualquer programa de gerenciamento de resíduos, seja
em comunidades urbanas, seja em indústrias, está intimamente ligado a um avanço
cultural da população envolvida. Por maiores que sejam os investimentos em
instalações e máquinas, não haverá chance de progresso sem mudança de
comportamento.
A existência de estoque de resíduos industriais em situação irregular ou
inadequada é uma realidade de âmbito mundial. Esses estoques são encontrados
em praticamente todas as regiões onde existam ou existiram atividades industriais,
anteriores à década de setenta.
Eram disposições tidas como adequadas, mas que hoje, em função do
avanço da legislação ambiental e da consciência, transformaram-se em problemas
que requerem soluções em médio prazo.
Outra característica universal é a dificuldade de eliminação desses resíduos.
No mundo todo, as tecnologias disponíveis são, em geral, muito caras.
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Resíduos Classe II: são os resíduos sólidos ou misturas de resíduos sólidos que
não se enquadram na Classe I (perigosos) ou na Classe III (inertes). Estes resíduos
podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade ou solubilidade em água.
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ser citados rochas, tijolos, vidros, certos plásticos e borrachas que não são
facilmente decompostos.
A correta caracterização dos diferentes resíduos sólidos não deve ser tomada
como tarefa sempre fácil, simples, rápida e barata. A heterogeneidade, muito
freqüente dos lotes e inventários acumulados, acarreta sérias dificuldades ao
trabalho de coleta de uma amostra representativa.
O enquadramento de um resíduo na Classe I ou II, freqüentemente, depende
das concentrações presentes de uma substância conforme NBR 10004.
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A fase mais intensa dos trabalhos tem duração em geral, de um a dois anos.
Neste período, desenvolve-se um grande esforço motivacional, a fim de integrar
ao programa todos os gerentes, supervisores e executantes. Passado esse período,
considerado de implantação, os programas de redução de resíduos atingem o status
de atividade permanente, integrados à rotina da empresa. A literatura técnica
especializada tem apontado a tendência mundial ao tratamento e disposição final
dos resíduos, no próprio local de geração e em instalações de propriedades das
empresas geradoras.
Grande parte de resíduos sólidos gerados numa refinaria chega até ela sob a
forma de sólidos dispersos no petróleo por ela processado.
Uma segunda parte tem origem no próprio processo; são os catalisadores gastos
e reagentes exaustos, são as borras, emulsões e águas oleosas oriundas de
condensadores, dessalgadoras, lavagem de equipamentos, coletas de amostras,
drenagens de tanques, vazamentos, etc.
Uma outra parte é constituída pelos resíduos que são incorporados ao inventário
de resíduos gerados no processo, por deficiência de instalações ou por
procedimentos inadequados – terras das ruas levadas pelas chuvas, vento, rede de
drenagem em mau estado, etc. Por fim, têm-se as sucatas metálicas, lixos de
paradas e as embalagens descartáveis (caixas de madeira, de papelão ou sacos de
papel ou plásticos e tambores de metal ou plásticos).
A relação seguinte mostra o elenco dos principais resíduos gerados rotineiramente
em uma refinaria:
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Alternativas de Disposição
As descrições a seguir são, na maioria, referentes às borras oleosas, devido a
este resíduo ser o de maior volume gerado anualmente e, em conseqüência, ser o
maior problema da refinaria, em termos de disposição final.
Reaproveitamento
Faz-se reaproveitamento de um resíduo, quando após passar por processo
de separação simples, como drenagem da água arrastada e sedimentação de
detritos, é incorporado a algum estoque de produto acabado.
Neste caso, o resíduo apenas passa pelo circuito dos resíduos oleosos, sem ser
submetido a qualquer processo ou tratamento além de repouso e drenagem de
fundo. Não fosse a degradação do produto original para um outro de menor valor
agregado, que quase sempre acontece, esse processo ocorreria, praticamente, a
custo zero.
Os resíduos lançados na rede geral de esgoto oleoso, ao ser recuperada no
Separador de Água e Óleo (SAO), via de regra, não podem ser reaproveitados por
apresentarem elevado teor de água e sedimentos, indicativo da presença de
emulsão. Sempre que for evitado o lançamento de qualquer derivado na rede
oleosa, serão aumentadas suas chances de ser reaproveitado.
Genericamente, são adequados ao reaproveitamento, todas as correntes ou
inventários desviados de suas destinações regulares, ou por falha de especificação,
seja por necessidade de esvaziamento de dutos e vasos.
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Reprocessamento
Consiste, essencialmente, no retorno do resíduo ao processo produtivo, como
matéria-prima.
O reprocessamento é sempre a alternativa a ser examinada, após ser
descartada a possibilidade de reaproveitamento.
O reprocessamento de um resíduo deve ser fundamentado em critérios
técnicos e econômicos, uma vez que, além dos custos, deve-se considerar que o
resíduo reprocessado pode estar deslocando do sistema produtivo igual volume de
carga mais nobre.
À vista da grande variabilidade de composição desses resíduos,
principalmente no que se refere à água e sedimentos, é da maior importância que a
refinaria disponha de instalações e procedimentos operacionais, que possibilitem
destinações alternativas para os mesmos.
O reprocessamento dessas borras seria uma tarefa das mais simples, não
fosse a presença nas mesmas de uma fase emulsificada, bastante estável. Embora
deva haver formação de emulsão na rede de esgoto oleoso, a principal fonte dessa
emulsão é o petróleo.
A emulsão é resultante do encontro de substâncias geradoras naturais do
próprio petróleo, partículas sólidas em suspensão e água, submetidos à ação
mecânica (agitação) nas diferentes etapas do processo produtivo e meios de
transporte do petróleo até a refinaria.
As partículas finas, sob certas condições, podem estabilizar emulsões. Este
fenômeno é particularmente importante no caso de emulsões de água em óleo,
formadas durante os processos especiais de recuperação do petróleo. Envolvem
contato direto de água, óleo e de partículas finas – provenientes da formação
(argilas, sílica, precipitados formados “in situ”), etc) – que devem contribuir para a
formação e estabilização de emulsões.
Nas condições normais de produção de petróleo, a tendência mais forte é a
formação de emulsões de água em óleo. Para prevenir a formação dessas emulsões
ou desestabilizar as que venham a se formar, são adicionadas aos petróleos
substâncias tensoativas.
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Decantação e centrifugação
Geralmente, os resíduos recuperados no SAO são enviados para os tanques
de resíduos, onde são aquecidos e eventualmente drenados.
Após período de aquecimento e decantação, são realizadas transferências
para os tanques de petróleo a fim de serem reprocessado.
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Reciclagem
Entende-se por reciclagem, o envio de um resíduo para reutilização em outra
indústria, quer como matéria-prima, quer como fonte de energia ou, algumas vezes,
até como carga inerte.
Do ponto de vista da reciclagem, os resíduos sólidos de refinarias
subdividem-se em três grupos, em função das respectivas destinações citadas
anteriormente.
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Indústria de Cimento
Por se tratar de uma indústria com controle de qualidade da carga e do produto mais
rigoroso do que o praticado nas indústrias cerâmicas é de se esperar que venha a
oferecer também maiores exigências ao descarte dos resíduos.
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Compostagem
Compostagem é o processo de decomposição biológica da matéria orgânica, que
ocorre quando são dispostos, em camadas alternadas, restos vegetais e terra, com
correção de pH e adição de nutrientes.
A compostagem é uma modalidade de biodegradação de resíduos sólidos específica
para restos vegetais e de alimentos. A compostagem gera um produto útil e de valor
comercial e pode ser considerado também um processo de reciclagem de resíduo.
O composto ou solo humificado, resultante da compostagem, tem larga utilização
tanto na agricultura como na jardinagem, como elemento enriquecedor de solo.
DEFINIÇÕES INPORTANTES
PASSIVO AMBIENTAL
Econômico: Valores monetários, compostos basicamente de três conjuntos de
itens: o primeiro, composto das multas, dívidas, ações jurídicas existentes ou
possíveis, taxas e impostos pagos devido à inobservância de requisitos legais; o
segundo, composto dos custos de implantação de procedimentos e tecnologias que
possibilitem o atendimento às não-conformidades; o terceiro, dos dispêndios
necessários à recuperação de área degradada e indenização à população afetada.
Importante notar que este conceito embute os custos citados acima mesmo que eles
não sejam ainda conhecidos, e pesquisadores estudam como incluir no passivo
ambiental os riscos existentes, isto é, não apenas o que já ocorre, mas também o
que poderá ocorrer.
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CLASSIFICAÇÃO
Segundo o critério de origem e produção, o lixo pode ser classificado da seguinte
maneira:
Doméstico: gerado basicamente em residências;
Comercial: gerado pelo setor comercial e de serviços;
Industrial: gerado por indústrias (classe I, II e III);
Hospitalares: gerado por hospitais, farmácias, clínicas, etc.;
Especial: podas de jardins, entulhos de construções e animais mortos.
DESTINO DO LIXO
Resíduo Descartado Sem Tratamento:
Caso o lixo não tenha um tratamento adequado, ele acarretará sérios danos ao meio
ambiente:
1º - Poluição do solo: alterando suas características físico-químicas, representará
uma séria ameaça à saúde pública tornando-se ambiente propício ao
desenvolvimento de transmissores de doenças, além do visual degradante
associado aos montes de lixo.
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ATERROS SANITÁRIOS
Existe uma enorme diferença operacional, com reflexos ambientais imediatos,
entre Lixão e Aterro Sanitário.
O Lixão representa o que há de mais primitivo em termos de disposição final
de resíduos. Todo o lixão coletado é transportado para um local afastado e
descarregado diretamente no solo, sem tratamento algum.
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Entretanto, apesar das vantagens, este método enfrenta limitações por causa
do crescimento das cidades, associado ao aumento da quantidade de lixo produzido.
O sistema de aterro sanitário precisa ser associado à coleta seletiva de lixo e
à reciclagem, o que permitirá que sua vida útil seja bastante prolongada, além do
aspecto altamente positivo de se implantar uma educação ambiental com resultado
promissores na comunidade, desenvolvendo coletivamente uma consciência
ecológica, cujo resultado é sempre uma maior participação da população na defesa
e preservação do meio ambiente.
As áreas destinadas para implantação de aterros têm uma vida útil limitada e
novas áreas são cada vez mais difíceis de serem encontradas próximas aos centros
urbanos. Aperfeiçoam-se os critérios e requisitos analisados nas aprovações dos
Estudos de Impacto Ambiental pelos órgãos de controle do meio ambiente; além do
fato de que os gastos com a sua operação se elevam, com o seu distanciamento.
Devido a suas desvantagens, a instalação de Aterros Sanitários deve
planejada sempre associada à implantação da coletiva seletiva e de uma indústria
de reciclagem, que ganha cada vez mais força.
COMPOSTAGEM
A compostagem é uma forma de tratamento biológico da parcela orgânica do
lixo, permitindo uma redução de volume dos resíduos e a transformação destes em
composto a ser utilizado na agricultura, como recondicionante do solo. Trata-se de
uma técnica importante em razão da composição do lixo urbano do Brasil.
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INCINERAÇÃO
Este tratamento é baseado na combustão (queima) do lixo.
É um processo que demanda custos bastante elevados e a necessidade de
um super e rigoroso controle da emissão de gases poluentes gerados pela
combustão.
O sistema de incineração do lixo vem sendo abandonado, pois além das
despesas extraordinárias com a sua implantação e monitoramento da poluição
gerada, implica também em relegar para segundo plano a coleta seletiva e a
reciclagem, que são processos altamente educativos.
Não fossem essas desvantagens, a incineração seria um tratamento
adequado para resíduos sólidos de alta periculosidade, como o lixo hospitalar,
permitindo reduzir significativamente o volume do lixo tratado e não necessitar de
grandes áreas quando comparada aos aterros sanitários; além da possibilidade do
aproveitamento da energia gerada na combustão.
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Mesmo que a prefeitura de sua cidade não tenha instituído a coleta de lixo
seletiva, separe em 2 recipientes: os recicláveis (papel, jornal, plástico, vidros, ETC.)
e os que não são.
EXEMPLOS:
Cacos de vidros são usados na fabricação de novos vidros, o que permite a
economia de energia.
O reaproveitamento do plástico ajuda a poupar petróleo e, portanto, dinheiro.
REDUZIR:
Reduzir o lixo em nossas casas implica em reduzir o consumo de tudo o que
não nos é realmente necessário. Isto significa rejeitar produtos com embalagens
plásticas e isopor, preferindo as de papelão que são recicláveis, que não poluem o
ambiente e desperdiçam menos energia.
REUTILIZAR:
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Reutilizar depósitos de plásticos ou vidro para outros fins, como plantar, fazer
brinquedos;
RECICLAR:
Reciclar é uma maneira de lidar com o lixo de forma a reduzir e reusar. Este
processo consiste em fazer coisas novas a partir de coisas usadas. A reciclagem
reduz o volume do lixo, o que contribui para diminuir a poluição e a contaminação,
bem como na recuperação natural do meio ambiente, assim como economiza os
materiais e a energia usada para fabricação de outros produtos.
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37. REFERÊNCIAS
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sanitários: experiência brasileira. Rio de Janeiro: ABES, 1997.
2. BAIRD, C. Environmental Chemistry. W.H. Freeman and Company, 1995.
E.U.A.
3. BORGES, M.S. Programa de Gerenciamento de Resíduos Químicos em
Laboratórios de Ensino e Pesquisa. Estudo de Caso. (Dissertação de
Mestrado) UFPR, 2003.
4. BRAILE, P.M. et al. Manual de tratamento de águas residuárias. São
Paulo: CETESB, 1979.
5. BRASIL, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução n° 264 de 26 de
agosto de 1999. Lei N. 6938. Decreto N. 2120, de 13 de janeiro de 1997.
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anaeróbio e disposição controlada no solo. Rio de Janeiro: ABES, 1999.
7. PESSOA, C.A. & JORDÃO E.P. Tratamento de esgotos domésticos.
ABES/CETESB, Rio de Janeiro, 1982.
8. SHIROTA, R. ; ROCHA, M.T. Disposição final de lodo de esgoto. Revista de
estudos ambientais, Blumenau, v.1., n.3, 77-100, set/dez 1999.
9. VON SPERLING, M., Introdução à qualidade das águas e ao tratamento
de esgotos. 2ed., Belo Horizonte: Departamento de Engenharia Sanitária e
Ambiental; Universidade Federal de Minas Gerais; 1996.
10. VON SPERLING, M., Princípios básicos do tratamento de esgotos. Belo
Horizonte: Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; Universidade
Federal de Minas Gerais; 1996.
11. STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OF WATER. 20 ed.
APHA/AWWA/WPCF. Washington, 1998.
12. ZAMORA, P.P. Professor de Química Analítica Ambiental / UFPR.
Tratamento de Efluentes, 2003.
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LISTA DE EXERCÍCIOS:
residuárias?
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