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“Não temas, ó bichinho de Jacó, povozinho de Israel:

Eu te ajudo, diz o Senhor!” (Isaías 41.14)

“Ninguém se engane a si mesmo: se alguém se tem


por sábio neste século, faça-se estulto para se tornar sábio.
Porque a sabedora deste mundo é loucura diante de Deus” (I
Cor 3.18).

Repare, como para um leitor da realidade


desconectado da perspectiva divina, hoje em dia tudo parece
desconjuntado! “Tronos rangem, ameaçando sofrer colapso,
dinastias milenares são subvertidas, povos entram em revolta,
enfim, a civilização é um fracasso.” Nem dá para perceber
que Deus está regulando todas as coisas e que “tudo que nos
advém na vida são provenientes de Suas mãos”.

Ao se ler os jornais e revistas semanais, apesar dos


grandes nomes que expõem ali suas opiniões acerca da
economia e política nacional e mundial, fica-se com a
sensação de que as notícias são repassadas, com ‘algumas
peças do quebra-cabeça a menos’. De fato, “Deus tornou
louca a sabedoria deste mundo” (I Cor 1.20), porquanto o
homem se arrogou como o centro e medida de todas as
coisas.

Prefiro, por isso, como Paulo, expor “sabedoria entre


os experimentados; não, porém, a sabedoria deste século,
nem a dos poderosos desta época, que se reduzem a nada” (I
Cor 2.6), pois, na verdade, é impossível entender as
circunstâncias que nos cercam, se não atentarmos para um
“princípio fundamental que a ser aplicado a cada problema:
ao invés de começarmos e terminarmos com o homem,
devemos começar com o Senhor, para depois irmos
descendo até o homem; assim: – ”No princípio...Deus...!”
Aplique esse princípio à situação atual. Comece com o mundo
em sua condição presente, procure raciocinar até chegar a
Deus: tudo parecerá confuso. Comece, porém, com Deus, e
venha gradualmente até o mundo; e luz, bastante luz, se
projetará sobre o problema.”

Partindo deste método, isto é, tendo como


fundamento a palavra de Deus, vejamos se é possível
lançarmos luz sobre os cenários que circundam muitos dos
acontecimentos que vem ocorrendo no Brasil e no mundo.

Lemos em gênesis 12:3, Deus dizendo a Abraão:


“Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te
amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da
terra.” A respeito dessa passagem, Werner Penkazki em seu
livro “Israel, a Terceira Guerra Mundial e Nós”, escreveu:
“Essas palavras de Deus são como uma chave que abre nosso
entendimento da história mundial. Passamos a ver os
acontecimentos históricos, suas causas e seus efeitos com
relação a essas afirmações divinas. A benção e a maldição
sobre pessoas e povos estão relacionadas à sua atitude
diante do povo de Deus...”

Para evitarmos erros de aplicação e interpretação,


ao lermos a Bíblia, devemos observar a existência de 03
grupos distintos – os Judeus, a Igreja e os Gentios –. Falando
apenas do primeiro grupo, é fato que ele foi destacado e
separado eternamente por Deus. Israel tem uma posição de
primazia entre todas as nações e sua existência é eterna...
Jerusalém, na verdade, é o centro geográfico de todas as
nações. Veja o que diz a Bíblia: “Assim diz o Senhor Deus:
Esta é Jerusalém; pu-la no meio das nações e terras estão ao
redor dela” (Ez 5.5). Israel é o centro da terra: “...o povo que
se congrega dentre as nações, a qual tem gado e bens e
habita no meio da terra” (Ez 38.12). Lemos, ainda, em I
Crônicas 17.21-24: “Quem há como teu povo Israel, gente
única na terra...” Não há como negar, os Judeus são o povo
eleito de Deus, por isso “aquele que neles tocar, toca na
menina do Seu olho” (Zc 2.8).

O que vemos, porém, na mídia, é uma dura e


injusta crítica a Israel. As nações do mundo, remando contra a
maré, porém, cumprindo as escrituras, se voltam contra ela.
Na folha de São Paulo de janeiro deste ano, alguém
comentando sobre as dezenas de bombas lançadas
diariamente sobre Israel pelo Hamas, e o bloqueio à faixa de
Gaza pelos judeus, acertadamente, perguntou: “Faz sentido as
nações, como vem acontecendo, requererem que Israel não
se defenda das agressões que vem reiteradamente sofrendo?”
Li, no semanário ‘Pletz’ que o Brasil, entre 2008 e 2010, se
comprometeu a doar 3 milhões de dólares aos Palestinos,
inimigos declarados do povo judeu e que irá fazer de tudo
para exterminá-lo! Porém como Deus não é homem para que
minta e nem a Sua Palavra volta vazia, podemos acreditar
quando Ele diz em Gênesis 12.3, que todas as nações, que de
alguma forma, amaldiçoarem a Israel, receberão a maldição
como recompensa. Aliás, o que já vem se cumprindo desde
tempos imemoriais. Veja que interessante: “O anti-judaísmo
nos Estados Unidos teve por conseqüência a grande
quebradeira de bancos de 1929, a crise mundial e o
desemprego em massa./ No ano de 1215, a igreja católica
decidiu no Conselho de Latrão, que todos os judeus residentes
em territórios de seu domínio deveriam usar uma “mancha
amarela”. – Na seqüência, os países dentro daquela faixa
empobreceram./ Durante as Cruzadas os judeus eram
aprisionados dentro das sinagogas, que eram incendiadas. –
As Cruzadas acabaram em 1291 com a vitória dos
‘muçulmanos’ sobre os cristãos./ Depois que o reformador
Martim Lutero publicou em 1543 seu manifesto “Dos Judeus e
Suas Mentiras”, a Reforma que até então tinha se espalhado
pela Europa como fogo na estepe, perdeu a metade da sua
área de influência. Apenas dois anos depois da publicação
desse documento começava a Contra-Reforma./ @(por em
vermelho) Quando no século XVI a Espanha expulsou todos os
judeus de seu território e tomou seus bens, perdeu sua
supremacia marítima em 1588./ A partir de 1878, o
antijudaísmo se alastrou na Rússia. A igreja ortodoxa russa e
os czares iniciaram inúmeros pogroms (perseguição e
aniquilação dos judeus). A conseqüência foi a Revolução de
Outubro e a ascensão do Comunismo. Através da perseguição
do a cristãos e judeus, a Rússia, que era o celeiro da
humanidade, empobreceu rapidamente./ Exatos doze meses
depois da Conferência de Wannsee, que determinou a
aniquilação total dos judeus, decidia-se a batalha d
Stalingrado. Esta derrota tornou-se o maior e mais cruel
desastre para os exércitos alemães. A Alemanha ficou
reduzida a ruínas e cinzas, foi repartida e dividida por um
muro.

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