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“Palavras são, na minha não tão humilde opinião, nossa inesgotável fonte de magia.

Capazes de ferir e de curar.” – Profº Albus Dumbledore

Nome: Dunstan Thorn


Idade: 15 anos
Família: Mestiço (Susan, Mãe Bruxa e Tristan, Pai Trouxa)
Casa: Sonserina
Personalidade: Determinado, esforçado e deslumbrado.
Essência: Palavra Escrita (as letras)
Avatar: Merlin
Coisas que gosta: Livros de aventura, lendas e história. E as matérias de Feitiços e
História Bruxa.
Coisas que não gosta: Pessoas que se acham por ser "sangue-puro" e gente metida a
"sabe-tudo". Além de matérias como Adivinhação (ele acredita que nós podemos escrever
nosso futuro, nada está escrito em pedra ou vem da sorte, mas do esforço próprio).

Focos: Correspondência, Forças, Vida, Matéria e Mente

História: Em acordo com seu pai, sua mãe guardou o segredo de ser bruxa. A ideia era
que Dunstan crescesse como um "trouxa normal" e quando chegasse a hora certa saber
tudo sobre sua linhagem bruxa.
Assim que chegou sua carta para Hogwarts sua mãe contou sobre sua descendência e tudo
mais. Como sempre gostou de livros sobre lendas e histórias fantásticas, Dunstan ficou
deslumbrado com toda a novidade e estar em Hogwarts é algo maravilhoso para ele.
Por ser tudo novo e sua ambição por querer saber de tudo sobre o mundo bruxo, o Chapéu
Seletor o escolheu para Sonserina.
História

Já havia algum tempo que as coisas não iam muito bem em casa, com apenas 12
anos, isso era algo perceptível para Dunstan Thorn, as brigas e discussões de seus pais
aos poucos foram se tornando cada vez mais frequentes, e se antes haviam apenas palavras
de provocações veladas, agora as discussões iam noite a dentro e qualquer um da
vizinhança conseguia ouvir. O principal motivo vinha de seu pai, Tristan Thorn, que
desempregado já há muito sempre chegava em casa alcoolizando das bebedeiras com os
“amigos”, o que deixava sua mãe, Susan Thorn, revoltada em ter que trabalhar sustentar
a casa, além de cuidar do filho e ainda ter que limpar, cozinhar e fazer mil coisas de uma
vez enquanto seu marido vivia das farras e nada colaborava em casa. “As coisas estavam
indo de mal, não tinha como piorar”, era o que o jovem Dunstan pensava, mas logo ele
percebeu que TUDO estava para mudar... e piorar.
Era uma manhã ensolarada de agosto, por ser um dia de domingo ambos os seus
pais estavam em casa e todos haviam acordado tarde naquele dia depois de uma noite
com mais brigas e confusões. Dunstan desceu com cuidado para não acordar ninguém na
casa e ir beliscar algo para comer na cozinha quando viu seu pai sentado à mesa tomando
café enquanto lia seu jornal em silêncio e tomava seu café. Assim que entrou na cozinha
Dunstun cumprimentou seu pai e foi se servindo do café da manhã que ele já havia
preparado. Tristan apenas devolveu o bom dia para seu filho e permaneceu como estava,
entretido em seu jornal.
Passado algum tempo Dunstan já estava quase terminando seu café da manhã
quando sua mãe desceu e também se sentou à mesa. Esta cumprimentou a todos, começou
a comer e deu início a uma conversa animada com Dunstan sobre qual novo livro e novas
lendas o garoto havia descoberto. Este era o hobby favorito do garoto, ele amava os livros,
adorava histórias de mitos antigos, lendas de heróis, seres mágicos e aventuras épicas de
uma época em que a magia era algo real no mundo, ou pelo menos assim os livros davam
a entender. Era algo até curioso, mas era como se os próprios livros chamassem o garoto
para essas aventuras mágicas, ele sempre sabia onde encontrar e quais livros mais o
interessava, não importava se a livraria era alguma recorrente ou se entrava nela pela
primeira vez, em pouco tempo já estava lá Dunstan sentado lendo suas histórias.
Logo Dunstan começou a se animar em contar as coisas, seu pai recriminou
dizendo que o garoto já estava começando grande demais para essas coisas, que a vida
não era feita apenas de mitos e lendas, que magia era algo que não existia e que estava na
hora do garoto despertar para a vida. Não demorou muito para sua mão se intrometer no
assunto e alegar que a imaginação é o bem mais precioso que uma criança pode ter, que
não deve ser recriminada e que era um hobby sadio para Dunstan. Foi no meio de toda
essa discussão iniciada por causa de Dunstan, mas sem que ele tivesse provocado e tivesse
a menor chance de se defender que ela apareceu, aquela que iria mudar sua vida para
melhor em algumas coisas, para pior em outras.
O debate já havia iniciado quando uma coruja, branca como a neve, entrou pela
janela da cozinha. Tão logo entrou deixou cair na mesa um pequeno papel e foi pousar
como que em sua própria casa em cima da geladeira. Na mesa repousava algo que parecia
com uma carta, Dunstan não teve muito tempo para os detalhes de início, foi apenas capaz
de ler seu próprio nome e logo seu pai pegou o papel e abriu para ler o que era e porque
uma carta trazida por uma coruja estava endereçada a seu filho. Na mesma hora sua mãe
tentou pegar o papel de seu pai e mais uma vez uma confusão começou, mas logo o garoto
percebeu, pelas coisas ditas na confusão, que sua mãe sabia do que se tratava e que seu
pai estava confuso e perdido sobre o significado daquilo. Cansado de tanta confusão
Dunstan levantou da mesa e subiu para seu quarto, para logo depois ouvir seu pai também
bater da porta da sala e ouvir o som do carro saindo rua afora.
Não demorou muito para que sua mãe batesse na porta do quarto do garoto e
avisasse que estava entrando. Dunstan pela primeira vez viu o rosto de sua mãe choroso,
mas em meio aquilo ele percebeu também algo que parecia felicidade. Ela se sentou na
cama do garoto, leu o conteúdo da carta e começou a explicar o que era a “Escola de
Magia e Bruxaria de Hogwarts”, explicou que ela já havia sido aluna dessa escola e que
havia a possibilidade de algum dia ele fosse escolhido para ir para lá também. Falou
também do acordo com o pai de Dunstan de criá-lo como uma criança normal, ou um
trouxa como os bruxos chamam, e que se um dia ele fosse escolhido para Hogwats
explicar sobre sua nova escola, nova vida e o passado de sua mãe. O resto daquele dia foi
de Susan explicando para Dunstan sobre a escola, que de fato existia um mundo de magia
onde os mitos e as lendas eram reais, sobre o mundo bruxo e suas histórias como aluna
de Hogwarts. Alguns dias se passaram, logo Susan levou Dunstan para o Beco Diagonal
e assim comprarem seus materiais para o primeiro ano na nova escola.
Foi no dia 1º de Setembro que Dunstan pisou pela primeira vez seus pés em
Hogwarts. Por ser tudo novo para o garoto a curiosidade e a vontade de querer saber tudo
quanto possível fez com que o Chapéu Seletor o escolhesse para Sonserina, a casa dos
ambiciosos, dos individualistas, dos astuciosos, mas também a casa de alunos
determinados, engenhosos e espertos. Tudo correi bem para seu primeiro ano na nova
escola, ou na medida do possível para um garoto que se descobre aluno de uma escola de
magia. Foi um ano de muito aprendizado e novos amigos.
Foi durante as férias do primeiro para o segundo ano que as coisas ficaram um
pouco diferentes para Dunstan, agora com 13 anos. Enquanto estava em seu quarto lendo
um de seus livros a noite mais uma confusão e briga se deu início, mas algo assustou o
garoto. Ele levantou rapidamente e foi para o quarto de seus pais a tempo de encontrar
sua mãe no chão aos prantos com sangue saindo do canto da boa e seu pai bêbado indo
para cima de sua mãe afim de desferir mais socos nela. Aquilo mexeu no garoto e meio
sem entender como ajudar fez o que podia fazer naquele momento, se pôs entre seu pai e
sua mãe e gritou para que parassem. Mas algo saiu do controle, junto de seu grito era
como se força viesse junto à tona e jogasse seu pai de encontro a parede com uma força
tremenda, fazendo o garoto desmaiar no processo. Ou seria melhor dizer, SONHAR.

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