Você está na página 1de 17

PACIFICADOR

PARA AS ESPECIALIDADES PACIFICADOR E PACIFICADOR AVANÇADO

APOSTILASDESBRAVADORES.BLOGSPOT.COM
EDIÇÃO/ADAPTAÇÃO
Jeremias Carlos Maxaieie

ARTE E DIAGRAMAÇÃO
Eclipse Designs

MAIS UMA PUBLICAÇÃO DO SITE:


Apostilas para Desbravadores
Colecção Cadernos do Desbravador
PACIFICADOR

2
Principios do

PACIFICADOR
Respostas Bíblicas para os Conflitos
PACIFICADOR

3
SUMÁRIO

A Ladeira Escorregadia do Conflito 6


Respostas ao Conflito 6
Respostas de Escape (Negação, Fuga e Suscídio) 6
Respostas de Ataque (Assilto, litigação e homicídio) 7

Respostas Pacificadoras 8

Passificação Pessoal (Esquecer os ofensas, reconciliação e Negociação) 8

Passificação Assistida (Mediação, Arbitragem e Prestação de Contas) 9


Os 4 R’s da Pacificação 10
Os 7 E’s da Confissão 11
PAUSA; O princípio de negociação 12
Respostas aos Conflitos na Bíblia 13
Um compromisso para a resolução bíblica dos conflitos 16

Galeria 17
PACIFICADOR

4
Este material for adaptado do panfleto “Peacemaking Principles – Responding to Conflit
Biblically”, publicado originalmente pela “Peacemaker Ministries”

Contactos: mail@Peacemaker.net/ www.Peacemaker.net


PACIFICADOR

5
A Ladeira Escorregadia do Conflito

Os conflitos são muitas vezes causados pelos desejos do coração. “De onde vêm as guerras e
discórdias que há entre vós? Será que não vêm dos prazeres que guerreiam nos membros do vosso
corpo? Cobiçais e nada conseguis. Matais e invejais, e não podeis obter; brigais e fazeis guerras.
Nada tendes porque não pedis.” Tiago 4:1-2.

Mesmo os bons desejos podem se transformar em demandas pelo controlo ou em ídolos que nos
levam a julgar o próximo, punindo-os e evitando-os até que consigamos satisfazer o nosso desejo
(Leia Lucas 10:38-42). Esta progressão de acções geralmente inicia com pequenas diferenças, mas
antes que nos apercebamos estaremos caindo numa ladeira escorregadia do conflito.

Respostas ao Conflito

Respostas de Escape ou Evasivas

As pessoas tendem a usar respostas evasivas quando estão mais interessadas em evitar pessoas ou
situções ao invés de resolver as diferenças. Alguns métodos de escape seriam:

Negação
Uma maneira de fugir dum conflito é fazer de conta que o problema não existe. Outra maneira é
recusar-se a fazer o que deveria ser feito para resolver o conflito permanentemente. Este tipo de
PACIFICADOR

repostas trará apenas um alívio temporário, mas poderá piorar o problema.

6
Fuga
Outra maneira de escapar do conflito é fugindo. Pode ser em forma de intenromper uma relação,
abandonar o trabalho, pedir divórcio ou mudando de igreja. Em certas circunstâncias a fuga pode ser
legitimada (Leia 1 Samuel 19:9-10), mas muitas vezes ela só adia a verdadeira solução do problema.

Suiscídio
Quando toda esperança de resulação do conflito está perdida, as possoas procuram a todo custo
escapar da situação a qual estão expostas (ou clamar desesperadamente por ajuda) através do
suiscídio (Leia 1 Samuel 31:4). O suicidio nunca é a maneira correcta de lidar com o conflito.

Respostas de Ataque (agressivas)

As pessoas tendem a atacar quando estão mais interessadas em controlar a outra parte ou em
atravessar o seu caminho do que em preservar o relacionamento.

Assalto
Muitos tentam vencer o seu oponente usando a força ou a intimidação, como por exemplo ataques
verbais (como insultos e ofensas), violência física, ou acções que poderão efectar a pessoa
financeiramente ou profissionalmente (Leia Atos 6:8-15). Tais condutas só produzirão piores
resultados.

Litigação
Contudo, alguns conflitos podem ser levados para a justiça civil (Leia Atos 24-1-26:32: Romanos
13-1-5). Processos judiciais podem deteriorar relacionamentos, diminuir a a nossa comunhão cristã e
são, muitas vezes, falíveis, não trazendo uma solução completamente justa. Esta é a razão pela qual
os cristãos são aconselhados a resolverem as suas diferenças dentro da igreja ao invés de recorrerem
aos tribunais (Leia Cor.6:1-8; Mateus 5:25-26)

Homicídio
Em casos extremos, as pessoas podem estar desesperadamente interessadas em ganhar uma
disputa que tentarão assassinar todos aqueles que se opoem a elas (Leia Atos 7:54-58). Mesmo que
muitos de nós não recorresse ao homicidio, seremos culpados por homicidio perante a justiça de
Deus se passarmos para os outros o ódio que temos no coração (Leia 1 João 3:15, Mateus 5:21-22).
PACIFICADOR

7
Evangelho, a chave para a
Paz

A chave para que mudemos


Respostas Pacificadoras a maneira de lidar com o
conflito é o evangelho, a boa
Pacificadores são pessoas que respiram graça. Inspirados pelo nova de que Deus fez as
evangelho, suas vidas andam continuamente na bondade e no poder de pazes connosco e através de
Jesus Cristo, então expiram o seu amor, sua graça, seu perdão e sua nós, enviado seu filho para
sabedoria para dissipar o ódio, crescer em intendimento, promover a morrer pelos nossos pecados
justiça, e construir o arrependimento e a reconciliação. e nos dando uma nova vida
Existem dois tipos de pacificação: A Pacificação Pessoal e a Pacificação através da sua ressureição
Assistida. (Col. 1:19-20; Eph.2:14-16).
Quando cremos em Jesus,
Pacificação Pessoal recebenmos o perdão e
somos unidos a Cristo e uns
Existem três métodos bíblicos para resolver conflitos em privado, apenas aos outros (Acts 10:43;
entre as duas partes directamente envolvidas no conflito: Filp.2:1-2). Então Deus
começa a transformar-nos
Esquecer as ofensas pelo amor do seu filho,
Algumas disputas são tão insignificantes que poderiam ser resolvidas permitindo-nos vencer os
apenas esquecendo qualquer ofensa que tenha acorrido. “A sensatez do escapes e os ataques
homem o torna paciente, e sua virtude está em esquecer as ofensas”- pecaminosos e a crescer no
(Prov. 19:11) espirito de pacificação que
Esquecer uma ofensa é uma maneira de perdoar, envolve uma decisão reflete a glória de Deus,
deliberada de não falar do acorrido, manter-se na intriga ou deixar que se reconciliando com amor no
transforme em ressentimento ou em ódio. meio do conflito (2 Cor.3:17-
18; Col.3:12-15).
Reconciliação
Se uma ofensa é tão grande ao ponto de não poder ser esquecida, ou
porque tenha efectado o relacionamento, devemos resolvê-lo
pessoalmente através de confissão, correcção amorosa e perdão. “(Se) teu irmão tem alguma coisa
contra tí...vá primeiro reconciliar-te” (Mat. 5:23-24), “Irmãos, se alguêm for surpreendido em algum
pecado, vós, que sois espirituais, deveis restaurar essa pessoa com espírito de humildade.”(Gal. 6:1;
Leia Mateus 18:15). “Assim como o Senhor vos perdoou, também perdoai.” (Col.3:13).

Negociação
Mesmo que se tenha resolvido com sucesso questões ligadas ao relacionamento entre as partes,
poderá haver a necessidade de trabalhar com questões materiais ligadas a valores monetários,
propriedades e outros direitos. Isto pode ser feito através dum processo negocial no qual os
envolvidos procurarão atingir, que satisfaça e legitime as necessidades de cada lado. “Cada um não
PACIFICADOR

se preocupe somente com o que é seu, mas também com o que é dos outros.” (Filip.2:4)

8
Pacificação Assistida

Quando as partes envolvidas não podem chegar, por sí, a um entendimento, Deus nos chama a
buscarmos a assistência de outros crentes.

Mediação
Se duas pessoas não alcançam entendimento em privado, devem pedir a presença de uma ou mais
pessoas não envolvidas no conflito para que, num encontro, ajudem a alcançar uma comunicação
mais efectiva e a explorar as possiveis soluções. “Mas se ele não te ouvir, leva ainda contigo mais uma
ou duas pessoas” (Mateus 18:16).
Os mediadores podem fazer perguntas e aconselhar, mas as partes detêm a responsabilidade de
tomar a decisão final sobre como resolver as suas diferenças”

Arbitragem
Quanto voçê e um oponente não podem alcançar um acordo sobre uma questão material, podem
ser indicados uma ou mais pessoas para arbitragem, para escutarem os argumentos de ambas partes
e proporem uma solução consensual para a questão. “Assim, quando tendes negócios desta vida
para serem julgados, constituis como juizes (mesmo) os que são de menos estima na Igreja?” (1
Cor.6:4).

Prestação de Contas
Se alguêm que provessa ser critão aparta-se do Senhor por recusar a reconciliação e fazer o
correcto, Jesus ordena os líderes da igreja para que, amavelmente, possam intervir. Assim será levada
ao arependimento, à justtiça e ao perdão. “Se alguém tiver cem ovelhas, e uma se extraviar, não
deixará as noventa e nove nos montes para ir em busca da que se extraviou?...Se le se recusar a
ouví-las, dize-o á igreja” (Mateus 18:12,17).

Negação
Respostas de Escape ou Evasivas Fuga
Suiscídio
Assalto
Respostas de Ataque Litigação
Homicídio
Esquecer as Ofensas
Pacificação Pessoal Reconciliação
Negociação
Respostas Pacificadoras
Mediação
PACIFICADOR

Pacificação Assistida Arbitragem


Prestação de Contas

9
Os 4 R’s da Pacificação

R enda glórias a Deus

Ao invés de nos preocuparmos com desejos egoístas ou em matermo-nos focados


no que os outros deveriam fazer, teremos gozo no Senhor e o daremos merecido louvor se
nos subjugarmos ao seu perdão, à sua sabedoria, ao seu poder e amor; procurando
obedecer com fé os seus mandamentos, mantendo o amor, a graça e a actitude de perdoar.
(Salm.37:1-6; Marcos 11:25; João 14:15; Rom. 12:17-21; 1 Cor.10:31; Fil.4:2-9; Col.3:1-4; Tiago
3:17-18; 1Pedro 2:12)

R etira a trave do teu olho

Não deveriam culpar aos outros ou refutarmos os erros que cometemos, resistindo
assim à correcção, devemos confiar no Senhor, tomarmos a responsabilidade da nossa parte
no conflito, confessando nossos pecados para aqueles a quem ofendemos, pedindo o apoio
de Deus para que mudemos de actitudes e hábitos que nos conduzem ao conflito, e
procurando a todo custo reparar qualquer dano que tenhamos causado. (Prov. 28:13; Mateus
7:3-5; Lucas 19:8; Col.3:5-14; 1João 1:8-9)

R estaure o relacionamento com mansidão

Não se deve fingir que o conflito não existe ou falar sobre o assunto `pelas costas’. Ao
invés disso, melhor será perdoar pequenas ofensas ou falar pessoalmente com o oponente
caso a ofensa não possa ser ignorada, procurando reconstruir o relacionamento ao invés de
julgar o oponente.
Se um conflito entre irmãos da Igreja não pôde ser resolvido em privado, será
prudente buscar apoio de outros meios da igreja para que se resolva o problema à luz das
escrituras (Prov.19:11; Mat. 18:15-20; 1Cor.6:1-8; Gal.6:1-2; Efes.4:29; 2Tim.2:24-26; Tiago 5:9)

R econcilia-te com o teu irmão

Não nos devemos comprometer com o conflito, criando o desgaste do


relacionamento. Devemos, de maneira genuina, buscar pela paz e pela reconciliação,
procurando por soluções que beneficiem ambas partes envolvidas no conflito (Mateus 5:23-
PACIFICADOR

24; Mateus 6:12; Mateus 7:12; Ef. 4:1-3,32; Filip. 2:3-4)

10
Os 7 E’s da Confissão

E nvolva todos os intervenientes;


Se o ataque foi público, então todos os que presenciaram devem testemunhar a confissão.

E vita as expressões “Se”, “mas” e “talvez”;


Ao invés de dizer “Desculpe-me se ti tiver ofendido”, o que anula a autenticidade da
confissão, procure dizer: “Desculpa-me por ti ter ofendido”. O mesmo se aplica às seguintes
confissões: “Desculpa-me por ti ter ofendido mas foste muito insessato ao abordar aquele
assunto” ou “Desculpa-me, talvez te tenha ofendido com as minhas palavras”.

E specifique o erro;
Não seja genérico, especifique o erro envolvido na confissão.

E xpressa reconhecer ter causado dor ao próximo;


Isto se fôr possivel identificar os danos causados pelo erro em causa.

E spere sem relutância pelas consequências;


Todo o erro têm a sua consequência. Aceitá-la seria a prova de uma autêntica aceitação da
responsabilidade que temos no conflito;

E xecute acções para a mudança de comportamento;


A mudança de comportamento está relacionada a real decisão de não repetir os erros do
passado;

E mita um pedido de desculpa;


O pedido de desculpa é a parte da confissão mais importante, dele depende o perdão.
PACIFICADOR

11
PAUSA; O princípio de negociação

P repare
 Ore
 Obtenha os factos
 Identifique os assuntos e interesses
 Estude a Bíblia
 Procure conselhos de pessoas consagradas (espíritualmente maduras)
 Antecipe as reacções
 Escolha um bom momento e local
 Planifique suas observações de abertura

A perfeiçoe os Relacionamentos

 Comunique de uma maneira cortês


 Ocupe-se dos assuntos pessoais
 Exerça a autoridade com moderação
 Submeta-se a autoridade de uma maneira religiosa (consagrada)
 Procure entender seriamente as preocupações e perspectivas dos outros
 Preocupe-se com os assuntos (interesses) dos outros
 Confronte de uma maneira amável e bondosa
 Permita ao ofensor “salvar as aparencias”
 Dê sinceros elogios e encorajamento

U niformise os interesses

Se melhor entendes os interesses dos outros (como os teus próprios), há maior


probablidade de desenvolver soluções aceitáveis. (1 Samuel. 25: 32 - 35; Daniel 1: 8 – 16)

S eja criativo

Quando tiver problemas de solução difícil, separe invenções (ideias) das decisões.
Procure muitas ideias criativas enquanto adia a avaliação e julgamento.
Expanda a “torta” (“amplia os horizontes”) – (em vez de competir para o sucesso à custa dos
outros, procure interesses adicionais e procura formas de os alcançar).

A valie as opções objectivamente e razoavelmente


PACIFICADOR

Avalie, não argumente.

12
Olhe pare a palavra de Deus; a que dâ orientação totalmente segura - Salmo 19:7; Salmo
111:10.
Adquira factos objectivos e uma avaliação neutra.

Então Daniel foi ter com o ecarregado que Aspenaz tinha nomeado para cuidar dele e dos
seus três colegas Ananias, Michael e Azarias e pediu-lhe: Faça uma experiência connosco,
durante dez dias. Dê-nos legumes para comer e água para beber. No fim desses dias
compare-nos com os jovens que comem ementa real e então decida sgundo o resultado que
encontrar. O encarregado concordou em fazer com eles a experiência, durante dez dias.

Ao fim deste prazo, verificou-se que eles tinham um aspecto mais sadio e
robusto do que dos jovens que comiam da ementa real. Por isso, o
encarregado permitiu que continuassem a come legumes, pondo de parte as
comidas e bebidas que lhes eram destinadas. (Daniel 1:11-16).

Procure opiniões objectivas de conselheiros confiados (Provérbios 12:15; Mateus 18:16).


Olhe por trás da posição dos outros e trate sábiamente com as suas objecções e críticas.
Última alternativa: Se não chegam à um acordo comum entre vós, em privado, procurem
ajuda através da mediação ou arbitragem Bíblica. (1 Coríntios 6:1-8, Romanos 12:17-13:7)

Respostas aos Conflitos na Bíblia

(Nota: Porque a Bíblia não dá uma informação detalhada sobre algumas destas
situações, nem está claro se uma determinada resposta foi sábia ou imprudente.

 A resposta de Abrão à fricção entre Sarai e Agar (Génesis 16:6): Negação combinada com a
arbitragem; é indiferente; tola.

 A resposta de Agar a perseguição de Sarai (Génesis 16:6-8): Fuga, tola.

 A resposta de José quando a esposa de Potifar tentou o seduzir (Génesis 39:11-12): Fuga;
sábia.

 A resposta da esposa de Potifar quando José rejeitou os seus conselhos (Génesis 39:13-18):
PACIFICADOR

Assalto, aparentemente orquestrado para insistir sobre falsos custos legais; tola.

13
 A resposta de faraó às pragas que Deus lhe trouxe (Êxodo 7:1-12:36): Daniel; tola

 A resposta de Saul à David quando este converteu os corações das pessoas (1 Samuel. 18:1-
16): Assalto e tentativa de assassinato; tola.

 A resposta de David as tentativas de Saul para o matar (I Samuel. 19:9-12): Fuga; Sábia
(David fugiu para evitar uma confrontação directa com Saul)

 A resposta de Salomão na disputa do bebê da prostituta (I Reis 3:16-28): arbitragem ou litígio


(decisão da autoridade civil); sábia.

 A resposta de Daniel quando foi ordenado para comer a comida imprópria (Daniel 1:8-16):
negociação; sábia (Este é um dos melhores exemplos de negação colaborativa na Bíblia).

 A resposta de Jonas ao mandamento de Deus para ir a Níneve (Jonas 1:3): a primeira


resposta dele foi de fuga, a qual era absurda, e então ele consentiu essencialmente à sua
própria morte (1:12) que era equivalente ao suicídio; novamente absurda. Depois que ele se
arrependeu, ele ouviu a Deus (debate), entretanto ele voltou a cair na tentação e no desejo
da morte (4:1-9).

 A resposta de José ao Herodes quando este estava a procura de Jesus (Mateus 2:13-15):
Fuga; Sábia.

 A resposta de Judas Iscariotes ao conflito interno que este sentira depois de trair Jesus Cristo
Mateus 27:5: suícidio; tola.

 A resposta dos Coríntios aos conflitos um contra outro (I Coríntios 6:1-8): litígio; tola.

 A resposta dos apóstolos no conflito sobre distribuição de comida (Actos 6:1-7): mediação
e/ou arbitragem (a usa solução proposta “agradou ao grupo todo”; está obscuro se era
simplesmente uma sugestão misercordiosa ou uma decisão conjunta); sábia (os líderes bons
criam consensos e não impoem soluções).

 A resposta de Barnabé ao conflito entre Saul e os apóstolos (Actos 9:26-28): mediação;


sábia.

 A resposta de Pedro quando os cristãos judeus se queixaram sobre ensinamento aos Gentios
(Actos 11:1-18): Debate e negociação; sábia.

 A resposta do dono da escrava Filipina quando Paulo libertou a mulher da escravidão


espiritual (Actos 16:22-40): Litígio (uso injusto de processos civis), resultando em agressão;
tola
PACIFICADOR

14
 A resposta de Paulo ao apoio de Pedro ao grupo de circuncisão (Actos 15:1-29; o Gálatas
2:11-21): debate, seguindo por uma solicitação de arbitragem da igreja e disciplina
(deliberação em Jerusalém); sábia.

 A resposta de Paulo quando incriminado em Jerusalém (Actos 24:1-26:32): debate (tentou


persuadir a multidão), com recurso final para litígio (autoridades civis) depois de uma escolha
deliberada pela igreja que foi empilhado contra ele; sábia.

 A resposta dos Fariseus a Jesus: Inicialmente tentaram discutir as sua diferenças com Jesus,
sem precisar de entender e fundamentar com ele, mas para armadilhar Jesus. No fim eles o
prenderam e arrastaram-no antes do julgamento corrupto da Igreja (corromper a disciplina
da Igreja), então o levou antes de uma regra civil corrupta (litigío injusto), então resultou
numa agressão geral contra ele (verbal e física), e finalmente instigaram o seu assassinato.
Tudo aquilo que eles fizeram foi absurdo e pecaminoso. Só Nicodemus respondeu
correctamente a Cristo (Debate que conduz a conversão).
PACIFICADOR

15
Um compromisso para a
resolução bíblica dos conflitos

Sendo que estamos reconciliados com Deus pela morte e ressureição de Jesus Cristo,
acredtamos que somos convidados a responder aos conflitos em moldes bastante diferentes
dos moldes usados pelo mundo (Mateus 5:9; Lucas 6:27-36; Gal.5:19-26). Acreditamos
também que o conflito nos dá a oportunidade de glorificar a Deus, de servir aos outros e a
crescer em Cristo (Romanos 8:28-29; 1Cor.10:31-11:1; Tiago 1:2-4).
Nisto, em reposta ao amor e à graça de Deus, nos comprometemos a responder aos
conflitos através de princípios bíblicos.

Pela graça de Deus, aplicaremos estes princípios, considerando o conflito como uma
oportunidade e não como um desastre. Teremos em mente que, aos olhos de Deus, o
sucesso não são apenas resultados, mais também a fé e a obediência incondicional.
Oraremos, então, para que o ministério da pacificação engrandeça ao Senhor e que muitos
aceitem o seu infinito amor (Mateus 25:14-21; João 13:34-35; Romanos 12:18; 1Pedro 2:19;
4:19).
PACIFICADOR

16
PACIFICADOR

17

Você também pode gostar