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Turno P6 – Grupo 1
Edgar Macedo N.º 44518
Fernando Bourbon N.º 42064
Nuno Vidal N.º 35241
Novembro de 2010
Universidade do Minho Organização e Gestão da Construção II
Escola de Engenharia Mestrado em Engenharia Civil
Índice
1 Resumo ............................................................................................................................... 3
2 Elementos base ................................................................................................................... 3
3 Descrição ............................................................................................................................. 4
3.1 Projecto do Estaleiro .................................................................................................... 4
3.1.1 O programa preliminar ......................................................................................... 4
3.1.2 O Ante - Projecto .................................................................................................. 4
3.1.3 Projecto de Execução ........................................................................................... 5
3.2 Elementos do Estaleiro................................................................................................. 5
3.2.1 Instalações sociais ................................................................................................ 5
3.2.2 Instalações de aprovisionamento ......................................................................... 5
3.2.3 Meios de carga e descarga e transporte interno ................................................... 5
3.2.4 Instalações de produção ....................................................................................... 6
3.2.5 Parques de abrigo................................................................................................. 6
3.2.6 Instalações de limpeza e manutenção de equipamentos ...................................... 6
3.2.7 Instalações diversas .............................................................................................. 6
4 Conclusão ............................................................................................................................ 6
5 Referências.......................................................................................................................... 6
6 Ficha de Auto-avaliação da 1ª Fase do trabalho de projecto ................................................ 7
7 Anexo A - Quadro de correlações ......................................................................................... 8
8 Anexo B - Instalações sociais ................................................................................................ 9
9 Anexo C - Instalações de aprovisionamento ....................................................................... 15
10 Anexo D - Meios de carga e descarga e transporte interno ............................................. 16
11 Anexo E - Instalações de produção ................................................................................. 17
12 Anexo F - Parques de abrigo........................................................................................... 24
13 Anexo G - Instalações de limpeza e manutenção de equipamentos ................................ 24
14 Anexo H - Instalações diversas ....................................................................................... 25
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1 Resumo
O presente trabalho está integrado na disciplina de Organização e Gestão da Construção II do 3º
ano do Mestrado de Engenharia Civil, leccionada na Universidade do Minho.
O objectivo principal é o de executar a obra no prazo previsto (18 meses), mas para tal
necessitamos de dispor da melhor forma todos os elementos constituintes do estaleiro, para
que este funcione da melhor forma.
O estaleiro considerado trata-se de um estaleiro local que serve a obra e nele se localizam os
componentes necessários à satisfação das exigências de execução da obra.
2 Elementos base
a) Planta com a implantação da obra à escala de 1:500.
O estaleiro da obra localiza-se no terreno do dono da obra mas também pode ocupar terrenos
contíguos públicos, a rua Y pode ser desactivada durante a construção do empreendimento e na
rua X encontram-se disponíveis as infra-estruturas de abastecimento de água e saneamento, de
electricidade, gás e telefone.
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3 Descrição
3.1 Projecto do Estaleiro
O projecto de estaleiro desenvolve-se segundo etapas. A fase inicial corresponde à definição
sumária dos diversos elementos e a fase final corresponde ao estudo final que deve ser
suficientemente pormenorizado de modo a permitir a sua concretização. Desta forma, é
habitual considerar três fases:
Programa preliminar
Ante-projecto
Projecto de execução
Outros aspectos a ter em linha de conta são a existência no local de mão-de-obra (qualificada e
não qualificada), subempreiteiros, materiais de construção, equipamentos para alugar,
assistência médica e primeiros socorros, redes de abastecimento (água, energia), redes de
saneamento, redes de telecomunicações, transportes, meios de alojamento e de alimentação.
No estudo da implantação dos diversos componentes de um estaleiro deve-se dar primazia aos
que apresentam, na matriz de correlações, mais relações “muito importante” e “importante” de
modo a atribuir-lhes prioritariamente o espaço físico do estaleiro, enquanto que aos elementos
do estaleiro com correlações de nível inferior de prioridade devem ser atribuídos os restantes
espaços.
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4 Conclusão
A implantação física do estaleiro da obra consiste em definir as instalações fixas a instalar no
estaleiro, atribuir-lhes áreas e implantar as áreas à escala sobre planta de implantação da obra.
Os aspectos mais importantes a reter são que o estaleiro evolui no tempo. Para cada fase é
necessário estudar nova implantação. No arranjo físico do estaleiro o estudo das gruas e da
movimentação dos materiais é a operação essencial e que não pode falhar. Os critérios
fundamentais de análise de cada solução de estaleiro são a minimização das distâncias a
percorrer em obra, a redução do número de operações de carga/descarga com cada material ou
equipamento e do número de operações de montagem/desmontagem das instalações fixas de
estaleiro.
5 Referências
http://www.buceltec.pt/
http://www.saltimonte.com/
http://www.eurotrofa.pt/
http://www.movex.pt/
http://www.frisomat.com/
http://www.indumix.net/
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** Justificar a auto-avaliação:
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As tabelas de correlações constituem um instrumento dos mais práticos e eficazes para auxiliar
a elaboração de um projecto de implantação, permitindo a integração dos serviços anexos aos
operacionais e produtivos e ainda de qualquer agrupamento de actividades ou quaisquer outros
elementos importantes para a coordenação do conjunto.
A principal finalidade desta tabela é indicar, numa certa ordem de importância, os graus de
proximidade que devem existir entre os diversos elementos.
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Portaria
A portaria de obras destina-se a controlar todo o movimento de entrada e de saída do estaleiro
(pessoas, materiais e equipamentos). Este componente do estaleiro deve ficar junto à porta de
acesso do pessoal e prever um local para armazenamento de equipamentos de protecção
individual a serem fornecidos a eventuais visitantes.
Na portaria poderá permanecer um segurança durante longos períodos, pelo que do ponto de
vista construtivo se atenderá à concepção de uma instalação que garanta as necessárias
condições de conforto: a envolvente exterior deverá ser impermeável com adequado
isolamento térmico e acústico; dever-se-á garantir a ventilação natural adequada (através de
janelas e ventiladores); relativamente à iluminação esta deverá ser natural (durante o dia) e
artificial (eléctrica).
O Segurança para além de identificar todos os visitantes, não deverá permitir a sua entrada no
estaleiro sem os equipamentos de protecção individual determinados no Plano de Segurança e
Saúde, devendo ainda consultar a Direcção da Obra para autorização do acesso aos visitantes.
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Escritórios
Os escritórios de obra destinam-se aos técnicos de obra (director de obra, engenheiros
residentes, encarregados, medidores, controladores, topógrafos, etc.) e aos técnicos
administrativos, pelo que no seu dimensionamento se deve ter em consideração o número de
técnicos e dirigentes que a obra exige.
Área (m²)
A área total considerada foi 60 m2, contudo, devido ao facto de as dimensões dos contentores
escolhidos a área total de escritório no terreno será de 3*22,08 m², ou seja, praticamente 66 m².
Os monoblocos seleccionados são os seguintes. A sua colocação em obra é feita de modo a que
os modelos C9.5 e C9.3 fiquem juntos e com passagem interior entre eles e sejam utilizados pela
direcção de obra. O monobloco C9.4 é colocado imediatamente ao lado e destina-se à
fiscalização.
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Dormitório
A zona destinada aos dormitórios foi dimensionada tendo em conta a regulamentação em vigor
que determina um volume mínimo de 5.5m3 por ocupante e um pé-direito mínimo de 3m, mas
também foi escolhida um localização afastada do núcleo da obra de modo a evitar barulho e
poeira que perturbasse o bem-estar e descanso dos utilizadores.
Estas instalações destinam-se aos operários de longe com a finalidade de estes pernoitarem.
Serão 40 operários a utilizar estas instalações. As instalações sanitárias estão asseguradas por
um contentor sanitário junto ao aglomerado dos dormitório para fácil acesso. O vestiário,
apesar de estar presente no contentor anteriormente referido, foi assumido que seriam
utilizados os próprios dormitórios para o efeito, no caso dos operários que pernoitam.
Utilizam-se beliches para duas pessoas. A utilização destes implica um afastamento mínimo
entre as camas de 1.5m o que obriga a um dormitório maior que a área mínima: 12,5 m2 (5,2 m
x 2,4m). Isto é aceitável, ate para garantir o bem-estar e espaço para arrumações por exemplo
de sacos e propriedade pessoal de cada operário.
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Instalações sanitárias
As instalações sanitárias localizam-se na proximidade dos dormitórios e um dos contentores é
contíguo a estes. Este tipo de instalações deve ser concebido em materiais que garantam as
necessárias condições de higiene e que sejam facilmente laváveis. A iluminação deverá ser
natural e artificial (eléctrica). As loiças das retretes deverão dispor de sifão e os chuveiros
deverão ter uma base com adequado sistema de drenagem. No quadro 5, indicam-se os
requisitos previstos no Regulamento de Instalações Provisórias Destinadas ao pessoal empregue
nas Obras:
De modo a satisfazer estes requisitos foram considerados dois contentores sanitários (Figura 10)
equipados com 5 chuveiros, 6 lavatórios, 3 retretes e 3 urinóis e instalação eléctrica em cada um
deles e diversos módulos sanitários (Figura 12) espalhados pela obra, em locais estratégicos, de
modo a reduzir tempos de percurso.
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Vestiário
Os vestiários destinam-se aos colaboradores que necessitem de mudar de roupa e devem estar
dotados de cacifos caso seja possível e a iluminação deve ser natural e eléctrica. Devem ter um
pé-direito mínimo de 2.60m e área mínima de 0.60 m2 por trabalhador, o que no nosso caso
daria uma área total de 60 m2. Contudo para o pessoal residente em obra foi assumido que o
seu vestiário estaria garantido no dormitório. Pelo que, para o restante pessoal, foi assegurada
uma área mínima de 36m2 nos contentores sanitários.
Refeitório
As instalações do refeitório devem ter as seguintes disposições construtivas: envolvente exterior
impermeável, os pavimentos devem ser de materiais facilmente laváveis e deve assegurar-se a
iluminação natural (através de janelas) e artificial (através de ventiladores). No quadro 6
indicam-se os requisitos mínimos regulamentares:
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Segundo os requisitos mínimos a área mínima é 0,8 a 0,9 m2 por trabalhador, calculado para
uma capacidade 70% a 80% do número de trabalhadores, ou seja, uma área mínima de cerca de
60 m2. No nosso caso e uma vez que a obra vai ter uma duração superior a 6 meses e com mais
de 50 homens presentes, o refeitório vai possuir cozinha, a área considerada para o refeitório foi
no total de 88 m2 (8m x 11m).
Tal como para os dormitórios, a sua localização foi escolhida de modo a que esteja o mais
distante possível do núcleo central da obra, por motivos de segurança, bem-estar e higiene.
O refeitório a ser implantado devera ser um pré-fabricado que garanta os requisitos mínimos já
expostos e com uma estrutura semelhante ao apresentado pela empresa Movex (Figura 13).
Enfermaria
Área destinada à prestação de primeiros socorros em caso de acidente e necessária em obras
com mais de 50 homens como é o caso. A sua localização foi escolhida com base na proximidade
dos acessos e maior rapidez na prestação de cuidados. Foi escolhido o seguinte monobloco, com
casa de banho.
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Armazém de materiais
Os armazéns de obra destinam-se a guardar diversos materiais que não podem ou não devem
permanecer ao ar livre por razões de segurança. Do ponto de vista construtivo, as instalações
destinadas a armazéns devem ser concebidas de forma a garantirem as necessárias condições
de segurança contra intrusões. A cobertura e as paredes exteriores devem ser impermeáveis e
os pavimentos deverão se adequados ao tipo de material que se pretende armazenar. Deverá
também ser assegurada a iluminação natural e a ventilação natural por meio por janelas e
ventiladores nos casos justificados.
De modo a assegurar estas características o armazém geral é fornecido pela empresa Frisomat,
e o modelo seleccionado é o modelo “Upsilon” com as dimensões 10m x 10m x 3,7m,
perfazendo uma área total de 100 m2. O modelo utilizado foi escolhido tendo em conta a sua
capacidade de armazenamento e rentabilização do espaço. Visto ser um modelo versátil e de
fácil reutilização também são vantagens interessantes.
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Silo de Cimento
O cimento será fornecido a granel e armazenado num silo colocado junto à central de betão. O
silo, fornecido pela empresa Indumix, apresenta as seguintes características:
Ferramentaria
A área destinada ao armazenamento de ferramentas e pequenos equipamentos. Para redução
de custos a ferramentaria encontra-se instalada no armazém geral, deste modo é possível
reduzir custos da instalação e do responsável pela mesma (ferramenteiro).
· A rotação total da grua, sendo pois necessário comparar a altura desta com a altura de
obstáculos (edifícios, postes de alta tensão ou outras construções) existentes nas
imediações do estaleiro;
· A cobertura, pelo campo de acção da grua, da totalidade das construções bem como dos
equipamentos (boca da betoneira) e das instalações que necessitem de apoio deste
equipamento para a movimentação das cargas daí oriundas (oficinas de cofragens e de
armaduras) para a zona de construção;
· A montagem e desmontagem da grua: a desmontagem é realizada, depois de realizadas
as construções, pelo que será necessário prever, aquando da sua implantação, o espaço
necessário para a descer e a desmontar;
A escolha da grua é feita com base nas dimensões do edifício, ou seja, do ponto de maior cota
(24m) e ponto mais distante (47m) que a grua serve. Foi tido em conta a altura do balde mais as
correntes (3m) e respectiva distância de segurança (3m). Os cálculos efectuados foram os
seguintes:
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A grua escolhida para o nosso estaleiro foi uma Potain City Topless MDT 128 e possui as
seguintes características:
A sua localização foi escolhida de modo a garantir uma distancia de segurança de 3 metros de
qualquer obstáculo no seu redor, e de modo a que o seu raio de acção cubra pelo menos 90% da
área de construção, evitando as instalações sociais por motivos de segurança.
Auto grua
Elemento necessário na fase inicial da montagem de estaleiro para se proceder à montagem da
grua distribuidora.
Monta-cargas
Os monta-cargas são utilizados para o transporte vertical de tijolos, telhas, betão, argamassas,
etc. Estes equipamentos funcionam através de um guincho que permite elevar plataformas ou
baldes especiais onde se transportam os materiais. As plataformas estão associadas a guias
laterais ou centrais que se fixam nos andaimes ou na estrutura da construção.
Os monta-cargas podem ser acoplados a betoneiras (podendo os baldes bascular para despejar
o conteúdo automaticamente) ou montado sobre chassis.
Ciclo da grua
Para o cálculo do ciclo da grua foram considerados 3 pontos favoráveis e 3 pontos desfavoráveis
efectuando-se os cálculos para cada um e depois calculada a media entre todos eles.
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Dados
H segurança 3m
H edificio 24 m
d grua-balde 4,79 m
Pontos Favoráveis
α d ∆h
1 17⁰ 14,46 m 0m
2 55⁰ 8,02 m 0m
3 151⁰ 7,57 m 0m
Pontos Desfavoráveis
α d ∆h
4 66⁰ 47,43 m 24 m
5 80⁰ 45,65 m 24 m
6 127⁰ 34,70 m 24 m
Ciclo da Grua
Fases
1. 5. Descida Total
Pontos 2. 3. 4. 6. Despejar Total
Encher ao ponto de Combinado
Elevação Rotação Distribuição o Balde
o Balde aplicação
1 0,50 0,06 0,12 0,24 0,06 0,50 1,98 1,74
2 0,50 0,06 0,38 0,08 0,06 0,50 2,18 2,01
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Ponto 4:
1- Encher o balde
T = 0,5 min
2- Elevação
T= = 0,56 min
3- Rotação
T= = 0,46 min
4- Distribuição
T= = 1,08 min
H descida = h segurança = 3
Velocidade do motor de elevação com 2 cabos = 48m/min
T= = 0,06 min
6- Despejar o balde
T = 0,5 min (despejo de balde mais manobras)
Ciclo total
Ciclo combinado
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Uma vez calculado o ciclo da grua interessa saber qual a central a escolher, ou seja, a capacidade
de produção da central de betão. Para isso precisamos de ter em conta a capacidade do balde.
O balde seleccionado é fornecido pela empresa Eurotrofa e a capacidade escolhida foi de 750L,
uma vez que foi assumido que a massa volúmica do betão seria 2800 Kg/m 3, o que perfaz um
peso total de 2100 Kg, valor aceitável uma vez que a carga máxima da grua na ponta é de 2,2T.
Deste modo conseguimos obter o ciclo de produção da grua através de uma relação entre o
tempo médio de transporte já calculado anteriormente e a capacidade de transporte da grua
(capacidade do balde).
A grua consegue transportar 0,75 m3 a cada 3,31 min, ou seja, a grua transporta 0,226 m3/min.
Para seleccionar a central convêm contudo converter as medidas para valores mais fáceis de
avaliar, sendo que a grua possui então uma capacidade de 13,6 m3/h.
Perante estes valores optamos por uma central de betão Inter Com modelo B15/6-1200,
fornecida pela empresa Saltimonte, com uma produção de 10-16 m3/h.
Uma vez que a grua apresenta ciclos com 3,31 min de duração e a central possui ciclos mais
curtos com a duração de 2,81 min, isto implica que a central de betão espere pela grua 0,49 min
entre cada ciclo.
Isto não é um problema pois a velocidade da central de betão pode ser ajustada e deste modo
então reduzida a sua velocidade para valores próximos dos 14 m3/h, ficando assim os ciclos de
ambos os equipamentos sincronizados.
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Figura 22 - Central de betão Inter Com modelo B15/6-1200 com silo de cimento
Para o cálculo do volume de betonagem das lages das caves e R/C, foram consideradas a
medidas obtidas a partir da memória descritiva e planta fornecidas.
Contudo, para o calculo do volume de betão das lages aligeiradas foi necessário consultar o
documento de homologação de novos materiais e processos de construção do LNEC. No qual se
encontra estipuladas as quantidades de betão por m2 em lages aligeiradas como apresentado no
quadro seguinte.
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Volume de Betonagem
Caves e R/C
Lages Espessura Area Volume
Maciças 0,3 m 1092,44 m2 327,73 m3
Edificio A
Lages Espessura Area Volume
Aligeiradas 0,25 m 301,85 m2 23,33 m3
Homologação -> 77,30 L/m2
Edificio B
Lages Espessura Area Volume
Aligeiradas 0,25 m 428,50 m2 33,12 m3
Homologação -> 77,30 L/m2
Figura 25 - Volumes de betonagem
Tempos de betonagem
Nº de Volume Duração do
Tempo de Betonagem
Ciclos Betão/hora Ciclo
24,09
Caves 436,97 1445,11 min 3,01 dias
h
13,61 m3/h 3,31 min
Edif. A 31,11 102,88 min 1,71 h 0,21 dias
Edif. B 44,16 146,05 min 2,43 h 0,30 dias
Figura 26 - Tempos de betonagem
Oficina de carpintaria
A carpintaria para preparação de cofragens é constituída pelas seguintes áreas:
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Ferrajaria
A ferrajaria para preparação de armaduras vai ser agrupada em seis áreas:
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Para tal foram dimensionados espaços para o efeito, foi assumido que determinados veículos,
como camiões ou retroescavadoras ficariam estacionadas ou na oficina geral ou junto a esta,
uma vez que é uma zona livre e onde se podem manobrar os equipamentos mais facilmente
pelo seu espaço amplo e sem obstáculos “sensíveis”.
Para o parqueamento das viaturas pertencentes aos diversos intervenientes na obra (como por
exemplo, a equipa de projectistas e a fiscalização) foi dimensionado um parque de
estacionamento com melhores condições e junto aos escritórios, afastado das zonas de maior
movimentação e da linha da grua, de modo a garantir um maior conforto e segurança.
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Lava rodados
Para evitar o transporte de substâncias, lixo ou detritos para a via publica por parte dos
equipamentos móveis ou veículos, é comum instalar um sistema de limpeza de rodados junto às
saídas do estaleiro. A limpeza pode ser feita manualmente ou de modo automático. Por uma
questão de economia de tempo e espaço optou-se por um sistema automático fornecido pela
empresa Buceltec. O modelo escolhido foi o BT 2400 TCR que possui as seguintes características:
Caminhos de circulação
A eficiência de um estaleiro depende da organização das vias de circulação internas. Desta
forma há que ter em conta os condicionalismos do estaleiro (espaço físico, a topografia do
terreno, a organização das diversas instalações de apoio,...) e as necessidades da obra
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Andaimes
Os andaimes seleccionados são fornecidos pela empresa Eurotrofa. O modelo seleccionado é o
seguinte.
Portões de acesso
Foi considerado um portão com 5 metros, de modo a possibilitar possíveis manobras de entrada
para veículos de grandes dimensões.
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Redes provisórias:
Água
Num estaleiro de construção é necessário dispor de água para o fabrico de betões e de
argamassas, para humedecer superfícies (de betão ou superfícies para receber acabamentos),
para limpezas e para as instalações sociais (sanitários, dormitórios, refeitórios,...). O
abastecimento de água é assegurado através de uma ligação à rede pública a partir da rua x. A
distribuição da água é realizada através de uma rede provisória.
Esgotos
Num estaleiro é também necessário dimensionar uma rede para a drenagem de águas residuais
que desejavelmente deverá ser ligada a uma rede pública. No estudo a efectuar para o
dimensionamento destas deverá ter-se em consideração o número de trabalhadores, o tipo da
obra, a sua duração e a localização.
Electricidade
Para garantir a iluminação das diversas instalações do estaleiro e para o funcionamento dos
vários equipamentos é necessário dispor de energia eléctrica. A existência de energia eléctrica
pode ser conseguida através de uma ligação à rede pública a partir da rua x ou através de
geradores. Contudo a rede pública é preferível, já que se reduzem consideravelmente os custos
de instalação.
Telefone.
Para garantir a capacidade de comunicações, sejam elas via telefónica ou de internet é
necessário uma ligação telefónica, para o efeito é feita uma ligação a partir da rua x.
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