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A Dor na Criança em
Idade Pré-Escolar
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• Hilton N’gala;
• 5 anos;
• Guineense, reside em Portugal desde os 3 anos;
• Vive com a mãe, Mª N’gala, e com a irmã Rosário,
de três anos, no Cadaval;
• Professam o Islamismo. 3
• Hilton, de 5 anos, deu entrada no serviço de urgência
pediátrica, por Dor Aguda.
• Vinha acompanhado pela mãe que se mostrava
aparentemente indiferente às manifestações de dor do filho,
com fácies inexpressivo e uma comunicação reduzida com este.
• O Hilton estava agitado, contorcia-se, apertava muito a coxa e
pedia à mãe para a apertar também, gritava, pedia ajuda e
chorava, dizendo que não aguentava.
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A dor é multifactorial e têm como componentes aspectos sensoriais, afectivos,
comportamentais, cognitivos, socio-culturais e fisiológicos.
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• A dor é concreta e relacionada a uma
experiência física;
• Pode ver a dor como castigo;
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Choro alto e gritos;
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Princípios a ter em conta:
• Questionar a criança:
• História de dor
• Definição de dor para criança
• Experiências anteriores de dor (identificar e quantificar)
• Utilizar as escalas de avaliação da dor;
• Avaliar as mudanças comportamentais e fisiológicas;
• Assegurar o envolvimento dos pais;
• Considerar a causa da dor;
• Iniciar as intervenções e avaliar os resultados
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Situacionais Inerentes à criança:
Estímulo doloroso Idade
Ambiente Sexo
Personalidade
Presença dos pais
Mimos
Estado Emocional
Experiências anteriores
Atitudes dos pais Cultura
Religião
Origem Social
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Religião iniciada por Maomé
Monoteísta
Deus: Alá
5 Pilares:
• Fé
• Oração
• Caridade
• Jejum de Ramadão
• Peregrinação a Meca
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• Fé Global
40.000 muçulmanos
em Portugal
1.300.000.000
muçulmanos no
Mundo 150.000.000 muçulmanos
em África 11
Mulher
• Principais cuidadoras
• Responsáveis pela saúde dos filhos
• Preocupam-se com a vigilância da
saúde
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A doença é provocada por génios e Demónios que castigam os
seres humanos.
O sofrimento é atribuído segundo a
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“Nos momentos de sofrimento o bom muçulmano não
deve desesperar da bondade de Deus, nem tornar-se com
amargura auto-destruidor ou nocivamente agressivo.”
Arinze - A pedagogia do sofrimento nas diversas religiões. p. 320, S.A., Vol. N.º 45 – N.º 6; in: SERVIR
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“O Islamismo não é uma cultura, é uma religião. Os
Muçulmanos é que têm várias culturas, por exemplo
um Muçulmano de origem Africana traz consigo a
cultura africana. A cultura é ligada à pessoa, a
religião é mais ligada à Fé… é mais íntima.”
Sheik David Munir
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Guiné Bissau
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• Significa literalmente “aqueles que resistem”
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Deve ter-se em conta:
Localização;
Intensidade;
Duração/Frequência ;
Factores alívio/agravamento
Medidas Farmacológicas
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Estimulação cutânea
Distracção
Interrupção de pensamentos
Relaxamento
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5 Certos
Pessoa Certa
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Em conjunto, aumentam o efeito analgésico, sem
aumentarem proporcionalmente os efeitos colaterais
Não Opióides
(AINE’S) Opióides
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• ...”controla a dor sem causar efeitos colaterais graves.”
• Titulação
• Calculada de acordo com o peso da criança;
• Efeito teto
• Efeito de primeira passagem
• Possíveis erros
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• Será a que causar menor trauma possível à criança
Vias/Vant- Oral Sublingual Intra-Venosa (I.V.)- Subcutâne I.M. Intranasal Intradermica
Desv Bucal (I.V.)-Bolo Continuo a
Transmucosa
Vantagens Baixo custo Inicio de Controlo Maior efeito Quando via Absorção mais
acção+rápido rápido da dor que a oral e I.VV. rápida pelo
do que a oral intensa administraçã Não são deltóide, do
Menor efeito o intra- possíveis que pelo glúteo
de 1º muscular
passagem (I.M.)
Desvantagens Atraso no Deglutição da Precisa ser Administração Não deve ser Sensação de
tempo de forma repatido de dolorosa; usado em queimadura
acção sublingual hora a hora Efeito mais simultaneo
curto;Risco de com morfina
lesão dos ou
tecidos e semelhantes
nervos
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• Depende do tipo de dor;
• Possibilidade de prever a dor
• Opióides
• Obstipação
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• Avaliar a dor;
prescrita;
• Administrar a analgesia pela via menos
• Fazer um plano de administração farmacológica de prevenção para o dia e para noite (SOS), para alívio
da dor.
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• Cada individuo vivencia a dor de acordo com as suas experiências
individuais e o contexto em que se insere.
• A cultura é um factor modelador da religião, alterando e influenciando as
suas crenças e formas de expressão.
• O enfermeiro deve saber adequar a escala de acordo com o
desenvolvimento da criança e com as suas
significações pessoais.
• Deve possibilitar-se a participação da família
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Bibliografia
• ARINZE, Cardeal Francis - A pedagogia do sofrimento nas diversas religiões. In: Servir.Lisboa.
vol 45, Nº6, s.a, p. 327 – 331.
• http://www.aped-dor.org/scid/apedWeb/defaultArticleViewOne.asp?
categoryID=400&articleID=272 Acedido em 6/11/2009.
• http://www.comunidadeislamica.pt/02b1.php?nivel_1=2&nivel_2=22&nivel_3=221 Acedido
em 7/11/2009
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Envolver a mãe nas potenciais distracções para o Hilton;
Envolver o Hilton em brincadeiras que não coloquem em causa
a integridade das suas articulações, por exemplo jogos de
computador ou de tabuleiro, puzzles;
Usar o humor, como ver desenhos animados, contar
histórias engraçadas de forma a que o Hilton
desloque a sua atenção do foco de dor para
o que ouve da história;
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Fazer com que o Hilton pense numa experiência real ou
imaginária muito agradável e se focalize nela;
Pedir para ele nos contar como foi essa experiência,
solicitando o máximo de sensações vividas;
Incentivar a criança a basear-se nessa
experiência de forma a desviar a sua atenção
do foco de dor;
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Explicar ao Hilton a importância da respiração rítmica,
pedindo para ele inspirar e expirar;
Ajudar o Hilton a colocar-se numa posição confortável;
Começar o relaxamento pedindo para o
Hilton deixar cada parte do corpo ficar
mole, começando pelos dedos
dos pés;
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