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MANIFESTAÇÕES CLINICAS E

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
HPV E Chlamydia trachomatis

Leila Brochi,MSc
2009
O que é HPV ?

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O que é HPV ?

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HPV-Transmissão

A infecção por HPV é transmitida na


maioria das vezes através da relação
sexual.

A “camisinha” não impede a


infecção pelo HPV;

 O simples contato íntimo pode


ocasionar a transmissão do vírus.
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HPV - Transmissão

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DST x HPV

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HPV x Incidência homem

Segundo o IBGE, estima-se que


no Brasil, haja de 3 a 6 milhões
de homens infectados pelo HPV.

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HPV x Incidência Mulher

Alguns trabalhos médicos


referem-se a possibilidade de que
10-20% da população feminina
sexualmente ativa, possa estar
infectada pelos HPV.

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HPX x Organismo

Pode se instalar em qualquer região do


corpo

Micro-traumas da pele ou mucosa.

Região genital, e também extragenital


como olho, boca, faringe, vias
respiratórias, ânus, reto e uretra.

Líquido amniótico
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Infecções Anogenitais

Apresentam três formas distintas :


Latente
Sub clínica
Clinica

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Forma latente

É caracterizada apenas pela


presença do vírus

Não apresenta sinais para


diagnóstico

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Forma Sub Clínica

Na maioria dos casos, apresenta-


se sem sintomas ou apenas com
sinais incaracterísticos:

 Prurido, ardência, umidade e dor


durante a relação sexual

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Forma Clínica

Condiloma Acuminado

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Condiloma Acuminado

 Os vírus relacionadas são dos


6,11 e 42, entre outros.

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Condiloma Acuminado

Na grande maioria das vezes a


infecção é assintomática ou
inaparente (sem nenhuma
manifestação detectável pelo
paciente).

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Condiloma Acuminado

Os locais comuns das lesões são


a glande, o prepúcio e o meato
uretral no homem;

A vulva, o períneo, a vagina e o


colo do útero na mulher.

Em ambos os sexos pode ocorrer


no ânus e reto. 18
Condiloma
HPV endocervical

Endocervix normal Lesões endocervical


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Condiloma
HPV endocervical

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Condiloma peniano

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Condiloma vaginal e anal

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HPV – Língua

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HPV – Diagnóstico

Fase latente e a confirmação do


diagnóstico pode ser feita por exames
laboratoriais de diagnóstico molecular
como o teste de captura híbrida ou PCR
Fase subclínica: Exame citopatológico
(exame preventivo de Papanicolaou
Fase clínica : Urológico (pênis),
ginecológico (vulva) e dermatológico
(pele),
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Coleta de HPV
Interferentes

 Abstinência sexual de 3 dias antes da coleta.


 Não estar utilizando cremes e pomadas vaginais na
última semana que antecede o exame.
 Não efetuar exame digital (toque), colposcopia ou
assepsia prévia.
 Quando solicitada coleta de colpocitologia
convencional e HPV, deve-se coletar primeiramente a
colpocitologia e em seguida HPV.
 Em período menstrual, não coletar. Aguardar 3
dias, após o término da menstruação.

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Canal endocervical

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Coleta de HPV
Endocervical

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Coleta de HPV
Endocervical

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Coleta de HPV - Vulva

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Coleta masculina de HPV

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Conseqüências

Câncer do colo do útero e vulva,

Câncer do pênis e

Câncer de ânus.

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HPV x Câncer

Geralmente, a infecção por HPV não resulta


em câncer.
Mas 99% das mulheres com câncer do colo
uterino, foram antes infectadas por este vírus.
Se tratado nos estágios iniciais da doença ,
podem ser curadas em 90% dos casos

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HPV x Câncer
 Os dados acerca da ocorrência do HPV, bem como de seus
genótipos, terminam por serem obtidos na análise de pacientes
portadoras de neoplasias intraepiteliais cervicais e carcinoma
invasivo do colo uterino.

 Nos Estados Unidos a estimativa é que 1% da população


sexualmente ativa apresente infecção clinicamente identificável
do HPV, e que 15% tenha infecção subclínica 1.

 No Brasil, o Instituto Adolfo Lutz registrou em São Paulo taxa de


16.4% de infecção pelo HPV por PCR em mulheres assintomáticas.

 Em 2003, 16.480 novos casos foram estimados, com 4.110 óbitos.

 As taxas de incidência e mortalidade para câncer do colo uterino


na América Latina estão entre as mais altas do mundo

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HPV - Tratamento

Os tratamentos existentes têm o


objetivo de reduzir, remover ou
destruir as lesões proporcionadas pelo
HPV.
São eles: químicos, cirúrgicos e
estimuladores da imunidade.
Vacinas

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Chlamidia
 Parasitas intracelulares obrigatórios;
 Deficiência na produção de ATP
endógeno;
 Contém DNA, RNA e ribossomos
procarióticos típicos;
 Membrana externa semelhante a de
bactérias Gram-negativas;
 Ciclo de desenvolvimento dimórfico que
ocorre na inclusão intracelular
citoplasmática. 47
Ciclo reprodutivo

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Infecção por Chlamidia

 Uretrite ou cervicite inespecífica,

 Uretrite ou cervicite não específica,

 Uretrite não gonocócica (UNG).

 Agente – Chlamidia trachomatis


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Infecção por Chlamidia
transmissão

 Relação sexual.
 Fômites.

Período de Incubação
 1-2 semanas à 1 mês ou mais

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Infecção por Chlamidia

 5 a 20% entre mulheres que


freqüentam clínicas de
planejamento familia
 20 a 40% em mulheres e garotas
adolescentes, sexualmente ativas,
que freqüentam clínicas de DST
 Cerca de 25% de todas as
mulheres atendidas em clínicas
ginecológicas. 51
Infecção por C. trachomatis
sintomas

 Secreção uretral escassa (nem sempre);


 Translúcida e geralmente matinal;
 Ardor uretral ou vaginal;
 Raramente a secreção pode ser purulenta e
abundante.
 Se não tratada, pode permanecer durante
anos contaminando as vias genitais dos
pacientes.

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Infecção por Chlamidia
consequências
 Epididimite  Tracoma,
 Proctite  Linfogranuloma
 Salpingite venéreo,
 infertilidade,
 Bartolinite,
 Doença
 Conjuntivite de
inflamatória
inclusão
pélvica (DIP),
 Otite média  Gravidez ectópica,
etc.
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Infecção por Chlamidia
Diagnóstico laboratorial
 Exame direto (Giemsa),

 Cultura de células (gold standard),

 Imunofluorescência direta e

 Métodos imunoenzimáticos .

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Infecção por Chlamidia
Diagnóstico laboratorial
 Exame direto (Giemsa),

 Cultura de células (gold standard),

 Imunofluorescência direta e indireta

 Métodos imunoenzimáticos .

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Infecção por Chlamidia
Diagnóstico laboratorial
 O método de pesquisa direta por
ténicas de biologia molecular:

 PCR,
 LCR ou
 Captura híbrida,
 vem substituindo todas as técnicas
anteriores com inúmeras vantagens.

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Diagnóstico laboratorial
Cultura de celulas

 Considerada o teste padrão ouro.


 Ponto positivos : alta especificidade,
 Pontos negativos:
 Tempo para obtenção do resultado,
 Interferentes na coleta,
armazenamento e/ou transporte,
 Trabalhoso e depende de estrutura
específica e profissionais treinados.

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Diagnóstico laboratorial
Imunoflorescência direta

 Apresenta sensibilidade de
85% a 98%

 Detecta unicamente a
proteína de membrana e não
distingue entre organismos
vivos e mortos.
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Diagnóstico laboratorial
Imunoflorescência direta

 Detecta corpos elementares em


esfregaços uretrais e/ou endocervicais

 Apresenta sensibilidade de 85% a


98% .

 Detecta unicamente a proteína de


membrana e não distingue entre
organismos vivos e mortos.
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Diagnóstico laboratorial
Imunoflorescência indireta

 Pesquisa anticorpos anti Chlamydia


trachomatis no soro.
 Utiliza corpos elementares purificados
como substrato.
 Resultado com título (IgG) > 1:64 é
considerado presuntivo da evidência
de infecção.
 Título (IgG)<1:64 sugere que o
paciente não está em curso de uma
infecção
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Diagnóstico laboratorial
Elisa
 Os métodos imunoenzimáticos
para a pesquisa de anticorpos
séricos, respectivamente, das
classes IgG, IgA e IgM, são
menos sensíveis e menos
específicos e tem sua aplicação
limitada a patologias como:
prostatites crônicas , epididimites
, DIP e infertilidade.
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Diagnóstico laboratorial
Elisa
Os testes imunológicos não
devem ser aplicados quando
há suspeita de uretrites e
cervicites.

Nestes casos, o ideal é a


pesquisa do antígeno por PCR
na urina.
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Diagnóstico laboratorial
PCR ou LCR
 Epecificidade e sensibilidade altas
(100% e 97%, respectivamente).
 Utiliza a amplificação do ácido
nucléico da Chlamydia (DNA-
alvo).
 Detecta em conc de 1 a 10
microrganismos/ml do material
biológico.
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Diagnóstico laboratorial
PCR ou LCR

Amostras endocervicais,
uretrais e também em
amostras de urina (primeiro
jato).

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