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RESISTÊNCIA
RESISTÊNCIA
ELÉCTRICA
Resistência de um condutor.
Resistividade.
Tabela de Resistividades.
Associação de resistências
agrupamentos: série; paralelo e misto.
Resistência de um Circuito
Medidas de Resistência
Queda de Tensão
RESISTÊNCIA DE UM
CONDUTOR
Vamos imaginar que os electrões livres no seu
movimento encontravam um caminho cheio de
obstáculos e por isso difícil de ser atravessado,
diríamos que essa corrente teria muita dificuldade em
continuar o seu trajecto. No caso do caminho ser para a
passagem dos electrões, diríamos que a corrente teria
pouca dificuldade em seguir o caminho. As palavras
sublinhadas acabam por definir aquilo a que se
convencionou chamar Resistência Eléctrica e que ë
uma grandeza fundamental para a compreensão de um
circuito eléctrico.
Formador Nelson Ornelas
Cenfim 2009 2
RESISTIVIDADE
Resistividade ou resistência específica de um material é a resistência
eléctrica de um fio desse material que tem um metro de comprimento e
um metro quadrado de secção.
Quanto mais comprido é um fio de determinado material secção, maior
é a resistência que oferece à passagem de corrente.
Para os fios com o mesmo comprimento e a mesma secção, a
resistência varia com o material de que são feitos.
R = ρ l/s
O coeficiente de temperatura "α" de um material é o aumento
que sofre a resistência de 1Ω feita desse material quando a
sua temperatura se eleva de 1°C. desta definição obtém-se a
fórmula: Rt=R20(1+ α (t°-20)
que permite obter a resistência a t° a partir da resistência a 20°C.
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TABELA DE RESISTIVIDADES
Temperaturas
Resistividade Coeficiente Massa
Constituição Máxima
Material A De Volúmica Utilização
% Fusão de
20ºC Temperatura KG dm3
utilização
Metais Puros
Alumínio Al 0,028 0,0040 2,7 660 Baixa Condutores
Baixa Condutores
Cobre Cu 0,0176 0,0040 8,9 1080
Baixa Condutores
Prata Ag 0,016 0,0045 10,5 960
Caixas de
Manganina 84Cu+12Mn+4Ni 0,42 0,00002 8,2 1020 100
resistências
nicrómio 80Ni+20Cr 1,1 0,00017 8,2 1400 1100 Aquecimento
Agrupamento em paralelo
Agrupamento misto
- Um agrupamento de resistências de um dado
circuito pode fazer equivaler-se a uma só
resistência que designa-mos por Resistência
Equivalente; esta é definida como que submetida
á mesma tensão que esse agrupamento, seria
atravessada pela mesma corrente.
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AGRUPAMENTO EM SÉRIE
Se tivermos duas ou mais resistências, umas
seguir às outras, isto é, ligadas em série, a
resistência entre os pontos extremos do
agrupamento tem o valor da soma de todas
as resistências colocadas em série
I = I1 = I2 = I3
A B
R1 R2 R3
UAB = U1 + U2 + UFormador
3 Nelson Ornelas
RAB = R1 + R2 + R3
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UAB = U1 = U2 = U3
U1 = R1*I1
AGRUPAMENTO EM
I = I1 + I2 + I3 PARALELO
U2 = R2*I2
I1 U3 = R3*I3
R1 Se tivermos duas ou
I I2 mais resistências,
ligadas entre dois
I 1 R2
I3 terminais comuns,
A B dizemos que estão
R3 agrupadas em paralelo
(é o caso geral dos
receptores, como
lâmpadas, motores,
1/RAB = 1/R1 + 1/R2 + 1/R3 máquinas de lavar,
etc.).
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AGRUPAMENTO
EM
R1
MISTO
U=Rr*I
G Rc = ρ l/s Rr
Ug=E-Rg*I
E- Força electromotriz
Rg - Resistência interna do gerador
Rc — Resistência dos condutores
Rr- Resistência do receptor
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MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIAS
A partir das dimensões dos fios
Resistência de um condutor
Rc = ρ l/s
Método VoltAmperímétrico
A resistência de um receptor pode obter-se a partir da lei
de Ohm
R=U/I
Ohmímetro
Instrumento graduado em Ohms que mede directamente
a resistência, ligando os seus dois condutores aos terminais
do receptor