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7:00 am – Mansão Shiroyama

Bom dia Senhor Shiroyama! O café está servido e suas roupas estão prontas.

Aoi tomava banho após ter concluído sua série de exercícios matinais, a água quente caía sobre os
músculos doloridos, que de certa forma agradeciam o alívio que o banho lhe oferecia.

Hoje o senhor tem uma reunião as nove com a equipe de marketing para o lançamento do novo
produto. O seu pai pediu para que lhe informasse que devido às condições meteorológica não poderá
usar o helicóptero e por isso se atrasará, mas que o senhor deverá conduzir a reunião sem
problemas...

Do outro lado da porta a Governanta continuava a ditar a agenda do Yuu para aquele dia enquanto
uma das empregadas arrumava a cama sob o olhar estrito da mulher.

Yuu já se secava sem responder ao que lhe era dito, afinal de contas ele já estava cansado de saber
das suas obrigações dentro da empresa do seu pai e em sua própria família.

As cinco da tarde tens um visita de rotina marcada com o médico da família no Hospital do centro e
as nove o jantar com a família Ishihara.

Yuu vestiu o robe e saiu do banheiro, olhando de canto para a governanta que apenas empurrou os
óculos prateados um pouco mais para cima no seu nariz e baixou a vista quando o moreno passou,
mas podia jurar ter visto um sorriso sarcástico naquela face.

Ele remexia as roupas dentro do armário, e quando se deu por satisfeito jogou uma camisa preta de
botões sobre a cama, ignorando a escolha que havia feito mais cedo.

Passe essa para mim.

Claramente ele havia mudado de idéia sobre o que vestiria e por isso a governanta e fez sinal para
que a outra empregada fizesse o que ele queria e os deixassem a sós.

Senhor Shiroyama, precisa de mais alguma coisa?

Yuu balançou a cabeça negativamente e se sentou a mesa, abriu o jornal e tomou seu café
tranquilamente.

Com sua licença.

A governanta saiu.

No corredor a mulher fechou os olhos respirando fundo, tentando conter a vontade de voltar para
aquele quarto e dizer umas boas verdades para o mimado do Shiroyama, mimado e mal educado,
nem “bom dia” ele soube dizer, muito menos ”por favor”, ou “muito obrigado”.

Ele se achava um rei, só porque tinha dinheiro pensava que tinha o direito de tratar os empregados
daquela forma!

Nem nos tempos que trabalhou em grandes hotéis Mika fora tão humilhada, mas ao menos o Yuu
ficava caldo, pior era a mãe dele que criticava tudo o que ela fazia, e hoje a noite era a chance de
convencer a mulher de que seu trabalho era realmente impecável, pois um jantar para a família
Ishihara se desse certo calaria de vez sua boca.

Mika queria muito aquele emprego, ser governanta na casa de uma das famílias mais importantes
do Japão era um privilégio para poucos, e em toda sua vida Mika se dedicou para que fosse a melhor
em tudo, todas as matérias na escola, do time de futebol, a melhor organizadora de festas de todo o
segundo grau e faculdade, e com tanto talento que ela tinha buscou se qualificar para enfim
trabalhar para os melhores.

Mas desde que assumira seu novo posto com Governanta dos Shiroyama, Mika descobriu que as
pessoas mais difíceis de agradar são aquela que pensam já ter tudo.

Ainda que tenha conseguido aquele emprego por sua alta qualificação e recomendações, a garota
ainda estava em período de teste, na verdade esse era o evento que decidiria sua vida junto aos
Shiroyama, se alguma coisa desse errado, teria que deixar a casa na manhã seguinte.

O mais importante é que o líder da família, Shiroyama Keyu, aquele que havia lhe contratado e que
até o momento tinha apenas elogios sobre o seu trabalho.

Na cozinha Mika tentava não descontar sua frustração no florista, mas sim em seu gerente que
deveria ser mais organizado e saber que lírios que mandou estavam velhos e murchos.

Apesar das dificuldades, atrasos e mudanças de última hora, as sete tudo já estava pronto, e Mika
pensou que seria o momento perfeito para tomar um banho, e deixou as empregadas jantarem ante
do evento da noite.

Quando atravessou a sala apenas para certificar-se de que tudo estava nos conformes e seguir ppara
o seu aposento.

7:25 pm

Nakashima... diga a uma das empregadas para preparar o meu banho, e que usem os sais de
morango dessa vez, não quero nada com cheiro de menta na minha banheira. E é bom que não
demorem porque estou com pressa.

Ele estava sentado na poltrona do sofá lendo algo em seu iPad, usava os óculos para leitura, quem
diria que além de mal educado ele ainda precisava de óculos para ler. Muito engraçado, Mika
também usava óculos, mas não escondia o fato, já o hipócrita do Shiroyama...

Nakashima?

Ah, desculpe-me Senhor Shiroyama, vou checar qual delas já terminou o jantar e...

Se elas estão jantando e você está aqui, não vejo motivo para que você não possa fazer isso. Tem
alguma coisa mais importante para fazer agora?

Mika quase mordeu a língua para não responder que ele não era o centro do universo e que poderia
muito bem preparar o próprio banho, mas conteve-se. Com um sorriso forçado apenas disse:
Não Senhor Shiroyama, seu banho ficará pronto em dez minutos, virei avisá-lo assim que terminar.
Com sua licença.

Mika fez uma pequena reverencia antes de subir as escadas para o segundo andar da casa onde
ficavam os quartos, mas ela poderia jurar que viu um sorriso sínico nos lábios do moreno quando ela
cedeu a mais um dos seus caprichos. Hoje não Shiroyama, suas provocações não vão estragar a
maior chance da vida de Mika Nakashima, ah, mas não vai mesmo!

Para irritá-lo, e também para se vingar, Mika encheu a esponja com xampu de menta que Yuu odiava
e cobriu o cheiro com os sais de morango. Escondeu a garrafa por entre os produtos de limpeza no
armário embaixo da pia e voltou para a sala, como prometido em dez minutos.

Senhor Shiroyama o seu banho...

Assim que fechou a porta atrás de si, deu de cara com o moreno que não lhe dirigiu uma palavra
sequer, apenas entrou no aposento fechando a porta praticamente em sua cara. Dessa vez ela não
resistiu em xingá-lo mentalmente de todos os nomes vulgares que conhecia.

Depois do banho Shiroyama procurou pela Mika mais uma vez, ao menos ela havia conseguido
tomar seu banho.

Nakashima, o jantar com os Ishihara só deve começas as nove e trinta e eu quero um sanduiche de
peito de peru com mostarda e salada, use pão italiano e azeitonas pretas picadas. Ah, e sirva com
chá gelado de limão com laranja e mel.

Claro senhor Shiroyama, porque eu não tenho nada melhor pra fazer e você é simplesmente o
centro do universo perante a minha mera existência. E o por favor? Seu mauricinho babaca? Onde é
que fica seu idiota?

Mas a Mika nunca diria algo desse tipo. Apenas fez uma mensura.

Irei preparar imediatamente senhor Shiroyama.

Nakashima.

“O que agora seu insuportável?”

Sim senhor Shiroyama?

Que o episódio da menta não se repita.

Bem, aquele olhar lhe deu um calafrio na espinha, ele certamente não gostou da brincadeira, e por
mais que ela quisesse rir do tom irritado da voz dele, mais uma vez naquele dia conteve-se.

Não sei do que está falando senhor, mas se houve qualquer erro no preparo do seu banho, assumo
total responsabilidade. Irei pessoalmente trocar seus sais de banho para ter certeza de que algo
desse tipo não volte a se repetir.

É melhor que não. Agora vá.


Mika fez mais um reverencia e saiu. Ao chegar à cozinha ela não resistiu e riu, riu durante todo o
tempo enquanto preparava o sanduiche e o chá, exatamente do jeito que o senhor riquinho queria,
até a quantidade de gelo e mel no chá seria motivo para reclamações e ela estava sem tempo para
perder.

(...)

Toda a família já estava em casa, até mesmo a Irmã mais velha do Yuu, que vivia em outra cidade
devido ao seu casamento com um magnata do petróleo. Ele obviamente acompanhava sua esposa e
seus dois filhos, que eram ainda mais mimados que o Yuu. Pelo jeito que a Yukari tratava o irmão
caçula, dava para saber por que ele era daquele jeito, ela era dez anos mais velha que ele.

Quando serviu o lanche para o Yuu, Yukari reclamou com a Mika culpando-a por fazer o Yuu perder o
apetite para o jantar. Assim que o mais novo explicou que ficou sem comer a tarde inteira, a irmã se
derreteu em cuidados e obrigou a Mika a trazer um prato mais apropriado para seu irmão, Mika
quase rolou os olhos para aquela atitude super protetora e irritante.

Ainda bem que alguém tinha juízo naquela família e logo o Senhor Keyu estava dispensando a Mika
para os seus afazeres, dizendo a todos que Yuu já era grande o suficiente e poderia esperar pelo
jantar.

Até as crianças riram do comentário feito pelo avô, e sem mais nem menos Yuu correu atrás deles
atacando-os com almofadas pela casa, as crianças riam e gritavam, tentando fugir das almofadas que
o tio arremessava.

A mãe do Yuu e seu irmão mais velho juntaram-se a família poucos minutos antes do casal Ishihara e
suas duas filhas chegassem.

Pelo andar da carruagem, aquele parecia mais um jantar para arranjar um casamento entre as duas
famílias, já que tanto o Yuu quanto o Masato ainda estavam solteiros.

Uma pena que as coisas tinham que acontecer dessa maneira nas famílias ricas, as pessoas casavam
apenas com aqueles que fechavam o melhor negócio ou que tivessem a maior conta bancária, o que
no caso dos Ishihara eram as duas opções.

Mika só pegava partes das conversas, nunca conseguia ficar tempo o suficiente para saber
exatamente qual dos rapazes estava se comprometendo com qual das garotas, eles estavam
sentados de frente um pro outro, mas ambas conversavam ao mesmo tempo com os irmãos.

Na cozinha a fofoca era que, pela lógica, Masato deveria estar anunciando seu namoro com a mais
velha das irmãs, enquanto Yuu poderia estar interessado na irmã mais nova.

Mika logo pediu para que parassem com aquela conversa inapropriada, que elas se preocupassem
em servir a sobremesa de maneira precisa, conforme ela as havia ensinado.

Assim que o jantar terminou, Masato levou uma das garotas para o jardim onde ficaram um bom
tempo conversando. Dentro da casa, o casal Shiroyama, Yukari e o Marido e Takamasa e Melody
conversavam tomando um licor de cereja.
As crianças estavam no escritório brincando com o PS3 do Yuu, já que o mesmo fazia compania a
mais nova filha dos Ishihara na varanda.

A conversa dos dois era entediante e melosa, a garota só sabia falar de roupas e sapatos, ao que
parece estava na faculdade de moda e seu papo era mais irritante que a má-criação do Yuu.

Quando todos se despediram, Yuu fez questão de levar a moça em casa, como se ela não pudesse
voltar no carro dos pais do mesmo jeito que chegara, mas para a surpresa de todos, eles iriam para
um barzinho antes de dar a noite por encerrada.

Mika estava mais do que irritada agora, a vontade que tinha era de jogar um balde de gelo na cabeça
dos dois.

(...)

1:18 am

Finalmente silêncio.

A casa estava quieta, toda a louça estava limpa, a cozinha impecável, as luzes apagadas, afinal já
passava de uma da madrugada.

Mais cedo, o chefe da família Shiroyama lhe deu seus cumprimentos e até a sua esposa fez questão
de agradecer a Mika pelo seu empenho naquela noite, disse que o jantar estava impecável e isso
com certeza tinha influenciado na maneira que a noite havia terminado, com seu filho mais velho,
Shiroyama Masato agora oficializando seu compromisso com a primogênita dos Ishihara.

E, portanto, Mika não só manteve seu emprego quanto recebeu um bônus em dinheiro, como
recompensa por um trabalho bem elaborado e bem executado.

Em seu quarto, Mika andava de um lado a outro, revirando seus pertences em busca das coisas que
precisava. Já havia tomado banho e secado os cabelos, uma música lenta tocava em seu iPod na
pequena mesa de cabeceira ao lado da cama.

(...)

Do lado de fora Yuu estacionou seu Porsche prata, voltou pra casa assim que apresentou à jovem
Ishihara ao seu melhor amigo Ruki.

Ele entrou pela cozinha, para não acordar ninguém na casa, parou na geladeira e até pensou em
chamar a Mika para lhe servir mais um pouco daquela sobremesa que ela preparou pro jantar, mas,
rindo um pouco ele pensou que provocar tanto a governanta poderia lhe render mais que xampu de
menta na esponja, vai saber o que aquela maluca faria com as preciosas guitarras dele.

Ele se arrepiou ao ter aquele pensamento mórbido, e abriu a geladeira, pegando um pouco do doce
que queria com uma colher e fechou a geladeira.

Comeu o doce e largou a colher suja na pia, mas um pouco do doce caiu em sua camisa.

Droga.
Ele tinha calda de chocolate e leite condensado formando uma linha bem extravagante em sua
camisa branca. Tirou a camisa e foi até a área de serviço, deixá-la junto com as outras roupas sujas, o
corredor para a área de serviço passava bem em frente ao quarto da governanta.

(...)

Mika levantou de sua penteadeira agradecendo por ser sábado e não ter nada pra fazer antes do
café dos Shiroyama, que nos fins de semana só era servido às dez da manhã.

Agora ela apenas queria esquecer-se de seu longo e cansativo dia, para relaxar começaria com uma
massagem em seus ombros cansados, usando óleo corporal massageou os próprios ombros, sentada
na beira da cama, massageou também seus pés, eles foram muito maltratados dentro dos sapatos
de salto alto. Massageou a panturrilha e suas coxas. Vestindo um par de meias 7/8 brancas ao
terminar a massagem na outra perna.

Levantou correndo para pegar a saia que queria usar naquela noite, dentro de uma gaveta,
escondida lá no final estava a micro saia de renda que mais parecia saia de boneca, mas que mal
cobria suas nádegas, e fora a saia e o par de meias, ela estava mesmo nua, fechou a gaveta com
muita força, mas ninguém ouviria o barulho lá embaixo.

Vestiu a saia e voltou para a cama, continuou a se auto-massagear passando o óleo pelo corpo,
agora espalhando em seus seios, apalpando os botões com cuidado e firmeza ao mesmo tempo,
apertou os mamilos deixando um pequeno gemido escapar.

Yuu.

Uma mão permaneceu no seio, enquanto a outra pousou sobre sua coxa, o óleo ajudando a
escorregá-la pela parte interna até o seu sexo, onde passou a acariciar lentamente.

Yuu seu filho da puta...

Seus dedos esfregavam seu pequeno clitóris repetidamente, deslizando até sua entrada, onde sua
excitação já escorria, juntou um pouco daquele lubrificante natural e espalhou em todo o seu sexo
fazendo movimentos circulares mais rápidos.

Seu vagabundo, miserável, eu te odeio seu imbecil... Ah Yuu!

Levantou uma de suas pernas, apoiando-a na cama, dando-lhe mais espaço para tocar seu sexo,
intensificando a masturbação.

Por trás, seus longos cabelos negros cobriam suas costas, mas sua cintura e a saia vulgar estavam
bem à mostra.

Ah Yuu seu desgraçado... Ahh

Ela mordia os lábios, mas não conseguia fazê-lo por muito tempo, sua vontade de xingá-lo era
grande, mas a vontade de chamar por seu nome era ainda maior neste momento.
Seus dedos escorregavam sobre os pequenos lábios, acariciando aquele ponto sensível
intensamente, com a outra mão, melou os dedos em seu sexo e voltou a apertar os próprios
mamilos, gemendo alto dessa vez.

Yuu...

Ahh.. Ahh..

Seu maldito olha pra mim quando falar comigo seu babaca!

Ahh..

Mika arfava, sabendo que já estava alcançando seu limite, porém estava faltando algo, em suas
lembranças Yuu estava nu, exatamente como ela tinha visto pela manhã, seu corpo suado entrando
no banho, os braços musculosos, abdômen definido, suas costas bem trabalhadas, aquela bundinha
firme sobre as coxas perfeitas, e seu sexo, ao contrário de sua lembrança, estava rijo e latejando
pelo toque da sua mão.

Aquela nem foi a primeira vez que vira Yuu sem roupas, mas foi a primeira vez que pode admira-lo
por tanto tempo, atrás pela fresta da porta podia vê-lo perfeitamente enquanto tomava banho.

Com olho de sua mente Mika via Yuu em sua cama, sentado atrás dela, enquanto beijava seu
pescoço e dava leves mordidas em sua orelha. A mão grande lhe cobriria todo o seio enquanto a
outra abusaria de seu sexo lhe dando imenso prazer. Seus corpos colados, as costas dela coladas no
peito firme dele, seu membro completamente excitado esfregava em suas costas preso entre os dois
corpos, e como ela queria sentir aquele membro dentro de si.

Ahh Yuu, me fode seu puto!

Das sombras o moreno com quem ela tanto fantasiava surgiu, sem camisa, seus olhos ainda mais
negros pela luxúria que continha, Mika não se deu conta da presença até sentir os dois dedos
juntando-se aos seus ao penetrarem seu sexo. Quando abriu os olhos já era tarde demais, estava
gozando em frente ao homem que mais odiava e que mais desejava.

Enquanto empurrava seu quadril contra os dedos, tentando aproveitar ao máximo daquele orgasmo,
sentiu o moreno trocar os dedos por seu membro, e num movimento rápido e brusco ele estava
fazendo exatamente o que ela queria.

De joelhos na beira da cama, ele a puxava pelo traseiro, estocando forte em sua caverna, os lábios se
encontraram num beijo intenso e desajeitado, ambos ofegando, suas línguas enroscavam uma na
outra sugando e explorando a boca um do outro. Logo começaram a suar devido a aqueles
movimentos.

Mika ainda estava atordoada pelo orgasmo, mas seu sexo estava mais sensível do que nunca, cada
estocada do moreno fazia com que ondas de prazer espalhassem por todo o corpo.

Ele a deitou sobre a cama, colocando as pernas ao redor de sua cintura, alisando a pele coberta pelo
fino tecido branco, seu membro penetrava cada vez mais fundo, os gemidos da garota estavam
ainda mais descontrolados, as unhas cravadas em seu braço e suas costas deixariam marcas
impossíveis de esconder.

Yuu poderia provocar muito a Mika, mas sabia exatamente como as coisas funcionavam naquela
casa, ele apenas queria testar os limites da nova empregada, já que a mesma não tinha nem de
longe o perfil que ele esperava, era jovem, inteligente, eficaz, disciplinada e acima de tudo muito
bela.

Nunca pensou que escutaria seu próprio nome vindo do quarto dela, muito menos que assistiria algo
tão sensual e pervertido. Vê-la se masturbando enquanto o xingava o excitou tanto que não pode
evitar entrar no quarto para ver de perto o que ela fazia.

Agora estavam ali, suados, gemendo, quase devorando um ao outro num beijo que parecia não ter
fim. Mika involuntariamente apertava o sexo do Yuu com seu próprio.

A língua dele encontrou o mamilo que ela havia coberto com seu mel, fazendo o moreno gemer ao
provar seu gosto, chupou o peito firme até que o gosto do sexo acabou.

Beijou o abdômen da garota e segurando em seus joelhos mantendo as pernas abertas, abaixou-se
até que seus lábios tocassem os grandes lábios dela, sua língua escorregando demoradamente sobre
o clitóris pequeno, rosado e úmido.

Mika segurava nos lençóis ao receber o sexo oral, estremecendo com o prazer, uma das mãos
enroscou-se nos fios negros, para que ele não saísse daí e ao mesmo tempo para distraí-la, se
olhasse para o que ele estava fazendo agora, veria a maneira faminta como ele chupava sua
intimidade, como sua língua desvendava cada segredo e cada desejo escondido naquele locar que
ninguém jamais havia explorado daquela maneira.

Yuu... Eu vou...

Ao ouvir as palavras da garota, ele levantou e a invadiu com seu sexo mais uma vez movendo rápido
e firme com curtas estocadas, levando ambos ao êxtase em pouco tempo, grunhindo nos lábios um
do outro ao atingirem seu ápice.

Deitados lado a lado, eles permaneceram em silêncio, ambos fumavam, coisa que o Yuu jamais
imaginaria da garota certinha que trabalhava para sua família.

Se bem que por trás dos óculos e do coque no cabelo, os traços delicados de seu rosto e sua boca
bem desenhada tornavam até seu uniforme excitante. Se seus pais decidissem em mantê-la
realmente como sua governanta, Yuu teria problemas em manter suas mãos longe dela,
especialmente agora.

Yuu levantou da cama, pegou sua calça e vestiu-se.

Oyasumi Nakashima.

Mas Mika já dormia em sono profundo.

(...)
10:00 am - Mansão Shiroyama.

Mika estava ainda mais irritada, como pode dar uma mancada dessas, além de ser pega numa
situação tão constrangedora, ainda foi pra cama com seu chefe. Com que cara olharia para ele daqui
por diante, agora que ele sabia de seu segredo.

Na mesa, os pais do Yuu e o Masato já estavam se servindo quando Yuu juntou-se a família para o
café-da-manhã.

Para sua surpresa ele vestia uma camiseta regata, e o contraste das marcas vermelhas de unha em
seu braço era gritante.

Yuu!!! Como ousa aparecer dessa maneira a mesa? Espero que essas marcas não sejam o que eu
estou pensando!! Ainda bem que Takamasa não decidiu passar a noite aqui! Onde está a filha dele?

Pai! Fica calmo, isso aqui não foi a filhinha do Takamasa quem fez, a mulher que fez isso é muito
mais selvagem que aquela criancinha. Já lhe disse que não quero nada com ela.

Odeio quando você me desrespeita assim Yuu.

Eu não vou casar com uma Ishihara pai, acostume-se com a idéia! Além do mais, ela já esta
envolvida com um amigo meu, e eu tenho outra pessoa. Agora vamos encerrar esse assunto.

Pensei que hoje fosse o último dia da Nakashima?

Sua mãe e eu decidimos que ela é mais do que apropriada para o cargo de governanta dos
Shiroyama, espero que você não arrume problemas com isso também.

Yuu sorria, Mika estava em pé no canto da sala de jantar apenas olhando para ele.

Problemas? Jamais. Seja bem vinda a família Shiroyama, Nakashima Mika.

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