Este documento descreve a primeira aula de Sophia de Mello Breyner Andresen na escola primária. Ela lembra que trouxe uma boneca naquele primeiro dia, mas não pôde trazê-la no dia seguinte. A sala de aula tinha grandes mapas cobrindo as paredes, que fascinaram a autora e onde ela passava a hora de estudo observando, aprendendo geografia sem precisar do livro. Esses mapas nas paredes acabaram inspirando um poema que ela publicaria mais tarde.
Este documento descreve a primeira aula de Sophia de Mello Breyner Andresen na escola primária. Ela lembra que trouxe uma boneca naquele primeiro dia, mas não pôde trazê-la no dia seguinte. A sala de aula tinha grandes mapas cobrindo as paredes, que fascinaram a autora e onde ela passava a hora de estudo observando, aprendendo geografia sem precisar do livro. Esses mapas nas paredes acabaram inspirando um poema que ela publicaria mais tarde.
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Este documento descreve a primeira aula de Sophia de Mello Breyner Andresen na escola primária. Ela lembra que trouxe uma boneca naquele primeiro dia, mas não pôde trazê-la no dia seguinte. A sala de aula tinha grandes mapas cobrindo as paredes, que fascinaram a autora e onde ela passava a hora de estudo observando, aprendendo geografia sem precisar do livro. Esses mapas nas paredes acabaram inspirando um poema que ela publicaria mais tarde.
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«Domeu primeiro dia de aulas só me lembro que levei
comigo uma boneca que não pude levar no dia seguinte, o que achei naturalíssimo. Calculo que esse dia começou como todos os dias de aulas do meu colégio durante a instrução primária. À medida que íamos chegando entrávamos para uma enorme sala que tinha dois pólos de atracção: as janelas que davam para o jardim e os mapas que cobriam as paredes. Eu já tinha visto mapas em livros mas não mapas tão grandes como os que havia no colégio. Os nossos dias começavam por uma hora de estudo que eu ocupei sempre a olhar para os mapas. Mais tarde, não sei bem em que livro, publicaria o seguinte poema: ‘O mapa na parede desenhava Verde e cor-de-rosa a geografia’ De facto durante anos e anos aquelas imagens fascinaram-me e ainda me fascinaram mais quando comecei a ler: Índia, China, Pacífico, Atlântico, África, Oceânia. Penso que nessa hora de estudo estive quase sempre a estudar geografia, não no livro mas na parede.»
*Texto reproduzido e adaptado da revista Cais, n.32, Outubro 1998.