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Flotacao Avancada
Flotacao Avancada
elves.matiolo@ufrgs.br
RESUMO
O aumento da preocupação com o meio ambiente e, em especial, com o uso dos recursos
hídricos resultou na valorização da água como bem de consumo e tem levado os órgãos de
controle ambiental a revisar a legislação em vigor e estipular limites mais rigorosos para o
descarte de efluentes industriais. Por outro lado, com o aumento da população e a conseqüente
deterioração dos recursos hídricos provocando escassez de água, a necessidade de reuso das
águas residuárias, sejam industriais ou domésticas, têm motivado a pesquisa por novas e
melhores alternativas tecnológicas de tratamento para o re-aproveitamento de águas. Assim,
avanços tecnológicos têm tornado viável a aplicação do processo de flotação no tratamento de
efluentes contendo, entre outros poluentes e contaminantes, óleos, corantes e metais pesados.
São descritas e detalhadas aplicações e inovações desta técnica, desenvolvidas no LTM-
UFRGS, para a purificação e reuso de efluentes líquidos. São discutidos os principais
fundamentos do processo de flotação, os fatores físico-químicos de “captura” de particulados
por bolhas de ar, os principais parâmetros operacionais, técnicas e características do processo.
Em particular, o trabalho apresenta quatro sistemas de flotação para o tratamento de efluentes
líquidos, e que mostraram potencial de aplicação para remoção de metais pesados em
precipitados coloidais adsorventes: flotação a ar dissolvido, flotação com célula a jato, processo
Floculação-Flotação (FF), flotação em coluna (Multibolhas-LTM) e coluna Microcel
modificada. Finalmente, são analisados os benefícios e a produtividade associada ao projeto e
os impactos desta pesquisa Universitária na purificação da água, nossa fonte de vida.
XIX Prêmio Jovem Cientista – 2003 – Água - Fonte da Vida
INTRODUÇÃO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Probabilidade de colisão - Pc
Basicamente controlado pela hidrodinâmica do sistema. Não existe uma teoria quantitativa que
inclua ao mesmo tempo a influência da concentração de sólidos, distribuição de tamanho de
bolhas e partículas, sob condições de regime laminar ou turbulento.
A probabilidade de colisão é, portanto, função do movimento relativos de partículas e bolhas,
controlado pelos seguintes fatores:
• Fd, força de cisalhamento devida ao movimento relativo entre o líquido e as partículas;
• Fg, força de atração gravitacional com maior importância para partículas densas, de
tamanho intermediário e partículas grossas;
• inércia e/ou momentum das partículas (partículas grossas);
• difusão ou movimento browniano (partículas ultrafinas).
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Probabilidade de adesão - Pa
rc
dp db
Dentre os métodos de flotação, o que tem maior aplicação no setor de saneamento e tratamento de
águas é a flotação a ar dissolvido (FAD) que utiliza bolhas de dimensões micrométricas (30 - 100
µm), possibilitando a remoção de partículas coloidais e ultrafinas (< 5 µm). Comparativamente à
FAD, sistemas em coluna e jet, que operam com bolhas maiores e removem particulados de maior
tamanho, são ainda pouco utilizados tratamento de águas e efluentes Matis e Lazaridis, 2002).
Sólido/líquido; Sólido/líquido1/liquido2;
Tipo de separação Sólido/sólido-líquido
Líquido/líquido
30 - 100 (FAD)
Tamanho de bolhas (µm) 600-2000
100-600 (jet/colunas)
A flotação, na área ambiental, tem como objetivo remover (separar) particulados, sólidos
(partículas) ou líquidos (gotículas) presentes em:
• dispersões sólido/líquido (suspensões);
• emulsões líquido1 (gotículas óleo)/líquido2 (água);
• misturas sólido/líquido1 (gotículas óleo)/líquido2 (água).
Tabela II. Resumo dos usos e objetivos da flotação em distintas áreas da Engenharia.
USOS DA FLOTAÇÃO OBJETIVOS
Águas
• abastecimento • remoção de Fe, Mn, cor, SST e turbidez
• lazer (lagos, rios e barragens) • remoção de SST, algas, turbidez, cor, óleos, etc.
Esgotos
• pré-tratamento • remoção de gorduras, SST, particulados grosseiros
(DBO insolúvel)
• pós-tratamento • remoção de nutrientes (NH3 e P), algas, cor, SST e
turbidez
• remoção de gorduras, SST, particulados grosseiros
(DBO insolúvel), fibras
• remoção de nutrientes (NH3 e P), algas, cor, SST e
Efluentes Industriais turbidez, metais precipitados, óleos (emulsificado ou
não), microorganismos, pigmentos, compostos
orgânicos e macromoléculas
• reúso ou reaproveitamento de águas de processo
• tratamento de minérios, celulose e papel, reutilização
Outros de tintas, plásticos, química analítica, etc.
A remoção de íons (ânions e metais pesados), óleos, microrganismos, sólidos, DBO, cor, etc. é
possível através de diferentes processos de flotação. A situação atual dessas técnicas é
apresentada na Tabela IV.
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Tabela IV. Descrição de técnicas de remoção de sólidos, íons e substâncias dissolvidas por
flotação.
PROCESSO COMENTÁRIOS
O LTM é uma unidade universitária pública de Ensino, Pesquisa e Extensão com caráter
multidisciplinar em diversas áreas tecnológicas, cujos principais objetivos são a formação de
recursos humanos; pesquisa e desenvolvimento e inovação tecnológica em áreas específicas,
incluindo-se nessas as de recursos naturais e controle ambiental. Na área ambiental, o LTM vem
concentrando esforços no estudo e desenvolvimento de novos equipamentos de flotação e floculação
que possam ser usados como tecnologias alternativas no tratamento de efluentes dos mais distintos
setores industriais. A fim de demonstrar alguns dos resultados obtidos até esta data, a seguir são
apresentados quatro novos sistemas, em escala piloto, desenvolvidos e testados no LTM-
UFRGS.
Floculação (Opcional)
Água
Tratada
Alimentação
Produto
Flotado
Reciclo
Ar Saturador
Figura 2. Unidade de flotação FAD convencional, com reciclo de água para o saturador.
Um sistema piloto contínuo foi empregado para o polimento final de efluentes reais
de galvanoplastia. Os íons metálicos foram eficientemente removidos após sorção em
partículas transportadoras sorventes (processo FPS-FAD). Para capacidades da
ordem de 3 m³.m-2.dia-1, foram obtidas remoções superiores a 80% para um influente
misto com concentrações de Cu, Ni e Zn superiores a 100 mg.L-1(Féris, 2000).
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Alimentação
Flotado
Reciclo para
saturador
Baffles
Reciclo
Ar injetado
Misturador
Estático
Bomba
Surfactante
Água tratada
Coluna “Multibolhas”
Alimentação
Ar
“Downcomer”
Produto
Flotado
Vaso
Separador
Água Tratada
Flotação Jameson
Ar
Célula
Centrífuga
Ar Célula de Água
Flotado Tratada
Floculante Flotação
Alimentação
Floculador
Material
sedimentado
Figura 5. Processo FF
Processo FF
Processo que combina floculação em linha com flotação rápida. O ar injetado forma
bolhas que se aderem aos flocos ainda durante a sua formação, resultando em
grandes agregados aerados que “flutuam” e são separados facilmente no tanque de
flotação. O misturador exerce função dupla. Serve, ao mesmo tempo, de floculador e
de contator bolha/floco. Os flocos aerados possuem, entre outras, as seguintes
características: tamanhos da ordem de centímetros; forma alongada e alta
resistência à desagregação sob turbulência.
Estudos com efluente oleoso apresentaram uma remoção de 91% de óleo, 87% da
turbidez, 90% dos sólidos suspensos e 56% da demanda química de oxigênio (DQO),
proporcionando, em apenas uma etapa de tratamento, um efluente com níveis dos
poluentes analisados, abaixo do padrão exigido pelo órgão ambiental (Rosa, 2002).
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Metais ou seus compostos químicos são utilizados como matéria prima em diversos ramos
industriais. O cádmio, por exemplo, é usado no acabamento superficial de metais e na manufatura
de baterias, pigmentos, ligas de solda e de estabilizantes para PVC e todas essas atividades, em
maior ou menor escala, geram efluentes contaminados. Entretanto, os grandes volumes de efluentes
líquidos contendo metais em proporções variadas são gerados principalmente durante a mineração,
beneficiamento e metalurgia extrativa de metais. Na extração de carvão, de minérios de ouro, de
urânio e de sulfetos polimetálicos, são gerados efluentes ácidos que recebem o nome de drenagens
ácidas de mina ou DAM.
A formação de DAM deve-se à oxidação natural e bacteriana de minerais sulfetados e pode ser
iniciada ainda no subsolo das minas ou pela percolação da água da chuva em depósitos e pilhas de
estéreis, de rejeitos ou de minérios estocadas a céu aberto.
A produção da drenagem ácida de mina pode ser representada através da química de intemperismo da
pirita, mineral normalmente presente e associado a sulfetos e carvões.
Tabela V. Equações representativas das reações químicas da pirita para geração de DAM.
O processo inicia-se com a oxidação superficial da pirita pela ação do oxigênio atmosférico. A
segunda reação envolve a conversão do íon ferroso a férrico e sua velocidade é dependente do pH,
evoluindo lentamente na ausência de bactérias, mas rapidamente em pH acima de 4 e na presença
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Na galvanoplastia, esses efluentes são em geral classificados em duas categorias conforme sua
origem. São denominadas de águas ácidas as oriundas de banhos ácidos e de decapagem, contendo
principalmente Ni e Cr hexavalente. As águas básicas são originadas dos banhos ao cianeto e
podem conter distintos metais na forma de complexos cianetados. Os mais comuns são Cd, Cu, Pb,
Zn e Ni.
Na Tabela VI são apresentados alguns exemplos típicos de efluentes líquidos contendo metais pesados
dissolvidos e sua relação com processos do setor de mineração, extrativo e metal-mecânico.
Experimental
Efluentes.
As soluções sintéticas, contendo diversos metais dissolvidos, foram preparadas com sais de pureza
analítica e água de abastecimento público; o efluente industrial proveio de uma indústria de acabamento
superficial e galvanoplastia localizada na região metropolitana de Porto Alegre.
Reagentes.
Cloreto férrico foi usado como sorvente e coágulo transportador dos metais. Oleato de sódio
(hidrofobizante superficial) e Dowfroth 1012 foram utilizados como coletor e espumante na flotação,
respectivamente. O pH foi ajustado com leite de cal, após a adição de cloreto férrico e nos ensaios com
efluente real utilizou-se Mafloc 489 (Masterquímica) como floculante.
Procedimento operacional
Nos ensaios com efluente industrial, a planta piloto foi transferida e instalada na estação de
tratamento de efluentes (ETE) da empresa, sendo o influente captado no tanque de neutralização
onde ocorre a mistura das águas ácidas (após a redução do Cr+6 a Cr+3) e básicas (após oxidação do
cianeto a cianato). Desse modo, o processo de flotação substituiu a etapa de sedimentação existente
na ETE.
As concentrações dos íons de metais pesados nas amostras foram determinadas por absorção
atômica de chama para as soluções sintéticas e por ICP no caso do efluente real. A remoção foi
calculada por diferença entre a concentração de alimentação e a de descarga do efluente tratado.
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Condicionamento
Bomba
Produto Alimentação
Flotado
Alimentação
Ar Auto -Succionado
Reciclo
Venturi
Bomba
Efluente
Tratado
Figura 7. Unidade piloto de flotação em coluna. Dimensões da célula: 2 m de altura e 0,17 m
de diâmetro equivalente.
pH do influente 4 - 10
Total de metais no efluente sintético, mg.L-1 1 - 15
-1
Total de metais no efluente industrial, mg.L 6 – 13
Fe+3 (adcionado como FeCl3⋅6H2O) , mg.L-1 5 - 350
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RESULTADOS
Efluente sintético
Para os ensaios com efluentes sintéticos adotaram-se concentrações de metais próximas às
encontradas em efluentes industriais. A Tabela VIII apresenta os resultados obtidos na aplicação do
processo de flotação em coluna de precipitados coloidais de ferro no tratamento de efluentes
sintéticos contendo diversos íons. Observam-se elevados índices de remoção para os metais pesados
e, com exceção do cádmio, os valores de concentração residual encontrados foram inferiores aos
estabelecidos pela norma estadual.
Tabela VIII. Remoção de íons metálicos por precipitação-adsorção coloidal e flotação em coluna.
Condições: [Oleato] = 15 mg⋅L-1; [DF1012] = 10 mg⋅L-1;[Fe+3] = 38 - 48 mg⋅L-1. QA = 2 L⋅min-1;
Qar = 2 L⋅min-1.
Íon Dissolvido, Concentração, mg⋅L-1 pH Remoção,
Efluente industrial
1,20
1,00
Efluente real
Concentração final, mg.L-1
0,80
Norma RS
0,60
0,40
0,20
0,00
Ni Cu Zn Ag Cr Cd Pb
Metais no Efluente
CONCLUSÕES
AGRADECIMENTOS
Agradecimentos ao CNPq, UFRGS e CAPES pelo financiamento do projeto como um todo e aos
colegas do LTM pelo apoio e discussão dos resultados. Esse estudo insere-se no Edital Institutos do
Milênio/CNPq, Projeto (aprovado): Água, uma Visão Mineral; Subprojeto: Recuperação de águas
de processo.
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ANEXO 1
1 – O LTM-UFRGS iniciou as atividades em 1979, com a vinda do Professor Jorge Rubio da University of
Califórnia-Berkeley.
2 – Décadas de 1980, a pesquisa foi orientada nas áreas de tratamento de minérios, carvões e efluentes
mineiro-metalúrgicos, atuando nas áreas de simulação e diagnóstico de processo, floculação e flotação,
principalmente.
3 – Final da década de 1980 e década de 1990, o LTM foi pioneiro em estudos FAD-Flotação por ar
dissolvido aplicado a efluentes industriais, alimentação, mineiros e metalúrgicos. Na área de tratamento de
minérios o grupo trabalha na recuperação de frações minerais finas e ultrafinas. Ainda iniciou estudos de
biossorção de metais pesados com o uso de biomassa de plantas aquáticas (tese de Doutorado de Ivo André
H. Schneider) demonstrando a viabilidade do uso dessas biomassas secas como material adsorvente (P.
lucens, Salvinia sp. e E. crassipes). Em 1992-1993 foi inventada a Coluna de Flotação de 3 Produtos-C3P
para o enriquecimento de concentrados de flotação de minérios e carvões.
4 – A partir de 1995, o LTM teve um grande impulso na flotação aplicada no tratamento de efluentes com a
parceria técnica com a PETROBRAS; CENPES, Plataformas Marítimas e REFAP. Foram realizados estudos
em nível de bancada, piloto e estudos em plataforma para a remoção de óleos em efluentes de água de
produção (extração de petróleo). Foram descobertas as técnicas de geração de e simulação de emulsões das
plataformas. Foram inventados novos flotadores (centrífugo, coluna e a jato) e realizado um projeto de
conversão de desgaseificadores em flotadores, nas plataformas marítimas Namorado 1 e 2.
5 – Anos de 1996 – 2000, tese de Doutorado de Tânia Ribeiro e a descoberta da biomassa seca da Salvinia
sp. como absorvente de óleos e corantes. A planta apresenta uma capacidade superior a turfa canadense, o
material tradicionalmente empregado para conter derramamentos de óleos em solo ou água. Nesse período
também são realizados pelo grupo de pesquisa estudos de adsorção de corantes e outros compostos orgânicos
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com a biomassa de plantas aquáticas e outros adsorventes alternativos. É descoberto também que diminuindo
a tensão superficial no saturador do flotador FAD, o processo torna-se mais eficiente (menor consumo de
energia). A FAD é o tipo mais utilizado no tratamento de efluentes por flotação. Desenvolvimento dos
processos de flotação de partículas adsorventes (FPS) e flotação de agregados coloidais (FAC) para a
remoção de íons de metais pesados (Hg, Se, As, Cu, Ni, Cr, Zn, etc.) e óleos.
6 – A partir do ano 2000. Uma pequena empresa é criada no interior do Estado do Rio Grande do Sul para a
produção comercial dos biossorventes. A produto é vendido comercialmente com o nome SUPERSORB. O
LTM gera uma patente do processo de recuperação de águas de lavagem de veículos por flotação-processo
FF, em parceria com a UFRGS. Uma outra empresa, Aquaflot-criada por ex-alunos do LTM, coordena a
transferência da patente comercializando o produto em parceria com a UFRGS.
Considerações finais
As considerações finais têm relação ao fato de que os dados apresentados neste texto.
Sintetizam o trabalho de pelo menos 15 anos de pesquisa, conduzidos inteiramente no
Brasil. Os estudos foram conduzidos seguindo uma estrita metodologia científica iniciando
pelos fundamentos do processo. Inúmeras aplicações da flotação e atividades de campo
demonstraram a eficiência dos processos no tratamento de efluentes industriais. O trabalho
foi reconhecido primeiro pela Petrobras e depois pela comunidade internacional. Nosso
artigo “review” de 2002: Overview of flotation as a wastewater treatment technique foi o
artigo mais “downloaded” do periódico no ano 2002.
Paralelamente, foi inventado um equipamento para recirculação de águas de lavagem
de veículos que vai revolucionar o reúso de águas no Brasil. Foi objeto de patente pela
UFRGS e uma empresa criada por ex-alunos detém os direitos de comercialização em
parceria com a Universidade (também inédito no país). As aplicações da flotação são
múltiplas e incluem a remoção de compostos orgânicos: óleos, corantes, efluentes de
petróleo: amônia, óleos, fenóis e reuso de águas: íons, partículas (suspensões, colóides e
macromoléculas) e tratamento de drenagens ácidas de minas (DAM).
Os trabalhos do LTM na área de Flotação colocam esta Instituição na primeira linha
em nível nacional e Internacional.
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ANEXO 2
1. Luis I. Valderrama. “Estudo de flotação não convencional para o tratamento de rejeitos de ouro”.
Outubro de 1997.
2. Mario E. Santander Muñoz. “Separação de óleos emulsificados por flotação não convencional”.
Março de 1998;
3. Liliana Amaral Féris. “Aproveitamento de subprodutos do beneficiamento de carvão mineral na
remoção de poluentes por sorção-flotação FAD”. Março de 2001.
4. Jailton Joaquim Da Rosa. “Separação otimizada de compostos orgânicos por floculação-flotação”.
Março 2002.
5. Alexis Bionel Tejedor de León. “Modificação estrutural de bentonitas nacionais: caracterização e
estudos de adsorção”. Julho 2002.
DISSERTAÇÕES DE MESTRADO
1. Pesquisa em beneficiamento, aspectos ambientais e utilização de finos de carvão do RS. Jaime Solari
e Jorge Rubio; Carvão Informação e Pesquisa. V. 6, N. 17, pp. 136-148, 1983.
2. Separação sólido/líquido de cromo III por flotação por ar dissolvido. Sonia Bencke, Tania Avila,
Jorge Rubio e Jaime Solari, Revista Brasileira de Engenharia, Associação Brasileira de Engenharia
Química, Vol. 1/N. 2, pp. 39-48, setembro 1983.
3. Novo processo de tratamento de efluentes contendo metais pesados. I.A. Schneider, R. Smith and
J.Rubio. Egatea, N. 1, V. 22, pp.15-25, 1994.
4. Remoção de íons cobre por flotação por ar dissolvido. M. Cooper e J. Rubio. Egatea, N.1, V. 22,
pp.57-67, 1994.
5. Primary treatment of a soybean protein bearing effluent by dissolved air flotation and sedimentation.
I. A. H. Schneider, V. Manera Neto, A. Soares, R.L. Rech and J. Rubio. Water Research, V. 29, N.1,
69-75, 1995.
XIX Prêmio Jovem Cientista – 2003 – Água - Fonte da Vida
6. The separation of soybean protein suspensions by dissolved air flotation. I.A. Schneider, R. Smith
and J.Rubio. J. of Resource and Environmental Biotechnology, N. 1, 47-64, 1995.
7. Removal of heavy metal ions by adsorptive particulate flotation. J. Rubio e F. Tessele. Minerals
Engineering, Vol. 10, No 7, 671-679, 1997.
8. Removal of mercury from gold cyanide leach solutions by dissolved air flotation. Tessele, F., Rubio,
J, Misra, M e Jena, B.C. . Minerals Engineering, Vol. 10. No 8, 803-811, 1997.
9. High intensity conditioning and carrier flotation of gold mineral particles. L.Valderrama e J. Rubio.
International Journal of Mineral Processing, 52, 273-285, 1998.
10. Remoção de íons por flotação de partículas sorventes. F. Tessele, L. Féris, P. Kipper e J. Rubio.
Saneamento Ambiental N. 51, 42-46,1998.
11. Removal of hg, as and Se ions from gold cyanide leach solutions by dissolved air flotation. Tessele,
F., Rubio, J. e Misra, M. Minerals Engineering V. 11, N. 6, 535-543, 1998.
12. Dissolved air flotation (DAF) performance at low saturation pressures. L. A. Féris e J. Rubio.
Filtration and Separation, V. 36, N. 9, 61-65, 1999.
13. Optimizing Dissolved Air Flotation Design System. L.A. Féris, S.C.W Gallina, R.T. Rodrigues e J.
Rubio. Brazilian Journal of Chemical Engineering, V. 17, N. 04-07, 549-555, December 2000.
14. Removal of Phenol by Enzymatic Oxidation and Flotation. K. Q. Wilberg, D.G. Nunes e J. Rubio.
Brazilian Journal of Chemical Engineering, V. 17, N. 04-07, 907-913, December 2000.
15. Optimizing Dissolved Air Flotation Design and Saturation Féris, L. A., Gallina, S. C., Rodrigues, R.
T., Rubio, J. Water Science and Technology, V. 43, N. 8, 145 - 152, 2001.
16. Desarrollo de la columna de flotación de tres productos-C3P. L.Valderrama, M. Santander e J.
Rubio. Minerales (Chile),V. 56, N. 237, 13-18, 2001.
17. Flotación como proceso de remoción de contaminantes: princípios básicos, técnicas y aplicaciones.
J. Rubio. F. Tessele, P. A. Porcile e E. Marinkovic. Minerales, V. 56, N. 242, 9-18, 2001.
18. Overview of flotation as a wastewater treatment technique. J. Rubio, M.L. Souza, R.W. Smith.
Minerals Engineering V. 15, N. 3, 139-155, 2002. Artigo mais “downloaded” do periódico no ano
2002.
19. Flotación como proceso de remoción de contaminantes: Avances y aplicaciones en la flotación por
aire disuelto. J. Rubio, F. Tessele, P. A. Porcile e E. Marinkovic. Minerales, V. 57, N. 243, 21-28,
2002.
20. Flotación como proceso de remoción de contaminantes: Nuevas técnicas y equipos. J. Da Rosa, M.
Santander, M.L. Souza e J. Rubio. Minerales, V. 57, N. 243, pp. 29-38, 2002.
21. New basis for measuring the size distribution of bubbles.R.T. Rodrigues e, J. Rubio. Minerals
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PATENTES
1. Tratamento e recirculação de águas de lavagem de veículos. Jorge Rubio, Roberto C. Beal e Jailton
Da Rosa-IET-UFRGS-LTM, depositada em 11/00, concedida em junho de 2003.
PRÊMIOS