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FILOSOFIA – 10ºAno

QUESTÕES DE ESCOLHA MÚLTIPLA

1. A acção humana caracteriza-se como sendo:


A. Consciente, voluntária e racional.
B. Consciente, involuntária e intencional.
C. Consciente, voluntária e intencional.

2. Deliberar implica:
A. Escolher um objectivo de acção.
B. Decidir o que fazer em determinada acção.
C. Reflectir acerca das diferentes possibilidades de acção.

3. Ser responsável é:
A. Cumprir as leis, normas e regras morais.
B. Assumir as suas acções e ser capaz de responder por elas.
C. Ter consciência do que se faz.

4. Por condicionantes da acção entendemos:


A. O conjunto de características físicas e biológicas que determinam as nossas acções.
B. O conjunto de condições e restrições que estabelecem os limites dentro dos quais é
possível realizar as nossas escolhas.
C. O conjunto de características que recebemos do meio social e que definem as nossas
escolhas.

5. A perspectiva filosófica que defende o incompatibilismo entre o exercício da liberdade e as


leis do funcionamento da natureza designa-se por:

A. Determinismo radical.
B. Libertismo.
C. Compatibilismo (determinismo moderado).

6. O determinismo leva à negação:


A. Da causalidade e da responsabilidade do agente.
B. Da liberdade, afirmando a responsabilidade do agente.
C. Da liberdade e, consequentemente, da responsabilidade do agente.

7. Segundo o libertismo:
A. O sujeito é a causa das suas próprias acções.
B. Não há liberdade na acção humana nem responsabilidade do sujeito.
C. A existência de determinismo no mundo natural não anula a possibilidade de escolher
quando o sujeito não é constrangido.

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8. A axiologia é a disciplina filosófica que estuda:
A. Os objectos valiosos.
B. Os valores.
C. O homem e as suas experiências de vida.

9. Os juízos de valor são enunciados subjectivos. Esta afirmação é:


A. Verdadeira, porque são afirmações sobre diferentes sujeitos.
B. Falsa, porque são enunciados objectivos.
C. Verdadeira, porque derivam da valoração que o sujeito faz da realidade.

10. O juízo “A discriminação das mulheres grávidas no acesso ao emprego é injusta” é um


juízo:

A. De valor, verdadeiro.
B. De facto, verdadeiro.
C. De valor, afirmativo.

11. O facto de ao valor belo corresponder o seu contravalor feio permite-nos confirmar:

A. A sua polaridade.
B. A sua hierarquia.
C. A sua diversidade.

12. A perspectiva filosófica (axiológica) que afirma os valores como propriedades reais
existentes nos objectos designa-se por:

A. Subjectivismo.
B. Relativismo.
C. Objectivismo.
13. A cultura pode ser definida como:

A. Um fenómeno que ocorre entre os diversos seres vivos.


B. Um fenómeno que ocorre dentro das sociedades actuais.
C. Um conjunto de formas de estar, pensar e agir características de um grupo.
14. A afirmação “Não há códigos morais únicos nem valores absolutos” identifica-se com a
perspectiva que se designa por:

A. Relativismo (cultural)
B. Etnocentrismo.
C. Interculturalismo.
15. A ética reflecte sobre os fundamentos da moral. Esta afirmação é:

A. Verdadeira, porque a ética é o conjunto de regras morais vigentes numa dada


sociedade.
B. Falsa, porque cabe à moral fazer essa reflexão.
C. Verdadeira, porque cabe à ética reflectir sobre os critérios do bem e do mal, do justo e
do injusto.

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16. Não roubar é uma regra simultaneamente moral e jurídica. Esta afirmação é:

A. Verdadeira, porque podemos incorrer numa pena de prisão.


B. Falsa, porque se trata apenas de uma norma jurídica.
C. Verdadeira, porque tal regra contraria não só o que deve ser como também o que é
permitido por lei.

17. Para agir moralmente bastará ter conhecimento das normas morais e cumpri-las. Esta
afirmação é:

A. Verdadeira, porque quando o sujeito respeita as normas está a agir moralmente.


B. Falsa, porque não podemos ignorar a intenção do agente.
C. Verdadeira, porque quem não conhece as regras não pode agir correctamente.

18. Não roubar por medo da sanção é uma atitude característica de quem assume uma
responsabilidade:

A. Moral.
B. Solidária.
C. Legal

19. A consciência moral tem várias funções. Para além de nos sancionar, quando desaprova
certos actos por nós levados a cabo, também:

A. Nos avisa e indica, antes de praticarmos certa acção, os princípios morais que
devemos seguir.
B. Nos condena, fazendo-nos sentir arrependidos.
C. Nos orienta em escolhas que não são de natureza ético-moral.

20. Os tribunais e as assembleias municipais são exemplos de instituições:

A. Culturais.
B. Políticas.
C. Educativas.

21. A consciência cívica exige comportamentos:

A. Responsáveis, que não prejudiquem o sujeito.


B. Conscientes, que promovam o bem pessoal.
C. Responsáveis e conscientes, que promovam o bem de todos.

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Classifique as seguintes situações como decorrentes de uma responsabilidade legal ou
moral e cívica:
a) Não copiei no teste porque o professor estava sempre a vigiar-me.
b) Fui entregar o telemóvel que encontrei na sala de aula à Directora de Turma, porque ele
não me pertence.
c) Ouço música com auscultadores à uma da manhã, porque os meus vizinhos já chamaram
uma vez a polícia.
d) Defendi o António acusando o Tomás, porque o António ia ser castigado por uma coisa
que o Tomás fez, e isso seria injusto.

ASSINALE AS AFIRMAÇÕES QUE SÃO VERDADEIRAS E AS QUE SÃO FALSAS

1. Todos os comportamentos humanos conscientes podem ser considerados acções.

2. O processo de deliberação ocorre depois do da decisão.

3. Muitas vezes decidimos sem antes deliberarmos.

4. O problema do livre - arbítrio consiste em saber se a nossa vontade se exerce (ou não)
livremente num mundo regido por uma lógica causalista.

5. Segundo a tese compatibilista (determinismo moderado), o exercício da liberdade humana


é compatível com as suas condicionantes

6. Os valores são hierarquizáveis, isto é, num dado contexto social e cultural, todos os
indivíduos estabelecem as mesmas prioridades, seguindo a mesma escala de valores

7. Segundo a perspectiva do relativismo cultural, todos os valores e acções têm legitimidade,


desde que ocorram dentro do respectivo espaço cultural.

8. Dizer que os valores dependem totalmente do sujeito, das suas preferências e apreciações
é defender a sua subjectividade.
9. Dizer que os valores estão condicionados pelo contexto sociocultural e pelo tempo
histórico em que o homem se encontra é afirmar a sua absolutividade e perenidade.
10. Os critérios valorativos são princípios que servem de base à valoração, permitindo-nos
reconhecer, ao mesmo tempo, a razão pela qual atribuímos um dado valor a determinada
situação.

11. Reconhecer a pluralidade de culturas é reconhecer igualmente a diversidade de valores e


de critérios valorativos que orientam a vida dos indivíduos nos diferentes grupos,
comunidades ou sociedades.

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