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1º) Ninguém será forçado a defender uma causa contra a própria vontade.
Estatuto da OAB
No ordenamento jurídico brasileiro atual não existe norma que puna o pensamento, inclusive,
na esfera penal, pune-se a tentativa após iniciada a execução do crime, mas não pune a fase de
cogitação (Art. 14, II, CP).
3º) Ninguém pode ser retirado da sua casa contra a sua vontade.
Esta regra se iguala a consagrado princípio da paridade de armas, que garante as partes em
contraditório a igualdade de tratamento processual, isto é, a igualdade de oportunidades.
artigo 5º, inciso LV, que "aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados
em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela
inerentes "
5º) O pai não pode ser testemunha competente contra o filho, nem o filho contra o pai.
A testemunha como espécie de produção probatória deve ser fonte isenta, imparcial, fato que
presumidamente não se considera haver entre parentes em linha reta, como no caso de pai e
filho, podendo serem ouvidos apenas na qualidade de declarante.
CPP:
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes e deficientes
mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o art. 206.
6º) O encargo da prova fica com aquele que afirma, e não com aquele que nega.
Em processo judicial, em qualquer das áreas do direito, é ônus de quem afirma, produzir a
prova do seu direito. A título exemplificativo, o artigo 333 do CPC, que prescreve:
No entanto, há situação excepcionais onde tal regra pode ser invertida, como no caso da
aplicação das regras do CDC.
Nesse sentido a legislação penal também considera a idade e condições do culpado, reduzindo
prazos prescricionais, ou ainda, possibilitando prisões domiciliares, suspensão condicional da
pena, etc.