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1. - Enquadramento Histórico
Recuando no tempo verificamos que no Império Romano já era feita gestão com
alguma complexidade e que nos papiros egípcios foi possível verificar a importância
dada à gestão e organização no Antigo Egipto.
Já na Grécia antiga vários pensadores e filósofos preocupavam-se com aspectos
referentes à natureza política e sociocultural da comunidade grega e na organização do
Estado. Podemos referir, entre outros, Platão, Aristóteles e Sócrates, como tendo sido
precursores de pensamentos mais tarde usados nas teorias de gestão no século XX.
Mas de que modo se conseguiria alcançar este objectivo se não existiam leis,
normas ou boas práticas constituídas para esse efeito?
De facto, a partir do século XIX e mediante as preocupações crescentes relacionadas
com a falta de “teorias” que auxiliassem na gestão destas novas organizações
económicas, foi iniciada a construção de um corpo teórico de conhecimentos que levou
ao nascimento de uma “Teoria da Gestão”.
Várias teorias foram surgindo ao longo do tempo, em várias etapas, evoluindo de
forma dialéctica e aditiva, ou seja, como resultado de pontos de vista divergentes e
construindo cada ideia sobre as anteriores, sendo as novas ideias incorporadas na teoria
da gestão de diversas formas: empiricamente, por análise racional ou por influência das
ciências naturais.
Os primeiros contributos dados para a gestão de empresas foi dado por autores
como Andrew Ure e Charles Babbage, na primeira metade do século XIX, sendo estes
contributos um carácter essencialmente empírico. Só a partir do inicio do século XX é
que a gestão de empresas passou a ser estudada cientificamente.
2. - Da Teoria da Organização Cientifica do Trabalho à Teoria mecanicista
ou clássica
A organização do trabalho, para Taylor, deve ser iniciada com uma análise
científica de modo a encontrar a melhor metodologia para a execução das tarefas.
As suas ideias foram o reflexo da sua experiência pessoal na Midvale Steel Company,
na Bethlehem Steel Company e em outras companhias em que trabalhou como
consultor. Taylor considerava que maximizando a eficiência, se maximizariam os
rendimentos dos trabalhadores e dos empresários, partindo do pressuposto que
bastariam incentivos financeiros aos trabalhadores como motivação e recorrendo à
uniformização e à divisão do trabalho como orientação pragmática da racionalização do
trabalho.
Esta abordagem de Taylor vê apenas o processo produtivo e esquece-se da estrutura da
própria organização.
- Divisão do trabalho,
- Autoridade e responsabilidade
- Disciplina
- Unidade de comando
- Subordinação dos interesses individuais aos colectivos
- Centralização, ordem
- Iniciativa e espírito de corpo.
3. Durkheim (1858-1917) contextualizado