Você está na página 1de 1

Dorival Caymmi nasceu em Salvador, BA, em 30 de Abril de 1914.

Tranqüilidade seria uma palavra perfeita para descrevermos esse grande contador da
vida dos pescadores, muitas vezes trágicas, mas contada por ele de forma suave,
pura, simples.

Cantou e contou a paisagem baiana como ninguém em seu jogo diferente de ritmos. E
através de músicas como O Que é Que a Baiana Tem, A Preta do Acarajé, Você já foi a
Bahia? - fez de Carmem Miranda uma verdadeira baiana.

Sua adoração pelo mar e pela natureza, a caba por colocar o homem em sua real
posição - uma parte integrante dela - sem domínio, sem superioridade, sem controle.

Foi capaz de nos mostrar toda a doçura de viver/morrer no mar, doçura de viver,
doçura. Em 60 anos de carreira, Dorival Caymmi gravou cerca de 20 discos, mas o número
de versões de suas músicas feitas por outros intérpretes é praticamente incalculável. Sua
obra, considerada pequena em quantidade, compensa essa falsa impressão com inigualável
número de obras-primas.

E ele seguiu tranqüilo, com pouco mais de 100 canções, chegando a levar anos na
criação de uma, burilando um pouco num dia, descansando no outro, retornando
depois de anos - é um bom tempo, dizia ele, é um bom tempo.

Caymmi foi o respeito pela vida, foi seu ritmo. Faleceu no Rio de Janeiro, em 16 de
agosto de 2008, de falência múltipla de órgãos.

Carmen Miranda, nome artístico de Maria do Carmo Miranda da Cunha foi uma cantora e
atriz luso-brasileira. Sua carreira artística transcorreu no Brasil e Estados Unidos entre as
décadas de 1930 e 1950. Trabalhou no rádio, no teatro de revista, no cinema e na televisão.
Chegou a receber o maior salário até então pago a uma mulher nos Estados Unidos. Seu
estilo eclético faz com que seja considerada precursora do tropicalismo, movimento cultural
brasileiro surgido no final da década de 1960. O Que É Que a Baiana Tem? (gravada com
Dorival Caymmi e Conjunto Regional em 27 de fevereiro de 1939)

Você também pode gostar