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UNIVAG – CENTRO UNIVERSITÁRIO

GRUPO DE PRODUÇÃO ACADÊMICA DE CIÊNCIAS DE SAÚDE


CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

CHARLLES WILLIAM ANTONIO DOS SANTOS

SAE – SISTEMATIZAÇÃO DE ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM

Trabalho realizado como requisito de avaliação


na disciplina de enfermagem no 6º Semestre,
Núcleo Aprender a estar na Enfermagem e na
Saúde do curso de Graduação em Enfermagem.

Orientação Prof. ADRIANA MAGALHÃES

VÁRZEA GRANDE – MATO GROSSO


2011
RESUMO PATOLÓGICO

Na admissão, ao qual concerne o pré-operatório, o paciente apresenta sinais e sintomas


referentes a um IAM.
O trans-operatório, a operação da safena (re-vascularização do coração) discorre sem
alterações.
No 3º DPO, o quadro clinico apresenta sinais e sintomas de ICC, evoluindo para uma
PCR e logo após varias tentativas de reanimação vem a óbito.

DEFINIÇÕES:
IAM – processo pelo qual áreas de células miocárdicas são destruídas permanentemente.
Há uma redução do fluxo sangüíneo ao longo de uma ou mais artéria coronária, provocando
isquemia e necrose do miocárdio. É uma patologia multicausal, que leva a oclusão de uma ou
mais artéria coronária.
ICC – Não é uma doença do coração por si só, levando a uma incapacidade do coração
efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de outras enfermidades, do
próprio coração ou de outros órgãos. Incapacitando o coração a manter as necessidades
circulatórias do organismo.
Safena – revascularização do coração.
Hipertensão – elevação da PA acima dos parâmetros de normalidade (130/85)
Diabetes – dificuldade ou incapacidade do organismo em produzir insulina de maneira
eficaz, suprindo a necessidade do corpo.
SAE – SISTEMATIZAÇÃO DE ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM

Desordens:
Agrupamento 1 Agrupamento 2
Idade: 70 anos Diabético
Hípertenso Dislipidemico
Dor no peito com grande intensidade Palidez cutânea acentuada
Irradia para MSE e mandíbula Sudoreze
Histórico familiar + para cardiopatias Mucosas hipocoradas
Taquipineico Bradicardio
Supra desnível de segmento ST
Enzimas cardíacas elevadas
Lesão trivascular

DIAGNÓSTICO:

1) Comportamento de saúde propenso a risco, por fatores relacionados a baixa


condição econômica, por múltiplos estressores, caracterizado por não conseguir
alcançar uma completa sensação de controle.
2) Risco de perfusão tissular cardíaca diminuída, relacionado à cirurgia cardíaca,
diabete, hipertensão, história familiar de doença da artéria coronária e proteína
elevada.
3) Dor aguda, relacionados a agentes lesivos biológicos, caracterizados por alteração
na pressão sanguínea, evidencia observada de dor, mudanças na freqüência
cardíaca, mudanças na freqüência respiratória e relato verbal de dor.
4) Perfusão tissular periférica ineficaz, relacionado ao conhecimento deficiente do
processo da doença como diabete, hipertensão.
5) Risco de desequilíbrio na temperatura corporal, relacionado à doença que afeta a
regulação da temperatura, extremos de idade e taxa metabólica alterada.
6) Integridade tissular da pele prejudicada, relacionado à circulação alterada,
caracterizado por tecido lesado.
7) Sobrecarga de estresse, relacionado a fatores estressores repetidos por doença
crônica, caracterizado por relatar impacto negativo em decorrência dos sintomas
físicos.
8) Risco de integridade da pele prejudicada, relacionado a fatores extremos da idade,
circulação prejudicada e mudanças no estado metabólico.
9) Risco de sangramento por fatores e efeitos secundários relacionados à cirurgia.
10) Risco de choque, relacionado à hipertensão.

METAS:

1) Estabelecer sensação de controle de saúde.


2) Reduzir risco de perfusão tissular.
3) Reduzir a dor.
4) Proporcionar perfusão tissular periférica eficaz.
5) Reduzir risco de desequilíbrio na temperatura corporal.
6) Melhorar integridade da pele prejudicada.
7) Reduzir sobrecarga de estresse.
8) Reduzir risco de integridade da pele prejudicada.
9) Reduzir risco de sangramento.
10) Reduzir risco de choque.
PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM;

1) Orientar o paciente sobre o horário, dose e via das medicações, orientando quanto
aos cuidados com sua saúde.
2) Monitorar os SSVV de 2/2 hs, mantendo debito cardíaco elevado.
3) Administrar analgésico prescritos para aliviar a dor e o desconforto.
4) Manter debito cardíaco adequado, monitorando SSVV, atentando para elevação da
PA e glicemia, comunicando qualquer alteração.
5) Monitorar SSVV, atentando para elevação da temperatura, administrando
antitérmico prescrito se necessário.
6) Observar a incisão cirúrgica, atentando para sinais flogísticos de infecção, fazendo
curativo nele quando necessário. Atentar no exame laboratorial se à elevação dos
leucócitos.
7) Orientar o paciente quanto os procedimentos realizados, ajudando a melhorar os
padrões, fornecendo informação para diminuir a ansiedade, enfatizando quanto a
necessidade de repouso e sua importância.
8) Manter uma circulação eficiente através da monitorização dos SSVV atentando
quanto ao FR e FC; no exame físico atentar quanto à perfusão periférica e aspecto
da pele e mucosa; verificar débito cardíaco no exame laboratorial.
9) Observar e monitorar SSVV, atentando para a elevação da FC, comunicando a
equipe qualquer alteração.
10) Manter débito cardíaco adequado, monitorando SSVV, atentando aos sinais de
hipovolemia e comunicar a equipe.

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