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CAMPO LIMPO/SP
2010
CAMPO LIMPO/SP
2010
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SUMÁRIO
LISTA DE IMAGENS................................................................................ 03
INTRODUÇÃO............................................................................................ 04
1. A FORMAÇÃO DE ROMA................................................................ 05
CONCLUSÃO............................................................................................. 12
BIBLIOGRAFIA........................................................................................... 13
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LISTA DE IMAGENS
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INTRODUÇÃO
O império Romano foi muito rico culturalmente pois absorvia a cultura dos
povos conquistados, ao contrário de outros impérios que conquistavam, pilhavam e
destruíam os povos e suas culturas.
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1. A FORMAÇÃO DE ROMA
Como se pode ver, a origem de Roma foi inventada através de uma história
que misturava o instinto animal (simbolizado pela loba que amamentou os irmãos),
com o nascimento de algo novo (a cidade fundada num lugar deserto), retornando
aos instintos agressivos no final (simbolizados na rivalidade entre os irmãos e no
assassinato de um deles). Assim, essa origem imaginada serviu para os vários
imperadores que a governaram justificarem o caráter agressivo e conquistador
dessa sociedade romana.
A palavra "patrício" (do latim pater, pai) indicava o chefe da grande unidade
familiar ou clã. Esses chefes, os patrícios, seriam descendentes dos fundadores
lendários de Roma e possuíam as principais e maiores terras. Eles formavam a
aristocracia, sendo que somente esse grupo tinha direitos políticos em Roma e
formava, portanto, o governo.
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Símbolo do poder: Senatus Populus Que Romanus (O Senado e o Povo Romano)
Por fim, os escravos, que inicialmente eram aqueles que não podiam pagar
suas dívidas e, portanto, tinham que se sujeitar ao trabalho forçado para sobreviver.
Depois, com as guerras de conquista, a prisão dos vencidos gerou novos escravos,
que acabaram se tornando a maioria da população.
2. A EDUCAÇÃO ROMANA
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pensar corretamente e se expressar de forma convincente, para que o educando se
adequasse ao modelo da elite dirigente.
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(segundo Werner Jaeger, era o "processo de educação em sua forma verdadeira, a
forma natural e genuinamente humana" na Grécia antiga), distingue-se dela por se
tratar de uma cultura predominantemente humanística e, sobretudo cosmopolita e
universal, buscando aquilo que caracteriza o homem, em todos os tempos e lugares.
Concepção que não se restringe ao ideal de homem sábio, mas se estende à
formação do homem virtuoso, como ser moral, político e literário.
Como já foi dito, a pedagogia em Roma está voltada para questões práticas.
Surge por volta do século I a.C com Cícero, Sêneca e Quintiliano.
Catão, o antigo (234-149 a.C.): defende a tradição contra o início da influência
helênica e o retorno às raízes romanas. Varrão (116-27 a.C.): representa a transição
pela qual os romanos terminam por aceitar a contribuição grega. Seu trabalho é
prático. Escreveu uma enciclopédia didática, em que discute o ensino de gramática
e que serve de base para trabalhos posteriores. Compôs sátiras, que orientam o
jovem na virtude, com máximas edificantes. Cícero (106-43 a.C.): ampliou o
vocabulário latino, apoiado na experiência com o grego e na erudição. Valorizou a
fundamentação filosófica do discurso, o que o diferencia de seus conterrâneos,
tornando-o um dos mais claros representantes da humanitas romana. Compreendia
que a educação integral do orador requer cultura geral, formação jurídica,
aprendizagem da argumentação filosófica, bem como o desenvolvimento de
habilidades literárias e até teatrais, igualmente importantes para o exercício da
persuasão.
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escolas do ludi (jogo, divertimento) magister (mestre), nas quais aprende-se
demoradamente a ler, escrever e contar, dos sete aos doze anos. Os mestres eram
pessoas simples e mal remuneradas. Para desempenhar seu ofício, ajeitavam-se
em qualquer espaço. As crianças escreviam com estiletes em tabuinhas enceradas,
aprendendo tudo de cor, ameaçados por castigos.
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No século I a.C: o Estado estimulou a criação de escolas municipais em todo
o Império. O próprio César concedeu o direito de cidadania aos mestres de arte
liberais. Cem anos depois Vespasiano libera de impostos os professores de ensino
médio e superior e institui o pagamento a alguns cursos de retórica, de que beneficia
o mestre Quintiliano. Trajano manda alimentar os estudantes pobres. Outros
importantes imperadores legislam sobre a exigência de as escolas particulares
pagarem com pontualidade os professores, definindo o montante a lhes ser pago.
3. A EDUCAÇÃO FAMILIAR
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Cena de um aristocrata tendo aula de luta
Na Roma Antiga, a família não era nuclear como a nossa, mas extensa
(composta por pais, filhos solteiros e casados, escravos e clientes dos quais o
paterfamilias é proprietário, juiz e chefe religioso).
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baseada na vivência cotidiana, entremeada de exemplos que reforçam a importância
da imitação de modelos representados pelo pai e pelos antepassados.
CONCLUSÃO
Até hoje é comum que se ensine outra língua nas escolas, e como os
romanos adotaram o grego devido aos estudos da cultura helênica, nós adotamos o
inglês para o mercado global ou o espanhol para estreitar as relações com a
América latina.
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BIBLIOGRAFIA
ARANHA, Maria Lúcia. História da Educação. 2. ed. rev. e atual. São Paulo:
Moderna, 1996.
CUNHA, Francisco Sales. Educação Romana: a Humanitas. Blog, postado
em:24/09/2007, disponível
em:<http://historiaeducar.blogspot.com/2007/09/educao-romana-
humanitas.html>,Acessado em: 07/11/2010
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