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O bloco • é formado pelos grupos 1 e 2 da tabela periódica. Compreende os


elementos: lítio, sódio, potássio, rubídio, césio e frâncio - que formam o grupo 1- e
berílio, magnésio, cálcio, estrôncio bário e rádio - que formam o grupo 2. São metais
facilmente encontrados em minerais e águas naturais, e alguns constituem
importantes fluidos biológicos.
Já o bloco é formado pelos grupos 12, 14, 15, 16, 17 e 18. Como este bloco
compreende mais de 30 elementos, com características bastante variadas entre si,
estes elementos são encontrados nos mais diversos compostos, e alguns ocorrem
até mesmo na forma pura.

^ 
  •

Os metais do bloco • são os átomos que possuem maior tamanho em seus


respectivos períodos, sendo que os átomos do grupo 1 - os metais alcalinos - são
ainda mais volumosos que os átomos do grupo 2 - os metais alcalino terrosos. Na
tabela a seguir, é possível observar uma comparação entre os raios atômicos dos
metais alcalinos e alcalino terrosos que ocupam os mesmos períodos:

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 ^   
   
 

ítio 1,52 Berílio 1,12
Sódio 1,86 Magnésio 1,60
Potássio 2,27 Cálcio 1,97
Rubídio 2,48 Estrôncio 2,15
Césio 2,65 Bário 2,22
Tabela 1 - Comparação entre os raios metálicos dos metais alcalinos e metais alcalino terrosos.

Note-se que os raios dos metais frâncio e rádio não aparece m na tabela, visto que
estes metais são muito raros e, no caso do frâncio, instável.
Estes metais tendem a formar íons com carga 1+ e 2+, respectivamente, já que os
metais do grupo 1 possuem apenas um elétron de valência, e os metais do grupo 2,
apenas 2 elétrons de valência. Desta forma, é de se esperar que os raios iônicos
entre os grupos apresentem ainda maior diferença, pois enquanto os metais
alcalinos perdem apenas um elétron, os metais alcalino terrosos perdem dói
½

elétrons. Assim, além de perder completamente a última camada eletrônica, a maior


carga positiva dos metais alcalino terrosos faz com que seus elétrons sejam atraídos
mais fortemente, e, por conseqüência, seu raio iônico seja ainda menor, conforme a
tabela a seguir:




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^
^   
 ^   
  
 
ítio 0,76 Berílio 0,31
Sódio 1,02 Magnésio 0,72
Potássio 1,38 Cálcio 1,00
Rubídio 1,52 Estrôncio 1,18
Césio 1,67 Bário 1,35
Tabela 2 - Comparação entre os raios iônicos dos metais alcalinos e metais alcalino terrosos.

A densidade dos metais do bloco também varia muito do grupo 1 para o grupo 2,
já que a massa aumenta ao longo do período, enquanto que o tamanho dos átomos
diminui. Assim, é natural que os metais do grupo 2 sejam mais den sos do que os
metais do grupo 1, em seus respectivos períodos, como demonstrado na tabela a
seguir:

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^   
 
   
  
  
ítio 0,54 Berílio 1,85
Sódio 0,97 Magnésio 1,74
Potássio 0,86 Cálcio 1,55
Rubídio 1,53 Estrôncio 2,63
Césio 1,90 Bário 3,62
Tabela 3 - Comparação entre as densidades dos metais alcalinos e metais alcalino terrosos.

Quanto aos pontos de fusão e de ebulição, os metais alcalino terrosos possuem os


maiores valores de temperatura em reação aos metais alcalinos. Isto porque, na
forma metálica, a atração entre os átomos dos metais do grupo 2 é maior, já que
cada átomo destes metais possui seus 2 elétrons de valência livres ao formar a
ligação metálica, enquanto que os metais alcalinos possuem apenas 1 elétron livre
Ô

na ligação metálica, apresentando menores forças de coesão. O s valores dos


pontos de fusão e de ebulição dos metais do bloco • são apresentados na tabela a
seguir:

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^        

 
 


    
    
ítio 181 1347 Berílio 1285 2470
Sódio 98 883 Magnésio 650 1100
Potássio 64 774 Cálcio 840 1490
Rubídio 39 688 Estrôncio 770 1380
Césio 28 678 Bário 710 1640
Tabela 4 - Comparação entre os pontos de fusão e de ebulição dos metais alcalinos e metais
alcalino terrosos.

O caráter covalente é maior nos metais do grupo 2, em relação ao grupo 1, já que


são menores e com carga mais elevada. Desta forma, a diferença de
eletronegatividade entre os metais do grupo 2 e os ânions que podem se ligar a eles
é menor do que a diferença entre a eletronegatividade destes ânions e os metais do
grupo 1, que, portanto, possuem maior caráter iônico, de acordo com a regra de
Fajans, que afirma que íons pequenos de carga elevada tendem a formar compostos
covalentes. É importante destacar que o berílio forma ligações tipicamente
covalentes, mesmo com átomos bastante eletronegativos, como o flúor e o oxigênio,
para formar o BeF2 e o BeO, respectivamente, que mostram evidências de
covalência.
Os metais do bloco • participam geralmente de reações de oxirredução, já que
passam da forma metálica, com nox zero, para a forma iônica, com cargas positivas.
Assim, sofrem oxidação, apresentando propriedades fortemente redutoras. Os
valores de potenciais padrão de redução dos elementos do bloco •, evidenciando a
maior reatividade dos metais alcalinos, estão de scritos na tabela abaixo:
ë

 
  ^   
  
 
^   

            
ítio -3,04 Berílio -1,97
Sódio -2,71 Magnésio -2,36
Potássio -2,94 Cálcio -2,87
Rubídio -2,92 Estrôncio -2,90
Césio -3,06 Bário -2,92
Tabela 5 - Potenciais de redução dos metais alcalinos e dos metais alcalino terrosos.

A tabela mostra, portanto, que o lítio e o césio apresentam reatividade


notavelmente maior que os demais elementos do grupo 1. Este fato deve -se ao
tamanho dos átomos: o lítio, como é pequeno, apresenta grande reatividade devido
à atração exercida pelo seu núcleo sobre elétrons mais eletronegativos; por outro
lado, é também o tamanho do átomo de césio que faz com que ele seja bastante
reativo, devido à facilidade que este átomo tem de perder seu elétron de valência,
que sofre pouca atração pelo núcleo. Já no grupo 2, é notável a diferença do valor
de Eºred para o berílio e os demais metais do grupo. Porém, este comportamento
particular observado para o berílio já foi discutido anteriormente. Como o seu
tamanho é bastante pequeno, sua reatividade é menor devido à resistência que
apresenta em perder seus elétrons, formando compostos covalentes. Por isso, sua
capacidade redutora não é tão acentuada quanto os demais.

     

Os elementos do bloco possuem, como já citado, as características mais


variadas, já que compreendem metais, semimetais e ametais.
Os metais do bloco estão presentes principalmente no grupo 13, que é formado
pelos elementos boro, alumínio, gálio, índio e tálio. Neste grupo, observa -se uma
característica interessante. O boro, que é um ametal e tem um volume muito
pequeno, forma compostos covalentes com octeto deficiente, e não doa seus
elétrons. Já o alumínio, sendo um metal, doa seus três elétrons de valência, tendo
nox +3. Porém, mesmo que os demais elementos do grupo sejam igualmente
metais, tem nox +1 como valência mais comum. Isto ocorre com os átomos mais
pesados, como o tálio e o índio, devido ao chamado efeito do par inerte. Neste


fenômeno, os dois elétrons do subnível • são retidos, e os átomos doam apenas o


único elétron presente no subnível . Isto não significa que estes metais não possam
doar seus elétrons •, formando também compostos trivalentes.
Diferenças entre as características de elementos de um mesmo grupo são notadas
também nos outros grupos do bloco . Por exemplo, no grupo 14, pode-se citar a
diferença entre o estado físico dos óxidos de carbono e de silício: enquanto o
primeiro é gasoso à temperatura ambiente, o segundo é sólido. Esta diferença de
estado físico se deve ao tipo de ligação estabelecida entre o carbono e o oxigênio e
o silício e o oxigênio. Apesar de ambos os compostos se formarem através de
ligações covalentes, há uma (relativamente) grande diferença entre os valores de
eletronegatividade do carbono e do silício, sendo, respectivamente, 2,6 e 1,9. Como
o valor de eletronegatividade do oxigênio é de 3,4, a diferença de eletronegatividade
na ligação C=O é de ǻE = 0,8, caracterizando uma típica ligação covalente, na qual
a diferença de eletronegatividade entre os átomos envolvidos é relativ amente
pequena. Já na ligação Si=O, este valor aumenta para ǻE = 1,5, dando a esta
ligação um caráter mais iônico do que a ligação C=O. Isto permite que SiO 2 seja
sólido à temperatura ambiente, enquanto que o CO 2 apresenta-se na forma gasosa.
Nota-se, portanto, que o caráter metálico aumenta, nos grupos do bloco , de cima
para baixo. Este fato deve-se ao aumento no número de camadas e à distanciação
dos elétrons do núcleo, neste sentido. Os átomos do primeiro período do bloco são,
em geral, bastante eletro negativos e possuem tamanho pequeno. Esta característica
faz com que sejam capazes de atrair fortemente elétrons de outros átomos para si.
Já os átomos maiores possuem maior número de camadas, e, por consequência,
seus elétrons de valência são menos atraíd os pelo núcleo, e são ainda menos
capazes de atrair elétrons de outros átomos. Um exemplo é o bismuto, que é
classificado como metal, mesmo pertencendo ao grupo 5, no qual é de se esperar
que os elementos tenham nox -3. Por ser um átomo de grande tamanho, o nox mais
comum do bismuto é +3, doando seus elétrons e sofrendo efeito do par inerte nos
elétrons •.
No grupo dos calcogênios (grupo 16), existe destaque para as ligações entre o
enxofre e o oxigênio e o selênio e o oxigênio. As ligações entre estes elementos são
mais curtas do que o esperado para ligações simples, e, em alguns casos podem
ser consideradas como ligações duplas localizadas. Uma ligação ± é formada de
maneira convencional, enquanto que uma ligação se forma pela união lateral de
[

um orbital do oxigênio e um orbital  do enxofre ou do selênio, formando uma


interação do tipo J que é diferente das ligações duplas comuns do tipo J 
Porém, para que ocorra uma interação efetiva do tipo J  é necessário que o
tamanho dos orbitais  do elemento e do oxigênio sejam semelhantes. Portanto, a
interação S-O é mais forte que a interação entre o oxigênio e os elementos mais
pesados do grupo.
No grupo dos halogênios (grupo 17), a diferença mais marcante é entre o flúor e os
demais elementos, principalmente na volatilidade de seus compostos e no poder
oxidante. Estas características particulares do flúor devem -se, assim como nos
elementos do primeiro período dos outros grupos, ao seu pequeno tamanho. Quanto
à volatilidade, os pontos de fusão e de ebulição são realmente contrastantes com os
demais elementos, quando formam substâncias simples de moléculas diatômicas:

  
        

F2 -219 -188
Cl2 -101 -34
Br2 -7 60
I2 114 185
Tabela 6 - Comparação entre a volatilidade das moléculas diatômicas simples dos halogênios.

Este fato tem duas teorias que tentam explicá -lo. De acordo com Mulliken, o flúor
apresenta maior volatilidade que o cloro, bromo e iodo na forma molecular porque
estes possuem orbitais  disponíveis, fazendo com que exista um grau de
hibridização  e fazendo com que estas ligações apresentem certo caráter de
ligação múltipla, fato que não ocorre na molécula de F 2, que não possui orbitais .
Por ouro lado, Coulson baseou a explicação para este fato na repulsão internuclear.
Como o átomo de flúor é muito pequeno, a distância entre os núcleos também é
pequena, resultando na repulsão simultânea entre os núcleos. As repulsões entre os
pares eletrônicos isolados também enfraquecem as ligações, favorecendo a maior
volatilidade. Apesar de ser mais simples, a explicação de Coulson ainda é a mais
aceita.
O forte poder oxidante do flúor, maior que de todos os outros, apesar de sua
afinidade eletrônica ser menor que a do cloro, se deve também, em partes, à força
da ligação F-F. Como a entalpia de dissociação é baixa, não é necessária muita
M

energia para quebrar a molécula de F 2 para que ela reaja com outros elementos
menos eletronegativos.

^ 
  •   

Apesar de todos terem a mesma classificação como metais, apresentarem as


características do grupo dos metais, como brilho metálico, condutividade elétrica,
maleabilidade etc, os metais do bloco • e os metais do bloco apresentam muitas
diferenças entre si.
Os metais do bloco • são maiores do que os metais do bloco , mesmo os que
estão localizados em períodos superiores. Isto porque os metais do bloco • possuem
poucos prótons, se comparados aos metais do bloco . Assim, os elétrons dos
metais do bloco são mais fortemente atraídos por seus próprios núcleos, o que faz
com que seus volumes atômicos sejam menores do que os metais do bloco •. Os
íons dos metais do bloco são ainda menores do que os íons dos metais do bloco •,
já que alguns podem perder todos seus elétrons de valência, ficando com carga
positiva maior que os metais •, e mesmo os que sofrem efeito do par inerte, como já
possuem raio atômico menor, apresentam também menor raio iônico. As diferenças
entre os raios atômicos e iônicos dos metais • e metais podem ser visualizadas na
tabela a seguir:
MM





   
 

  

 
ítio 157 58 (1+)
Sódio 191 102 (1+)
Grupo Potássio 235 138 (1+)
1 Rubídio 250 149 (1+)
Césio 272 170 (1+)
Bloco Frâncio 270 180 (1+)
• Berílio 112 27 (2+)
Magnésio 160 72 (2+)
Grupo Cálcio 197 100 (2+)
2 Estrôncio 215 116 (2+)
Bário 224 136 (2+)
Rádio 223 152 (2+)
Alumínio 143 53 (3+)
Grupo Gálio 153 62 (3+)
3 Índio 167 72 (3+)
Bloco Tálio 171 88 (3+)
Grupo Estanho 158 93 (2+)
4 Chumbo 175 132 (2+)
Grupo
Bismuto 182 96 (3+)
5
Tabela 7 - Comparação entre o raio atômico e o raio iônico dos metais do bloco • e os metais do
bloco .

Nota-se, portanto, que entre um metal  que possui seis camadas eletrônicas,
como o bismuto, e um metal • que possui apenas duas camadas eletrônicas, como o
lítio, a diferença de 25 pm entre seus raios atômicos é pequena, comparando -se, por
exemplo, a diferença entre o bismuto e o césio, metal • que pertence ao mesmo
período que o bismuto, que possuem raio at ômico com diferença de 90 pm. Assim,
os metais possuem raios atômicos e principalmente raios iônicos muito menores
que os metais •.
M

Os metais do bloco •e do bloco também apresentam diferenças marcantes em


seus valores de densidade, ponto de fusão e ponto de ebulição, como pode ser visto
na tabela abaixo:


         
  
  

ítio 0,53 181 1347
Sódio 0,97 98 883
Grupo Potássio 0,86 64 774
1 Rubídio 1,53 39 688
Césio 1,87 28 678
Bloco Frâncio - 27 677
• Berílio 1,85 1285 2470
Magnésio 1,74 650 1100
Grupo Cálcio 1,53 840 1490
2 Estrôncio 2,58 770 1380
Bário 3,59 710 1640
Rádio 5,00 700 1500
Alumínio 2,70 600 2350
Grupo Gálio 5,91 30 2070
3 Índio 7,29 157 2050
Bloco Tálio 11,87 304 1460
Grupo Estanho 7,29 232 2720
4 Chumbo 11,34 328 1760
Grupo
Bismuto 8,90 271 1650
5
Tabela 8 - Comparação entre os valores de densidade, ponto de fusão e ponto de ebulição dos
metais do bloco • e os metais do bloco .

É fácil observar a grande diferença entre os valores de densidade dos metais do


bloco • e os metais do bloco  Enquanto os metais • apresentam baixos valores de
densidade (sendo metais, estes valores são relativamente baixos), os metais
apresentam valores mais elevados. Este fato se deve ao tamanho e à massa dos
átomos destes metais: enquanto que os metais • possuem os maiores raios
M

atômicos e as menores massas, tendo sua pequena massa distribuída por um


grande volume, os metais possuem massa elevada e pequeno tamanho, tendo sua
massa mais concentrada no seu pequeno volume.
Quanto ao ponto de fusão e de ebulição, porém, não apresentam características
tão distintas, com exceção do grupo 1, que apresenta PF e PE mais baixos. Isto
porque as forças de coesão nestes metais são bastante baixas, enfraquecendo de
cima para baixo ao longo do período, o que se reflete nas baixas temperaturas
necessárias para fazê-los entrar em processo de fusão e de ebulição. Contudo, os
metais do grupo 2 do bloco • e os metais do bloco apresentam uma característica
interessante: enquanto os metais • do grupo 2 possuem maiores pontos de fusão, os
metais apresentam os maiores pontos de ebulição. Outra característica é variação
não regular dos valores de PF e PE dentro dos períodos. Isto ocorre porque os
metais do grupo 2 e do bloco se organizam em diferentes estruturas cristalinas . O
gálio, por exemplo, que apresenta o mais baixo ponto de fusão do bloco , muito
diferente dos demais, possui esta característica devido à forma d e arranjo entre seus
átomos, que se comporta mais como uma molécula diatômica do que como uma
substância metálica, pois cada átomo possui um vizinho mais próximo e outros seis
vizinhos mais distantes.
O caráter covalente destes metais também varia conform e o bloco em que se
localizam na tabela periódica. De acordo com a Regra de Fajans, o caráter
covalente aumenta com a diminuição do raio iônico e com o aumento da carga.
Como os metais do bloco • são, em geral, bastante volumosos e possuem cargas
pequenas, o caráter covalente é menor para estes elementos (e, portanto, possuem
maior caráter metálico). Já os metais do bloco , mesmo que alguns tenham
pequena carga, devido ao efeito do par inerte, ai nda assim são capazes de alcançar
estados de oxidação mais elevados, e apresentam menos volume, e, portanto,
possuem maior caráter covalente.

   ! 

Tendo em vista o estudo das propriedades dos elementos do bloco •e do bloco 
feitas neste trabalho, foi possível concluir que os elementos do bloco • apresentam
várias características comuns entre si, diferente dos elementos do bloco , que
possuem características bastante distintas uns dos outros.
Mc

Apesar de possuírem características parecidas, os metais do grupo 1 (bloco •)


possuem apresentam maior tamanho e reatividade que os metais do grupo 2 (bloco
•), mas possuem menores valores de densidade, PF e PE que estes.
Os elementos do bloco apresentam certas diferenças nas suas características
devido a diferenças de estrutura, de eletronegatividade, de caráter covalente, etc.
Como o caráter metálico aumenta de cima para baixo nos grupos, é natural que os
compostos formados entre os elementos dos períodos superiores possuam menor
interação entre os átomos, que são bastante eletronegativos e pequenos (como o
CO2), do que os compostos formados entre um elemento de um período superior e
um elemento de um período inferior (como o SiO 2), que começam a apresentar
maios atração entre os átomos.
Os dois blocos abrangem metais, porém, estes metais apresentam várias
características diferentes entre si: enquanto os metais do bloco • são menos densos,
mais voláteis, mais reativos, possuem os maiores volumes atômicos e iônicos e
maior caráter metálico, os metais do bloco apresentam os maiores valores de
densidade entre os dois blocos, possuem altos valores de PF e PE, em sua maioria,
e apresentam maior caráter covalente, justamente por serem menores e com maior
carga que os metais do bloco •.

  " 


SHRIVER, D.F.; ATKINS, P. W. †   Tradução de Maria


Aparecida Gomes. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2003 .

ATKINS, P.; JONES, . D•  †  •


    
   
 Tradução de Ignez Caracelli et al. Porto Alegre: Bookman, 2001.

EE. J.D. †    


 • Tradução de Henrique E. Toma.
São Paulo: Edgard Blücher, 1999.

COMASSETO, João Valdir. •


• 
• Disponível em
www.quimica.ufpr.br/armo/.../CompostosOrganometalicos.ppt, acesso em 11/11/10.

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