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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO

CEARÁ

DEPARTAMENTO DE ARTES

LICENCIATURA EM TEATRO

DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM

PROFESSORA: GORETE OLIVEIRA

ALUNA: LARA NICOLAU ANICETO MATRÍCULA: 20111014050294

DATA: 02/04/2011

ESTUDO DIRIGIDO

1. Apresentação da obra

Título: Linguagem e Ideologia

Autor: José Luiz Fiorin

Série Princípios

8ª Edição

Editora: Ática

Partes da obra implicadas neste ED: Falar ou ser falado? pág. 43 e 44.

2. O autor – José Luiz Fiorin

José Luiz Fiorin, nascido em 1942 na cidade de Birigui, estado de São Paulo, é
professor e linguista graduado em Letras pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
de Penápolis e mestre e doutor em Linguística pela Universidade de São Paulo (USP).
Seus estudos linguísticos e participação acadêmica são amplamente reconhecidos,
contando o autor com larga publicação na área.
3. Apresentação

O capítulo 13 dá seguimento à obra, questionando a autonomia discursiva nas relações


de poder: o ‘sistema’ versus o ‘sistematizado’. Trata-se de um subordinado ao outro
para professar o discurso do mais forte.

4. Capítulo 13: Falar ou ser falado?

Pela construção do discurso há o investimento em estruturas sintáticas abstratas,


concretizando os valores da formação social em que se insere o falante. E é por ser
integrante de um contexto social, onde assimila várias formações discursivas, que o
enunciador não é considerado agente do discurso.

Como pode não ser o falante agente de seu próprio discurso? As ideologias do discurso
são tantas quantas forem as classe sociais existentes; é a elas que corresponde o agente
discursivo, sobressaindo-se, a formação discursiva da classe dominante.

5. Conclusões do Autor:

Ainda que, como ser racional o homem seja capaz de organizar seu discurso de modo a
exprimir o que deseja, esta liberdade deve ser contestada, na medida em que, vivendo
em sociedade, as ideias que dispõe para elaboração do discurso são as veiculadas na
mesma.

No entanto, é importante o aprendizado linguístico (de um discurso), visto que fomenta


uma consciência verbal, que por sua vez, estabelece a função de cada indivíduo inserido
na formação social: é a identidade ideológica.

6. Discussão:

É inegável o fato de que o indivíduo não consegue ser puro e original em seu discurso,
pois que necessita de fontes: as fontes do pensamento ideológico, mesmo o crítico, são
apreendidas da consciência social que já estava formada e permite a formação de uma
consciência individual, que aloca o suporte do discurso no meio.

7. Referências Bibliográficas:
FIORIN, José Luiz. Falar ou ser falado? Págs.43e 44 em Linguagem e Ideologia, 8ª
Edição, Editora Ática.

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