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A divulgação em grande escala de mensagens, a rapidez com que elas são absorvidas, a
amplitude que atingem todo tipo de público, cuja própria sociedade através da Indústria
Cultural criou e se alimenta, gera um enorme interesse e abre espaço para o estudo de
nosso comportamento.
Todos eles têm como principal função informar, educar e entreter de diferentes formas,
com conteúdos selecionados e desenvolvidos para seus determinados públicos.
Os meios de comunicação de massa podem ser usados tanto para fornecer informações
úteis e importantes para a população, como para alienar, determinar um modo de pensar,
induzindo certos comportamentos e aquisição de certos produtos, por exemplo.Cabe aos
órgãos responsáveis fiscalizarem que tipo de informação esta sendo veículada por esses
meios, como ao receptor das informações ter criticidade para selecionar e internalizar as
informações que considerar úteis para si, denunciado os abusos aos órgãos competentes.
Muitas das correntes analíticas abordam o tema media e ideologia, em especial podemos
citar duas – Estudos Culturais e Economia Política. Os Estudos Culturais, baseados
principalmente em leituras de Gramsci, e a Economia Política, que enfatiza os
determinantes políticos e económicos na produção da media, apesar de terem
significantes diferenças, percebem ambos a conexão entre os interesses económicos e a
ideologia expressa. Nos dois casos, aponta-se que a Media serve mais aos “interesses
dominantes que aos socialmente universais” (CURRAN, 1990 p. 139 apud GUEDES) .
Embora a expressão correta para a legislação brasileira seja concessão pública a relação
das emissoras com o Estado, na prática estas funcionam autonomamente, e nenhuma ou
muito pouco pressão reguladora sofrem por parte daquele, pelo contrário, temos
presenciado nas últimas décadas o inverso: forte interferência da media em questões
com sucessão presidencial, impeachment, etc..
Dentro de um contexto “liberalizante”, onde se aumenta a concorrência por audiência,
para garantir o lucro, as concessionárias acabam por não cumprir o papel a ela
requisitado, de quarto poder, garantidor da democracia, ou o de cumprir suas funções
sociais (educativa, difusora da diversidade cultural, racial, etc..) (Golding e Murdock,
1979: 198, apud GUEDES). Esta tendência coloca uma questão-chave para os teóricos
da Economia Política e das teorias sobre os meios de comunicação em geral: em qual
grau um sistema de comunicação dominado por grandes conglomerados garante a
diversidade de informação e discussão necessária para uma efetiva cidadania?
Processo de Comunicação
O processo de comunicação é composto de três etapas subdivididas e, por definição, um
meio de comunicação deve compreender todos os elementos desse processo:
1 - Emissor: é a pessoa que pretende comunicar uma mensagem, pode ser chamada de
fonte ou de origem. a) Significado: corresponde à ideia, ao conceito que o emissor
deseja comunicar. b) Codificador: é constituído pelo mecanismo pelo qual a mensagem
é elaborada para que possa ser transmitida.
Tipos de Comunicação
A comunicação é um processo pelo qual a informação é codificada e transmitida por um
emissor a um receptor por meio de um canal ou médio prazo. A comunicação é,
portanto, um processo pelo qual nós atribuímos e transmitir significado em uma
tentativa de criar entendimento compartilhado. Na organização existe um vasto
emaranhado de redes de comunicação. Estas, sob diversas formas e em diferentes
direcções, percorrem a estrutura no seu conjunto: Comunicação pessoal/impessoal
Comunicação descendente/ascendente/lateral/diagonal Comunicação
escrita/comunicação oral
comunicação superficial
É uma inteiração limitada, com trocas previsíveis sobre temas socialmente definidos e
com limites preestabelecidos – culturalmente ou pelos grupos e indivíduos. São trocas
de mensagens sobre assuntos específicos e que não expõem muito a intimidade de cada
um, por exemplo sobre futebol ou fofocas de pessoas ou artistas, em reuniões sociais,
festas, bate-papos. Fala-se animadamente, mas sem inteiração pessoal, sem revelar o eu
profundo a não ser neste campo específico. São processos úteis de manutenção dos
vínculos dentro de um grupo ou comunidade, mas que pouco revelam dos indivíduos,
porque eles se escondem, não querem se expor ou o fazem somente em outros espaços
mais restritos.
A "comunicação" autoritária
Meio e Canal
Meio de Comunicação não se confunde com canal, que se refere ao aparato tecnológico
utilizado para realizar o processo da comunicação, incluindo a transmissão de
informação (geralmente, idéias humanas). Dependendo das características do meio
utilizado, pode-se transmitir ou armazenar informação, ou ambos os processos.
Por exemplo:
Marshall McLuhan foi pesquisador famoso por ter dito (entre outras coisas), "O meio é
a mensagem"
Aspectos Importantes
O equilíbrio e a estabilidade do sistema provêm das relações funcionais que os
indivíduos e os subsistemas ativam no seu conjunto.
A palavra-chave desta teoria é função
A lógica que regulamenta aos fenômenos sociais é constituída por relações de
funcionalidade que visam à solução de quatro problemas fundamentais, ou
imperativos funcionais, que todo sistema social deve enfrentar:
À medida que a abordagem funcional se enraíza nas ciências sociais, os estudos sobre
os efeitos passam da pergunta "O que é que os mass media fazem às pessoas?" para a
pergunta " O que é que as pessoas fazem com os mass media?"
Relativas ao indivíduo:
Atribuição de posição social e prestigio às pessoas que são objeto de atenção dos
mass media
O reforço do prestígio por ser um cidadão bem informado
O reforço das normas sociais, caráter ético, confirmando as normas sociais,
denunciando seus desvios à opinião pública.
Melvin De Fleur salienta a função que particulariza a capacidade de resistência
dos mass media aos ataque
É neste quadro, que toda a hipótese do efeito linear do conteúdo dos mass media
sobre as atitudes, valores ou comportamentos do público é invertida, na medida
em que é o receptor que estabelece se existirá, pelo menos, um processo
comunicativo real.
Os mass media não são a única fonte de satisfação dos vários tipos de
necessidades sentidas pelos indivíduos
Críticas
Esse modelo teórico está próximo a um funcionalismo psicológico ao supor que a mídia
existe para suprir necessidades. Se esse modelo influenciar demandas sociais, será
difícil explicar como grupos diversos possam vir a fazer "uso" de conteúdos idênticos
para todos e deles derivarem alguma "satisfação".
Bibliografia
Wolf, Mauro "'Teorias da Comunicação"'
Pena, Felipe "' 1000 Perguntas , Teoria da Comunicação, Conceitos, Mídias,
Profissões"'