GRUPO 2

Se eu fosse uma árvore Catarina Filipa Silva Santos, 1º Prémio

grupo 2 - 1º ciclo, 9 anos, CE da Légua

Se eu fosse uma árvore

Aprendia a cantar
O canto dos passarinhos
Que em mim vão pousar.

Se eu fosse uma árvore

Adorava pentear
As minhas folhas longas
Que brilham ao luar.

Se eu fosse uma árvore

Gostava de dar
Muitos frutos gostosos
Para alguém os apanhar.

Se eu fosse uma árvore

Queria ensinar
A todos os meninos
A importância que nos têm que dar.

Tudo o que escrever

É só para dizer
Que se eu fosse uma árvore
Aprendia a sobreviver.

Vida de uma árvore Rafael Santos Casal, 2º Prémio grupo 2 – 1º ciclo,

8 anos, 3º ano, turma D3 EB Gaf. de Aquém

Um dia nasceu uma árvore

Pequenina e muito verde,
Os pássaros lá pousaram
E todos a amaram.

Agora já cresceu
Tornou-se um pinheiro,
Com braços fortes
Mais parece um marinheiro!

Já grande…
Os meninos lá gostam de ir brincar.

Na sua casa da árvore

Com aspecto de encantar

Ainda lá andam os pássaros,

Em liberdade!
Fogem dos meninos
Com medo de maldades.

Esta grande árvore

Com frutos,
Tem ninhos
A suportar os passarinhos.

Grande árvore,
Que um dia morrerá.
Iremos todos ficar tristes,
Mas um dia voltará!

GRUPO 3

Se eu fosse uma árvore Sara Jacinta Godinho, 6ºD – 1ª Prémio grupo 3 (2º ciclo)

Se eu fosse uma árvore

Florescia na Primavera
Entre o canto dos pássaros
No perfume do campo
Na cidade encantada
Por todos esperada
Como fadas boas.
Para que os pássaros chilreassem
Para que as árvores florescessem
Para que o sol brilhassem
Para que o mar encantasse
E, para que as estrelas aparecessem.

Se eu fosse uma árvore Cátia Lopes , 6ºD – 2º Prémio grupo 3 (2º ciclo)

Os meus ramos seriam poemas…

As folhas versos…
E as raízes palavras…

Se eu fosse uma árvore

Gostaria de ser grande…
Para alcançar o céu…
E visitar as estrelas…

Se eu fosse uma árvore

Gostaria que as crianças brincassem comigo
Para me sentir feliz…
 GRUPO 5

Ser árvore Helena Maltez – Assistente técnica – 1º Prémio grupo 5

Sonho a certeza do sentido

esboço o resultado e não passo de uma amálgama.
as raízes prendem-me à terra
não falam, mas empurram-me nas sombras.

sustenho o grito, crescem-me os braços,

há dor nesse silêncio de tantas luas

o sangue pesa-me no corpo

fervilha como cal ardente,
é o rebentar das folhas.
cobrem-se os galhos.

não se adiam os dias

que perseguem o engrossar do tronco

puxam-me as origens
na alegria de ser árvore,
o abrigo permanente de friorentas aves
onde a beleza impera na plenitude do crescer.

rejuvenesço no principio das manhãs

de um Março que embarga nova primavera…

Se eu fosse uma árvore Cláudia Sofia da Silva Pereira Almeida-Mãe do Aluno

João Pedro Pereira - 2º Prémio grupo 5

Se eu fosse uma árvore

erguia o meu rosto,
abria a minha alma
e tentava estar sempre a sorrir.
Sorria para vós,
agradecendo a minha beleza
e a vida que me dais.
Esquecia o mal que me fazeis…
Não ficava triste convosco.
Voltava o meu rosto para o céu,
deixava que o Sol
iluminasse o meu caminho.
Não baixava a cabeça!
Não me assustaria com a vida.
Levantava os meus olhos para o alto,
estaria sempre pronta a dar-vos oxigénio,
pedia que cuidasses de mim,
pois dou todo o oxigénio que precisais.
Olhai para o céu!
É a natureza que vos dá a vida.
Pedia que vivessem a vida
com paz, amor, alegria e a sorrir.
Sou vossa amiga.
Cuidem de mim e da natureza!