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MANDICOCA

O processo de cultivo da mandioca se dá pela utilização de ramas ou manivas,


obtidas na própria cultura ou em culturas vizinhas. Com a constante reutilização, já
que a reprodução da mandioca é assexuada, em três anos ocorre o envelhecimento
fisiológico das raízes e as conseqüentes contaminações, que levam à perda da
produtividade. "Para solucionar esses problemas, países como Costa Rica e Cuba já
utilizam mudas sadias produzidas in vitro. Estamos introduzindo a inovação para
uma avaliação dos resultados", conta Cereda.
 
O próximo passo, em trabalho conjunto com o Instituto Agronômico de Campinas,
será propagar o método das mudas cultivadas in vitro em áreas como Ubatuba, no
litoral paulista, em que a bacteriose, devido a condições climáticas, não se
desenvolve. Para João Pacheco, presidente da CAU, o trabalho do Cerat é de extrema
importância: "É uma equipe séria e muito especializada. E a prova disso já pode ser
vista nas plantações". "Esse tipo de atividade permite alcançar nosso objetivo de
realizar pesquisas científicas e tecnológicas que valorizem o cultivo de raízes,
tubérculos e rizomas tropicais em seus vários aspectos e potencialidades", conclui o
químico Claudio Cabello, diretor do Cerat.

Reprodução assexuada
A reprodução assexuada é um tipo de reprodução onde não ocorre variabilidade genética, ou seja, os
indivíduos descendentes são idênticos cromossomicamente ao organismo matriz (genitor). Nesse caso
não envolve o encontro de gametas, também não ocorre a fecundação.  

Organismos oriundos a partir desse processo são tidos como clones. Uma forma de multiplicação
repetitiva, tendo como princípio: sucessivas divisões mitóticas ou mecanismo de bipartição, também
chamada de divisão binária ou cissiparidade, processos de brotamento, partenogênese e propagação
vegetativa. 

A divisão mitótica é um recurso utilizado por eucariotos unicelulares e multicelulares, originando dois
descendentes com a mesma bagagem genética, porém com diferença volumétrica do citoplasma.  

Na reprodução binária, bem utilizada por ameba e planária, são originados organismos proporcionalmente
semelhantes quanto à constituição e tamanho. 

No processo por brotamento, característico de fungos e algas, surgem brotos adjacentes à estrutura
corpórea do organismo genitor, posteriormente se soltando, assumindo vida independente.  

A partenogênese, meio de reprodução de organismos coloniais: abelhas e formigas, caracteriza-se pelo


desenvolvimento de um ou vários organismos decorrentes da não fecundação do óvulo.  

A multiplicação vegetativa, conhecida como estaquia, tem significativa aplicação na  agricultura, partindo
do princípio da regeneração de vegetais portadores de gemas indiferenciadas desenvolvendo raízes e
ramos (exemplo: mandioca, cana-de–açúcar e roseiras).

BETERRABA

A beterraba (género Beta L.) é uma planta herbácea da família das Quenopodiáceas, porCronquist, ou


das Amarantáceas, pela APG. O nome é derivado do substantivo francês betterave(sendo bette a acelga,
e rave nabo). A raiz tuberculizada, serve para além do fins culinários, para produção de açúcar (sacarose).
Também existe uma variante cultivada para alimentação animal.
Beterraba encontrada no Rio de Janeiro.

 Na produção de hortaliças com base agroecológica recomenda-se resgatar a produção


de sementes crioulas e de mudas. As sementes crioulas são aquelas que foram sendo
selecionadas e melhoradas pelos agricultores ao longo do tempo, segundo as suas
necessidades e em função das condições de clima e de solo da sua região. Devido a essa
seleção na região de cultivo, essas sementes são mais rústicas e resistentes às
doenças e às pragas, além de serem de baixo custo e de fácil produção.A maioria das
hortaliças pode ser reproduzida por sementes (reprodução sexuada). Algumas são
reproduzidas por meio de ramas, rizomas, tubérculos,raízes, bulbos, filhotes (Figura 1) e
outros (reprodução assexuada). Outras podem ser reproduzidas pelas duas formas
citadas (ex.: couve) . Sempre que possível, deve-se usar a forma assexuada (vegetativa)
devido à maior precocidade de produção e à reprodução fiel das qualidades da planta
mãe.Dentre as hortaliças propagadas vegetativamente, destacam-se: aipim e batata-doce
(ramas), batatinha e cará (tubérculo), batata-salsa (brotação lateral), beterraba, inhame
(rizoma), cará (tubérculo), alho (bulbilho), morango (estolho) e chuchu (fruto).
    Na produção própria de sementes ou de outras formas de propagação, alguns cuidados
são importantes:
• selecionar as plantas mais vigorosas, sadias e produtivas;
• selecionar espécies e variedades adaptadas à região, ao clima e à época de
semeadura/plantio;

MORANGO
Morangueiro

Morangueiro da espécie Fragaria vesca.

Reprodução Assexuada em Vegetais. As formas de reprodução


assexuada ou vegetativa nas plantas são muito variadas. Em muitos
vegetais, partes cortadas de uma planta transformam-se em plantas
inteiramente novas. Alguns exemplos são a formação de estolhos ou estolões
– caules delgados longos que crescem pela superfície do solo e geram novas
plantas, como o morango. Os tipos de caule chamados rizomas também são
importantes, particularmente nas gramíneas. Espalham-se por áreas
próximas da planta-mãe e cada nó dá origem a um novo caule, que floresce.
A partir dos olhos das batatas (tubérculos), originam-se novas plantas. As
raízes de certas plantas, como a cerejeira e a amoreira, produzem brotos
que dão origem a novas plantas. Bananas cultivadas não produzem
sementes e se propagam por brotos que se desenvolvem de gemas dos
caules subterrâneos. As folhas também podem ter a função de propagação
vegetativa em algumas espécies, como o calâncoe e a violeta. Existe ainda a
apomixia, em que os embriões das sementes dos cítricos podem ser
produzidos assexuadamente a partir da planta-mãe.

Espécies

Morangos

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