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Qualidades do Orixá Esu

Exu Oro
Exu Oro é o responsável pela transmissão do poder através da fala. Ele é quem dá para os
sacerdotes e sacerdotisas o poder de acionar as forças espirituais através das evocações
sagradas: preces , encantações , cânticos . Existem algumas palavras de grande axé usadas
nos rituais sagrados que muitas vezes não se conhece a tradução. Elas funcionam como códigos
para abrir certos portais do mundo Invisível (ORUN), acionando o poder para transformar nossas
vidas. Somente Exu Oro conhece estes segredos, e somente ele pode dar a autorização
necessária para entrarmos nestes mistérios.

Oriki : Exu Oro ma ni ko. Exu Oro ma ja ko. Exu Oro Tohun tire site. Exu Oro Ohun Otohun ni ima
wa kiri. Axé
Tradução; O Divino Mensageiro do Poder da Palavra causa confronto. Divino Mensageiro do
Poder da Palavra não me cause confronto. O Divino Mensageiro do Poder da Palavra tem a voz
do poder. O Divino Mensageiro do Poder da Palavra tem uma voz que ressoa por todo o
Universo.
Que assim seja (axé).

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Exu Opin
É o Exu que deve ser evocado sempre que queremos estabelecer um local como sagrado. É ele
quem faz a demarcação dos limites que separam o espaço sacralizado do espaço comum.
Fazem-se uma construção qualquer e nela queremos instalar os nossos assentamentos de
Orixás, além de evocar o exu do nosso caminho pessoal será necessário pedir a Exu Opin que
aceite uma oferenda para consagrar o lugar. A partir daquele local deve passar a ser usado
exclusivamente para fins religiosos, e deve haver uma separação bem nítida entre este espaço e
o espaço livre para a circulação.

No caso de se colocar, por exemplo, um assentamento dentro de casa, é aconselhável colocá-lo


sobre uma esteira e, se possível cercar em volta com uma outra esteira. Sempre pedindo a exu
Opin para sacratizar o ambiente, não importa a localização ou tamanho. Isto é válido, também,
para os ambientes ritualísticos estabelecidos ao ar livre.

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Exú GOGO
Este caminho de Exu *Divino Executor*. É conhecido também como o Exu responsável peta
recompensa divina a todos os atos dos seres humanos (e também dos seres espirituais). Exu
Gogó conhece todas as nossas reencarnações estende sua ação através destes diversos ciclos
encarnatórios. Aquilo que costumamos chamar lei do retomo é exatamente a função do exú
Gogó fazer este retorno acontecer: O bem recompensado com o bem; o mal recompensado com
o mal. Dentro destas atribuições de cobrança espiritual e material encontra-se sempre a chance
de todos se arrependerem, pagarem por seus erros e tomarem um outro ritmo de vida. Quando
isto não acontece numa vida, poderá ser resgatado numa próxima encarnação.

Oriki:
EXÚ GOG Ó O, ORI MI MA JE NKO O. EX Ú GOGO O, OR Í MA JE NKO O. EB LOWO RE
GOGO? O OKAN LOWO EX Ú GOG Ó BABA AWO. AXÉ.
Tradução:
Divino Mensageiro do Pleno Pagamento guie minha cabeça para o pleno caminho. Divino
Mensageiro do Pleno Pagamento guie minha cabeça para o reto caminho. Quanto tu estas
pedindo para o Divino Mensageiro do Pleno Pagamento? O Divino Mensageiro do Pleno
Pagamento, o Pai do Mistério, está pedindo por um centavo. Que assim seja.

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Exú WARA
Ele é o exú que controla os relacionamentos Interpessoais. Ou seja: amizade, sociedade de
negados, casamento, companheirismo de trabalho, vinculo familiar, fraternidade religiosa…
Enfim, todos os tipos de relacionamentos só possuem um estado de plena compreensão,
harmonia e verdadeira colaboração quando aprovados por EXÚ WARA.
Sempre que se planeja estabelecer um novo vinculo é aconselhável consular Exú Wara e, de
preferência, fazer-lhe uma oferenda de apaziguamento, para que tudo possa ocorrer sempre na
mais perfeita ordem, sem possibilidades de atrito, confusão, mal-entendidos, etc…

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Oriki de Exu WARA:
EXÚ WARA NA WA O. EXÚ WARA O. EXÚ WARA NA WA KO MI O, EXÚ WARA O. BA MI WA
IYAWO O, EXÚ WARA O. MA JE ORI MI O BAJE O, EX Ú WARA O. ME JE ILE MI O DARU.
EXÚ WARA O, AXÉ.
Tradução: Divino Mensageiro dos Relacionamentos Pessoais traga a boa fortuna. Divino
Mensageiro dos relacionamentos pessoais. Divino Mensageiro dos Relacionamentos Pessoais.

AS QUALIDADES MAIS CONHECIDAS SÃO:

Exú Elegbára = senhor do poder


Exú Yangi = pedra vermelha de laterita, primeira protoforma existente – água + terra
Exú Àgbá = pai-ancestre (representação coletiva de todos os exús individuais)
Exú Obá = rei-de-todos
Exú Alakétu = título dado a exú pelos kétu da Bahia – rei do povo Kétu
Exú Elebo = senhor-das-oferendas
Exú Ojìse-ebo = encarregado-e-transportador de oferendas
Exú Elérú = senhor do erú (carrego)
Exú Olòbe = proprietário e senhor da faca
Exú Enú-gbárijo = explicitador de mensagens
Exú Bara = o rei do corpo (obá + ara) (princípio de vida individual)
Exú Odara = aquele que guia (mostra o caminho, vai na frente)

Asentamento de Exu.
Igba exu ou assentamento de exu como é chamado comumente pelo povo de santo, são
confeccionado de várias formas, muitos são vistos em panela de ferro, alguidá, panela de barro,
muitas vezes modelado com tabatinga, em forma humana completa, ou apenas busto, com olhos
e boca feito de búzios. Igba exu também pode ser representado por uma pedra,
preferencialmente de laterita ou um montículo de terra, contendo vários elementos do reino
animal, vegetal e mineral.
Uma mistura especial é feita pelo babalorixá ou iyalorixá, em conjuto com a iyamoro, contendo
azeite-de-dendê, mel, vinho, diversos tipos de bebida alcoolica e sal. As folhas sagradas de exu
são maceradas com enxofre, mercúrio, carvão vegetal, inúmeros tipos de pimentas, não pode
faltar (atarê, lelecun, begerecum, aridan e aberê).
Pelo menos sete tipos de metais são colocados: Ouro, prata, cobre, zinco, ferro, níquel e
estanho, depois de ser banhado em água sagrada. Juntando-se tudo a terra de sete
encruzilhadas e de alguns estabelecimentos comerciais e coloca no respectivo recipiente,
ornando com os tridentes e lanças, moedas antigas e atuais, e muitos búzios. Deve conter no
assentamento pelo menos uma quartinha com quatro búzios dentro, para fazer a consulta em
momento oportuno.
Nota: Todos assentamentos de exu (igba exu), devem ser preparados e sacralizados em rituais
próprios por Babalorixas ou Iyalorixas.
[editar] Referências
Cossard, Giselle Omindarewá, Awô, O mistério dos Orixás. Editora Pallas.
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Qualidades do Orixá Ogun

Como diz Altair T´ogun em seu livro, não existe qualidade de orixá, mas sim diferentes meios de
cultuá-lo baseado em cultura advinda de várias cidades africanas diferentes, porém a partir de
hoje estarei escrevendo sobre suas qualidades e começarei com o Orixá Ogun.

- Ògún Meje – É o mais velho de todos, a raiz dos outros, Ògún completo, velho solteirão
rabujento.

- Ôgúnjá - é um Ògún, como indica seu nome, particularmente combativo. Amigo do cachorro
que lhe é consagrado é como ele um protetor seguro. Mas tem temperamento rabugento,
solitário, veste-se de verde escuro e usa contas verdes..Dizem que acompanha Ogúnté.

- Ògún Ajàká – é o "verdadeiro Ògún guerreiro", sanguinririo, que em princípio se veste de


vermelho. Teria sido rei de Òyó e irmão de Sàngó. Ajàká é um tipo particularmente agressivo de
Ògún, um militar acostumado a dar ordens e a ser obedecido, seco e voluntarioso, irascível e
prepotente.

- Ògún Xoroke – usa contas de um azul escuro que se aproxima do roxo do colar de Esú, seu
irmão e amigo íntimo. "Xoroke é um Ògún que tende a confundir-se com Esú, agitado, instável,
suscetível e manhoso.

- Ogun Meme - veste-se igualmente de verde e usa contas verdes, como Ogunjá, mas de uma
tonalidade diferente.

Ògún Wori - (Warri, ou wori: Yorübá) – é um Ògún perigoso, dado da feitiçaria, ligado ao màriwò,
aos antepassados.; Tem temperamento difícil, suscetível, autoritário o espírito dogmático.

Ògún Lebede (Alagbede) – é o Ògún dos ferreiros, marido de Yémánjá Ogúnté e pai de Ògún
Akoro. Representam um tipo mais velho de Ògún, trabalhadores conscienciosos, severos, que
“não brincam em serviço”, ciente de seus deveres como de seus direitos, exigente e rabujento.

Ògún Akoró - é o irmão de Òsòsi, ligado a floresta, qualidade benéfica de Ògún invocada no
pàdé. Filho de Ogúnté, Akoró é um tipo de Ògún jovem e dinâmico, entusiasta, era preendedor,
cheio de iniciativa, protetor seguro, amigo fiel, e muito ligado a mãe.

Ògún Oniré - é o título do filho do Ògún que reinou sobre Iré, o dono de Iré, primeiro filho de
Odúduwà. Oniré é um Ògún antigo que desapareceu debaixo da terra. Usa também contas
verdes. Guerreiro impulsivo é o cortador de cabeças, ligado à morte e aos antepassados;
orgulhoso, muito impaciente, arrebatado, não pensa antes de agir, mas acalma-se rapidamente.

Ògún Olode - é o Ògún dos caçadores, originário de Kétu. Não come galo por ser um animal
doméstico. Amigo do mato, dos animais, conhecedor dos caminhos, e é um guia seguro. Seu
temperamento solitário assemelha ao de Òsòsi.

Igbo - é outro

Ògún Popo – seria o nome de Ògun quando foi a terra dos jeje, é um tipo fanático.

Assentamento de ogum.
Igba ogun ou assentamento de ogum como é chamado popularmente pelo povo de santo, são
construídos de várias formas, seguindo o mesmo princípio. As vezes são vistos em panela de
ferro, alguidá, panela de barro, ou recipientes de metal como cobre,alumínio e bronze, todavia
sempre com artefatos do metal ferro,(martelo, foice, espada, torquês, pá, picareta, facão), no
mínimo de sete ferramentas e no máximo de vinte e uma. Justificado a mitologia Yoruba como o
orixá ferreiro, senhor dos metais, caminhos e da agricultura.
Na preparação de qualquer assentamento de orixá os rituais da sasanha, folha sagrada e água
sagrada são imprescindíveis. Determinados assentamentos de ogum são preparados da mesma
forma do Igba exu, embora o ato de sacralização seja diferente.
Nota: Todos assentamentos igba orixá , devem ser preparados e sacralizados em rituais próprios
por Babalorixas ou Iyalorixas.

Referências
Cossard, Giselle Omindarewá,Awô, O mistério dos Orixás. Editora Pallas.

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Qualidades do Orixá Odé


Filho de YEMONJA e ÒÒXÀÀLÀ é o deus da caça e vive nas florestas, onde moram os espíritos
dos antepassados. Tem a virtude de dominar os espíritos da floresta.
Na África era a principal divindade de ILOBU, onde era conhecido pelo nome de YRINLÉ ou
INLÉ, um valente caçador de elefantes. Conduziu seu povo de ILOBU a guerra e os ensinou a
arte de guerrear, permanecendo até hoje nesta cidade.
Ocupa um lugar de destaque nos Candomblés em Salvador, isto porque é o patrono de todos os
terreiros tradicionais.
ÒXÓÒSÌ é o único Òrixá que entra na mata da morte, joga sobre si uns pós-sagrados,
avermelhados, chamados AROLÉ, que passou a ser um de seus dotes. Este pó o torna imune à
morte e aos EGUNS.
Sendo ele um rei, carrega o EYRUQUERE (espanta moscas) que só era usado pelos reis
africanos, pendurado no saiote.
Come com ÈXÙ e mora do lado esquerdo, onde está situado toda a sua força. Ele é um EBORÁ
da esquerda. Cura-se e raspa-se pelo lado esquerdo. OLODÉ é o ÈXÙ de ÒXÓÒSÌ e come pelo
lado esquerdo.

QUALIDADES
YBUALAMO

É velho e caçador. Come nas águas mais profundas. Conta um mito que YBUALAMO é o
verdadeiro pai de LOGUNEDE. Apaixonado por ÒXÚN e vendo-a no fundo do rio, ele atirou-se
nas águas mais profundas em busca do seu amor.
Sua vestimenta é azul celeste, como suas contas. Come com OMOLU AZOANI. Usa um
capacete feito de palha da costa e um saiote de palha.

INLE

É o filho querido de OXOGUIAN e YEMONJA. Veste-se de branco em homenagem a seu pai.


Usa chapéu com plumas brancas e azuis claro. É tão amado que OXOGUIAN usa em suas
contas um azul claro de seu filho. Come com seu pai e sua mãe (todos os bichos) e tem
fundamento com ÒGÚNJÁ.

DANA DANA

Tem fundamento com ÈXÙ, ÒSÓNYÍN. ÒXÙMÀRÈ e OYA. É ele o Òrixá que entra na mata da
morte e sai sem temer EGUN e a própria morte. Veste azul claro.

AKUERERAN
Tem fundamento com ÒXÙMÀRÈ e ÒSÓNYÍN. Muitas de suas comidas são oferecidas cruas.
Ele é o dono da fartura. Ele mora nas profundezas das matas. Veste-se de azul claro e tiras
vermelhas. Suas contas são azul claro. Seus bichos são: pavão, papagaio e arara, tiram-se as
penas e se solta o bicho.

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OTYN

Guerreiro e muito parecido com seu irmão ÒGÚN, vive na companhia dele, caçando e lutando. É
muito manhoso e não tem caráter fácil. Muito valente este sempre pronto a sacar sua arma
quando provocado. Não leva desaforos e castiga seus filhos quando desobedecido. Usa azul
claro e o vermelho, conta azul, leva capangas, roupas de couro de leopardo e bode. Tem que se
dar comida a ÒGÚN.

MUTALAMBO

Tem fundamento com ÈXÙ.

GONGOBILA

É um ÒXÓÒSÌ jovem. Tem fundamento com ÒÒXÀÀLÀ e ÒXÚN.

KOIFÉ

Não se faz no Brasil e na África, pois, muitos de seus fundamentos estão extintos. Seus eleitos
ficam um ano recolhidos, tomando todos os dias o banho das folhas. Veste vermelho, leva na
mão uma espada e uma lança. Come com ÒSÓNYÍN e vive muito escondido dentro das matas,
sozinho. Suas contas são azuis claras, usa capangas e braceletes. Usa um capacete que lhe
cobre todo o rosto. Assenta-se KOIFÉ e faz-se YBO, YNLÉ ou ÒXÚN KARÉ; trinta dias após,
faz-se toda a matança.

AROLÉ

Propicia a caça abundante. É invocado no PADE. É um dos mais belos tipos de ÒXÓÒSÌ. Um
verdadeiro rei de KÉTU. As pessoas dele são muito antipáticas. Jovem e romântico, gosta de
namorar, vive mirando-se nas águas, apreciando sua beleza. Come com ÒGÚN e ÒXÚN. Veste
azul claro, aprecia a carne de veado e é ágil na arte de caçar.

ODE KARE

É ligado as águas e a ÒXÚN, porém os dois não se dão bem, pois, exercem as mesmas forças e
funções. Come com ÒXÚN e ÒÒXÀÀLÀ. Usa azul e um BANTÉ dourado. Gosta de pentear-se,
de perfume e de acarajé. Bom caçador mora sempre perto das fontes.

ODÉ WAWA

Vem da origem dos Òrixás caçadores. Veste-se de azul e branco, usa arco e flecha e os chifres
do touro selvagem. Come com ÒÒXÀÀLÀ e XÀNGÓ, pois, dizem que ele fez sua morada
debaixo da gameleira. Está extinto, assenta-se ele e faz-se AIRÁ ou ÒXÚN KARÉ.

ODÉ WALÈ

É velho e usa contas azuis escuro. É considerado como rei na África, pois, seu culto é ligado,
diretamente, a pantera. É muito severo, austero, solteirão e não gosta das mulheres, pois, as
acha chatas, falam demais, são vaidosas e fracas. Come com ÈXÙ e ÒGÚN.
ODÉ OSEEWE OU YGBO

É o senhor da floresta, ligado as folhas e a ÒSÓNYÍN, com quem vive nas matas. Veste azul
claro e usa capacete quase tampando o seu rosto.

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SUAS ERVAS:
- João borandi, São Gonçalinho, espinho cheiroso, alecrim do campo, maminha de vaca, abre
caminho, alfavaca, saião, ingá, acácia jurema, alecrim caboclo, arruda miuda, bredo de Santo
Antonio caiçara, erva curraleira, aperta ruão, groselha (folhas) , pitanga, rabo de tatu, patchulim (
folhas ) e língua de vaca.

LENDA
Conta-se que um grande caçador entrou na mata com seu filho, LOGUNEDE, ensinando-lhe a
arte de caçar e manejar o arco e a flecha, Após inúmeras caçadas, LOGUN sentou-se embaixo
de uma árvore para descansar.

Nessa árvore pousou um pássaro e ÒXÓÒSÌ preparou sua arma e atirou. Acertou em cheio
pássaro e, também, uma colméia de abelhas. Elas foram cair justamente sobre a cabeça de
LOGUNEDE, que sem ter como se defender foi picado. ÒXÓÒSÌ vendo o desespero do filho
correu a acudi-lo, sendo mordidas várias vezes. Conseguindo fugir, deitou seu filho em folhas
frescas e, sem saber o que fazer pôs-se a chorar.

Eis que o Òrixá OMOLÚ vendo aquilo, parou e apiedou-se do estado de LOGUNEDE, pois, a
criança estava morrendo. OMOLÚ tirou de sua capanga água de cana e gengibre, pilou e aplicou
sobre os ferimentos, aliviando as dores. Após isto, fez o mesmo com ÒXÓÒSÌ, curando-o
completamente.

ÒXÓÒSÌ então lhe disse: Senhor dos aflitos ponho o meu reino a seus pés e toda a minha caça
que daqui por diante eu conseguir, comeremos juntos. OMOLÚ agradeceu e seguiu seu
caminho. Então ÒXÓÒSÌ jurou que nunca mais comeria o mel, pois, o mel o faria lembrar todo o
sofrimento seu e de seu filho. Por isso ÒXÓÒSÌ não leva mel e LOGUNEDE é lavado com
açúcar mascavo e gengibre. Toda pessoa de LOGUN tem que assentar AZOANI. Tem que ter
um pedaço de colméia para quando LOGUN chegar, depois se enrola num murim e joga-se no
rio. Também é proibido aos filhos de LOGUN comerem palmito, fígado de boi e caças.

Parece que existe, para cada òrìsà que conhecemos, uma “qualidade” que é logo citada por
alguém, mas, como costumo dizer aos meus amigos, para mim só existem qualidades é de
sabonete, sabão em pó, margarina; mesmo assim, se formos investigar a fundo veremos que em
sua maioria pertencem à mesma indústria, mudando tão somente o nome fantasia, não
passando de maquiagem os seus nomes. Tomo primeiramente como exemplo Òsóòsì, onde
temos algumas “qualidades” como:

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Ode Inlè: É outro òrìsà ode cujo culto original se perdeu no tempo e como no caso de alguns
outros òrìsà, acabou “virando qualidade a mais, de Òsóòsì”.

Ode Ofà: Não é qualidade, significa, “o arco e a flecha do caçador, sendo de Òsóòsì o seu
principal apetrecho”.

Ode táfà-táfà: O caçador arqueiro, aquele que exímio atirador de flechas, é predicado que se diz
de Òsóòsì.
Ode Dáná-dáná: Literalmente, o caçador acendeu o fogo; quando termina a sua caçada ele
acende o fogo para cozinhá-la e preparar sua refeição.

Ode Erìnlè: É também um outro òrìsà ode, que, a exemplo de Inlè, cujo culto também caiu no
obscurantismo, acabando por tornar-se “qualidade de Òsóòsì”.

Ode Akúeran: ( Ode ókúeran ); O caçador, aquele que mata animal (a caça), é o que faz todo
caçador.

Ode tókúeran: O caçador é quem mata a caça, diz-se da atuação do caçador.

Ode Otókan sósó: Não é qualidade, é um oríkì que significa o caçador que só tem uma flecha .
Ele não precisa de mais nenhuma flecha porque jamais erra o alvo.
Título que Òsóòsì recebeu ao matar o pássaro de Ìyámi Eléye. Não fazendo parte do rol dos
caçadores que possuíam várias flechas, Òsóòsì era aquele que só tinha uma flecha.
Os demais erraram o alvo tantas vezes quantas flechas possuíam, mas, Òsóòsì com apenas
uma flecha foi o único que acertou o pássaro de Ìyámi, ferindo-o com um tiro certeiro no peito.
Por essa razão é que ele não recebe mel, pois o mel é um dos elementos fabricado pelas
abelhas, que são tidas como animais pertencentes a Òsún, mas, também as Ìyámi Eléye.
Então, é èèwò (proibição) para Òsóòsì. Por essa razão também, é que se dá para Òsóòsì o peito
inteiro das aves, como reminiscência desse ìtàn.

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Igba oxosse ou assentamento de oxosse como é chamado popularmente pelo povo de santo,
são construídos de duas formas, todavia as duas formas são semelhantes no que se refere a um
artefato de ferro em forma de arco e flecha denominado de ofá e um otá de cor escura.

Diferença

O ofá é fixado numa haste do mesmo metal, com base arredondada para que o conjunto possa
ficar em pé dentro de uma alguidá ou qualquer outro recipiente de barro. A grande diferença é
que alguns assentamentos são confeccionados com uma mistura especial de argamassa,
contendo vários elementos do reino animal, vegetal e mineral como folha sagrada, oguê, iruexin,
rabo de tatu, chifre de veado e o ofá fixado nesta mistura sagrada.

Nota: Todos assentamentos (igba orixá), devem ser preparados e sacralizados em rituais
próprios por Babalorixas ou Iyalorixas. Na preparação de qualquer assentamento de orixá os
rituais da sasanha, folha sagrada e água sagrada são imprescindíveis.

Referências
Cossard, Giselle Omindarewá, Awô, O mistério dos Orixás. Editora Pallas.
Qualidades do Orixá Sango
Suas cores são o vermelho e branco
Sua saudação é: Kawó kabiyèsílé! – Venham ver o Rei descer sobre a terra!
Em sua dança, o alujá, Xangô brande orgulhosamente seu oxé e assim que a cadência se
acelera, ele faz um gesto de quem vai pegar num labá (sua bolsa) imaginário, as pedras de raio,
e lançá-las sobre a terra.

QUALIDADES
1) Dadá
2) Afonjá
3) Lubé
4) Ogodo
5) Koso
6) Jakuta
7) Aganju
Baru
9) Oloroke
10) Airá Intile
11) Airá Igbonam
12) Airá Mofe ou Adjaos
XANGO: AIRÁ (AGOYNHAM); AFONJÁ; AGANJÚ; AGOGO; BARU; ALAFIM,

AIRADÁ:
Alguns constam ainda Oranian, que seria seu pai; Dadá seu irmão, Aganju um dos seus
sucessores, Ogodo que segura dois oxés, sendo o seu èdùn àrà composto de dois gumes e é
originário de tapá; Os Airá seriam muito velhos, sempre vestidos de branco e usando segi
(contas azuis) em lugar dos corais vermelhos, e seriam originários da região de Savê.

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Qualidades do Orixá Obalúaiyé


É o rei da terra,
Na Nigéria os Owo Érindínlogun adoram Obàluáyê e usam, no punho esquerdo, uma tira de
Igbosu (pano africano) onde são costurados cauris esó.
Sua Saudação é "Atoto" quer dizer; Silêncios escutem; hora da devoção.
Sua vestimenta é feita de ìko, é uma fibra de ráfia extraida do Igí-Ògòrò, a "palha da costa",
elemento de grande significado ritualístico, principalmente em ritos ligados à morte e o
sobrenatural, sua presença indica que algo deve ficar oculto.

Compostos de duas partes o “Filá” e o “Azé", a primeira parte, a de cima que cobre a cabeça é
uma espécie de capuz trançado de palha da costa, acrescido de palhas em toda sua volta, que
passam da cintura, o Azé, seu asó-ìko (roupa de palha) é uma saia de palha da costa que vai até
os pés em alguns casos, em outros, acima dos joelhos, por baixo desta saia vai um Xokotô,
espécie de calça, também chamado "cauçulú", em que oculta o mistério da morte e do
renascimento.

Nesta vestimenta acompanha algumas cabaças penduradas, onde supostamente carrega seus
remédios. Ao vestir-se com ìko e cauris, revela sua importância e ligação com a morte.
Sua festa anual é o Olubajé, (Olu-aquele que, ba-aceita, jé-comer; ou ainda aquele-que-come),
são feitas oferendas e são servidas suas comidas votivas, seus "filhos" devidamente
"incorporados" e paramentados oferecem as mesmas aos convidados/assistentes desta festa,
em folhas de bananeira ou mamona.

Suas quizilas (proibições) mudam de casa para casa, e de nação para nação; carneiro, peixe de
rio de couro, caranguejo, carne de porco, pipoca, jaca… Tido como filho de Nànà, no Brasil, sua
origem, forma, nome e culto na África é bastante variado, de acordo com a região, essa variação
de nomes é de conformidade com a região, Obàluáyê/Xapanã em Tapá (nupê) chegando ao
território Mahi ao norte do Daomé; Sapata é sua versão fon, trazido pelos nagôs. Em alguns
lugares se misturam em outros são deuses distintos, confundido até com Nànà Buruku; Omolu
em keto e Abeokutá.

Seu parentesco com Oxumare e Iroko é observado em Keto (vindo de Aisê segundo uns e Adja
Popo segundo outros), onde pode se ver uma lança (oko Omolu) cravada na terra, esculpida em
madeira onde figuram esses três personagens superpostos, também em Fita próximo de
Pahougnan, território Mahi, onde o rei Oba Sereju, recebera o fetiche Moru, três fetiches ao
mesmo tempo Moru (Omolu), Dan (Oxumare) e seu filho Loko (Iroko).

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QUALIDADES
Jagun Agbagba (ligação com Oyá)
Omolu
Obàluáyê
Soponna/Sapata/Sakpatá
Afoman/Akavan/Kavungo (ligação com Exú) afomo; contagiante, infeccioso
Savalu/Sapekó (ligação com Nana)
Dasa
Arinwarun (wariwaru) título de xapanan
Azonsu/Ajansu/Ajunsu (ligação com Oxalá, Oxumare)
Azoani (ligação com Yemanjá e Oyá)
Posun/Posuru
Agoro
Tetu/Etetu
Topodun
Paru
Arawe/Arapaná (ligação com oyá)
Ajoji/Ajagun (ligação com Ogun, Oxagian)
Avimaje/Ajiuziun (ligação com Nana, Ossain)
Ahoye
Aruaje
Ahosuji/Segí (Ligação com Yemanjá, Oxumare/Besén).

Kohossú, cujo nome significa "Rei da Lama" é o pai de todos os Sakpatás;


Nyohwe Ananú, dona da água parada que mata de repente é a mãe, e são ambos filhos de Nà
Buùku.
Da Zodji, envia a disenteria e os vômitos, considerado o mais velho de todos. Ele não tem braços
ou pernas e é carregado numa padiola, mas tem o poder da invisibilidade e, apesar do defeito
físico, comanda todos os Sakpatás.
Da Langan come a carne das pessoas ainda vivas.
Da Sinji traz as inchações e tromboses.
Aglossuntó é responsável pelas feridas e chagas que nunca cicatrizam.
Adohwan castiga perfurando os intestinos.
Avimadjé é o que leva as almas dos que morreram punidos por Sakpatá.
Bossu-Zohon é o grande feiticeiro.
Alogbê possui cinco braços e é ligado aos tohossú
Adan Tanyi é filho de Da Zodji, e traz a lepra.
Suvinengué um abutre com cabeça humana e é filho de Da Langan.
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Qualidades do Orixá Obá
Sua cor é vermelha. Sua saudação: Oba sire (Obá xirê)

QUALIDADES
1) Obá Gideo
2) Obá Rewá

Qualidades de Oxun
Òsun, divindade feminina por excelência, é a filha predileta de Òsàlá e de Yemánjá. Alguns dão
Òsun por fruto de uma relação ilícita de Yémánjá com Ifá, mas ela também aparece, como outras
versões míticas, como mulher deste último; ela está relacionada como a dona do jogo divinatório.

Os mitos mostram-nos Òsun casada com Òsòsi e mãe de Logun Edé; às vezes ela cria Yasan,
outras vezes, na qualidade de co-esposa de Òsòsi com Yasan, ela cria os filhos que esta última
abandona. Òsun, mulher volúvel, engana Osòsi com Sàngó, razão pela qual, desgostoso, o deus
da caça resolve ir viver sozinho na floresta. Ela seduz Omolu, deixando-o perdidamente
apaixonado, e obtém dele que afaste a peste do reino de Sàngó. Mas Òsun é unanimemente
considerada como a esposa de Sàngó que por ela apaixonou-se, o como rival de Yasan e de
Obá com as quais disputa os favores, do senhor do trovão.

Òsun divindade das águas doces e do rio Òsun no país ijèsà, é ligada à família real de Osogbo.
Foi trazida pelos escravos Ijès, e é considerada como Orisá dessa nação; òsun é a deusa dos
rios, fontes e regatos, das águas que nascem da terra.

Não é uma divindade das águas salgadas, embora receba em dezembro um presente no mar,
juntamente com Yémánjá. Òsun é essencialmente a divindade dás mulheres, e preside às
funções fisiológicas femininas, à menstruação, à gravidez, ao parto. Pode castigar suas filhas
provocando-lhes hemorragias, ou tirando-lhes a menstruação antes do tempo. Òsun “olo kiki”
“(dona do ekódíde), transformou o sangue da governanta de Òsàlá em ekódíde, pena do
papagaio da Costa cuja cor vermelha é associada ao sangue menstrual e que evoca a idéia do
nascimento, da fecundidade e da riqueza.

Òsun, divindade da gestação e do nascimento desempenha, pois importante função nos ritos de
iniciação. Ela orna as crianças, e foi ela quem criou os filhos do Yasan”.

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"IYA MI TI TO SO OKU DE À IY É” – (ela transforma a morte em vida)
“ODI ONA KU ITA Ò RUN” – (ela fecha o caminho da morte)

Òsun também é uma mulher-menina que brinca de boneca. Sua relação com a maternidade
exprime-se através de sua associação com o peixe, como no caso do Yémánjá; ela é
representada sob a forma de uma sereia que é levada em procissão no dia do ipété, ou às vezes
na forma de um peixe, símbolo da fecundidade e da fartura. Seu abèbé é geralmente enfeitado
de um pequeno peixe ou de uma sereia. Generosa, nada recusa, e nunca se enfurece, o que
pode acontecer com Yémánjá.

Fecundidade e fertilidade significam por extensão abundância e fartura, òsun é a divindade da


riqueza. "A WURA OLU" (a dona do ouro) O pássaro de òsun, segundo me informaram, é o
ADÀBÁ tipo de pombo de olhos vermelhos.

Por outro lado, òsun desempenha importante papel no jogo de búzios, pois ela é quem formula
as perguntas às quais Esu responde.
Em outros terreiros pode ser assentada junto com Sàngó. Seu assento é uma sopeira de louça
tampada com desenhos amarelados de tonalidade clara contendo seus otá, seixos redondos de
cor também amarelada, e sua ferramenta, geralmente um pequeno abèbe de latão, imersos no
mel. O peji é enfeitado de bonecas, de flores e frascos de perfume; òsun é representada sob a
forma de uma sereia que sai em solene procissão numa charola, no dia do Ipétè de òsun.

O dia do òyè de òsun é sábado, dia das águas; oferecem-lhe nesta ocasião omolukum, ovos
cozidos, arroz, o ègbo de milho de Òsàlá. Nos dias da obrigação, ela pode receber uma cabra de
cor amarelada; os animais de dois pés que acompanham são geralmente pombas ou galinhas.
Mas, òsun aprecia igualmente pato e conquém. Suas comidas secas são as já citadadas
omolukum, ipété, adun, isu, feijão preto, milho com coco, èkó, alua.

O ovo, sobretudo é consagrado a òsun, pela cor amarelo dourado de sua gema e por
representar a gestação. Òsun adora o mel, doce como ela. Òsun; como era de se prever, não
suporta o carneiro, e os filhos de Òsun não podem por esta razão assistir ao sacrifício na festa
de Sàngó. Quiabo e mamão são proibidos.

Divindade calma veste-se sempre de cores claras, de preferência amarelas que é a sua cor
consagrada; porém, dependendo da qualidade, òsun guerreira pode vestir-se de cor de rosa,
òsun velha de branco e azul claro; òsun Ijimu, por exemplo, usa uma saia azul claro, òja e adé
cor de rosa. Òsun leva na mão direita seu leque ritual, o abèbé de latão ou qualquer outro metal
dourado, com uma sereia, um peixe ou até mesmo uma pequena pomba no centro.

O número de òsun sendo dezesseis, o colar terá dezesseis fios, dezesseis firmas (ou duas, ou
quatro) que podem ser de divindades com as quais ela tem afinidade, ou com as quais sua filha
estiver relacionada: Òsòsi, Sàngó, Yémánjá, por exemplo. Òsun dança os ritmos ijesa, com
passos miúdos, segurando graciosamente a saia.

O toque Ijèsà é ritmado como o balanço das águas tranqüilas, e muito apreciado pelos fiéis.
Quando estão Presentes Òsòsi e Logun Edé acompanham òsun. ògún também dança com òsun
os ritmos Ijèsà, assim como òsányín. No terreiro jeje do Bogun, òsun (ÍYÁLODE) dança o
bravum como Naná. Ela se banha no rio, penteia seus cabelos, põe suas jóias, anéis e pulseiras.
No dia do deká de uma filha de Yasan (Oya Bale) daquela casa, òsun manifestou-se para
disputar Sàngó, empurrando-a e dançando, provocante, diante do deus do trovão.

Dizem que há dezesseis òsun; obtive dados sobre as seguintes:

- ÒSUN ABALU (Agba ilu) é uma velha òsun, a mais idosa de todas, e chefe das mulheres.
Maternal avó amorosa é uma mulher que tem numerosos filhos e netos. Mas é bastante severa e
autoritária. Usa azul claro. E abèbé

- ÒSUN IJIMU (ou Ajímu, ou Jimu) é outro tipo de Òsun velha. Veste-se de azul claro ou cor de
rosa. Leva abèbé e seus colares são feitos de contas de cristal amarelo escuro. Representa um
tipo semelhante a Abalu, mas talvez mais meiga.

- IYA OMI é a òsun saudada no siré, também idosa. É aquela que faz as perguntas a Esu no
jogo divinatório de Ifá.

- ÒSUN ABOTO é uma òsun muito jovem e vaidosa, que usa colares de contas de louça amarelo
claro.

- ÒSUN APARÁ seria a mais jovem das Òsun, e um tipo guerreiro que acompanha Ògún (ou
Sàngó) vivendo com ele pelas estradas; dança com ele quando se manifestam, juntos numa
festa; leva uma espada na m ão e pode vestir-se de cor de rosa.

- ÒSUN AJAGURA, outra òsun guerreira que leva espada, jovem, casada com Aganju, rival de
Yasan. Representa um tipo semelhante a Apará; Apara parece, porém mais agressiva, e Ajugura
mais orgulhosa.

- YEYE OKE é, provavelmente, a mesma que Yeye Loke, tipo muito guerreiro.

- YEYE PONDÁ (ou òsun Ipondá ) é também uma òsun Guerreira, casada com Òsòsi Iboalama,
mãe de Logun Edé . Yeye Pondá é a verdadeira òsun ijesa que veio de Ijesa ou de Ipondá Vive
no mato com o marido, leva uma espada e veste-se de amarelo ouro. E desconfiada, astuta,
observadora, intuitiva.

- YEYE ODO é a òsun das fontes; talvez seja a mesma que íyá mi Odo ou Iya Nodo, um tipo
Yemánjá.

- YEYE OGA é uma òsun velha e rabugenta.

- YEYE KARÉ é um tipo de òsun mais velha, autoritária é guerreira e agressiva.

- ÒSUN Ê WUJ Í é uma òsun maternal e generosa, saudada no pàdé.

- YEYE IPETU deve ser Oya Petu.

Como sacrifício aceita

Pepeyé (pata), atéeute (cabra amarela), odá (bode castrado).


Omolokun - feijão fradinho, camarão e ovos cozidos.
ipetè – massa de inhame cozida temperado com cebola e camarão seco
Ariokô – feito com feijão fradinho, galinha e mel (comida na nação de Angola)
Wuado – milho torrado e moído com mel
Moinmoin – parecido com o vatapá

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Seja qual for é feita com azeite doce, o dendê é somente para certas qualidades as quais tem
fundamento com os orisás que pegam dendê
Come também ekó, papa de milho, obi, orogbô, ewé, egbó, arroz mel.
Suas filhas não podem comer quiabo, mamão, pombo ou pato.

Qualidades de Yemonjá
São 16 as qualidades, na realidade não são qualidades, cada uma é um orisá individual
(independente) da outra.

EWO (PROIBIÇÕES):

Azeite de dendê, sal por ser orisá odo ( água doce).

ASDGBA OU SOBA – é a mais velha manca e rabugenta, gosta de fiar seu cristal, comanda
caçadas mais profundas do oceano, afinidade com Nana não se dá etu. Veste branco ou vestes
sem branco.

OGUNTÉ – Pela hierarquia é a Segunda, considerada nova guerreira, dona da espada, esposa
de Ogun ferreiro e mãe de Ogum Akorô e Osossi, veste branco e azul, em cima do okutá pode
levar em vez do abebê, miniatura de um facão.

YA SESSU – Além do assentamento, tem que se assentar Osun e Obaluayê, no seu


assentamento leva corais e 8 conchas brancas, veste branco.
IYAMI ODO – tem aproximação Osum e Yemohjá, água doce sendo muito feminina e vaidosa.

A OYO – benéfica, muito feminina, saudada na cerimônia do padê, veste branco, rosa e azul
claro.

IYWEA – igual a Ewa não tem ligação com santo nenhum.

IYEMOYO – ligação com Osalá, fundamento está no ori, representa a vida, pode curar doenças
da cabeça.

IYA SUSSURE – ligada à gestação

São sete conhecidas e seus nomes diferem conforme região:

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1) Yemoja Ogunte (esposa de Ogum Alagbedé)
2) Yemoja Saba (fiadeira de algodão, foi esposa de Orunmilá)
3) Yemoja Sesu/Susure (voluntariosa e respeitável, mensageira de olokun)
4) Yemoja Tuman/Aynu/Iewa
5) Yemoja Ataramogba/Iyáku (vive na espuma da ressaca da maré)
6) Iya Masemale/Iamasse (mãe de Xangô)
7) Awoyó/Iemowo (a mais velha de todas, esposa de Oxalá)

Alimentos:
Ekó, isú, abado min. (arroz), obi, orobô.
Bichos:
(agbo) carneiro, odá (bode castrado), euré, cabara, ajapá, adie.
Coquem não é aconselhada pra qualquer qualidade, toda comida é feita sem sal, tempero: azeite
doce e mel.

Qualidades de Oxalá
Os deuses da família de Orsalá – Òbatalá.
O Orisá ou Rei do pano branco deveriam ser sem dúvida, os únicos a serem chamados Orisas
sendo os outros deuses chamados por seus próprios nomes, ou, então sob a denominação mais
geral de Ebora para es deuses masculinos o termo imole empregado abrangeria o conjunto dos
deuses yorubanos.

Os Orisas Funfun seriam em número de cento e cinqüenta e quatro, aqui escreverei sobre algum
deles:

ORISÁ OLOFON AJIGÚNA KOARI – aquele que grita quando acorda (conhecido por nós só pelo
nome de Oxalufon)

ORISÁ OGIYAN EWÚLEE JIIGBO – senhor de Ejigbô (conhecido pelo nome de oxaguiã)

ORISÁ OBANÍJITA

ORISÁ AKIRE OU IKIRE – um valente guerreiro muito rico que transforma em surdo e mudo a
quem negligencia

ORISÁ ETETO OBÁ DUGBE – outro guerreiro, ligado a Orisalá

ORISÁ ALASE OU OLÚOROGBO – salvou o mundo fazendo chover num período de seca.
ORISÁ OLÓJO, ORISÁ ARÓWU, ORISA ONIKI, ORISÁ, ONÍRINJA

ORISA AJAGEMO – para o qual durante a sua festa anual em edé, dança-se e representa-se
com mímicas, um combate entre ele e Oluniwi, no qual este último sai vencedor.

ORINSALA/OBATALÁ - é casado com Yemowo, suas imagens são colocadas uma do lado da
outra e cobertas com traços e pontos desenhados com efum, no ilésin, local de adoração, dizem
que Yemowo foi a única mulher de Orisalá – Òbatalá um caso excepcional de monogamia entre
orisas e eboras

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OSALUFÃ (ORISA OLÚ FON)
Orisá velho e sábio, cujo templo é Ifón pouco distante de Oxogbô, a cerimônia de saudações é
de dezesseis em dezesseis dias.

OSOGUIÃ (ORISÁ OGIYAN)


Orisá jovem e guerreiro, cujo templo principal encontra-se em Ejigbô. Tomou o titulo de
ELEEJIGBÔ Rei de Ejigbô uma de suas características e o gosto pelo inhame pilado chamado
lyán, que lhe valeu o apelido de ORISA-JE-IYÁN ou ORISÁJIYAN. A tradição exige que os
habitantes de dois bairros XOLÔ e OKÉ MAPÔ lutem uns contra os outros a golpes de varas

Qualidades do Nanã
Obáíyá – é um Òrisà ligado a água, a lama e aos pântanos, é a qualidade de Naná que usa
contas de cristal e veio do país Bariba.

Ajàosi (guardiã da esquerda)- é uma Nàná guerreira e agressiva que veio de If e, e confunde-se
às vezes com Obá. É uma divindade das águas doces, e que se veste de azul.

Ajàpa (guardiã que mata) – é um Òrisà bastante temido, ligado a lama e a morte, que veio de
Savè . Veste-se de azul e branco, e usa uma coroa de búzios. Ajàpa é associada às profundezas
da terra, aos mistérios da morte e do renascimento. Destaca-se como enfermeira; cuida dos
velhos e dos doentes, toma conta dos moribundos. Nela predominam a razão.

Oporá – veio de Kétu, coberta de òsun vermelho. É a mãe de Obalùaiyé, ligada a terra, temida,
agressiva e irascível.

Burúkú (o mal) – também é chamada Olú waiye (senhor da terra), ou Oló wo (senhor do dinheiro)
ou ainda Olusegbe. Este Òrisà veio de Abomey; ligado à água doce dos pântanos, usa um ibirí
azul.

As comidas:

Em geral são iguarias para todas as qualidades. EWOS (proibições) - feijão vermelho, pimenta
vermelha, banana prata, seus ases podem ser azeite doce ou dendê.

Alimentos:
Adun, ekó , aberem, damboro, obi osi, isu, eguidy (feito na folha da banana seca).

Aves:
Adie (galinha), etú, pepeye (pata), eyele

Animais:
Eure – ajapa – águia – rã
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Qualidades de Oyá

Foi a única mulher de Sango que o acompanhou em sua fuga para a terra de Tapa, mas se
desencorajou em Ira, sua cidade natal, onde, de acordo com o ditado "Oyà wole ni ile Ira, Sango
wole ni Koso" (Oyà entrou na terra na casa de Ira, Sango entrou em Koso), ela suicidou-se ao
receber a noticia da morte de Sango. Oya tornou-se a divindade do Rio Níger. Os tornados e
tempestades são as marcas de seu descontentamento.

QUALIDADES:

1) Oyà Biniká
2) Oyà Seno
3) Oyà Abomi
4) Oyà Gunán
5) Oyà Bagán
6) Oyà Onìrá
7) Oyà Kodun
Oyà Maganbelle
9) Oyà Yapopo
10) Oyà Onisoni
11) Oyà Bagbure
12) Oyà Tope
13) Oyà Filiaba
14) Oyà Semi
15) Oyà Sinsirá
16) Oyà Sire
17) Oyà Gbale ou Igbale (aquela que retorna a terra) se subdividem em:
a) Oyà Gbale Funán
b) Oyà Gbale Fure
c) Oyà Gbale Guere
d) Oyà Gbale Toningbe
e) Oyà Gbale Fakarebo
f) Oyà Gbale De
g) Oyà Gbale Min
h) Oyà Gbale Lario
i) Oyà Gbale Adagangbará

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Essas Oyàs estão ligadas ao culto dos mortos, quando dançam parecem expulsar as almas
errantes com seus braços. Tem forte fundamento com Omulu, Ogun e Exú.

YANSA
São nove divindades das nove cabeças, Ya Mesan Oru, oito tem fundamento com Ogum e
Omulú a nona com Esú.

IYA MESAN – mãe nove, espírito meio animal meio mulher, foi esposa de Osossi e Sangô

OYA PETU -senhora dos ventos, esposa de nagô e amante de osoyin, fundamento com as
árvores e suas folhas, guerreira usa cobre.
OYA ONIRA – guerreira e agressiva, companheira de Osun, dona das estradas, principalmente
com nas encruzilhadas, tem quizila com Ogum.

OYA ODO – simboliza o amor e o sexo, o prazer, fundamento na água.

OYA BAGAN - fundamento com Oçossi

OYA EGUNITA – fundamento com Ogum Wari e Ode

OYA ONISONI – fundamento com Omulú

OYA TOPE - fundamento com Ogum Soroquê

Bichos de yasã
Eure (cabrita), ajapá, Agbô (abo), malú (vaca).

Aves
Adie, etú, pepeyé, eyele

Qualidades de Osumaré
Dan - corresponde ao nome jeje de Òsumarè e, no Alakétu, constitui uma qualidade deste último:
é a cobra que participou da criação. É uma qualidade benéfica, ligada a chuva, à fertilidade de
abundância; gosta de ovos e de azeite de dendê. Como tipo humano, é generoso e até
perdulário.

Dangbé – é um Òsúmàrè mais velho que seria o pai de Dan; governa os movimentos dos astros.
Menos agitado que Dan, possui uma grande intuição e pode ser um adivinho esperto.

Becém – dono do terreiro do Bogun, veste-se de branco e leva uma espada. Becém é um nobre
e generoso guerreiro, um tipo ambicioso, combativo de Òsumare, menos afetado e menos
superficial que Dan. Aido Wedo, também é uma qualidade de Òsúmàrè conhecida no Bogun.

Azaunodor – é o príncipe de branco que reside no baobá, relacionado com os antepassados;


come frutas e "leva tudo de dois".

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