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Curso: Desenvolvimento das relações interpessoais na empresa

Facilitadora: Hilda Moreira


1º DIA: 26/03/07 Entregou-se os crachás para que cada um coloca-se seu nome (o
mesmo veio acompanhado de um bis)
1º Atividade
-quebra-gelo (aquecimento): Dança Boré – é uma dança indígena que faz-nos escutar o
som de nossa alma. Todos em pé, forma-se um círculo e cada pessoas dirá a primeiro e
a última vogal de seu nome. Ex: Andiara – aa. Desta forma, dançamos em círculo,
pronunciando o som de nossa alma (aa,ia,ui,etc) batendo os pés e rodando.
2º Atividade
-Dinâmica Cosme e Damião: cada um conversou com o colega ao lado e após 5 minutos
todos apresentaram o colega como se fosse ele.Ex: eu conversei com a Niara, então eu
disse: Boa moita, eu sou a Niara, tenho 21 anos,...Após este exercício todos deveriam
responder a pergunta: Como foi colocar-se no lugar do outro? Fácil, difícil, etc...
Comentário: o que eu não sei está com os outros, por isso eu preciso das pessoas.
3º Atividade: levantamento de expectativas dos participantes – pediu-se que todos
escrevessem em papéis coloridos as expectativas em relação: ao curso, ao grupo, a si
mesmo e a facilitadora. Todos levantam-se e pregam os papéis no quadro, após todos
lêem o que escreveram em voz alta.
4º Atividade: estabelecimento de contrato quanto à: horários, celulares, intervalo e
participação ativa para que chegássemos a cumprir o planejado com êxito.
5º Atividade: pesquisa de Celso Antunes
O círculo significa uma predominância da afetividade, insegurança, pessoas
que n não conseguem dizer não, muito sensíveis;

O triângulo significa uma forte tendência a praticidade, espírito


empreendedor;

O quadrado significa a predominância do racional, rigidez, pessoas difíceis


de se expor, com verdades absolutas, assim como também pessoas muito
responsáveis;
S O S significa pessoas com disposição para a mudança, muito carismáticas.

Comentários: O S é o ideal, pois é uma pessoa capaz de mudar, transformar, mas muitas
vezes transitamos entre estas características. Devemos ser flexíveis, saber lidar com as
diferenças, responsabilizarmos por nossos atos, por nossa felicidade. Achar o meio
termo das coisas.
6º Atividade: Teoria sobre : Educação de Laboratório – Fundamentação teórica
 Níveis de aprendizagem:
 Nível cognitivo (ensino tradicional)
 Nível emocional (psicoterapia)
 Nível atitudinal
 Nível comportamental

Características principais:
 Caráter Experimental
 Vivenciar comportamentos diferentes do seu padrão costumeiro.
 Aqui e Agora
 Experiência presente – ponto de partida
 Pessoal, direta, imediata e compartilhada pelos membros do grupo

Objetivos da Educação de Laboratório:


 Aprender a aprender
 Aprendizagem que fica para a vida toda
 Aprender a dar ajuda
 Estabelecer relação com o outro
 Feedback
 Participação eficiente em grupo
 Mudanças de comportamentos inadequados.
1. Aprender a aprender Atitude de indagação
Conhecimentos
Sensibilização
Diagnose Conscientização

2. Aprender a dar ajuda


Feedback Opção
Colaboração

3. Participação eficiente em Mudança


Grupo
Competência
Interpessoal

Processo de aprendizagem em laboratório


1. Conhecer/Conscientizar 2. Arriscar/Experimentar

3. Praticar/Utilizar
Aprender Conhecimentos
Sentimentos
Atitudes
Mudar Comportamentos

Temores antecipados

 Será que este encontro vai nos trazer algum benefício?


 Qual a verdadeira razão para estarmos aqui?
 Será que as pessoas querem estar aqui e abordar problemas de relacionamento
 Eu estou disposto a me abrir, a me expor perante os outros?
 Os outros irão se abrir e falar tudo que t~em dito em particular?
 O que acontecerá se levantarmos problemas que não podemos resolver?
 Poderei sair “machucado” como resultado do que acontecer aqui?
 Poderá este encontro ameaçar/piorar meu relacionamento com o meu superior e
meus colegas?
 Podem aqui serem criados mais problemas que resultados?
 Até que ponto as pessoas estão dispostas a fazer mudanças que possam ser
sugeridas aqui
Fela Moscovici- Equipes dão certo

Comentários: Desmistificando um pouco o psicólogo

7º Atividade: Competências intrapessoais (Celso Antunes- pedagogo)

PESQUISA – COMPETÊNCIA INTRAPESSOAL


ITENS 0 1 2 3 4

CONFIANÇA
CURIOSIDADE
AUTOCONTROLE
INTENCIONALIDADE
RELACIONAMENTO
COMUNICAR-SE
COOPERATIVIDADE

•Auto- confiança: fala da capacidade de você acreditar em si mesmo, nas suas


possibilidades;
•Curiosidade: como anda suas formas de buscar novos conhecimentos;
•Autocontrole: sua capacidade de manter-se calmo em situações desfavoráveis, sua
inteligência emocional;
•Intencionalidade: sua autenticidade, capacidade de dizer a verdade as pessoas, de forma
assertiva, sem magoar;
•Relacionamento: o quanto é fácil ou difícil conviver com você;
•Comunicar-se: o quanto é boa a sua capacidade de comunicação, de transmitir uma
idéia;
•Cooperatividade: o quanto você tem se preocupado com o outro, o tem ajudado.
Resultados da soma total:
0 - 6 - baixa competência interpessoal
7 - 12 - baixa a regular competência interpessoal, já transita, mais precisa trabalhar
bastante ainda;
13 - 17 - boa competência interpessoal, já transita nas suas dificuldades;
18 - 24 – muito boa competência interpessoal, transita entre o positivo e o negativo.
8º Atividade: a facilitadora foi apontando os números 1,2,3,4 e 5 para cada pessoa e
pediu que formasse grupos com pessoas do mesmo número. Pediu-se que discutissem a
pesquisa. Observassem nossos pontos fortes e fracos.
Comentários: necessidade de identificar minhas fraquezas, importância de tomar
consciência para então possibilitar um processo de mudança, pois a vida não para pra
gente mudar, pra sentir nossa dor.
A facilitadora dramatizava todas as falas, expressando sentimentos na fala, falava coisas
engraçadas, contava histórias, colocava a importância de ser flexível com a opinião dos
outros.
9º Atividade: foi entregue o texto “Pessoas que são um presente!”

2º DIA: 27/03/07 Andar pela sala em silêncio, ouvindo a música Jardim da fantasia.
Continuar andando e agora cumprimentar as pessoas. Ainda com a música cada um
procura um parceiro e lhe faz massagem nas costas, após alguns segundos troca-se,
quem recebeu faz e vice-versa. Após mais algum tempo troca-se de parceiro. Repetiu-se
com 3 parceiros.
1º Atividade: Jornal falado – consiste em contar como foi as experiências do último
encontro.
Comentários: o problema é matemático, se é um problema tem uma solução, senão é
pura fantasia. Devemos ter cuidado com a incongruência de nossa fala com nossos
verdadeiros sentimentos e pensamentos. História da águia com o filhote – ela
impulsiona seus filhos para voar e acompanha este processo de longe. É um momento
doloroso para ela, mas é importante para o processo de individuação de cada um. Amar
é aceitar que você é substituível. Promover a independência, autonomia.
Discurso sobre a vida, as relações de pais e filhos, marido, sogra, as novas
configurações familiares, com muitos membros da família vivendo sobre o mesmo teto,
o que pode acabar gerando a falta de intimidade dos casais, de privacidade.
2º Atividade: Trabalhar valores – Por que as relações interpessoais são difíceis?
Comentários: Devemos estar atento para as necessidades dos outros, não só para as
nossas. Eu devo gostar de falar, de estabelecer relações, limites, saber dizer SIM e NÃO
de acordo com a necessidade.
HIERARQUIA DE VALORES
Hierarquize em ordem decrescente os valores abaixo, dando 1 para o mais importante.
Depois discuta a hierarquização com seus companheiros do grupo até conseguirem um
resultado aceitável e satisfatório para todos.

EU VALORES GRUPO

AMOR

AUTO REALIZAÇÃO

PODER

AUTONOMIA

DINHEIRO

DEVER

PRESTÍGIO

SEGURANÇA

PRAZER

COMPETENCIA

Foi entregue a folha acima e pediu-se que tentássemos chegar em uma concordância
(todos devem concordar) ao invés de consenso (a opinião da maioria é que vale).
Colocou o tempo de 20 minutos para a atividade de discussão do grupo. Por fim, quase
nenhum grupo chegou a completar o exercício. Após o exercício o grupo discutiu a
dificuldade de chegar a concordância e ao consenso, chegando um grupo a nem iniciar a
atividade.
Comentários: sempre que fazemos a dinâmica da hierarquia de valores devemos dar um
feedback. Neste caso o grupo mostro-se racionalizando muito, sem parar para refletir.
O que seria a proposta. Ocorreu muitas explicações sobre as suas escolhas, como forma
de defender-se.
Falou-se da relação destes valores no nosso dia a dia do trabalho, do quanto somos
inflexíveis e conservadores. O estresse não é produto da quantidade de tarefas, e sim de
coisas que desgastam nosso cotidiano. Temos uma facilidade de perceber nossas
diferenças e dificuldade de enxergar nossa semelhanças. A facilitadora, após perceber
resistências do grupo, começou a contar uma história de um casal de amigos com sua
diferenças, uma vez que são homem e mulher. Ex: estava assistindo um filme com a
amiga e o marido disse para a mesma que iria dormir. A F (facilitadora) disse para
amiga dizer para o marido que ela iria continuar a assistir um filme e que era para ele ir
dormindo uma vez que não gostava do mesmo. A amiga ficou sem jeito mas o fez, no
entanto ficou preocupada porque o marido não haveria de gostar.
Colocou-se a importância de nos flexibilizarmos no grupo – nosso valores são fortes e
não irão mudar, no entanto devemos pensar na melhor forma do grupo caminhar, nem
que para isto tenhamos que deixar alguns valores de lado, sem perder de vista o
comportamento ético.
Esclareceu- se as extremidades de conceitos importantes, como o poder e o dinheiro que
em alguns grupos foram colocados como sendo último no grau de importância. Assim
como de esclarecer os dois pólos (positivo e negativo), de cada valor. O poder e o
dinheiro não são bons ou ruins, que determinará isto somos nós, através de como o
usaremos, do que faremos com ele.
Como lidamos emocionalmente com o dinheiro?
Amor e raiva são intrínsecos no ser humano, aparecem no nosso dia a dia a toda hora,
mas a violência é uma opção disfuncional.

3º Atividade: slide de Poder, liderança, autoridade e responsabilidade


Quando se atribui execessiva autoridade a alguém, diminui-se a nossa capacidade
de solução própria.
O poder são as nossas características. É um valor como outro qualquer. Depende
apenas da forma como eu o uso.
PODER É FAZER VALER A SUA VONTADE.
Competição e poder sempre estão presentes. Como estou usando meu poder para
competir, com firmeza, tirania, de forma predatória ou laissez faire ?
O PODER pode ser instituído, herdado, alcançado, usurpado, eleito, respeitado,
ameaçado, desprezado, mas nunca ignorado
COERÇÃO OU INLFUÊNCIA ? PODER PERVERSO ou ÉTICO ?
Eu não sou o que eu digo, eu sou o que eu faço!!!
Comentários: voltou-se a importância do poder (envolve diferentes tipos de liderança) e
do dinheiro nas organizações.

3º DIA: 28/03/07
1º Atividade: Jornal falado – consiste em contar como foi as experiências do último
encontro.
Comentários: •feedback sobre a sociedade plural em que vivemos. Desafio: manter
nossa individualidade sem sermos individualistas.
• Construção da identidade – processo em constante transformação, reconstrução, a
partir de minha interação com os outros.
• Intenção de confrontar com o grupo para mobilizar verdadeiras mudanças, aquelas que
vem da alma. Desestabilizar o que esta fixo.
• Necessidade de higienizarmos nossa casa interior, nosso lar, nossa empresa.
• Necessidade de rever crenças e valores. E-mail da águia.
• Sartre – não importa o que fizeram da gente, e sim o que vamos fazer do que fizeram
da gente.
• Devemos trabalhar os relacionamentos na organização através da CULTURA (o que a
organização valoriza). Fazer os seres humanos refletirem sobre seus valores em
consonância com os da empresa. Assim como a missão e a visão.
•A forma como eu uso o poder (fazer valer a sua vontade) é muito pessoal, tem a ver
com minhas características internas, minha história de vida.
• Competição e poder sempre estão presentes, senão não estudaríamos tanto, não nos
esforçaríamos para dar nosso máximo. Como estou usando meu poder para competir?
Exercício Adequado do Poder
• Assumir riscos;
• Competir explicitamente;
• Administrar conflitos;
• Compreender pessoas;
• Ter consciência e assumir responsabilidade por seus atos; Preservar crenças
morais e valores sociais de respeito a si e ao outro.
• Está disponível?
• Temos vontade de usá-lo?
• Temos capacidade

PERVERSÃO/ ABUSO
• muita facilidade para manipular os outros

• não reconhecem o outro como um ser humano igual a si mesmo

• estabelecem relacionamentos onde existem um eu e um isso.

• sedução : elogios exagerados, aplausos por atos corriqueiros

• início ao processo de desestabilização (abuso moral)

A relação de poder é uma necessidade humana!


Poder de vencer
poder de gerar riquezas
poder de comunicar
poder de ser criativo
poder de realizar
poder de ser produtivo
poder de ser afetuoso
poder de transformar
poder de cumprir a missão
poder de ser responsável
poder de ter/ser amigos
poder da espiritualidade

2º Atividade: SINAIS DE DEFENSIVIDADE

SINAIS DE DEFENSIVIDADE
Marque os cinco que mais você anda praticando.
1. Perda de humor
2. Tomar a defensiva
3. Alta carga no corpo ou energia, dores
4. Queda súbita de QI (“eu não sei, estou tão confuso!”)
5. Querendo ter a razão (“e não se fala mais nisso”)
6. Querendo ter a última palavra
7. Inundar com informações para provar um ponto de vista
8. Explicação interminável – racionalizando
9. Representando o “pobre de mim”
10. Ensinando ou pregando
11. Rigidez
12. Negação
13. Retrair-se em um silêncio mortal
14. Cinismo
15. Sarcasmo
16. Ridicularizar os outros (sendo muito crítico)
17. Singularidade Terminal (só eu sei como dói)
18. “É apenas a minha personalidade, é meo jeito de ser”
19. Desviar (você deveria fazê-lo X eu não Quero fazê-lo)
20. Acusar
21. Vícios

Qual você tem se especializado? Escolha um.

3º Atividade: após comentário sobre os sinais de defensividade foi entregue a folha de


AUTODIAGNOSE, segui-se com comentários sobre a mesma (realizada
individualmente).
4º Atividade:pediu-se que cada um trouxesse a Folha – Dinâmica do Feedback
respondida por algum colega de trabalho, não necessariamente que tenha que conhecer a
muito tempo.
DINÂMICA DO FEEDBACK
FAÇA ASSIM: Pedir que um colega da equipe de trabalho responda as perguntas do
quadro abaixo.
ITEM QUEM É QUEM É
MAIS ASSIM MENOS ASSIM
1. tem se esforçado para influenciar
os outros para o seu ponto de
vista;

2. geralmente tem procurado


acompanhar o que os outros
querem fazer;

3. reconhece e é capaz de expressar


seus sentimentos (ex: quando esta
irritado, confuso);

4. tem sido amistoso e apóia outros


membros do grupo;

5. parece interessado e envolvido


nas atividades do grupo;

6. tem procurado avaliar e testar


novas idéias e maneiras de fazer
as coisas;

7. tem ajudado a esclarecer e tornar


mais compreensíveis aos outros
os eventos e progressos no grupo;

8. sua atuação como membro


contribui significativamente para
o progresso do grupo;

9. parece ter compreendido e


aprendido das reações dos outros
às suas idéias e ações dentro do
grupo;

10. com o tempo, sua eficiência total


como membro do grupo
aumentou.
4º DIA: 29/03/07
1º Atividade: Jornal falado – consiste em contar como foi as experiências do último
encontro.
Comentários: •feedback da “DINÂMICA DO FEEDBACK”. Falar de nossos
comportamentos em nossa sociedade ainda é visto como crítica. Devemos aceitar os
valores de cada um sem querer mudá-los, assim como aceitar também a opinião dos
outros sobre nós, pois isto é um presente. Temos dificuldade de aceitar os valores
alheios, mas não paramos para pensar na dificuldade de nós mudarmos e queremos que
o outro mude de uma hora para outra, só para nos agradar.
História do peixe: (mulher que cortava o rabo do peixe porque a mãe, a avó,...fazia, sem
saber que porque, até que o marido a questionou e sem saberem da resposta – há,
porque minha mãe fazia assim; foram perguntar a sogra, que explicou que o marido só
comprava formas muito pequenas) repetição de modelos aprendidos.
• O feedback sincero, verdadeiro e bem falado, é o maior presente que podemos receber.
Devemos agradecê-lo e no máximo pedir para a pessoa que o deu falar mais sobre o
assunto ou pedir um exemplo. Este exercício é importantíssimo para tomarmos
consciência dos nossos sinais de defensividade. Isto não significa que iremos deixar de
usar nossos mecanismos de defesa, mas sim que tomaríamos consciência dos mesmos,
para atuarmos melhor.
2º Atividade: Exercício - Como você se comunica. Primeiro foi desenvolvida a
atividade individualmente e depois separou-se em grupos para conversarem sobre a
atividade.
3º Atividade: foi apresentada o slide “JANELA DE JOHARI”
4º Atividade: texto – Luz e sombra!
Bibliografia recomendada:
- Fela Moscovici: •A organização atrás do espelho;
• Equipes dão certo;
• Desenvolvimento das relações interpessoais;

- Will Schutz: • Profunda simplicidade (trabalhou com a inclusão, controle e afeição);


• Pollo May;
• O homem a procura de si mesmo;
- Rosa Krauss: • O poder nas organizações;

- Edla Lanzer: • Treinando líderes para o futuro;


• A missão nas organizações.

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