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ESTADO DE SERGIPE

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABAIANA


SUPERINTENDÊNCIA MUNICIPAL DE TRÂNSITO E TRANSPORTE
ACADEPOL – ACADEMIA DE POLÍCIA CIVIL

CARLOS RAPHAEL ANDRADE DE SANTANA

O UNIVERSAL E O PARTICULAR
NO TRÂNSITO.

ARACAJU
2011
Será que é possível estabelecer uma relação entre o universal e o particular no
trânsito das cidades brasileiras respeitando a dignidade da pessoa humana e
direito de ir e vir?

Vivemos em um país de Estado Democrático de Direito onde o direito de ir e vir


e a dignidade da pessoa humana devem ser respeitados, no trânsito não é
diferente. Quando você fere o direito de outra pessoa, em conseqüência estará
ferindo o seu também. A universalidade no trânsito é uma forma de você dirigir
pensando em si próprio e em outrem respeitando as peculiaridades de cada
um. Quando um ser humano deixa esse esfera do respeito passa a vir a
particularidade da coisa e vem a só pensar nele, que só ele está ali naquela
via. Há uma relação entre o particular e o universal no trânsito, um precisa do
outro para termos uma circulação harmônica e respeitosa.

Em Aracaju, com o advento dos “pardais” muitas coisas mudaram no trânsito.


O que era para ser um paliativo na prevenção de acidentes tornou-se uma
grande dor de cabeça para os condutores. Eles, os “pardais”, estão por toda a
parte e punindo não só os particulares que cometem infrações de trânsito, mas
também o conjunto, a universalidade como um todo. O que queremos dizer
com isso: a partir do momento em que uma via de grande fluxo passa a ter
medidas paliativas ou punitivas como os “pardais” temos consciência que
naquela via de circulação todos respeitarão a sinalização para não ser flagrado
cometendo uma infração, mas na prática não é bem assim. A todo momento
estamos vendo a desrespeito de condutores que não respeita o espaço do
outro seja forçando ultrapassagem ou buzinando, ou até mesmo agredindo
verbalmente. Onde é que está o universal?Onde é que a educação no trânsito
poderá mudar isso?O particular que pensa só nele no trânsito está ferindo o
direito de ir e vir dele e de outrem não visando o trânsito como uma coisa
universal e sim com se fosse um mundo só dele.

Portanto, concluímos que para se estabelecer uma relação harmônica no


trânsito devemos como particulares respeitar o universal, respeitando o direito
de ir e vir das pessoas, condutores e pedestres, e não ferindo a dignidade da
pessoa humana.

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